Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
O dilúvio e a história de Noé são as referências mais antigas sobre variações do NM. Os
primeiros investigadores não questionavam a veracidade do dilúvio, a preocupação
era a sua origem (Teoria Neptuniana).
Ilustrações esquemáticas do desenvolvimento das unidades sedimentares por erosão marinha e deposição
durante uma queda contínua do NM, de acordo com Maillet (1748) e Carozzi (1992).
O século 18 assistiu o início de uma análise estratigráfica detalhada das unidades de rochas e
o reconhecimento das discordâncias como superfícies limites importantes.
........................... .............................
Pitman, já em 1978, sugeriu que a origem das seqüências deposicionais se devem mais a
variações na taxa de subsidência das margens continentais e Cloetingh (1988) e Kooi &
Cloetingh (1991) propuseram que seqüências com duração de milhões de anos podem ser
melhor explicadas pelos estresses intraplacas que por mudanças eustáticas do NM.
........................... .............................
O mais recentes avanços na ES se referem a área da ES de alta resolução, onde são estudados
os ciclos e as seqüências de alta freqüência; o campo da modelagem computacional e a ES
carbonáticas e evaporíticas. Além disso, estratígrafos modernos têm evocado a Teria de
Milankovitch sobre as forças orbitais para explicar a origem dos ciclos de escala métrica.
Van Wagoner et al. (eds.), 1991
O primeiro fator foi definido por Jervey (1988) como Acomodação e o segundo como
Taxa de Acomodação, em referência ao espaço criado num determinado
intervalo de tempo, ou seja uma taxa de variação espacial.
Transgressões, regressões e
mudanças no onlap costeiro durante
uma subida relativa do NM. A taxa
de influxo terrígeno determina qual
situação é produzida durante a
subida relativa do NM.
1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.2 Conceitos e Princípios
Sequência Deposicional, sismossequência e discordância
Sequência deposicional é uma unidade estratigráfica composta por uma sucessão de
estratos concordantes e geneticamente relacionados limitados acima e abaixo por
discordâncias ou suas concordâncias correlativas.
As terminações dos estratos ou refletores com o limite inferior se faz por onlap ou downlap e com o
limite superior por toplap ou por truncamento erosional. O onlap pode ser proximal ou distal e o
onlap proximal ainda pode ser dividido em onlap marinho ou costeiro.
1. Fundamentos da Estratigrafia de Sequências
1.2 Conceitos e Princípios
Ciclos e ordem de ciclicidade
Ciclo é o intervalo de tempo durante o qual ocorrem uma queda e uma elevação do nível
do mar. Uma sequência deposicional representa um ciclo completo de deposição.
Principais evidências: presença de blocos de falhas na plataforma e plataformas isoladas limitadas por
falhas, bem como a evidência de vulcanismos sin-sedimentares.
........................... .............................
Mecanismo eustático: sugere que as mudanças no sistema Terra-Lua-Sol influenciam sobremaneira a
quantidade de radiação solar recebida pela Terra, afetando assim o clima, os padrões de erosão e
intemperismo, a temperatura bem como o nível global dos oceanos. Este mecanismo consegue promover
ciclos regulares, cujas durações são comparadas aos ciclos astronômicos de Milankovitch (Ciclos de
Precessão - periodicidade de 23 e 19 mil anos; Ciclos de Obliqüidade - 41 mil anos e Ciclos de
Excentricidade - 100 e 413 mil anos).
Principais evidências: regularidade dos ciclos, presença de ciclos de inframaré rasa e profunda,
ocorrência de fácies transgressivas na base dos mesmos, bem como, de horizontes
de exposição subaérea no topo.
Embora o mecanismo eustático seja o que melhor explique a ocorrência de ciclos de escala métrica, a
sua atuação nem sempre é isolada. Influências tectônicas como taxas de subsidências variáveis, assim
como processos autocíclicos, podem modificar o padrão de regularidade dos ciclos.
(Severiano Ribeiro, 2001
COE A. L. 2003. The Sedimentary Record of Sea-level Change. 2o ed. Cambridge University Press. Cambridge, Inglaterra, 288p.
DELLA FAVERA J. C. 2001. Fundamentos da Estratigrafia Moderna. Editora da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro, Rio de Janeiro, 263p.
HOLZ, M. 2012. Estratigrafia de sequências: histórico, princípios e aplicações. Editora Interciências, 212p.
EMERY D. & MYERS K. 1996. Sequence stratigraphy. Blackwell Science Uxbridge, Londres, 297p.
KERANS, C. & TINKER, S.W. 1997. Sequence stratigraphy and characterization of carbonate reservoirs. Tulsa, Oklahoma,
SEPM Short course 40, 130p.
POSAMENTIER, H. W., JERVEY, M. T., VAIL, P. R. 1988. Eustatic controls on clastic deposition I: conceitual framework. In:
WILGUS C. K., KENDALL, C. G. St. C., POSAMENTIER, H. W., ROSS, C. A., VAN WAGONER, J. C. (eds) Sea level changes:
an integrated approach. Tulsa, Oklahoma: SEPM, p.102-124. (Special Publication, 42).
POSAMENTIER, H. W., VAIL, P. R. 1988. Eustatic controls on clastic deposition II: sequence and systems tract models. In:
WILGUS C. K., KENDALL, C. G. St. C., POSAMENTIER, H. W., ROSS, C. A., VAN WAGONER, J. C. (eds) Sea level changes: an
integrated approach. Tulsa, Oklahoma: SEPM, p.125-154. (Special Publication, 42).
VAN WAGONER, J. C., POSAMENTIER, H. W., MITCHUM, R., VAIL, P. R., SARG, J. F., LOULIT, T. S., HARDENBOL, J. 1988.
An overview of the fundamentals of sequence stratigraphy and key definitions. In: WILGUS, C. K., KENDALL, C. G. St. C.,
POSAMENTIER, H. W., ROSS, C. A., VAN WAGONER, J. C. (eds.) Sea-Level Changes; an integrated approach. Tulsa,
Oklahoma: SEPM, p.39-45. (Special Publication, 42).
VAN WAGONER, J.C.; MITCHUM, R.M.; CAMPION, K.M. & RAHMANIAN, V.D. 1990. Siliciclastic sequence stratigraphy in
well logs, cores and outcrops. 4a ed. Tulsa, Oklahoma. AAPG Methods in Exploration Series 7, 55p.