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Angola - Pesquisa e Análise mínimos, tal como os FPR (AOA 1.200


milhões); o Banco Postal de nha um capital
“Mão Pesada”, mas Selectiva, de social muito acima do mínimo legal (AOA
Massano na Banca 13.600 milhões), mas os fundos próprios
regulamentares foram calculados pelo BNA
como abaixo do mínimo regulamentar.
1. O governador do Banco Nacional de
Angola (BNA), José de Lima Massano (JLM), O principal accionista do Banco Mais
optou pelas medidas mais gravosas, (ex-Banco Pungo Andongo) - Mais Financial
previstas na lei, em relação à insuficiência Services S.A. (74,52% do capital), envolvida
de capitais próprios dos bancos Mais e no desvio de USD 500 milhões do BNA, que
Postal, ambos ligados à família do ex-PR levou à acusação criminal contra o
José Eduardo dos Santos. O BNA decretou presidente da sociedade, Jorge Gaudens
em Jan. a revogação da a autorização de Pontes Sebastião, o filho do ex-PR, José
funcionamento de ambos os bancos, à luz Filomeno dos Santos (“Zenú”), e o
do seu aviso de Mar.2018, que impunha ex-governador do BNA, Valter Filipe -
que o valor mínimo do capital social dos revelou-se incapaz de responder às
bancos integralmente realizado passaria exigências de reforço de capital, e acatou a
para AOA 7.500 milhões, a par do decisão do BNA.
cumprimento impera vo dos Fundos
Os accionistas do Banco Postal - o maior
Próprios Regulamentares (FPR) e do Rácio
dos quais a EGM Capital, S.A. (65,4%) que
de Solvabilidade Regulamentar (RSR),
tem como “ul mate beneficial owner”
determinados pelo Aviso n.º 2/16.
(UBO) Eduane Danilo dos Santos, também
O aviso de 2018 deu aos bancos filho do ex-PR - contestam a decisão e
incumpridores 9 meses, até 31.Dez, para admitem o recurso à via judicial. O BNA
aumento de capital e regularização dos FPR. ignorou comunicação dos accionistas de
A Lei de Base das Ins tuições Financeiras que estaria pendente uma transferência do
(LBIF) dá ao BNA o poder para revogar a exterior para reforço de capitais.
autorização de funcionamento de bancos
A família de José Eduardo dos Santos
que não cumpram os seus requisitos.
mantém interesses na banca, através de
O capital social do Banco Mais, S.A. (AOA Isabel dos Santos (Banco Fomento Angola e
4.900 milhões) estava abaixo dos novos Banco BIC) e de Welwitchea (“Tchizé”) dos

SUMÁRIO: Angola: “Mão Pesada”, mas Selectiva, de Massano na Banca (1-3); Angola: Pressões para
Samakuva Não se Recandidatar à Liderança da UNITA (4,5) Moçambique: Caso Hanekom no Centro da Visita
de Ramaphosa a Maputo (6,7); Banco de Moçambique Perde Processos Contra Ex-administradores do Moza
Banco (8); Breves (9,10); Flashback (12) || FICHA TÉCNICA: Editor - Paulo Guilherme/ Propriedade e edição -
Monitorius Lda., registo da ERC 125127 / Endereço - Consiglieri Park - Estrada Consiglieri Pedroso 71, Edifício D/ Queluz
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Santos (Banco Prestígio, presidido pelo seu


3. No âmbito do programa ECF com o
irmão materno Tito Abrantes de
Fundo Monetário Internacional, o BNA, com
Mendonça (“Tilucho”), e que tem a mãe de
apoio de peritos externos, realizará uma
ambos, Maria Luísa Abrantes, como
análise dos ac vos dos 8 maiores bancos do
Presidente da Mesa da Assembleia).
país, até Set.2019. Bancos com níveis
insuficientes de capital deverão apresentar
um plano de recapitalização das respec vas
2. A acção inflexível do BNA com os
ins tuições. Paralelamente, será feita uma
accionistas da família do ex-PR contrasta
actualização do plano de reestruturação do
com a seguida nos casos dos bancos BANC
BPC (público), com recapitalizações e
ou Sol - ambos também com pessoas
transferências de parte do crédito
poli camente expostas (PEP) entre os seus
malparado para a Recredit.
accionistas - levando à interpretação em
alguns meios do sector bancário de que a Está ainda previsto o fortalecimento das leis
decisão de revogação das 2 licenças sobre o branqueamento de capitais e
obedeceu a mo vações polí cas/ financiamento ao terrorismo, em parceria
mediá cas (ie, retaliação contra interesses com o departamento legal do FMI, sendo
do ex-PR). considerada uma condição para uma
recuperação das relações com os bancos
A indisponibilidade dos acionistas do BANC
correspondentes, e consequente facilitação
- sendo o principal (80%) Kundi Paihama,
do acesso pelos bancos ao mercado
ex-ministro da Defesa e ex-governador da
internacional de divisas.
província do Cunene - em realizar o
necessário aumento de capital levou à Uma redução acentuada do número de
nomeação pelo BNA de 3 administradores bancos a operar no país (actualmente 30,
provisórios, encarregues de coordenar a incluindo os 2 agora encerrados pelo BNA)
implementação de medidas extraordinárias é esperada em resultado da imposição de
no banco, tendo em vista repor níveis de regras mais rígidas de “compliance” e rácios
liquidez e solvabilidade. de capital mais elevados para as ins tuições
financeiras. A reconfiguração do sector
Também em relação ao Banco Kwanza
financeiro será ainda acelerada pela saída
Invest - controlado por Jean-Claude Bastos
da Sonangol EP do sector, com impacto
de Morais, igualmente de do - o BNA
directo na carteira de crédito dos seus
adoptou uma postura flexível, aceitando
bancos par cipados, para além da
um movimento contabilís co do banco para
composição accionista dos mesmos. O
que as reservas legais e resultados
Governo tem vindo a promover contactos
transitados fossem aplicados no reforço de
junto de ins tuições financeiras
capital - e ignorando o facto de as receitas
estrangeiras, nomeadamente sul-africanas,
do banco resultarem prac camente todas
no sen do de poderem vir a inves r em
de comissões cobradas ao Fundo Soberano
alguns dos bancos que venham a lançar
de Angola (FSDA), seu principal cliente,
aumentos de capital (para cumprir
quando a relação entre as 2 ins tuições é
requisitos), ou a ter par cipações em
inves gada pela Procuradoria-Geral da
alienação (AM 1168).
República (AM 1173).

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Em relação à banca comercial, a Económico) e exclusão do Banco Espírito


intervenção passou pela criação de 2 Santo do capital da ins tuição financeira,
“divisões”, entre uma banca de primeiro que tem hoje como principais accionistas
escalão e uma de segundo escalão, onde empresas de Manuel Vicente e os generais
ficariam os bancos mais pequenos. O Manuel Hélder Vieira Dias Júnior
escru nio dos balanços dos bancos resulta “Kopelipa” e Leopoldino Fragoso do
na imposição de regras apertadas de Nascimento “Dino”, círculo do ex-PR.
“compliance” aos maiores e num reforço de
Em entrevista à TPA em Out.2018, o ex-PCA
capitais próprios aos de menor dimensão,
do BESA, Álvaro Sobrinho (AS), atribuiu a
sendo esta vigilância apertada exercida pelo
intervenção no banco a uma decisão
BNA com o apoio do MF.
polí ca, rejeitando que a situação
financeira do banco fosse de falência, como
alegam os accionistas que transitaram para
4. A polí ca de “mão pesada” de JLM para
o BE (AM 1168). A interpretação coloca em
os bancos Postal e Mais tem, para o
causa o papel de JLM no processo, tendo o
governador, a u lidade de:
BNA supervisionado a transformação do
- Recuperar a sua imagem, desgastada pelo BESA - que era depositário de reservas e
seu historial anterior à frente do BNA credor de obrigações do Estado angolano,
(2010-2015), de manifesto incumprimento além de financiador de ac vidades dos seus
de “compliance” internacional por bancos accionistas - em BE.
de dos por PEPs e operações internacionais
Ao incómodo de JLM e dos restantes
realizadas por estas, que contribuiu para a
accionistas em relação à entrevista de AS
perda da relação de correspondência com a
são atribuídas por fontes qualificadas
banca internacional; e pelo facto de ser
dilações do BNA na aprovação do nome do
conhecido principalmente como banqueiro
ex-PCA do BESA para Pca do Banco Valor
- PCA do Banco BAI (Sonangol, principal
(BV), em que o ex-PCA do BESA reforçou
accionista), onde deteve até há pouco
recentemente a sua par cipação para 55%,
tempo par cipação, e ex-administrador do
com a compra das par cipações de Rui
BPC;
Miguens Oliveira (agora vice-governador
- Mostrar comprome mento do BNA com o do BNA) e de Frederico Cardoso (chefe da
programa do FMI, e com o “compliance” Casa Civil do PR).
internacional em geral;
No final do prazo para aprovação da
- Deixar aviso, através de exemplo puni vo, nomeação de as para o cargo (04.Dez), o
aos principais bancos de que, na segunda BNA comunicou uma extensão do prazo até
fase de intervenção no sistema bancário, 04.Jan alegando estar em curso a
regras terão de ser escrupulosamente verificação da idoneidade de AS. Mais
cumpridas. recentemente, o prazo foi novamente
estendido por um mês, até 04.Fev. O BV é
Crescentemente ques onada é também a
presidido por Gonçalo Sobrinho (ex-CGD,
intervenção de JLM na intervenção do BNA
Millennium BCP, também accionista com
no BESA em 2014 - que culminaria com a
25% do capital), filho de AS.
redenominação do banco (agora Banco

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Angola - Pesquisa e Análise conclusiva da sua vontade de se re rar,


bem como de não ter marcado uma data
Pressões para Samakuva Não se precisa para o Congresso que se avizinha,
Recandidatar à Liderança da UNITA deu lugar, de acordo com os descontentes,
a uma avolumação de rumores do
antecedente, segundo os quais está
1. A forma julgada evasiva como Isaías hesitante em relação a uma eventual
Samakuva (IS) se referiu recentemente à recandidatura. A reunião da CP foi
intenção de não se recandidatar a um novo antecedida de anormais expecta vas
mandato como presidente da UNITA deu devido a incertezas quanto à posição a
azo a reacções de desapontamento, não assumir por IS (AM 1175).
apenas em meios internos, mas também
noutros, da sociedade civil – uns e outros
apoiados em pontos de vista entre os quais 2. Entre os argumentos invocados pelas
avulta o de que a incerteza assim criada correntes internas que defendem uma não
prejudica o par do e compromete o recandidatura de IS no congresso de 2019,
próprio líder. avultam os seguintes:

Nas vésperas da reunião da Comissão - O presente quadro polí co de Angola é


Política (CP), Dez.2018, em que o tema foi propício a uma engrandecimento da UNITA;
abordado, um grupo de dirigentes a erosão em que o MPLA entrou, por via da
veteranos do par do avistou-se com IS com evolução que a sociedade regista, tende a
o fito de o encorajar a aproveitar a referida despojá-lo de condições para con nuar a
reunião para anunciar e/ou reiterar a sua hegemonizar/controlar o poder;
vontade de não se recandidatar, aquando
- Para se adaptar às novas circunstâncias, a
do congresso ordinário previsto para 2019.
UNITA precisa de actualizar o seu programa
Demóstenes Chilungutila, Isaías Chitombi,
e a sua linha, reforçar a sua estrutura
Eugénio Manuvakola, Paulo Lukamba
organiza va e renovar a sua liderança.
“Gato”, Abílio Camalata “Numa”, Correia
Victor e outros, faziam parte do grupo. As previsões mais fidedignas con nuam a
indicar que, de facto, IS não faz tenção de
IS, que se apresentou no encontro
se recandidatar. Para além de se considerar
acompanhado de outros dirigentes (Raul
exausto e com vontade de prestar mais
Danda, Marcolino Nhani, Alcides Sakala,
atenção à sua vida privada, reconhece
José Pedro Katchiungo, Massanga
igualmente que uma sua eventual
Savimbi), e não a sós, como os seus
recandidatura o exporia a um embaraço
interlocutores pretendiam, manifestou a
moral e polí co de que o MPLA, por ter
sua estranheza ante o propósito dos
recentemente renovado a sua liderança,
mesmos, já que, conforme sublinhou, a
cuidaria de rar par do.
intenção de não apresentar a sua
recandidatura, anunciada numa anterior Ao não anunciar uma data precisa para o
reunião da CP, Dez.2017, se mantém congresso IS terá pretendido evitar que as
inalterada. atenções internas e externas se
concentrassem desde logo na sua
O facto de IS não ter aproveitado a úl ma
realização e nas naturais disputas pela
reunião da CP para fazer uma reafirmação

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liderança. No seu ponto de vista, isso Na UNITA há mesmo o temor de que uma
minimizaria as grandes cerimónias a que eventual rigidez do MPLA na discussão da
pretende associar a trasladação, em lei das autarquias, venha a minar ainda
meados de 2019, dos restos mortais de mais as suas expecta vas iniciais em
Jonas Savimbi (JS) para o cemitério de relação a JL (AM 1140).
família (AM Flash 57).
Uma sensibilidade interna de acordo com a
O processo de exumação das ossadas de JS qual o MPLA e o Governo, pressionados por
do cemitério do Luena, onde se encontra vários factores, tenderão a ser maleáveis na
sepultado desde 2002, e sua inumação em discussão parlamentar do assunto (AM
Lopitanga, tem estado a evoluir desde que, 1150), coexiste com outra, de sen do
em 14.Ago, o PR João Lourenço (JL) contrário, aparentemente mais expressiva
prometeu a IS interessar-se pelo assunto. A entre os dirigentes e quadros da UNITA –
a tude de JL seguiu-se a crí cas públicas de esta baseada na ideia geral de que o
IS à conduta até então seguida pelas “espírito de sobrevivência” prevalecente no
autoridades em relação ao assunto – que regime o obriga a não condescender com a
considerou enganosa. oposição.

O empenho pessoal que JL agora denota na


concre zação do processo de trasladação
das ossadas de JS para a sua terra natal 3. IS denota estar determinado a “gerir” o
também é vista (a) como demonstração de processo da sua subs tuição movido por
boa fé que pretende fazer em matéria de preocupações como a de “fazer com que o
saber honrar os seus compromissos e (b) poder fique em boas mãos”, desígnio em
como demonstração da sua sensibilidade a nome do qual tenciona mesmo apoiar um
acções/inicia vas que contribuam para um candidato. Alcides Sakala é apontado como
aprofundamento do clima de reconciliação favorito de IS à sua sucessão, mas tal
nacional. Também se conjectura que o inclinação é acolhida com reservas em
bom/pronto acolhimento dado por JL ao meios bem colocados do par do.
assunto obedeceu igualmente a cálculos Adalberto da Costa Junior, actual líder da
polí cos do interesse do próprio: a bancada parlamentar da UNITA, é
comparação entre a sua conduta e a do seu considerado o mais provável de todos os
antecessor, José Eduardo dos Santos, puta vos candidatos, papel em que
desfavorece este. aparentemente parece já lançado. José
Pedro Katchiungo e Abílio Camalata
As expecta vas benignas que a UNITA
“Numa” são também apontados como
alimentou em relação a JL estão
possíveis candidatos. É igualmente
aparentemente a desvanecer-se por efeito
atribuída a Raul Danda, actual
de polí cas e a tudes do regime que
vice-presidente da UNITA, vontade de se
dirigentes do par do veem como uma
apresentar como candidato.
negação do espírito de reconciliação e boa
vontade revelado pelo novo PR no início do
seu mandato. O assunto terá sido um dos
principais mo vos de um pedido de
audiência apresentado a JL por IS em Jun.
(AM 1151).

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Moçambique - Pesquisa e Análise A acusação da Procuradoria-Geral (PGR)


moçambicana foi concluída apenas 5 meses
Caso Hanekom no Centro da Visita depois da sua detenção, na véspera de
de Ramaphosa a Maputo Natal, acusando AMH de financiar,
conceder apoio logís co e de coordenar as
milícias armadas de alegada inspiração
1. As questões de segurança e judiciárias “jihadista” ac vas na província de Cabo
envolvendo África do Sul e Moçambique Delgado. A PGR alega ainda que foi
foram centrais na visita-relâmpago a encontrado na residência de AMH material
Maputo, 14.Jan, do PR sul-africano Cyril que prova o seu envolvimento - armas
Ramphosa (CR), e na reunião com o PR brancas, pólvora e arcos e flechas.
Filipe Nyusi (FN). CR visitara Maputo em
Mar.2018, e a mais recente visita, com um Além de AMH, são acusados 4 indivíduos, 2
curto pré-aviso, teve lugar “impromptu”. CR dos quais de nacionalidade tanzaniana. Os
foi acompanhado pelos principais acusados são jovens com idades entre os 16
responsáveis do sistema de segurança da e os 24 anos de idade - com parcas
RAS, nomeadamente os ministros da qualificações e sem antecedentes criminais
Defesa, Osiviwe Mapisa-Nqakula, das - por 2 ataques a um posto da polícia
Polícias, Bheki Cele, e Segurança, Dipuo ambiental em Out.2017 e a 2 aldeias na
Letsatsi-Duba. região, em Abr. 2018, sendo responsáveis
pela morte de 13 pessoas. AMH seria,
Segundo fontes consultadas, foi abordada a segundo a acusação, o líder do grupo,
situação crí ca de segurança em Cabo conhecido por “Mzungo Papa”. A acusação
Delgado, , provocada por milícias armadas refere que os jovens por mais de uma
que mantêm há mais de um ano a ocasião assassinaram para re rar sangue às
capacidade operacional intacta perante a suas ví mas, entregue a AMH para fins não
ineficácia da intervenção das forças e referidos. O envio oficial da acusação
serviços de segurança moçambicanos (AM formal para um único jornal – delegação de
Flash 60/ AM 1174), e o caso do cidadão Cabo Delgado do jornal Notícias (público) –
sul-africano André Mayer Hanekom (AMH), é outra das circunstâncias ques onáveis
acusado pela Jus ça moçambicana de associadas à acusação a AMH.
apoiar insurgentes naquela província.

Os mo vos para a acusação a AMH,


empresário sul-africano de 68 anos, 2. O carácter inverosímil do processo, que
engenheiro formação e residente em alega ainda que o fim úl mo de AMH seria
Moçambique há 26 anos, são considerados a criação de um Estado Islâmico na região,
implausíveis pelas autoridades poderá, segundo fontes locais, indiciar
sul-africanas. AMH foi de do em Ago.2018 outros objec vos, sobetudo o de afastar
no seu estabelecimento hoteleiro em AMH da sua empresa Palma Marine Lda,
Palma (Amarula Lodge) em circunstâncias criada em 2013 para par cipar no negócio
difusas. A sua mulher chegou a recorrer às de apoio logís co às operações de
forças de segurança, convicta de que se extracção de gás que se preparam na região
teria tratado de rapto para pedido de e situa-se no litoral de Palma. A empresa
resgate. tem acesso directo ao mar na península de
Afungi, onde se irá situar o principal

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complexo de produção e escoamento de privada da região, que pretende assumir


GNL, sob a responsabilidade da Anadarko. através das suas empresas, por delegação
Estes ac vos permi ram à empresa ganhar do Governo e em parceria com a ProIndicus
contratos de prestação de serviços e de (AM 1146).
cedência do acesso ao mar a futuras
A situação em Cabo Delgado mantém-se
embarcações envolvidas nas operações
energé cas. descontrolada e as populações começam a
reagir com manifestações em Palma. A
AMH tem 2 sócios – Neil Steven Summer 13.Jan teve lugar o mais grave dos ataques
(NSS) - norte-americano, com 45% do em número de mortos (15) em Olumbi
capital, tal como AMH - e Francisco Soares, (próximo da estrada Pemba-Palma) com a
português. NSS terá sido abordado pelo morte dos passageiros de um autocarro
intermediário de um interessado em atacado pelas milícias.
comprar 80% da empresa, em meados de
2018. O interessado directo nunca se
revelou e AMH terá recusado negociar, 3. A visita de CR foi antecedida de
mostrando-se contrário à operação, declarações da sua ministra dos Negócios
situação que terá mo vado desacordos e Estrangeiros, Lindiwe Sisulu, sobre o caso
conflitos com o sócio norte-americano. A AMH, que tem vindo a ser acompanhado
mulher de AMH, Frances Hanekom, afirma pelos serviços consulares sul-africanos. A
que a detenção visa capturar os ac vos maior atenção dada ao caso pelas
empresariais do marido. autoridades e “media” sul-africanos
Pouco depois da recusa, AMH começou a configura-se como um instrumento de
pressão pública sobre as autoridades
sofrer ameaças de morte e de expulsão
pela própria polícia local, e foi abordado moçambicanas. A abordagem ao caso na
reunião de alto nível de 14.Jan foi breve e
por elementos da Força de Intervenção
Rápida (FIR), num dos quais foi a ngido formal, segundo fontes consultadas.
numa perna. A FIR é conhecida pelo seu Sob pressão ao nível do regime para
comportamento errá co, sem os “defender” responsáveis da Frelimo das
procedimentos habituais a uma força de acusações da Jus ça dos EUA a Manuel
segurança. Em vários locais e situações Chang (MC), de do na RAS, e outros (AM
foram atribuídas a elementos da FIR 1178/ 1179), FN abordou o assunto de
funções de “unidades paramilitares” (sendo forma breve. Na resposta, CR reafirmou a
quase todos os seus membros ex-militares separação do poder polí co e judicial na
do Exército), coincidentes com os RAS e a necessidade de cumprir acordos
conhecidos “esquadrões da morte”. O internacionais (com os EUA, no caso),
envolvimento das FIR tem sido associado ao invocando ainda a sensibilidade do assunto
desaparecimento do cidadão e empresário numa altura em que o ex-PR Jacob Zuma é
português Américo Sebastião em Jun.2016 acusado de corrupção.
(AM 1143).
No final, ambos os PR evitaram os “media”.
Informações não confirmadas relacionam o Enquanto o comunicado do Governo de FN
CEO do Lancaster 6 Group (L6G), Erik Prince refere terem os caso MC e AMH sido
(EP), com o processo de AMH. EP tem vindo abordados - o do Governo sul-africano,
a mostrar interesse no sector da segurança mais conciso, omite-o.

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Moçambique - Pesquisa e Análise sua cons tuição como arguidos, como era
intenção do BdM.
Banco de Moçambique Perde
Processos Contra Pelo meio destes processos, o Moza viu o
Ex-administradores do Moza Banco seu valor cair significa vamente, perdendo
parte dos seus clientes e absorvendo
significa vos recursos do Estado através da
Os processos judiciais interpostos pela injecção de capital e sucessivos aumentos
Procuradoria-Geral da República (PGR) de de capital. A aquisição do pequeno Banco
Moçambique, por inicia va do governador Terra em Dez.2018 - parcialmente de do
do Banco de Moçambique (BdM), Rogério pelo Nordfund e Rabobank (accionistas da
Zandamela, contra os principais Arise) - levando à saída do português
responsáveis dos corpos sociais do Moza Montepio (Caixa Económica Montepio
Banco (pré-intervenção do regulador em Geral) que de nha 45,7% do capital do
Set.2016), serão arquivados por falta de banco - poderá agora contribuir para
provas. Confirmou-se igualmente (AM inverter o ciclo descendente do Moza.
1142) a insuficiência de fundamentos, As contas de 2017 do BdM mereceram
confusão de datas e falta de provas para a “opinião adversa” por parte do auditor -
dedução da acusação de “gestão danosa” KPMG - devido à forma de contabilização da
sobre os administradores, como pretendia exposição ao Moza (AM 1156), através do
o BdM. fundo de pensões do BdM (Kuhanha S.A.).
O Moza era de do pelo Novo Banco e a A decisão de venda do MB ao holandês
Moçambique Capitais, com 49% e 51% do Arise Fund resolve parte do problema da
capital, par cipações que passaram a ser exposição ao Moz, mas não permi rá
residuais após a intervenção do regulador, compensar a perda de valor do banco
nacionalização do banco e venda de 30% do intervencionado.
capital ao fundo nórdico Arise. As operações de aumento de capital, fruto
das injeções do BdM durante o período de
Em Abr.18, os an gos administradores
execu vos do Moza receberam no ficações intervenção (desde Set.2016), resultaram
na transformação da dívida do MB em
para pagamento de multas que
contemplavam várias acusações capital social, visando a sua venda, numa
tenta va de compensar a con nua perda
sustentadas na não aprovação de polí cas e
procedimentos no âmbito da ac vidade de de valor da ins tuição, onde o crédito
vencido aumentou 10 vezes em apenas 3
gestão de risco operacional. Os visados
procederam ao pagamento das anos, agravando-se com a intervenção do
Estado.
contra-ordenações e parte recorreu da
decisão administra va do BdM, O BdM tem vindo a aplicar sucessivas
alegadamente deficientemente sustentada. multas a ins tuições financeiras do país
(AM 1135/ 1170). A postura puni va e de
Posteriormente, os corpos sociais do Moza
(pré-2016) foram no ficados pela PGR no alto perfil do BdM, em vez de correc va,
tem vindo a suscitar em meios bancários de
âmbito de um processo de averiguações
sustentado na acusação de “gestão preocupação de que o sistema bancário
possa vir a perder relações com outros
danosa”, processo que poderia ter levado à
sistemas e bancos correspondentes.

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Nº 1180 |17.Jan.2019 |Ano XV

Breves como também do impacto nega vo das


mesmas a nível arquitectónico, em
par cular na cidade de Luanda. É ainda
|| Angola/ China - A torre de escritórios do conhecida a JL a posição privada de que as
China International Fund (CIF), em Luanda, empresas chinesas foram “cúmplices com o
vizinha da Assembleia Nacional, deverá roubo” que teve lugar no país durante os
reverter para o Estado angolano, por ordem mandatos de José Eduardo dos Santos, e
do PR, João Lourenço (JL). As ac vidades do que agora devem ser responsabilizadas por
CIF em Angola têm vindo a declinar, esse papel. Numa recente entrevista, JL
sobretudo desde a detenção na China, em cri cou publicamente o modelo de linhas
2015, do mul milionário Sam Pa (nome de crédito garan das por petróleo, por
fic cio, pelo qual é vulgarmente cons tuir uma hipoteca sobre receitas do
conhecido), que foi interpretada em meios Estado angolano, admi ndo renegociar tais
internacionais de “intelligence” como nova financiamentos.
demonstração de vontade das autoridades
chinesas de elevar o baixo grau de
transparência que tem definido as suas
relações comerciais com os países
africanos. O grosso dos negócios e outras || Angola/ Construção - A maior
ac vidades de Sam Pa em África estava empreitada de obras públicas atribuída
concentrado em Angola. Começou a desde a tomada de posse do PR João
implantar-se no país em 2006 através do Lourenço (JL) foi para uma construtora
CIF, criado para intermediar transacções de de da por capital espanhol, a Sacyr
crude para a China (600.000 bpd Somague Angola. Trata-se da adjudicação
actualmente) e aplicar os lucros respec vos directa, no valor de USD 600 milhões, para
no financiamento de infraestruturas. Sam execução da segunda fase das obras de
Pa foi de do sob acusação de implicação reabilitação do Porto do Namibe. O
criminosa com Su Shulin, ex-presidente da proprietário da obra é o Instituto Marítimo
Sinopec, afastado coercivamente por e Portuário de Angola (IMPA), o Ministério
corrupção. Uma das úl mas inicia vas de dos Transportes e a agência executora é a
Sam Pa em Angola foi a cons tuição da Empresa Portuária do Namibe (EPN), e o
China Sonangol (prospecção e exploração concedente é a TOA Corporation, com
de petróleo) em parceria com a Sinopec e financiamento ao Ministério das Finanças
com en dades ligadas à elite angolana (AM concedido pela JICA - Japan International
980). As linhas de crédito do CIF, garan das Cooperation Agency. O facto de a
por petróleo, es veram ligadas a projectos adjudicação ter sido feita a uma construtora
de reconstrução defeituosa de espanhola, numa altura em que as
infra-estruturas - caso dos caminho de ferro construtoras portuguesas com maior
de Benguela, Luanda (CFL) e Moçâmedes implantação em Angola se debatem com
(CFM), em que foram aplicados perto de dificuldades para que o Governo angolano
USD 3.000 milhões (AM 1106) - e de reconheça e pague montantes em dívida
esbanjamento - caso da rede de aeroportos por obras realizadas nos úl mos anos - cuja
das capitais provinciais, e novo Aeroporto conclusão foi em muitos casos financiada
de Luanda, um empreendimento pelas próprias construtoras e/ou pela banca
gigantesco, ainda por concluir (AM 1109). A (AM 1177) - foi considerado acintoso por
JL são conhecidas manifestações, em algumas empresas portuguesas do sector
privado, deprecia vas não apenas da com mais an ga presença em Angola.
qualidade das infra-estruturas chinesas,

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|| Angola/ PR - João Lourenço (JL) chamou || CPLP/ Confederação Empresarial - Eliseu


recentemente ao Palácio, para uma Gaspar, Presidente da Mesa da Assembleia
conversa privada, o ex-CEMGFA, Gen Geral da Confederação Empresarial da CPLP
Sachipengo Nunda (SN). Há vários meses a (CE-CPLP), em representação da Associação
fazer um curso de doutoramento nos EUA, Industrial de Angola (AIA), tem vindo a
SN deslocara-se a Angola em viagem de encetar contactos para dinamizar o “Núcleo
carácter par cular. O conhecimento que PALOP” de empresários africanos, afecto à
meios militares restritos veram do gesto CE-CPLP. O referido esforço, que contará
de JL deu origem a rumores acerca do com o apoio ins tucional do Ministério das
futuro do actual CEMGFA, Gen Egídio dos Relações Exteriores (MRE) de Angola,
Santos “Disciplina” (ES), tendo em conta o passa, numa primeira fase, por par cipar na
seu “fraco mandato”. O estado das FA em promoção interna e externa de projectos de
aspectos como condições de alojamento, inves mento ligados ao desenvolvimento
alimentação e atavio das tropas, tem estado de Angola. O projecto deverá ser em breve
a degradar-se (AM 1171) con nuamente. A apresentado ao novo secretário execu vo
situação é considerada reflexo principal das da CPLP, Francisco Ribeiro Telles. A
polí cas de contenção orçamental ditadas CE-CPLP, à frente da qual foi recentemente
pela crise que o país atravessa, mas em reconduzido Salimo Abdulá, tem vindo a
meios das próprias FA, ES é igualmente destacar-se pelos negócios privados
apontado como “responsável”. Alega-se que envolvendo os seus dirigentes (AM 1135).
a sua “deficiente preparação” para o cargo,
com isso criando a ideia de ter sido
favorecido na escolha, o priva de pres gio e
autoridade para se impor. SN, ao contrário, || Guiné Equatorial - O Governo da Guiné
nha a reputação de bem preparado – Equatorial, pressionado pelo Fundo
intelectual e militarmente. À data da sua Monetário Internacional (AM 1177) criou
saída do cargo de CEMGFA nha em curso um “balcão único” para inves dores,
um plano de reestruturação e medida anunciada publicamente pelo
modernização das FA, cujo ímpeto sul-africano Centurion Law Group, cuja
abrandou. sucursal de Malabo é de da por Gabriel
Obiang Lima (GL), filho do PR Teodoro
Obiang Nguema e da sua segunda mulher
|| Angola/ Banca - Christopher de Beck Celestina Lima, de nacionalidade
(CB), ex-administrador do Millennium Bcp, santomense. GL é ministro das Minas e
é considerado em meios bancários Hidrocarbonetos desde 2016, gerindo o
angolanos o “cérebro” da operacionalização sector estratégico do país responsável por
do Banco Postal (BO), cuja licença foi ¾ do PIB. GL tem man do uma postura
revogada pelo Banco Nacional de Angola mais profissional e discreta do que o seu
(BNA) em Jan., por incumprimento de meio-irmão “Teodorin”, actual vice-PR, alvo
requisitos de capitais. CB manteve um perfil de vários processos-crime internacionais
público discreto quanto à sua par cipação por crimes económicos. O regime bap zou
no projecto, mas aceitou ser entrevistado o 2019 como “Ano da Energia” e irá
para o livro “Fintech: les banques organizar 2 eventos internacionais no sector
contre-attaquent”, recentemente editado dos hidrocarbonetos que visam a atracção
em França, proclamando o sucesso do BP e de inves mento em novos blocos
definindo como objec vo passar de 40 petrolíferos, para compensar a gradual
postos de atendimento para 1.000. perda de produção nacional.

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Flashback

Africa Monitor 504, Set.2010

Sujeitos & Assuntos - José Massano,


apontado como novo governador do BNA

Tinha a favor da sua nomeação para o


cargo de governador do BNA-Banco
Nacional de Angola, a reputação da sua
competência como gestor bancário.
Estudou na Inglaterra e evidenciou-se
sempre acima dos demais no exercício da
função. Contra, tinha a sua juventude (AM
503) e o seu “status” partidário, resumido à
sua adesão há menos de dois anos ao
MPLA, sendo certo que também provém de
uma família no passado ligada/identificada
com a FNLA. As reservas iniciais à sua
nomeação foram esvaziadas por efeito de
atestações abonatórias da sua pessoa – em
geral. Também terá contado o facto de ser
sobrinho do Gen José Massano (AM 143),
do SIMI-Serviço de Inteligência Militar.
Apresentou uma condição para aceitar o
cargo de governador do BNA: a constituição
de uma nova equipa para o governo da
instituição – artifício aparentemente
também destinado a afastar Ricardo Abreu,
vice-governador, do qual foi condiscípulo na
Ingltarerra mas do qual se afastou. Ricardo
Abreu era director de área do BAI quando o
novo governador foi nomeado presidente
da CE do banco; optou então por sair,
acompanhando Mário Palhares, que fez
dele vice-presidente do BNI, cargo em que
se manteve até passar a ser
vice-governador do BNA. (FIM)

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