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PONTIFÍCIA U N I V E R S I D A D E C A T Ó L I C A D E G O I Á S

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS


NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DO


TRABALHO DA ____ VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA, GOIÁS.

PAULO BORGES, brasileiro, solteiro, auxiliar de salgadeiro,


portador do RG nº 4511937-SSP/GO, inscrito no CPF/MF sob o nº
004.220.401-18, CTPS nº 386286, Série nº 002-0/GO, residente e domiciliado
na Avenida São João Del Rei, quadra 06, lote 17, Jardim Tancredo Neves,
Goiânia, Goiás, CEP 74.350-370, por intermédio de seu advogado
devidamente constituído, procuração anexa, com escritório profissional no
Núcleo de Prática Jurídica da Pontifícia Universidade Católica de Goiás,
localizado na Avenida Fued José Sebba, nº 1.185, Qd. 16-A, Lt. 01, Jardim
Goiás, CEP 74.805-100, Goiânia/GO, onde recebe suas comunicações
processuais, vêm, ínclita e digna presença de Vossa Excelência, com
fundamento no artigo 840, e respectivo § 1º, propor a presente

RECLAMATÓRIA TRABALHISTA

em face de L. C. SANTANA E OLIVEIRA LTDA., pessoa


jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº 10.873.934/0001-91, nome
fantasia LA MASSAS SALGADOS, situada na Rua 258, quadra 11, lote 85, nº.
22, Setor Coimbra, Goiânia, Goiás, CEP 74.535-470, pelos fatos e
fundamentos a seguir aduzidos:

1. DA JUSTIÇA GRATUITA

Instruída com a pertinente declaração de hipossuficiência em


anexo, claro se configura a impossibilidade de o reclamante arcar com as
despesas judiciárias sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, pelo
que requer os benefícios da justiça gratuita, nos termos da Lei 1.060/50, bem
como, artigo 790, § 3º, da CLT.
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AVENIDA FUED JOSÉ SEBBA, QD.16-A, LT.01, JARDIM GOIÁS – CX. POSTAL 86 - FONE: (62) 3946-3009 - CEP: 74.805-100 – GOIÂNIA, GOIÁS.
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2. - DOS FATOS

O Reclamante foi admitido pela Reclamada em 08/03/2010,


para exercer a função de Auxiliar de Salgadeiro, com jornada de trabalho das
06h30min às 15h30min, com intervalo de 1 (uma) hora para repouso e
alimentação, mediante salário de R$ 510,00 (quinhentos e dez reais).

Em que pese a Reclamante ter iniciado a prestação laborativa


junto à Reclamada na data de 08/03/2010, a CTPS do Reclamante somente foi
assinada em 05/04/2010

Ao longo do contrato de trabalho, a jornada de trabalho


realizada pela Reclamante se dava no período das 06h30min às 18h30min,
com apenas 15 minutos para alimentação, e, uma folga semanal destinada ao
descanso.

O salário inicialmente ajustado foi de R$ 510,00, tendo sido


aumentado em junho/2010 para R$ 750,00, e, em novembro/2010, recebeu
novo aumento salarial para R$ 900,00, sendo que parte do salário era pago
sem a devida formalização nos contracheques.

Na data de 01/02/2011, o Reclamante foi dispensado pela


Reclamada, com aviso prévio indenizado, tendo recebido à título rescisório a
importância de R$ 774,14, devidamente aposto no TRCT, e, ainda, R$ 750,00,
que foi pago ao Reclamante à título de pagamento da parte dos salários pagos
sem a devida formalização na data de 14/03/2011.

Em que pese o evento rescisório, a Reclamada não forneceu


ao Reclamante as guias para saque do FGTS e habilitação junto ao benefício do
seguro desemprego, sob a alegação de que não existiam os depósitos do
FGTS, sendo que o Reclamante deveria esperar a realização dos recolhimentos
do FGTS e indenização de 40% por parte da Reclamada, para que lhe fossem
fornecidas as guias.

3. DAS HORAS EXTRAS LABORADAS

A jornada de trabalho estipulada no ato da contratação


observou o horário das 06h30min às 15h30min, com intervalo de 1 (uma) hora
para repouso e alimentação, com um descanso semanal remunerado.

Ao contrário do ajustado inicialmente, a jornada efetivamente


cumprida se dava das 06h30min às 18h30min, com intervalo de apenas 15
(quinze) minutos para repouso e alimentação, realizando 4 (quatro) horas
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AVENIDA FUED JOSÉ SEBBA, QD.16-A, LT.01, JARDIM GOIÁS – CX. POSTAL 86 - FONE: (62) 3946-3009 - CEP: 74.805-100 – GOIÂNIA, GOIÁS.
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extras diárias, 24 (vinte e quatro) horas extras semanais e 100 horas extras
mensais.

Ao longo do contrato de trabalho, durante o período de


08/03/2010 a 01/02/2011, o Reclamante realizou um total de 1084 horas
extras, sem a devida remuneração.

Por sua habitualidade, as horas extras devem ser


consideradas para cálculo do aviso prévio, das férias integrais e proporcionais
acrescidas de 1/3 constitucional, referentes ao período de todo pacto laboral
descrito no item I desta, R.S.R., descansos remunerados e FGTS, consoante os
Enunciados das Súmulas 376, 172, 151, 45 e 63, do TST.

Pelo que, pugna o pagamento das horas extras laboradas,


num total de 1084 (mil e oitenta e quatro) horas, que perfazem o valor total
de R$ 6.644,91 (seis mil seiscentos e quarenta e quatro reais e noventa e um
centavos), bem como, do Descanso Semanal Remunerado incidente sobre as
horas extras no valor de R$ 1.107,48 (mil cento e sete reais e quarenta e oito
centavos), e ainda, o FGTS num valor de R$ 620,19.

4 – HORAS DE INTERVALO INTRAJORNADA

O Reclamante gozava em média, apenas 15(quinze) minutos


de intervalo para repouso e alimentação, uma vez que não se ausentava da
empresa para usufruir do intervalo e fazer as refeições, logo ao término de sua
refeição, retornava imediatamente ao trabalho.

Nos termos do §4º, do art. 71 da CLT, quando não for


concedido o intervalo intrajornada, destinado ao repouso e alimentação,
caberá ao empregador remunerar integralmente as horas correspondentes ao
intervalo, com o acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal.

Nestas condições, a Reclamante faz jus ao recebimento de 1


hora de intervalo por dia, 6 horas semanais e 25 horas mensais, durante toda
a vigência do contrato de trabalho, em face da ausência da concessão do
intervalo supramencionado.

Assim, requer o Reclamante, seja determinado o pagamento


dos intervalos intrajornada não concedidos, totalizando 251 horas, perfazendo
o valor total de R$ 1.538,63 (mil quinhentos e trinta e oito reais e sessenta e
três centavos), bem como, do Descanso Semanal Remunerado incidente sobre
as horas do intervalo intrajornada no valor de R$ 256,44 (duzentos e
cinqüenta e seis reais e quarenta e quatro centavos), e ainda, o FGTS num
valor de R$ 143,61 (cento e quarenta e três reais e sessenta e um centavos).
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AVENIDA FUED JOSÉ SEBBA, QD.16-A, LT.01, JARDIM GOIÁS – CX. POSTAL 86 - FONE: (62) 3946-3009 - CEP: 74.805-100 – GOIÂNIA, GOIÁS.
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5. DA REMUNERAÇÃO

O Reclamante foi admitido mediante salário inicial de R$


510,00 (quinhentos e dez reais), tendo sido aumentado em junho/2010 para
R$ 750,00 (setecentos e cinqüenta reais), e, em novembro/2010, recebeu
novo aumento salarial para R$ 900,00 (novecentos reais), sendo que parte do
salário era pago sem a devida formalização nos contracheques.

Considerando a remuneração pactuada, bem como, as horas


extras laboradas, num total de 100 horas extras mensais, a remuneração a ser
considerada para fins de cálculos é no valor de R$ 1.793,96 (mil setecentos e
noventa e três reais e noventa e seis centavos).

A remuneração do Obreiro é composta de salário base no


valor de R$ 900,00 (novecentos reais), horas extras no valor de R$ 613,00
(seiscentos e treze reais), intervalos intrajornada no valor de R$ 153,25 e DSR
no valor de R$ 127,71 (cento e vinte e sete reais e setenta e um centavos).

Pelo que, requer seja reconhecida a remuneração do


Reclamante no valor de R$ 1.793,96 (mil setecentos e noventa e três reais e
noventa e seis centavos), determinando a retificação da CTPS do Obreiro,
fazendo constar o salário-base no valor de R$ 900,00 (novecentos reais).

6. DOS DEPÓSITOS DO FGTS DOS SALÁRIOS RECEBIDOS

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, consagrado pela


Carta da República de 1988 em art. 7º, III, é um direito social do trabalhador
que visa à formação de uma conta vinculada ao contrato de trabalho, com o
objetivo de proteger o obreiro desligado involuntariamente de seu labor.

No presente caso, a Reclamada não cumpriu com sua


obrigação de recolhimento do FGTS do Reclamante, durante todo o pacto
laboral, pelo que, resta inadimplente com a respectiva obrigação.

Dessa forma, em decorrência da inadimplência da verba, e,


dos salários recebidos, requer seja determinado o recolhimento do FGTS do
período contratual, no valor de R$ 729,68 (setecentos e vinte e nove reais
e sessenta e oito centavos).

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AVENIDA FUED JOSÉ SEBBA, QD.16-A, LT.01, JARDIM GOIÁS – CX. POSTAL 86 - FONE: (62) 3946-3009 - CEP: 74.805-100 – GOIÂNIA, GOIÁS.
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7. DA RESCISÃO DO CONTRATO

Conforme exposição fática, o Reclamante foi dispensado sem


justa causa na data de 01/02/2011, tendo recebido no acerto rescisório a
importância de R$ R$ 774,14 (setecentos e setenta e quatro reais e quatorze
centavos), e, posteriormente, em 15/03/2011, recebeu mais R$ 750,00
(setecentos e cinqüenta reais), referentes a parte do salário pago sem a devida
formalização.

Em face das verbas devidas ao Reclamante, tendo recebido


de forma parcial suas verbas rescisórias, desta forma, pugna o Reclamante
pelo pagamento das diferenças das verbas trabalhistas correspondentes à
rescisão de seu contrato de trabalho, conforme demonstram-se os sub-
capítulos seguintes:

7.1. Do Aviso Prévio

O Reclamante foi dispensado sem justa causa em


01/02/2011, com aviso prévio indenizado, em face da ausência da concessão,
o mesmo deverá ser concedido na modalidade indenizada, pelo que, REQUER o
pagamento do aviso prévio nos termos do art. 487, §1º, da CLT.

Desta forma, o Reclamante pugna pelo pagamento do aviso


prévio indenizado, no valor de R$ 1.793,96 (mil setecentos e noventa e
três reais e noventa e seis centavos). Bem como, os reflexos oriundos da
projeção, e, ainda, a anotação da CTPS com a data final da projeção do aviso
prévio nos termos da OJ nº. 82, da SDI-I do TST.

7.2. Do 13º salário proporcional

A gratificação compulsória de Natal é um dos direitos sociais


dos trabalhadores urbanos e rurais, insculpidos na Constituição Federal de
1988 em seu art. 7º, VIII. Consoante a Lei nº 4.090/1962, por seu art. 3º, que
excetuando a rescisão por justa causa, o empregado terá direito a receber a
gratificação proporcional, isto é, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 1º do
mesmo diploma legal, calculada sobre a remuneração do mês da rescisão.

É devido, portanto, ao Reclamante o 13º salário proporcional


referente ao ano de 2011, à razão de 2/12 avos, já considerando a projeção do
aviso prévio, cujo valor soma a quantia de R$ 298,99 (duzentos e noventa
e oito reais e noventa e nove centavos).

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AVENIDA FUED JOSÉ SEBBA, QD.16-A, LT.01, JARDIM GOIÁS – CX. POSTAL 86 - FONE: (62) 3946-3009 - CEP: 74.805-100 – GOIÂNIA, GOIÁS.
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7.3 – Das férias

O Reclamante laborou junto a Reclamada no período de


08/03/2010 a 01/02/2011, mais a projeção do aviso prévio, fazendo jus o
Reclamante ao pagamento de férias à razão de 12/12 avos, que devem ser
devidamente acrescidas do 1/3 Constitucional de Férias, perfazendo o valor de
R$ 2.391,95 (dois mil trezentos e noventa e um reais e noventa e cinco
centavos).

7.4. Do FGTS sobre as verbas rescisórias

Em face das verbas rescisórias é devido ainda o recolhimento


do FGTS, que deve incidir sobre o aviso prévio, saldo de salário e 13º salário
2011, perfazendo o valor de R$ 167,44 (cento e sessenta e sete reais e
quarenta e quatro centavos).

7.5. Da indenização rescisória de 40% sobre o FGTS

Conforme demonstrado em linhas pretéritas, a rescisão


contratual ocorreu por dispensa sem justa causa, devendo a Reclamada
efetuar o pagamento de todas as verbas devidas, dentre as quais se incluem a
indenização rescisória de 40% sobre o saldo da conta vinculada do FGTS.

Assim, considerando o valor do FGTS do período contratual,


horas extras, bem como, as verbas rescisórias perfaz um saldo para fins
rescisórios no valor de R$ 1.660,92 (mil seiscentos e sessenta reais e noventa
e dois centavos). Portanto, é devida a indenização rescisória de 40% sobre o
saldo para fins rescisórios do reclamante, perfazendo o valor de R$ 664,36
(seiscentos e sessenta e quatro reais e trinta e seis centavos).

7.6. Das guias do FGTS e Seguro Desemprego

Em que pese o acerto rescisório do Reclamante, a Reclamada


não forneceu as guias para levantamento do FGTS e habilitação junto ao
benefício do Seguro Desemprego.

Considerando o período trabalhado mais a projeção do aviso


prévio, bem como a remuneração percebida, o reclamante, faz jus ao
recebimento de 4 parcelas do benefício do Seguro Desemprego, no valor de R$
1.019,70 (mil e dezenove reais e setenta centavos) cada, perfazendo o valor
total de R$ 4.078,80 (quatro mil setenta e oito reais e oitenta centavos).
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AVENIDA FUED JOSÉ SEBBA, QD.16-A, LT.01, JARDIM GOIÁS – CX. POSTAL 86 - FONE: (62) 3946-3009 - CEP: 74.805-100 – GOIÂNIA, GOIÁS.
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Pelo que, REQUER, seja fornecido ao Reclamante o TRCT com


o código de dispensa “01”, guias de levantamento do FGTS, bem como as
Guias para habilitação ao benefício do Seguro Desemprego, sob pena de
indenização substitutiva no valor de R$ 4.078,80 (quatro mil setenta e oito
reais e oitenta centavos).

7.7. Da Multa do Art. 477, §8º da CLT

Conforme exposição fática, o reclamante foi dispensado sem


justa causa na data de 05/05/2011, sendo que até o presente momento, não
recebeu da reclamada qualquer verba rescisória, pelo que, REQUER a aplicação
da multa prevista no §8º, do art. 477, pelo não cumprimento do prazo
estipulado no §6º, do respectivo artigo.

Pelo exposto, diante da falta de quitação das verbas


rescisórias no prazo legal, REQUER a aplicação da multa prevista no Art. 477,
§8º da CLT, correspondente ao valor de um mês de salário do reclamante, com
base no valor da última remuneração percebida, ou seja, R$ 1.793,96 (mil
setecentos e noventa e três reais e noventa e seis centavos).

7.8. Da Multa do Art. 467 da CLT

Tendo em vista a falta de quitação das verbas devidas ao


Reclamante, e, em razão de tratarem-se claramente de verbas incontroversas,
requer também seu pagamento na audiência inaugural, sob pena de ter que
fazê-las acrescidas de 50% (cinqüenta por cento), conforme dispõe o artigo
467 da CLT.

8. DOS PEDIDOS

Pelo exposto, requer o Reclamante, respeitosamente,


determinações de Vossa Excelência no sentido de que sejam julgados
procedentes os presentes pedidos, determinando a condenação da reclamada
ao pagamento das seguintes verbas trabalhistas:

1. Horas extras laboradas R$ 6.644,91


2. DSRs sobre horas extras R$ 1.107,48
3. FGTS sobre as horas extras R$ 620,19
4. Intervalos intrajornada R$ 1.538,63
5. DSRs sobre os intervalos intrajornada R$ 256,44
6. FGTS sobre os intervalos intrajornada R$ 143,61
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7. FGTS em atraso R$ 729,68


8. Aviso prévio R$ 1.793,96
9. 13º salário proporcional (2011)– 2/12 R$ 298,99
10. Férias proporcionais (12/12) e 1/3 R$ 2.391,95
11. FGTS sobre as verbas rescisórias R$ 167,44
12. Indenização Rescisória de 40% sobre FGTS R$ 664,36
13. Multa do artigo 477, §8º, da CLT R$ 1.793,96

SUBTOTAL R$ 18.151,60

Valor recebido anteriormente R$ 1.524,14

TOTAL R$ 16.627,46

PELO EXPOSTO, pede vênia para REQUERER, ainda:

I – Seja determinada a retificação da CTPS do Reclamante,


fazendo constar como data de admissão a data de 08/03/2010 e dispensa
01/03/2011, sob pena de aplicação de multa diária.

II – Notificação citatória da reclamada, para que compareça


em audiência a ser designada por Vossa excelência, e querendo, contestar os
termos da presente, sob pena dos efeitos da caracterização de revelia e
confissão em relação à matéria fática, na forma da lei, sendo, ao final,
julgados procedentes os pedidos, com a conseqüente condenação da
reclamada, com juros de lei e atualização monetária, mais custas de processo
e demais cominações devidas.

III - Os benefícios da gratuidade da justiça, nos termos do


artigo 4o,
da Lei 1.060/50, Lei 7.115/83, c/c 5.584/70, e artigo 790, §3º, da
CLT, visto que a mesma é juridicamente necessitada, não possuindo condições
de arcar com despesas de processo, custas e emolumentos, sem o
comprometimento de seu próprio sustento.

IV - A aplicação da multa prevista no artigo 467 da CLT, para


as parcelas incontroversas não pagas na audiência inaugural.

Como prova de lealdade e boa-fé, desde já concorda o autor,


com a possível dedução de alguma verba aqui pleiteada desde que
comprovadamente quitada.

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Protesta em provar o alegado por todas as provas em direito


admitidas, em especial prova documental, testemunhal, provas técnicas e
depoimento pessoal do representante legal da Reclamada, sob as penas da lei.

Dá-se à causa o valor de R$ 16.627,46 (dezesseis mil


seiscentos e vinte e sete reais e quarenta e seis centavos).

Nestes termos,
Pede deferimento.

Goiânia/GO, 15 de agosto de 2014.

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Advogado – NPJ / JUR / PUC-GO


OAB/GO

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