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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Curso de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica


GGF 2035 – ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS
TÓPICOS:

1. FUNDAMENTOS DA ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS


1.1 PERSPECTIVAS HISTÓRICAS
1.2 CONCEITOS E PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS
1.3 BLOCOS CONSTRUTORES DA ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS
1.4 CURVA DE VARIAÇÃO EUSTÁTICA
1.5 MODELOS ALTERNATIVOS À ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS

2. FERRAMENTAS DA ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS


2.1 SISMOESTRATIGRAFIA
2.2 CARTAS CRONOESTRATIGRÁFICAS
2.3 BIOESTRATIGRAFIA
2.4 OUTRAS FERRAMENTAS DE ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA

3. ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS E SISTEMAS DEPOSICIONAIS


3.1 SISTEMAS DEPOSICIONAIS SILICICLÁSTICOS
3.2 SISTEMAS DEPOSICIONAIS CARBONÁTICOS
1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.1 Perspectivas históricas
O que é a Estratigrafia de Sequências ?
É um ramo da Estratigrafia, disciplina que estuda a história
geológica das rochas estratificadas.

A Estratigrafia de Sequências é o estudo de unidades de estratos sedimentares


geneticamente relacionados, dentro de um arcabouço de superfícies
cronoestratigráficas significativas. A unidade fundamental da ES
a sequência deposicional.
........................... .............................

Muitas disciplinas geológicas contribuem para o estudo da ES, incluindo a


sismoestratigrafia, a bioestratigrafia e a sedimentologia.

A litoestratigrafia, apesar de ser uma forma de classificação estratigráfica, pouco


contribui para a ES. As unidades litoestratigráficas se baseiam em similaridades
litológicas e a correlação entre litologias normalmente é diácrona, não possuindo
nenhum significado temporal.
1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.1 Perspectivas históricas
A evolução da Estratigrafia de Sequências
A ES é normalmente referida como uma ciência relativamente recente, e que teve as suas
bases na sismoestratigrafia dos anos 70. Na verdade, as discussões sobre a origem da
sedimentação cíclica e o controle eustasia x tectônica nas variações do NM, possuem
raízes em tempos mais remotos.

O dilúvio e a história de Noé são as referências mais antigas sobre variações do NM. Os
primeiros investigadores não questionavam a veracidade do dilúvio, a preocupação
era a sua origem (Teoria Neptuniana).

Ilustrações esquemáticas do desenvolvimento das unidades sedimentares por erosão marinha e deposição
durante uma queda contínua do NM, de acordo com Maillet (1748) e Carozzi (1992).
O século 18 assistiu o início de uma análise estratigráfica detalhada das unidades de rochas e
o reconhecimento das discordâncias como superfícies limites importantes.

1) Hutton (1788) separou ciclos de ‘soerguimento, erosão e deposição’ utilizando discordâncias;


2) Sedgwick & Murchison (1839) utilizaram as discordâncias como limites físicos para os
períodos geológicos, e
3) Buckland (1823) propôs o conceito de Diluvianismo, que derrubou a Teoria Neptuniana.
Na Teoria Diluvial, os produtos geológicos formados antes do dilúvio são referidos como ante-
diluvial, e os formados após o dilúvio, de pós-diluvial ou aluvial.

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Na metade do século 19 os debates sobre o controle eustático x tectônico nas variações


do NM se enriqueceram com as teorias glaciais de Lyell e Agassiz.

Croll (1864), antecipando a Teoria de Milankovitch, publicou o conceito


de glaciações produzidas por forças orbitais.
No início do século 20, Suess (1906) utilizou pela primeira vez o termo eustasia e atribuiu
os padrões em onlap e offlap das unidades sedimentares a mudanças globais no NM.

Grabau (1940) lançou a Teoria da Pulsação, reconhecendo transgressões e regressões


cíclicas, atribuídas a mudanças no fluxo de calor no interior da Terra.

Em 1949, Sloss, Krumbein e Dapples, cunharam pela primeira vez o conceito de


sequência estratigráfica. Em 1963, Sloss identificou e correlacionou sequências
estratigráficas por todo o Cráton Norte-Americano, conferindo-lhes nomes tribais, as
quais aparecem na atual Carta Global de Variação Eustática de Haq et al. (1988) com o
nome de superssequências.

Wheeler publicou em 1958 um trabalho clássico sobre cronoestratigrafia, o qual contém


muitos dos conceitos em uso atualmente na estratigrafia de seqüências.
O grande avanço nos conceitos da ES, ocorreu
com o advento da sismoestratigrafia. O‘Memoir
26 da AAPG’ de 1977 reúne os principais
trabalhos da época.

Brown & Fisher (1977), em projetos envolvendo


técnicos da Petrobras, apresentaram os
conceitos de sistemas deposicionais e tratos de
sistemas.

Em 1985, é publicado o ‘Memoir 39 da AAPG, onde Hubbard et al. ressaltam a


importância das mudanças nos processos tectônicos na geração das megassequências. Em
1987, Haq et al. publicaram a Carta de Variação Global do NM.
Em 1988, é lançada a ‘Special
Publication 42 da SEPM’, marco da
ES, onde aparecem os principais
conceitos da ES.
Na década de 90, a crescente integração entre os dados sísmicos e de subsuperfície ou de
superfície levou os conceitos e a nomenclatura da ES para perfis elétricos de poços,
testemunhos e afloramentos; citam-se os trabalhos de Van Wagoner et al. (1990) e
Armentrout & Perkins (1991).

Pitman, já em 1978, sugeriu que a origem das seqüências deposicionais se devem mais a
variações na taxa de subsidência das margens continentais e Cloetingh (1988) e Kooi &
Cloetingh (1991) propuseram que seqüências com duração de milhões de anos podem ser
melhor explicadas pelos estresses intraplacas que por mudanças eustáticas do NM.

Galloway (1989) apresentou um modelo alternativo, no qual ‘unidades estratigráficas


genéticas’ são limitadas por superfícies de inundação.

........................... .............................

O mais recentes avanços na ES se referem a área da ES de alta resolução, onde são estudados
os ciclos e as seqüências de alta freqüência; o campo da modelagem computacional e a ES
carbonáticas e evaporíticas. Além disso, estratígrafos modernos têm evocado a Teria de
Milankovitch sobre as forças orbitais para explicar a origem dos ciclos de escala métrica.
Van Wagoner et al. (eds.), 1991

Swift et al., 1991

Posamentier et al. (eds.), 1993


Weimer & Posamentier, 1993 Emery & Myers, 1996
Coe, 2003 Catuneanu, 2006
Severiano Ribeiro, 2001
Holz, 2012

Della Favera, 2001


1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.2 Conceitos e Princípios
Eustasia, Nível do mar relativo e batimetria
Eustasia é o espaço entre a superfície do mar e um datum fixo, normalmente o
centro da Terra. Pode variar em função das mudanças no volume das águas
oceânicas ou das mudanças no volume da bacia oceânica.

Nível do mar relativo é o espaço entre a


superfície do nível do mar e um datum
local móvel, tal qual o embasamento. É
um termo que incorpora, portanto, a
subsidência ou o soerguimento local. Tal
parâmetro independe da quantidade de
sedimento acumulado acima do datum.

Batimetria envolve um terceiro


parâmetro além da eustasia e da
tectônica, o aporte sedimentar.
Van Wagoner et al. 1990
1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.2 Conceitos e Princípios
Aporte sedimentar: acomodação x acumulação dos sedimentos
O padrão estratal e a distribuição de fácies dependem de dois fatores:
(i) da quantidade de espaço colocado em disponibilidade para potencial deposição;
(ii) da taxa de variação de novos espaços adicionados.

O primeiro fator foi definido por Jervey (1988) como Acomodação e o segundo como
Taxa de Acomodação, em referência ao espaço criado num determinado
intervalo de tempo, ou seja uma taxa de variação espacial.

A taxa de acomodação é controlada


pela taxa de variação relativa do
nível do mar, ou seja, é função
da taxa de variação eustática
e da taxa de subsidência
ou soerguimento.

Van Wagoner et al. 1990


A taxa de aporte sedimentar
controla quanto e onde o espaço
de acomodação é preenchido.

O balanço entre o aporte


sedimentar e as variações relativas
do NM controla se os cinturões de
fácies progradam ou retrogradam
bacia adentro.

Transgressões, regressões e
mudanças no onlap costeiro durante
uma subida relativa do NM. A taxa
de influxo terrígeno determina qual
situação é produzida durante a
subida relativa do NM.
1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.2 Conceitos e Princípios
 Sequência Deposicional, sismossequência e discordância
Sequência deposicional é uma unidade estratigráfica composta por uma sucessão de
estratos concordantes e geneticamente relacionados limitados acima e abaixo por
discordâncias ou suas concordâncias correlativas.

Severiano Ribeiro, 2001


A sequência deposicional
se forma como resposta à
interação entre as taxas de
eustasia, de subsidência e
de aporte sedimentar.
A tectônica, a eustasia e o
clima interagem
para controlar o aporte
sedimentar.
A sequência deposicional apresentará arquiteturas estratigráficas diferentes
dependendo da inter-relação entre a eustasia, a subsidência e o aporte sedimentar.

Os tipos de arranjo arquitetural ou os padrões de empilhamento dos estratos são:


progradacional, agradacional, retrogradacional, e transgressivo.
Sísmossequência é a seqüência deposicional reconhecida nas linhas sísmicas. É composta
por uma sucessão de refletores concordantes que representam estratos geneticamente
relacionados, possuindo conotação cronoestratigráfica. A sismoseqüência é limitada
no topo e na base por refletores conspícuos que representam discordâncias
ou suas concordâncias correlativas.
Discordância é uma quebra ou descontinuidade no registro geológico representando uma
superfície de erosão ou não deposição. As discordâncias podem ser: (a) angular (angular
unconformity), (b) litológica (nonconformity), (c) erosiva (disconformity) e
(d) paralela (paraconformity).
A relação dos estratos ou refletores com os limites de sequências podem ser concordantes ou
discordantes. A relação discordantes é o melhor indicador de discordância
gerada por erosão ou não deposição.

As terminações dos estratos ou refletores com o limite inferior se faz por onlap ou downlap e com o
limite superior por toplap ou por truncamento erosional. O onlap pode ser proximal ou distal e o
onlap proximal ainda pode ser dividido em onlap marinho ou costeiro.
1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.2 Conceitos e Princípios
 Ciclos e ordem de ciclicidade

Ciclo é o intervalo de tempo durante o qual ocorrem uma queda e uma elevação do nível
do mar. Uma sequência deposicional representa um ciclo completo de deposição.

A duração de uma sequência deposicional


é determinada pelo evento controlador da
criação ou destruição do espaço de
acomodação, isto é, pela subsidência
tectônica ou eustasia.

Ciclos tectônicos de subsidência ou


soerguimento e ciclos eustáticos de subida
e descida do nível do mar podem operar
em diferentes escalas de tempo, o que
torna possível classificar as sequências em
Wilgus et al. 1988 termos de ordem de duração.
ORDEM DO CICLO PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA QUARTA
Os ciclos de 1a ordem são os
SEQ. DE ALTA FREQÜÊNCIA,
mais longos (> 50 milhões de
UNIDADE DA SUPERSEQÜÊNCIA/ PARASSEQ./CICLO E
ESTRATIGRAFIA ---
SUPERCICLO
SEQ. DEPOSICIONAL CONJ. DE PARASSEQ./ anos) com apenas dois ciclos
DE SEQÜÊNCIAS CONJ. DE CICLOS
representando todo o
DURAÇÃO
(m.a.)
> 50 3-50 0,5-3 0,1-0,5 Fanerozóico. Este tipo de ciclo
AMPLITUDE DO resulta de mudanças no volume
NÍVEL DO MAR --- 50-100
RELATIVO
50-100 1-150 da bacia, relacionadas aos
(m)
TAXA DE QUEDA/SUBIDA
ciclos das placas tectônicas.
DO NÍVEL DO MAR
< 1 1-3 1-10 40-500
RELATIVO
(cm/1000anos)

CAUSA PRINCIPAL TECTÔNICA TECTÔNICA EUSTASIA EUSTASIA

Os ciclos de 2a ordem (3 a 50 milhões de anos) são os blocos construtores dos ciclos de


1a ordem, podendo ser causados por mudanças na taxa de subsidência tectônica da
bacia ou na taxa de soerguimento das áreas-fonte.

Os ciclos de 3a ordem (0,5 a 3 milhões de anos), considerados as seqüências


deposicionais da estratigrafia de seqüências, são normalmente
controlados por causas glacio-eustáticas.
Os ciclos de 4a ordem (0,1 a 0,5 milhões
de anos) são divididos por Van Wagoner
et al. (1990) em dois tipos: ciclos do tipo
‘A’ e do tipo ‘B’.

O ciclo do tipo ‘A’ corresponde ao


conjunto de estratos depositados no
intervalo de queda à queda do nível do
mar, correspondendo a uma sequência;
ciclos de 5a ordem ou parassequências
podem ocorrer superpostos ao ciclo de
4a ordem ‘A’.

O ciclo de 4a ordem ‘B’ compreende o


conjunto de estratos depositados no
intervalo de subida à subida do nível do
mar, equivalendo a uma parassequência
ou a uma sequência do tipo 2.

Emery & Myers, 1996


Sequência composta é um
termo que foi introduzido por
Mitchum & Van Wagoner
(1991) para descrever
seqüências de 2a ou 3a ordens
que contêm internamente
diversos limites de seqüências,
sendo portanto constituídas
por seqüências de ordens
superiores.

O termo ‘sequência de alta


frequência’ (high frequency
sequence) foi empregado por
Kerans & Tinker (1997) na
análise estratigráfica de
sucessões carbonáticas, para
designar sequências de
ordens superiores, de 4a ou 5a
ordens, internas às
sequências compostas.
Emery & Myers, 1996
1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.2 Conceitos e Princípios
 Origem dos ciclos de escala métrica
Ciclos de escala métrica, da ordem de 1 a 3 metros, são comuns no registro geológico, principalmente
em plataformas carbonáticas. Três principais mecanismos têm sido evocados para explicar a origem
dos ciclos carbonáticos no registro sedimentar: sedimentar, tectônico e eustático.
........................... .............................
Mecanismo sedimentar: sugere que, sob determinadas condições de nível do mar relativo estabilizado,
em razão de um equilíbrio entre a subsidência e a subida eustática do nível do mar, ciclos de
arrasamento para o topo podem se desenvolver por um processo autocíclico de progradação da planície
de maré. Este processo envolve o avanço gradual dos sedimentos da planície de maré por sobre a
plataforma, com a diminuição progressiva da área de produção carbonática até sua total colmatação. A
partir daí, um novo pulso de subida do nível do mar permitirá a criação de um novo espaço de
acomodação na plataforma, promovendo a transgressão da linha de costa com o restabelecimento da
área de produção dos sedimentos carbonáticos.

Principais evidências: ocorrência de apenas ciclos de perimaré, ausência de fácies transgressivas na


base dos ciclos, e inexistência de ciclos de inframaré rasa e profunda, o que impede
as correlações laterais entre os ciclos.
Mecanismo tectônico: invoca a subsidência episódica, através de falhamentos sin-sedimentares, como
causa das subidas periódicas do nível do mar, gerando assim um novo espaço de acomodação na
plataforma. Este mecanismo não explica a repetição regular dos ciclos, já que os pulsos tectônicos
ocorrem de forma aleatória.

Principais evidências: presença de blocos de falhas na plataforma e plataformas isoladas limitadas por
falhas, bem como a evidência de vulcanismos sin-sedimentares.
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Mecanismo eustático: sugere que as mudanças no sistema Terra-Lua-Sol influenciam sobremaneira a
quantidade de radiação solar recebida pela Terra, afetando assim o clima, os padrões de erosão e
intemperismo, a temperatura bem como o nível global dos oceanos. Este mecanismo consegue promover
ciclos regulares, cujas durações são comparadas aos ciclos astronômicos de Milankovitch (Ciclos de
Precessão - periodicidade de 23 e 19 mil anos; Ciclos de Obliqüidade - 41 mil anos e Ciclos de
Excentricidade - 100 e 413 mil anos).

Principais evidências: regularidade dos ciclos, presença de ciclos de inframaré rasa e profunda,
ocorrência de fácies transgressivas na base dos mesmos, bem como, de horizontes
de exposição subaérea no topo.

Embora o mecanismo eustático seja o que melhor explique a ocorrência de ciclos de escala métrica, a
sua atuação nem sempre é isolada. Influências tectônicas como taxas de subsidências variáveis, assim
como processos autocíclicos, podem modificar o padrão de regularidade dos ciclos.
(Severiano Ribeiro, 2001

Os ciclos de precessão estão relacionados ao efeito da rotação do eixo da Terra.


Os ciclos de obliquidade estão relacionados à variação na inclinação do eixo da Terra.
Os ciclos de excentricidade se referem a mudanças na órbita da Terra, que passa de quase circular para elíptica.
Bibliografia Consultada e Recomendada
CATUNEANU O. 2006. Principles of Sequence Stratigraphy. Elsevier. Amsterdam, Holanda, 375.

COE A. L. 2003. The Sedimentary Record of Sea-level Change. 2o ed. Cambridge University Press. Cambridge, Inglaterra, 288p.

DELLA FAVERA J. C. 2001. Fundamentos da Estratigrafia Moderna. Editora da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro, Rio de Janeiro, 263p.

HOLZ, M. 2012. Estratigrafia de sequências: histórico, princípios e aplicações. Editora Interciências, 212p.

EMERY D. & MYERS K. 1996. Sequence stratigraphy. Blackwell Science Uxbridge, Londres, 297p.

KERANS, C. & TINKER, S.W. 1997. Sequence stratigraphy and characterization of carbonate reservoirs. Tulsa, Oklahoma,
SEPM Short course 40, 130p.

POSAMENTIER, H. W., JERVEY, M. T., VAIL, P. R. 1988. Eustatic controls on clastic deposition I: conceitual framework. In:
WILGUS C. K., KENDALL, C. G. St. C., POSAMENTIER, H. W., ROSS, C. A., VAN WAGONER, J. C. (eds) Sea level changes:
an integrated approach. Tulsa, Oklahoma: SEPM, p.102-124. (Special Publication, 42).

POSAMENTIER, H. W., VAIL, P. R. 1988. Eustatic controls on clastic deposition II: sequence and systems tract models. In:
WILGUS C. K., KENDALL, C. G. St. C., POSAMENTIER, H. W., ROSS, C. A., VAN WAGONER, J. C. (eds) Sea level changes: an
integrated approach. Tulsa, Oklahoma: SEPM, p.125-154. (Special Publication, 42).

VAN WAGONER, J. C., POSAMENTIER, H. W., MITCHUM, R., VAIL, P. R., SARG, J. F., LOULIT, T. S., HARDENBOL, J. 1988.
An overview of the fundamentals of sequence stratigraphy and key definitions. In: WILGUS, C. K., KENDALL, C. G. St. C.,
POSAMENTIER, H. W., ROSS, C. A., VAN WAGONER, J. C. (eds.) Sea-Level Changes; an integrated approach. Tulsa,
Oklahoma: SEPM, p.39-45. (Special Publication, 42).

VAN WAGONER, J.C.; MITCHUM, R.M.; CAMPION, K.M. & RAHMANIAN, V.D. 1990. Siliciclastic sequence stratigraphy in
well logs, cores and outcrops. 4a ed. Tulsa, Oklahoma. AAPG Methods in Exploration Series 7, 55p.

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