Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Relembrando...
TEORIAS DO DIREITO DE AÇÃO
Teoria da Autonomia
Absoluta: Não depende de
condições.
Teoria da Autonomia Relativa:
Exercida de maneira
condicionada. *Criou as
condições da ação.*
CONDIÇÕES DA AÇÃO
Interesse de Agir
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
Conceito
São requisitos para existência (pressupostos de constituição) e para a validade
(pressupostos de desenvolvimento válido e regular) do processo, e, consequentemente,
para o exame do mérito.
Classificação:
OBJETIVOS
SUBJETIVOS
POSITIVOS
NEGATIVOS
INTRÍNSECOS
EXTRÍNSECOS
EXISTÊNCIA
São requisitos para a constituição da relação processual:
O Órgão estatal investido de jurisdição: juízo de direito ou tribunal;
Partes: autor e réu;
Demanda: o ato da parte traduzido numa petição inicial pelo qual o processo é
formado.
Classificação de partes:
PARTES DA DEMANDA: são o autor e o réu; aquele que pede e aquele em face de
quem se pede. Em outras palavras, são os integrantes dos dois polos da ação;
PARTES DO PROCESSO: são as partes da demanda e ainda os terceiros, que
intervêm no processo de forma facultativa ou obrigatória (arts.119 a 138 do CPC).
O pedido pode ser único ou cumulado. Se for cumulado, pode assumir umas das
configurações abaixo:
VALIDADE
São requisitos para o desenvolvimento válido e regular da relação processual. Se
ausentes, não será possível a efetivação de eventual sentença de mérito, muito
embora o processo tenha existido:
Competência do órgão estatal (juiz) e sua imparcialidade: quanto ao primeiro, vale
ressaltar que o processo de validade só não existirá em caso de incompetência
absoluta, visto que a incompetência relativa, caso não alegada pelo réu, levará à
prorrogação da competência. Por outro lado, somente em caso de impedimento a
imparcialidade do juiz estará afetada, já que, diferentemente da suspeição, sanável no
curso do processo, não se convalida, ensejando, inclusive, a possibilidade de ação
rescisória.
Capacidade das partes que, por sua vez, se subdivide em:
CAPACIDADE DE SER PARTE: é a capacidade de ser titular de direitos, ou seja, a
capacidade de gozo definida pelo Direito Civil. Todas as pessoas físicas e jurídicas
são sujeitos de direito e têm capacidade de ser parte em juízo. O art.70 do CPC
determina que toda pessoa que se encontre no exercício de seus Direitos tem
capacidade para estar em juízo. A lei reconhece, inclusive, capacidade para certos
entes formais, como a massa falida e o espólio (art.75, V e VII, do CPC).
CAPACIDADE DE ESTAR EM JUÍZO: é o mesmo que a capacidade de fato (ou de
exercício) do Direito Civil, sendo também conhecida como capacidade processual.
O art.71 do CPC estabelece que o incapaz será representado ou assistido por seus
pais, por tutor ou por curador, na forma da lei. Dessa forma, fica suprida sua
incapacidade processual.
Importante ressaltar que a capacidade se distingue da legitimação para a causa, na
medida em que essa é, normalmente, definida em função dos elementos fornecidos
pelo direito material, representando uma condição da ação.
Além das figuras da representação e da assistência, que suprem a incapacidade, o CC
prevê, ainda, a figura do curador especial, que deverá ser nomeado pelo juiz ao:
I – Incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com
os daquele, enquanto durar a incapacidade.
II – Réu preso revel, bem como ao réu revel citado pelo edital ou com hora certa,
enquanto não for constituído advogado.
CAPACIDADE POSTULATÓRIA: é a aptidão para a prática dos atos processuais. Só
o advogado inscrito na OAB e o MP possuem o direito de postular em juízo. Salvo,
para impetrar habeas corpus e para postular nos juizados especiais, na Justiça do
Trabalho e aos juízes de paz.
COISA JULGADA: é o fenômeno pelo qual uma parte ajuíza ação igual a uma
primeira, já definitivamente julgada;
POSTULATÓRIA
RECURSAL SANEADORA
DECISÓRIA INSTRUTÓRIA
FASE DECISÓRIA
DA PETIÇÃO INICIAL
CONCEITO: É o ato do jurisdicionado para provocar o início de um processo judicial,
após a violação de um direito e que se demonstra por meio de uma narrativa coerente
com algum pedido.
Art.319, CPC ENDEREÇAMENTO
“ESTRUTURA” QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
PEDIDO COM SUAS ESPECIFICAÇÕES
VALOR DA CAUSA
PROVA DOCUMENTAL
REALIZAÇÃO OU NÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
*ASSINATURA
QUALIFICAÇÕES: NOMES
PRENOMES
ESTADO CIVIL
EXISTÊNCIA DE UNIÃO ESTÁVEL
CPF/CNPJ
ENDEREÇO ELETRÔNICO
DOMÍCILIO E RESIDÊNCIA DO AUTOR E DO RÉU
a) NOMES E PRENOMES DO AUTOR E DO RÉU: se houver litisconsórcio, todos os
litisconsortes devem ser nominados.
b) ESTADO CIVIL E A EXISTÊNCIA DE UNIÃO ESTÁVEL: esse dado é importante
para verificar se a outorga uxória se faz necessária, nos casos em que exigível (art.73,
CPC). A ausência da menção ao estado civil de casado do réu ou da existência da
união estável pode ocasionar a falta de citação do cônjuge ou do companheiro, o que,
muitas vezes, pode gerar nulidade ou ineficácia da decisão final.
c) PROFISSÃO: também se exige, não só para individualizar o litigante, mas para
definir alguns aspectos da citação; o militar, por exemplo, será citado na unidade em
que estiver servindo, caso não se conheça sua residência ou nela não for encontrado
(art.243, parágrafo único, CPC). Além disso, o conhecimento prévio da profissão das
partes tem relevância porque há casos em que esse dado traça algumas limitações à
atividade probatória, como, por exemplo, a dispensa de depoimento pessoal sobre
fatos protegidos por sigilo profissional (art.388, II, CPC). Evidentemente, se esse dado
do réu for desconhecido, o autor simplesmente indicará essa circunstância.
d) DOMICÍLIO, RESIDÊNCIA E ENDEREÇO ELETRÔNICO: além de a citação só se
viabilizar com o conhecimento do exato local onde o réu é localizável, o que, à
primeira vista, é o objetivo desse requisito, existem outras razões para a necessidade
de a petição inicial trazer o domicílio, a residência e o endereço eletrônico de todas as
partes litigantes. Alguns atos processuais não são praticados por advogado, mas pela
própria parte. A regra, pois, é que aquele que está em juízo precisa poder ser
localizado, para a necessária intimação desses atos processuais. Daí a exigência do
dispositivo.
e) NÚMERO DE PARTES NO CPF OU CNPJ: A providência presta-se a facilitar a
identificação de ações anteriores idênticas ou semelhantes entre as mesmas partes. O
autor poderá requerer, na petição inicial, que sejam realizadas as diligências
necessárias para a obtenção dos dados a que não tiver acesso. De todo o modo, a
falta de alguma das informações não implicará no indeferimento da petição inicial se,
ainda assim, o réu puder ser citado, ou se for impossível ou excessivamente oneroso
para o autor obtê-las.
INTELIGIBILIDADE DO PEDIDO
PEDIDO pode ser: CERTO
LIMITES DA PRETENSÃO
DETERMINADO
GENÉRICO AÇÕES UNIVERSAIS
SUCESSIVO
CONSEQUÊNCIAS DE ATO OU FATO
COMINATÓRIO ILÍCITO
ALTERNATIVO
VINCENDAS
SUCESIVO EVENTUAL
VENCIDAS
a) PEDIDO CERTO E DETERMINADO: A certeza diz respeito à clareza do
pedido. Ele deve ser inequívoco, inteligível. Deve ser formulado em termos
explícitos. De modo a abranger, sem dar margem de dúvidas, tudo aquilo que o
autor pretende – tanto no tocante à modalidade da providência processual
almejada (pedido imediato) quanto ao bem da vida se espera obter (pedido
mediato). O pedido precisa referir-se a uma situação concreta e objetivamente
delineada. A atuação jurisdicional não se destina à resolução de questões
meramente hipotéticas ou simples conjecturas teóricas.
Pode ocorrer formulação de pedido genérico (na ação e na reconvenção) nas seguintes
hipóteses:
b.1) AÇÕES UNIVERSAIS: São entendidas como aquelas que versam sobre direitos
referentes a universalidade de fato (exemplo: um rebanho, uma biblioteca, uma coleção
de selos...) ou de direito (uma herança, um dote...).
b.2) CONSEQUÊNCIAS DE ATO OU FATO ILÍCITO: Quando impossível desde logo
definir todo o desdobramento das consequências danosas. Por exemplo: busca-se a
indenização por um atropelamento, mas somente após o término do tratamento médico
e fisioterápico, que deve estender-se por mais de dois anos, será possível definir a
extensão dos danos físicos e, até mesmo, se as sequelas provenientes do acidente
serão irreversíveis;
b.3) QUANDO A EXTENSÃO DA CONDENAÇÃO DEPENDER DE ATO DO RÉU: Há
situações em que, dependendo da conduta do réu, a extensão do pedido pode sofrer
variação, como por exemplo, ocorre na ação de exigir de contas. A verificação do saldo
credor depende das contas a serem apresentadas, e ao autor é impossível precisar, já
na petição inicial, o montante desse saldo.
Nesses casos é admissível que a parte formule pedido genérico. Mas, mesmo nessas
hipóteses, sempre que possível, a decisão final de procedência deverá estabelecer “a
extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, o termo inicial
de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros”.
EMENDA DA INICIAL
ALTERAÇÃO DO VALOR DA CAUSA ATO DE OFÍCIO DO JUIZ
IMPUGNAÇÃO PELO RÉU
CLASSIFICAÇÕES
A) INDEFERIMENTO PARCIAL DA INICIAL: Pode atingir apenas parte da peça.
Constado o efetivo prejuízo gerado pelo defeito e esgotada a possibilidade de sua
correção, caberá o indeferimento parcial da petição inicial – tanto quanto caberia, em
qualquer outro caso, a negativa parcial de resolução do mérito.
CONTESTAÇÃO
É o meio por excelência de exercício de direito de defesa. Essa peça processual veicula
tanto as defesas processuais – excetuada a arguição de impedimento e suspeição, que
deve ser formulada em incidente próprio – quanto as defesas de mérito. Representa,
para o réu, aquilo que a petição inicial representa para o autor, pois na contestação,
compete ao réu alegar “toda a matéria de defesa”.
A reconvenção é uma nova ação, proposta pelo réu contra o autor, no processo já em
curso e que foi iniciado pelo autor. É um modo de cumulação superveniente de ações,
pois o réu, tendo pedido a deduzir em face do autor, exerce o direito de ação, no mesmo
procedimento em que está sendo demandado. Nesse sentido, constitui um contra-
ataque do réu. A reconvenção não substitui a defesa, pois, mesmo que o réu apresente
reconvenção, não está isento do ônus da impugnação ao pedido da ação principal. Com
a reconvenção, o objeto do processo sofre alargamento, passando a conter duas
demandas e duas lides: a originária, do autor contra o réu, e a reconvencional, do réu-
reconvinte contra o autor-reconvindo.
LEGITIMIDADE
PROCEDIMENTO