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Segundo Silva (2008) toda organização internacional, para ser considerada como tal, deve
apresentar no mínimo, uma Assembleia Geral e Secretariado Permanente. Outras características
completam a definição das organizações:
Existência de órgãos próprios e permanentes – Para a Organização funcionar deve ter uma
estrutura administrativa, no entanto geralmente as Organizações têm pelo menos três órgãos:
Conselho: Funciona como órgão executivo, onde as decisões mais importantes são feitas;
Assembleia: Todos os membros participantes da Organização participam;
Secretaria: órgão que organiza as reuniões, o arquivo, faz o funcionamento burocrático.
Poderes próprios – A Organização deve ter poderes para agir, poder está submetida ao
critério da soma zero (para um ganhar o outro deve perder), desta forma os Estados devem abrir
mão da Soberania para a Organização ganhar poder.
Sede própria – Ainda não existe alguma Organização exclusivamente virtual, toda
Organização tem seu prédio próprio.
Qualquer Estado pode se tornar membro de uma organização internacional uma vez que
esteja dentro dos objetivos da mesma. Caso o objetivo de uma organização seja destinado a
membros da região europeia, por exemplo, o Brasil não poderá participar. É o que ocorre no caso da
OTAN, o Brasil não pode se tornar membro, pois ela se destina aos países banhados pelo Atlântico
Norte. (SILVA, 2008)
A classificação subjetiva pode ser divida quanto ao número das partes (bilaterais e
multilaterais); qualidade das partes (Estados e organizações internacionais); quanto aos
sujeitos terceiros (tratados abertos, semi-fechados ou tratados fechados).
A classificação material pode ser vista sob o prisma de abrangência das matérias
(tratados gerais ou tratados especiais); quanto aos efeitos (tratados-leis ou tratados
contratos); quanto a natureza institucional; quanto à aplicabilidade circunstancial;
quanto a tempo de duração.
A terceira classificação pode ser dividida quanto ao grau de complexidade
procedimental; quanto à formalização (escrita ou verbal).
A) Classificação subjetiva
a) Quanto ao número das partes: os tratados bilaterais ou multilaterais, dependendo do
número de sujeitos celebrantes, dois ou maus do que de dois. Assim nos bilaterais terão
apenas dois celebrantes. Já no multilaterais existiram três ou mais Partes.
b) Quanto ao critério da qualidade das partes, se verifica se são o Estado ou as
organizações internacionais as partes contratantes.
c) Quanto ao critério de abertura a sujeitos terceiros: os tratados abertos, semi-
fechados ou tratados fechados, em função de ser possível a sujeitos que não assinaram e
ratificaram a posterior pertença ao seu conteúdo, de tal possibilidade ser condicionada
ou de tal possibilidade ser, simplemeste, proibida.
B) Classificação material
a) O critério de abrangência da material envolve os tratados gerais ou especiais, ou seja,
se estabelecem uma regulação aplicável auma generalidade de matérias ou, pelo,
contrário, se destinam a versar especificadamente um aspecto material.
b) Quanto ao critério do tipo de efeitos temos o tratado-lei e o tratado-contrato. A
distinção entre tratados contratuais e tratados normativos vem padecendo de uma
incessante perda de prestigio. É nítida, segundo Rousseau, a diferença funcional entre os
tratados-contratos, assim chamado porque através deles as partes realizam uma
operação jurídica - tais acordos de comércio, de aliança, de cessão territorial - e os
tratados-leis ou tratados normativos, por cujo meio as partes editam uma regra de
direito objetivamente válida. Os tratados-leis são geralmente celebrados entre muitos
Estados com o objetivo de fixar as normas de Direito Internacional. As convenções
multilaterais como as de Viena são um exemplo perfeito deste tipo de tratado. Os
tratados-contratos procuram regular os interesses recíprocos dos Estados, isto é, buscam
regular interesses recíprocos e são geralmente de natureza bilateral, mas, existem
diversos exemplos de tratados multilaterais restritos. Os tratados-contratos podem ser
executados ou executórios. Os primeiros, também chamados transitórios ou de efeito
limitado, são os que devem ser logo executados e que, levados a efeito, dispõem sobre
matéria permanentemente, como ocorrem nos tratados de cessão ou de permuta de
territórios. Os tratados executórios ou de efeito sucessivo são os prevêem atos a serem
executados regularmente, toda vez que apresentem as condições necessárias, como nos
tratados de comércio e nos de extradição.
c) Quanto a natureza institucional ou material do tratado pode ser encarado em razão
da diferença que existe entre um tratado que o institua nova entidade e um tratado que
se limite a estabelecer um conjunto de normas e procedimentos
d) Quanto ao critério da aplicabilidade circunstancial: os tratados imediatamente
aplicáveis ou tratados mediatamente aplicáveis, conforme possam ou não ter logo a
aplicação.
e) Quanto ao critério da duração, os tratados podem ser perpétuos ou tratados
temporais.
C) Critério formal
a) O critério do grau de formalização o escrita ou verbal: tratados escritos ou orais
(acordos de cavalheiros)
b) Critério do grau de complexidade procedimental: tratados solenes ou em forma
simplificada.
ONU – A Organização das Nações Unidas é considerada o mais importante organismo internacional
atualmente existente, importante por reunir praticamente todas as nações do mundo. Ela surgiu ao
final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em substituição à antiga Liga das Nações e objetiva
promover a paz e a segurança mundial.
A principal instância decisória da ONU é o Conselho de Segurança, formado por um grupo muito
restrito de países. Na verdade, esses países são os antigos vencedores da Segunda Guerra Mundial:
Rússia (ex-União Soviética), Estados Unidos, França, Reino Unido e a China (essa última não
participou ativamente da Segunda Guerra, mas conseguiu grande prestígio e poder internacionais,
capazes de assegurar uma vaga no Conselho). Além desses cinco países, que são membros
permanentes, fazem parte outros cinco países provisórios, que se alternam periodicamente.
O poder desse Conselho de Segurança é elevado, pois é ele quem toma as principais decisões da
ONU. Além disso, os cinco membros permanentes têm o chamado poder de veto, em que qualquer
um deles pode barrar uma decisão, mesmo que todos os outros países sejam favoráveis.
Um ser colossal, sábio e carismático que viaja em caudas de cometa e raios de sol por diversos
planetas até chegar à Terra. No século XVIII, o pensador francês Voltaire (um dos pais do
Iluminismo), criou um pequeno libelo ao livre pensamento, usando para isso uma linguagem
recheada de ironia. Micrômegas – Uma viagem filosófica inspira-se em As Viagens de Gulliver, de
Jonathan Swift, e é leitura instigante para crianças e adultos.
Através das investigações filosófico científicas desse gigante com altura quilométrica, o autor
questiona os valores da sociedade do seu tempo e ironiza a igreja e a perseguição que a fé
empreende à evolução da ciência. Não poupa também as indolentes cortes europeias, com seus
pseudo-sábios, acomodados ao conhecimento já estabelecido e incapazes de questionar o status quo.
Era de se esperar que uma obra para crianças, ainda mais escrita por um filósofo do século XVIII,
trouxesse fórmulas morais prontas. Mas Voltaire não pretende catequizar seus jovens leitores,
apenas levá-los a questionar o óbvio e enxergar além da aparência ordinária das coisas. De certa
forma, o livro é ainda um libelo contra o preconceito, pois Micrômegas, embora muito mais
evoluído que os seres que visita, está sempre disposto a ouvi-los e aprender.
O livro é uma mistura acertada de investigação empírica com dedução lógica, mas seu grande
mérito é colocar as coisas sob perspectivas diferentes. A própria metáfora da altura descomunal de
Micrômegas é uma forma de nos levar, humanos tão pequenos e tão cheios de si, a olhar a vida
sempre por ângulos diferentes.