Вы находитесь на странице: 1из 12

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCar

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA – DEQ

10512-0 ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS QUÍMICOS

TRABALHO 1 – REATORES CSTR EM SÉRIE

DISCENTES

Adrielle de Sousa Nascimento. RA: 765660

Lilian Favacho Rodrigues. RA: 765663

Relatório referente ao primeiro


trabalho da disciplina de Análise e
Simulação de Processos Químicos,
ministrada pelo docente Prof. Ruy
de Sousa Júnior, no 6° período do
curso de Engenharia Química.

SÃO CARLOS – SP
SETEMBRO 2018
TRABALHO 1

Desenvolva modelo matemático que represente a evolução da concentração de reagente


(balanço de massa, ENTRA – SAI + REAGE = 0), em regime permanente, de um trem de três
reatores ideais contínuos de mistura em série, operando isotermicamente, como indicado na figura
que segue.

Q é a vazão volumétrica (suposta constante), Ci a concentração do reagente no reator i = 1,3. C0


é a concentração do reagente na alimentação. Resolva os seguintes problemas:

• Simulação da operação do sistema, com C0 = 1 [mol/volume].

• Expanda o algoritmo para simular N reatores (de volumes diferentes)

A reação é 𝐴 −> 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠; faça o balanço de massa apenas do reagente.

Dados: Q = X [volume/tempo]; a reação é de primeira ordem, r = k.C, com k = 1 [tempo-1]. Caso-


base: V1 = X [volume]; V2 = X [volume]; V3 = X [volume], onde X = correspondem aos 2
últimos dígitos da soma dos valores do R.A. de cada componente do grupo.

Responda:

1. O sistema está determinado? (Ou seja, seu número de graus de liberdade é zero?)

2. Faça os testes de sensibilidade paramétrica que seguem, comentando se os resultados obtidos


estão consistentes: aumentar e reduzir a cte. cinética (p. ex., 10% e multiplicá-la e dividi-la por
10. Idem para a vazão volumétrica Q.

3. Use o seu modelo de operação para projetar os reatores: a. aumente o número de reatores, N,
para, por exemplo, 5 e 10, mantendo o volume total. b. Adote uma distribuição diferente de
volumes, como V1 = 2X [volume]; V2 = X/2 [volume]; V3 = X/2 [volume]; c. Idem, V1 = X/2
[volume]; V2 = 2X [volume]; V3 = X/2 [volume]; Idem, V1 = X/2 [volume]; V2 = X/2 [volume];
V3 = 2X [volume];
SOL UÇÃO

QUESTÃO 1

O sistema em estudo é constituído por três reatores ideais contínuos de mistura em série.
São consideradas as seguintes hipóteses:
▪ Operação Isotérmica;
▪ Regime permanente;
▪ Reação elementar de primeira ordem;
▪ A variação de massa específica entre os tanques é desprezível.
Assim, para a solução dos casos solicitados, serão realizados primeiramente os
balanços de massa para o reagente A nos reatores para a obtenção do modelo geral, e em
seguida as análises serão feitas considerando-se as particularidades.
▪ Balanço de massa para o reagente A no Reator 1
[𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑜, 𝐴]1 = [𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎, 𝐴]1 − [𝑆𝑎𝑖𝑑𝑎, 𝐴]1 − [𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜, 𝐴]1

𝑑𝑛𝐴1 (1)
= 𝐹𝐴0 − 𝐹𝐴1 − 𝑟𝐴 𝑉1
𝑑𝑡
Utilizando-se as definições de vazão molar e velocidade de reação,
respectivamente, 𝐹𝐴𝑛 = 𝐶𝐴𝑛 𝑄𝑛 e 𝑟𝐴 =k𝐶𝐴 , e sabendo-se que as vazões volumétricas no
𝑑𝑛𝐴1
sistema são constantes, ou seja, Q0 = Q1 = Q𝑛 = Q e que = 0 no regime
𝑑𝑡

permanente, obtêm-se a seguinte equação para o balanço de massa de A no reator 1:

Q
0= (𝐶 − 𝐶1 ) − k𝐶𝐴1
𝑉1 0
Q0 Q0
𝐶0 = ( + k) 𝐶1
𝑉1 𝑉1 (2)
Em analogia ao desenvolvido para o reator 1, o balanço molar de A nos reatores
2, 3 e n será:

▪ Balanço de massa para o reagente A no Reator 2


[𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑜, 𝐴]2 = [𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎, 𝐴]2 − [𝑆𝑎𝑖𝑑𝑎, 𝐴]2 − [𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜, 𝐴]2

𝑑𝑛𝐴2
= 𝐹𝐴1 − 𝐹𝐴2 − 𝑟𝐴 𝑉2 (3)
𝑑𝑡
𝑄
0= (𝐶 − 𝐶2 ) − k𝐶2
𝑉2 1 (4)
Q 𝑄
− 𝐶1 + (k + ) 𝐶2 = 0
𝑉2 𝑉2

▪ Balanço de massa de A no Reator 3


[𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑜, 𝐴]3 = [𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎, 𝐴]3 − [𝑆𝑎𝑖𝑑𝑎, 𝐴]3 − [𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜, 𝐴]3

𝑑𝑛𝐴2
= 𝐹𝐴2 − 𝐹𝐴3 − 𝑟𝐴 𝑉3 (5)
𝑑𝑡
𝑄
0 = (𝐶2 − 𝐶3 ) − k𝐶3
𝑉3
𝑄 𝑄
− 𝐶2 + (k + ) 𝐶3 = 0
𝑉3 𝑉3 (6)
▪ Balanço de massa de A no Reator n

𝑑𝑛𝐴𝑛
= 𝐹𝐴(𝑛−1) − 𝐹𝐴𝑛 − 𝑟𝐴 𝑉𝑛 (7)
𝑑𝑡
𝑄
0 = (𝐶(𝑛−1) − 𝐶𝑛 ) − k𝐶𝑛
𝑉𝑛
𝑄 Q
− 𝐶𝑛 + (k + ) 𝐶(𝑛−1) = 0
𝑉𝑛 𝑉𝑛 (8)
Assim, escrevendo as equações 2, 4 e 6 na forma matricial para o caso base,
obtêm-se

𝐴. 𝑥 = 𝑏 (9)
Q0
( + k) 0 0
𝑉1 Q0
Q0 Q0 𝐶1 +k
− (k + ) 0 . [𝐶2 ] = [ 𝑉1 ] (10)
𝑉2 𝑉2 𝐶3 0
Q0 Q0 0
0 − (k + )
[ 𝑉3 𝑉3 ]
1) Determinação do número de Graus de Liberdade

Modelo Fenomenológico
Variáveis Equações
𝐶0 , 𝐶1 , 𝐶2 , 𝐶3 Balanço molar para A: 3 equações
𝑉1 , 𝑉2 , 𝑉3
𝑄
K
9 variáveis 3 equações
Dessa forma, o número de graus de liberdade do problema será:

𝑁𝐺𝐿 = 𝑁𝑉 − 𝑁𝐸 = 9 − 3 = 6

Portanto, é necessário especificar 6 variáveis para o sistema estar determinado.


Então, utiliza-se as informações complementares fornecidas pelo problema para
determinar tais variáveis, as quais são mostradas a seguir.

𝑚𝑜𝑙
𝐶0 = 1
[𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]

𝑘 = 1[𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜−1 ]

[𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]
𝑄 = 𝑓(𝑋)
[𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜]

𝑉1 = 𝑔(𝑋) [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]

𝑉2 = ℎ(𝑋) [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]

𝑉3 = 𝑖(𝑋) [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]

sendo X correspondente aos dois últimos dígitos da soma dos valores de RA de cada
componente do grupo, ou seja, X=23.

∑ 𝑅𝐴 = 765663 + 765660 = 15313𝟐𝟑

Dessa forma, o número de graus de liberdade será 𝑁𝐺𝐿 = 6 − 6 = 0, ou seja, o


sistema está determinado.

QUESTÃO 2

Simulação do caso base


Condições
[𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]
𝑄 = 23 ; 𝑉1 = 𝑉2 = 𝑉3 = 23 [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]; 𝑘 = 1 [𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜−1 ];
[𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜]
𝑚𝑜𝑙
𝐶𝑜 = 1
[𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]
Para simular o problema foi desenvolvido o script, mostrado a seguir no software
Scilab 6.0.0.

clear
//3 Reatores ideais contínuos de mistura em série

//I) SIMULAÇÂO DA OPERAÇÃO DO SISTEMA

//Do balanço de massa


N=3;
X=23
Q = X;
V1= X;
V2 = X;
V3 = X;
Ca0 = 1;
k = 1;

A = [(Q/V1)+k 0 0; -Q/V2 (Q/V2)+k 0; 0 -Q/V3 (Q/V3)+k];


b = [(Q/V1)*Ca0; 0; 0];

x = A\b;
disp('As concetrações Ca1, Ca2 e Ca3 do sistema de reatores em série são,
respectivamente:');
disp(x);
disp('O número de condição da matriz A é')
disp(cond(A))

A partir do qual foram obtidos os valores de 𝐶1 , 𝐶2 , 𝐶3 presentes na matriz a seguir,


e um número de condição de 2,0255996, indicativo de que a matriz dos coeficientes é
bem condicionada. Assim, o valor das concentrações de A na saída dos reatores é pouco
sensível à baixas mudanças nos parâmetros analisados.

𝐶1 0,5 𝑚𝑜𝑙
[𝐶2 ] = [ 0,25 ] [ ]
𝐶3 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
0,125

Para que possamos comparar os resultados do caso base com o dos demais
arranjos, a conversão total do elemento A em produtos será calculada. Dessa forma,

𝑋𝐴 = (𝐶0 − 𝐶3 )/𝐶0 = (1 − 0,125)/1 = 0,875

Testes de Sensibilidade Paramétrica

Os testes foram realizados para as condições descritas abaixo, alterando-se no


script apresentado acima apenas o valor das variáveis avaliadas.
a) Variação da Constante Cinética (k)
Caso 1a: 𝑘 (1𝑎) = 1,1 𝑘 = 1,1 [tempo−1 ]

𝐶1 (1𝑎) 0,4761905 𝑚𝑜𝑙


[𝐶2 ] = [ 0,2267574 ] [ ]
𝐶3 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
0,1079797

Caso 2a: 𝑘 (2𝑎) = 0,9 𝑘 = 0,9 [tempo−1 ]

𝐶1 (2𝑎) 0,5263158 𝑚𝑜𝑙


𝐶
[ 2] = [ 0,2770083 ] [ ]
𝐶3 0,1457938 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

Caso 3a: 𝑘 (3𝑎) = 10 𝑘 = 10 [tempo−1 ]

𝐶1 (3𝑎) 0,0909091 𝑚𝑜𝑙


[𝐶2 ] = [0,00826445] [ ]
𝐶3 0,0007513 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

Caso 4a: 𝑘 (4𝑎) = 0,1𝑘 = 0,1 [tempo−1 ]

𝐶1 (4𝑎) 0,9090909 𝑚𝑜𝑙


[𝐶2 ] = [ 0,8264463 ] [ ]
𝐶3 0,7513148 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

O parâmetro k está diretamente relacionado à velocidade de consumo de A pela


reação química. Assim, o aumento dessa variável indica o maior consumo do reagente A.
Mantendo-se a vazão volumétrica e as concentrações iniciais inalteradas, o incremento
na constante cinética k deve favorecer a reação química e produzir correntes de saída
menos concentradas em A. No modelo fenomenológico estudado, observa-se que o
acréscimo em k proporcionou maior conversão de A em produtos, produzindo correntes
de saída com menor concentração de A em relação ao caso base para cada um dos reatores
dos casos 1a e 3a, conforme o esperado. O efeito inverso foi verificado com a redução de
k, produzindo-se correntes mais concentradas no reagente, ou seja, com menor produção
de produtos.

Por meio da análise do número de condição do sistema base (cond(A)=


2,0255996), é confirmado que o parâmetro concentração deve ser pouco sensível à
pequenas variações de k, o que tornaria o modelo de operação utilizável, uma vez que
esse parâmetro é sujeito a erros de medida ou a flutuações durante a processo, os quais,
no entanto, não deveriam provocar variações expressivas nas concentrações de saída. Nos
casos 1a e 2a, a variação de k é de apenas 10%, e os resultados são coerentes com a análise
do número de condição, pois a mudança nos valores de concentração ocorreu a partir da
segunda casa decimal em ambos os casos.

b) Variação da Vazão volumétrica (Q)

𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
Caso 1b: 𝑄 (1𝑏) = 1,1 𝑄 = 25,3 [ 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 ]

𝐶1 (1𝑏) 0,5238095 𝑚𝑜𝑙


[𝐶2 ] = [0,2743764] [ ]
𝐶3 0,143721 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
Caso 2b: 𝑄 (2𝑏) = 0,9 𝑄 = 20,7 [ 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 ]

𝐶1 (2𝑏) 0,4736842 𝑚𝑜𝑙


[𝐶2 ] = [ 0,2243767 ] [ ]
𝐶3 0,1062837 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
Caso 3b: 𝑄 (3𝑏) = 10 𝑄 = 230 [ 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 ]

𝐶1 (3𝑏) 0,9090909 𝑚𝑜𝑙


[𝐶2 ] = [ 0,8264463 ] [ ]
𝐶3 0,7513148 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
Caso 4b: 𝑄 (4𝑏) = 0,1𝑄 = 0,23 [ 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 ]

𝐶1 (4𝑏) 0,0909091 𝑚𝑜𝑙


[𝐶2 ] = [ 0,0082645 ] [ ]
𝐶3 0,0007513 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

Em reatores CSTR, a vazão volumétrica é um parâmetro importante do processo


por estar relacionada ao tempo espacial, definido como o tempo em que um elemento de
fluido leva para percorrer o volume do reator. O tempo espacial é definido pela razão
entre o volume do reator e a vazão volumétrica. Dessa forma, conforme aumenta-se esta
variável há a diminuição do tempo espacial, e com isso as moléculas terão um tempo
menor de permanência no sistema para a ocorrência da reação, reduzindo-se a conversão
e aumentando-se a concentração de A na corrente de saída.
Assim, os dados obtidos pelo modelo fenomenológicos estão consistentes com a
análise apresentada, pois ao aumentar a vazão volumétrica do sistema as correntes de
saída mostram-se mais concentradas em A, e diminuindo-se o tempo de residência do
fluido há redução na conversão. A análise do número de condição da matriz dos
coeficientes para pequenas alterações de Q, 10% neste caso, é análoga a apresentada para
o parâmetro k.

QUESTÃO 3
Uso do modelo de operação para o projeto de reatores
a) Aumento no número de reatores mantendo-se o volume total constante.

Para um sistema com N reatores é possível utilizar a equação genérica (8) que gera
um sistema de equações, iniciando-se em n=1 e indo até n=N. Então determina-se a
concentração do reagente A na saída de cada reator, de forma análoga ao realizado
para o sistema base. Para tal, utilizou-se o script abaixo no software Scilab 6.0.0., para
5 e 10 reatores, ou seja, N=5 e N=10, respectivamente.

clear
//N Reatores ideais contínuos de mistura em série

//3a) SIMULAÇÂO DA OPERAÇÃO DO SISTEMA PARA N REATORES DE VOLUMES

//Do balanço de massa


N=5;
X=23
Q = X;
Vt=X*3
Ca0 = 1;
k = 1;
A=zeros(N,N);
b=zeros(N,1);
b(1,1)=Q*Ca0/(Vt/N)
for i=2:N
V(i)=Vt/N
A(1,1)=[Q/(Vt/N)+k]
A(i,i-1)=[-Q/V(i)]
A(i,i)=[Q/V(i)+k]
end

x = A\b;
disp('As concetrações Ca1 a CaN do sistema de reatores em série são, respectivamente:');
disp(x);

▪ Sistema com 5 reatores CSTR de volumes iguais em série

O sistema estudado apresenta o mesmo volume total do sistema base, no entanto o


volume de cada reator é reduzido, tornando-se 𝑉 = 3(𝑋/𝑁) = 3 ∗ 23/5 =
13,8 [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]. Por meio deste dado e do script acima, obteve-se como resultado a matriz
abaixo.

𝐶1 0,625
𝐶2 0,390625 𝑚𝑜𝑙
𝐶3 = 0,2441406 [ ]
𝐶4 0,1525879 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
[𝐶5 ] [ 0,0953674 ]

A conversão total do reagente A será então: 𝑋𝐴 = (𝐶0 − 𝐶5 )/𝐶0 = (1 −


0,095)/1 = 0,905.

▪ Sistema com 10 reatores CSTR de volumes iguais em série

Analogamente, para 10 reatores iguais em série, o volume de cada reator será


V=3(X/N)=3*23/10=6,9 [volume], gerando-se como resultado:

𝐶1 0,7692308
𝐶2 0,591716
𝐶3 0,4551661
𝐶4 0,3501278
𝐶5 0,2693291 𝑚𝑜𝑙
= [ ]
𝐶6 0,2071762 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
𝐶7 0,1593663
𝐶8 0,1225895
𝐶9 0,0942996
[𝐶10 ] [0,0725382]

A conversão total do reagente A seria, então: 𝑋𝐴 = (𝐶0 − 𝐶10 )/𝐶0 = (1 −


0,0725)/1 = 0,9275.

Comparando-se o resultado do caso base com os obtidos para os sistemas com 5


e 10 reatores, nota-se que o aumento do número de reatores CSTR em série favorece a
reação química e a conversão de A produtos, uma vez que a conversão de A aumenta.
Dessa forma, caso os custos para a instalação, manutenção e operação dos três sistemas
seja o mesmo, seria mais vantajoso projetar o conjunto com 10 reatores por este por
proporcionar maior obtenção de produtos.

Há ainda que ressaltar que a produtividade diminui com o aumento da conversão


e que é, entretanto, maior no reator PFR quando comparado com o CSTR. Além disso,
com três CSTR a produtividade cresce e quanto maior o número de reatores em série o
sistema aproxima-se de um PFR. Esse comportamento é mostrado no gráfico da Figura1.
Figura 1 – Produtividade de reatores CSTR e PFR em série.

Fonte: SCHMAL, Martin. Cinética e reatores: aplicação na engenharia química: teoria e


exercícios. 2010.

b) Alteração na distribuição de volumes, sendo V1 = 2X [volume]; V2 = X/2


[volume]; V3 = X/2 [volume]

Utilizou-se o mesmo algoritmo adotado na solução do caso base, modificando-se


apenas a proporção dos volumes em cada reator. Como resultado, obteve-se como
concentrações de saída:

𝐶1 0,3333333 𝑚𝑜𝑙
[𝐶2 ] = [0,2222222] [ ]
𝐶3 0,1481481 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

Calculando-se a conversão total do componente A, obtêm-se: 𝑋𝐴 = (𝐶0 −


𝐶3 )/𝐶0 = (1 − 0,1481481)/1 = 0,8519.

Logo, nota-se que a distribuição de volumes proposta não é vantajosa, pois a


corrente de saída do reator 3 possui concentração superior de A que no caso base,
apresentando assim conversão molar de A inferior a 0,875.

c) Investigação de outras duas distribuições de volume

I. Distribuição 1: 𝑉1 = 𝑋/2 [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]; 𝑉2 = 2𝑋 [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]; 𝑉3 = 𝑋/


2 [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]
Resolvendo-se este problema de forma análoga ao item anterior, chegou-se à seguinte
solução:

𝐶1 0,6666666
𝑚𝑜𝑙
a. [𝐶2 ] = [0,2222222] [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]
𝐶3 0,1481481

Uma vez que a concentração na saída do reator 3 é a mesma do arranjo presente em


3-b), a nova distribuição de volumes provocou o mesmo efeito que o caso anterior, não
sendo, portanto, a melhor forma de se projetar os reatores a fim de se otimizar a obtenção
de produtos.

II. Distribuição 2: 𝑉1 = 𝑋/2 [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]; 𝑉2 = 𝑋/2 [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]; 𝑉3 =


2𝑋 [𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒]

O arranjo proposto gerou como solução a matriz a seguir, a qual é idêntica à solução
do item c-II), sendo válida a mesma análise.

𝐶1 0,6666666 𝑚𝑜𝑙
[𝐶2 ] = [0,2222222] [ ]
𝐶3 0,1481481 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒

REFERÊNCIAS

FOGLER, H. Scott et al. Elements of chemical reaction engineering. 1999.

CRUZ, A. J. G; FURLAN, F. F.; FONSECA, F. C. Introdução ao uso do programa


livre scilab. São Carlos, 2007.

SCHMAL, Martin. Cinética e reatores: aplicação na engenharia química: teoria e


exercícios. Rio de Janeiro: Editora Synergia, 2010.

Вам также может понравиться