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in 2011 with funding from
University of Toronto
http://www.archive.org/details/daprostituioOOcruz
DA PROSTITUIÇÃO
NA
CIDADE DE LISBOA
OU
POll
LISBOA
1841.
Advertência.
!N5o obstante as cuidadosas revisoens das provas da
imprensa , passarão alguns erros notáveis ;e outros da
Orthografia que adoptei
,
que facilmente se percebem ,
,
ÍNTRODUCÇld.
tps.
Investig-uei estas Ebtaçoens, nada pude ob-
ter: a Intendência Geral da Policia estava
í)boIida, seo cartório tinha passado para a Ad-
ministraçãp Geral de Lisboa; eu pedia escla-
recimentos,, o Concelho de S^udp os soilicita-
va á AdmipistraçriQ eu, segundo o lugar
5
_._rno
<íe , nàosó sobre Lisboa, rnaa sobTé lodo o Portu-
gal ; miserável, e despiesivel ,
eile» sobre esta tâo
como desmoralisada classe da sociedade quasi nada
nos dizem j quando a resj^eiío de outras^ capitães, e
Naçoens da Eoro})a tanto se tem cscrrpio sobre o'
presente assumpto desde os rnais: antigos tempos até
iioje, com especialidade a respeito de Paris, e de to-
da a França; alti lia muitos escriplos sobíe a parte
hiáturica das pfosiilutas, sot)re medidas de pohcia
tomar a seo respeito quanto á moral, e quanto (i
saúde publica, sobre a sua legislação antiga e mo-
d'erna assim nacional, como mesnfio a estrangeira:
tem-se também apresentado em todos os tempos á?
nulhortdades competentes iiíia infinidade de medidas
regulamentarias, como cada hum aâ tem entendido
em beneficio da sociedade; finalmente escriplores
tem liavido naquelle paiz sobre assumptos mui dif-
ferenles históricos, estalisticos, <S«:c. que tem também
torado no objecto de que tratamos: quanto porém a
cós os differcnlcs cacriplorcs quasi nada, ou nada
i
14
PARTE PRIMEIRA.
Das rrostitntas , è do Vii*u$ Venéreo^
SÉCÇÀO PiUMElRA.
Das prostitutas.
1,
IS
(3) Parent-Duchatelel —
Dela prostitution dans
la ville —
de Paris pag. 9 (edição de Bruxelias) ,
referindo-se a hua mensagem do Directório Execu-
tivo ao Conselho dos quinhentos da França, datada
de 17 nivose anno 4." da Republica sobre a repres-
são da prostituição publica^ o paragrafo, sobre o
que se deve enteader por mulher publica, he o se-
guinte n: aPour remediíT à cet incoavénif^nt , vou»
« detcrminerez avrc précision ce que constiiue la
a filie. publtg?4e\ récedíve et concours de plus5'eurs
« faits legaleínent constates ; noloriété publique;.
u arre5latior> en flagrant délit prouve légalement
« par des temoitiS autres que les dénonciateurs ,
« ou Pagí^nt depolice: voilà sansdoute Iescircon<-
« tances, qui vous paráilronl caraclérisercelle hurr-
teuse et criminelíe profession zz >? Eu j»dgo, que
nao lie necessário o concurso de todas estas circuns-
tancias para provar-se, que hua mulher he proíli-
tuia, basla o testemunho publico, que el'a se fríin-
quea a todo e qualquer, que delia se queira ser\ir
pelo lucro segundo a calhegoria, em que eíla exis-
te; he hum fado que huíi mulher da 1.'^ e "2/^ or-
<lem não se fronquea facilmente áquelles que cos-
,
tumão frequentar as da IV/^ ordem, que são a mais
baixa relê destes individuou , islo se observa fre-
quentes \ezes, e nem porisjo deixão de ser prosti-
tutas as da I.^ e 2.^ ordem e facililarem-se a to-
dos os de certa cathegoria da sociedade.
íiestn cidade, quando na realidade assim senftO
verifica; e he regular, que nos tempos antigos
se dissesse o raesrao, o que entretanto ignora-
mos pois que entre nós veriíica-se exacta-
;
de obter.
CxVPlTULO I.
Historia da jivostituigãQ.
ARTIGO 1."^
§.1.»
§• 2.^
Na antiga Grécia,
niente. He
para admirar, ver os legisladores,
e os chefes da Republica falia r constante-
mente das Cortezans nas mais importantes
occasioens, e nos discursos, em que se tra-
tav«ão dos mais altos interesses. Elles ahi
apparecião h^as vezes para criticar seos ar»
tiíicios seductores e o perigo do seo com-
,
1
,
«9
iu j Jta3'J/j fif-
^^'
(11) /^/li/osop/irz iiz l'ete5 et Court, de la Grece.
'^'^om. 4. p. 3;í. ]^]ste sábio, e í^rudilissimo escriptor
"^a referida pagina da obra cilada explica as classes
a que periencíão as Corlezans Gregas no Dicciona-
rio, que delias apresenta. Sào 4 estas classes 1.^ —
riPhilosophas Poetas; taes fi>rão Aspasia, Sapho
,
«'^'Léonliuín e!c. —
^.^ Favoritas, ou as ifiaitr esses de^
'r-íf-ms, dcs jn-inces^ dei hommcs celebrcÁ\ taes forão Py-
Phryné. ]
PhUosophi —
Poeta —
a decima Musa (14)
— Athenêo pae Sapho entre as Cortezans;.
§. 3.°
Na antiga ílomn,
era —
A ceia Laiir enfia mulher do pastor,,
(20) M
Sabatier , obra cilada pag. 51, referir>-
do-se ao Lcxeq de Martin^ verbo Lupanaiia-» Chro- |
cas. (21)
As Cortezans de Roma tinhãõ hum cos-
tume particular em seos vestidos, usavão de
Lua toga, que só chegava a meia coxa, ou
ao joelho , como nos homens mas nas se- ;
33
ARTIGO 2."
ARTIGO 3.°
Em Forhijal.
1-°
§
41;
ças publicas.
O Conselho de Saúde Publica do reino>
segundo as attribuiçoens, que lhe são con-
feridas pelo Regulamento , que faz parte
do Decreto de 3 de Janeiro de 1837, olhou
para este objecto com a devida attenção,que
Jhe devia merecer como hum dos importantes
ramos da saúde publica; formou porisso hum. ,
CAPITULO 2.°
4i *
I
5®
ARTIGO 2.«
54
lugar competente.
Dissemos acima, que bum dos inconvenien-
tes, que apresenta vão os meios, de que estas
mulheres se servião para seos indignos íins, era
a mais frequente propagação do Firus Fenereo;
não pode duvidar se desta verdade, nem espe-
remos jamais diminuir esta propagação, se me-
didas nui rigorosas se não tomarem a seo res-
peito. São esfas mulheres entre todas as pros-
titutas aquellas, que mais infeccionadas se
encontrão, porque são as que menos cuidão
do seo tratamento pela sua pobreza e misé-
ria, pelo uso de raáos alimentos, e alem disto
pelo uso immoderado do vinho, que lhes faz
augmentar e potrahir seos males venéreos.
Estas bacchanaes apresentando hum as^
{)ccto apj)arentemente saudável pelo frequente
5G
••*
iHa alii expõem o seo Cynismo, o alii dc-
•*
seuvolve suas provocaçoens quando mesr ;
•'
mo cila alii expceai nossos filhos e iilhas a
**
conhecer em huin instante aquillo, que nós
*'
lhes tínhamos occultado com tanto ciiida-
'*
do; ah então ha hum crime não soda par-
!
**
te das desg"faça(jas , que se entregão a hum
" tal oííicio, mas da parte daquelles, que po-
" dendo a isso oppor-se, fechão os olhos, ou o
" authorisão. (29).
Entretanto he necessário, que digamos em
ahono da verdade o (jue entre nós se passa a
respeito destas prostitutas em coni})aração com
o que nos dizem não só os viajantes, mas os
escriptores a »*espeito desta mesma ordem de
mulheres publicas tanto em Londres, como
em Paris. lie hum facto, que ellas em toda a
parte muito propagão o Vinis Veitcreo^e que
são as que mais escandalisão a moral publica,
porém entre nóâ não o])servamo-s os gruppos
compactos destas meretrizes, agarrando, e for-
çando os que passao ás suas preversidades,
nós aqui não observamos estes insultos, ces-
tas violências, que lá se praticão, nós aqui fi-
nalmente não devisamos estes grito;^, estas pa-
lavras obscenas e impudicas em voz alta, e
estas desordens, tão frequentes nas duas capi-
tães Londres, e Paris: a nossa moralidade
publica não he tão ferida por estes entes per-
vertidos. Lie bem verdade, que nós as encon-
tramos arrumadas aos marcos da praça do Ro-
cio, ou passeando ao pé delles arrumadas ás
;
ARTIGO 3.^
1
6\
nosso respeito.
l-^zrComo sepertende preverter crianças,
que ainda nao tocarão a idade, designada cm as
leys e nos regulamentos policiaes, (quando
5
6Ò
crificão á libertinagem.
Do que fica exposto se deduzem os motivos;
porque asseveramos, que a prostituição clan-
destina he hua das causas mais influentes na
propagação do Virus venéreo. Naquelles paizes,-
eai que são toleradas as casas publicas, e tan-
ò
66
1.'
§•
§. 2.°
Das Entretidas.
70
' '
Ú
71
CAPITULO 3.^
§• 1-°
vinho.
Cor dos cahellos dos olhos
, seo talhe — —
Hum escriptor sobre a prostituição em híia
das mais notáveis capitães da Europa foi táo
minucioso nas consideraçoens physiologicasr
sobre as prostitutas, e na descripçao da his-
toria natural desta porção do sexo femenino,
que apresenta hum quadro statistico da cor
dos cabelíos das sobrancelhas , e olhos , bem
,
§ 4."
As na cidade do Lisboa, em
prostitutas
quanto á sua fecundidade, não apresentão na-
da de notável , que as distinga das que exis-'
tem nas outras capitães da Europa. Alguns
erradamenie julgão, que as prostitutas ^ão
mui fecundas, is(o he, que devem }U'oduzir
grande nuuícro de filhos; outros dizem, tam--
bem erradamente, que ellas são quasi este-*!
r-eis ncnliua destas opiíiiocns lic exacta, o
:
84
ARTIGO 2.^
§• i-"
Sypliilis e Sarna.
§. 2.^
§. 3.°
Moléstias congeniaes —
Encontrão-se na
cidade de Lisboa prostitutas com moléstias
congeniaes que apezar de as tornar muito
,
CAPITULO 4.^
ARTIGO 1."
1-°
§
V
§• 2.»
f
§. 3.0
(»ue
soas honestas não só com bíia pura iudife- i
I
105
ARTIGO 2«
§. 1."
o'
Se imprimem figiiras no seo coj^po, — Era
ílò
§. 3.0
—
Mudança de nomes He hum facto inne-
gavel, que as prostitutas de 1.^ ordem, eespe-
cialmenteasda 2.^ ordem occultâo o seo pró-
prio nome , e o mudão para outro ; he hum
costume mui ordinário nestas mulheres, e nãdj-
podémos dizer, se nos antigos tempos ellé'
existia entre nós, mas podemos asseverar;
que elle existe hoje , e impunemente ellas
usão desta mudança porque não estão su-
,
I
lii
ARTIGO 3.^
CAPITUr.O 5.°
ARTIGO 1.^
§• i-*^
no
thoridcides (35): entre as mullieres inscripUíj
La hum cerío namoro que pertencem aos,
'^
(35) Em
Janeiro do 1840 appareceo em o N.^
45 — Tom. 23 dos Annaes dTlygiena Publica c
.Medicina Legal, impressos em Paris , pag. 230
lium excellente exlracto, e mui interessante noti-
cia da obra de Mr. H. A. Fregier , obra de tanta
importância, que merece© o s»er recompenáada em
1830 pela Academia das Sçiencias Moraes e Politi-
cas de Paris. Esta obra tem o tituU)ZZ Dcs classes
dongereuses de la populatlon dans les grandes villes^
et dcs moi/ens de ks rendre vieillciiríi , ele. Ahi se
nota existir o mesmo nu mero de prostitutas em Paris,
que dissemos atitna —
Mulheres pul)lieas inscriplas
3;800, e desobedientes ás aulhoridades 4:0(X), sendo
ao toda 7:8D0. Oauthor do exlr:ictaacrescenta ose-
j^uinto —
" Cada Iiua (desliís mulheres) tendo liurh
*' amante ou hum protector, esta porção tào cor-
*i rompida da sociedade entretém pela sua parte
** luia milícia, pelo menos tào perigosa como cila
** mtsma ,,
•
np,i\
Quando
nós tratarmos das Casas Publicas
das prostitutas na Segunda Parte desta obra,
devemos dizer, qual be a sua distribuição pe-
la cidade de Lisboa, objecto mui s na logo ao
do presente Artigo, porque na realidade nós
não podemos deixar de fallar na distribuição
das prostitutas quando tratarmos da distri-
,
ISO
o Código Administrativo no
,Q^,^Çom,.e.fieito,
,^Tj. ICfâ, §. 6, prohibe as prostitutas die lia-
^g^t^jT\^as ruas principçies da cidade, as pra-^
^ÇjÇíí.^ji, passeios públicos, as proximidades dos
.|j^m]^)Q3 ,&r' ; por isso o Administrador Geral
j;ií)^oi;,»d,^ver-Ihes declarar, quaes etão esses
lugares, nos quaes estas mulheres não devião
^,)>t^l^ijtar,, segundo o que ordtna\^a, o Código, e
.
^Ç\i^.fe^, publico pelo Edital de 5 de Maio de
J8S!^,,99 que fe^ hum pequeno addiciouamento
.j)^9,jE4Ítí4 ^^ 23 do mesmo mez e anqp^jíjS
.jcsp^lhêç a seo modo nos seis Districtos ,nfQ\x
g|i;iiga(|qs^ da Capital aquella^ ruas, praças
, =
iM .
ifmí'"/ md\ H/íi-^ '^'°'it^ .nfiii;
^;|;
—— ^- < '
vuon \AM' p I «^A i^ õ tj i^ciiv^ .'v^L>Mi rica «li kjij^ i <ja L/^v;in9^} v
fií?^a-«luí?o rapaiig^As ; Itíavla outras pretas coítí d
tk»ejnío na próxima rua das Madres j e dè
t)fl5<;io
I
^iTí Parí:á , a^fide elií 1^31 ^b ^étímy^ò 562
f/í-òsíiíulas entre ajâictó)d^'ôâí<0>5O=Jfínrios;5
t:^»t^n(re a idnde de 50,- '6^65 a'nnC)« fc>e côrè
^aVfío 34: nós nâo observamos isto em Lis-
pnh excepto em algíías da 1.^ ordem 5 as
;
^Wlfelb-Jí^fSec^iiQrs:;! éídirè^mfiixseíDROoílíetíkíI
Pa
Si
W^K^^^^^
espaço
í?s.tasi iifuliii.^res 4e4*^.Jiv,iri^
de,tl^W|>QíUiais<<»u,.mç!^9?
ÍSk^%^^
iwf
'
10 *
tem influído j^gfaQqE^^ioriiip^unijjBro -fifjs.préfl*
litulas em ÍA^bo%y hi^tí^^p^^^ ^^i?tsr^esh
peciaes a alguas d^l^i^jCJ^mo ^àq^^ Hí*Síe*r.
ria e a pobreza; rapai|>gas abandonaria íite
suas famílias, sem recursos, ^ííffliipes&oa®
de amisade, sem terem ató aopdíí|secrBdo4
jherem , se lahçào na prosUtui(^Oí^ríftlgí*aSí
decl ararão s^hifc^ta a
^gy^fbffiW^ ^^H<iJ3ras
çauisa^agl^sua vida devassa e escíindfib)sab
MttíJ,a|r.qreadas de servir das prí©VfiíccáoaV
Jgijgj^Sgljjjíi de casa porseos amos iadisiafeíj
í^mè^f^et^tn seguido esíavida d^^fthtaie^B
fiflitf^lÇfbf^''*^^^
*^^ con$iÇojífiffjiAeí.briaiofatfitó«i
i»tóter>^f^te)yááôe^â^í?fii1è^d'^ffl'WSTo^^
te«i»^^efl tifô ^e <^ílfel%7fí5o^^d^^|íecjuenás í
fe»bPtD!i? [ttií^èf sós , e por fim com a idade
ôi^sAi$M*eslU^içíffi)§fíUib!ic.1if.ibâiíú^
terrível, qiie a moral reprova,»^q«í0iia^reíit^
•ò
iul)ida)ííY|Uaml<9Í>fôff:cfM>ssrÍAe<^8/)i^<iia>rf^^r)^>itQSif)^
in)iii4)il11íiIo$ri^{p>,tqwèi«Qle«^aUia«^o ('ebeíDiftnmrtr(hí0
<iíí#4'>':^)ml;ràfío8;'Wh4(i<í;tt?nd*§fÍid^flep
^E Miákr/g&cjiBBO^ti^m)» priíiaeí^^
á{iiÇl(p|te3iâimi(OlcilA4diráas a si]ape3]âh9ittás<inq
ÍSÃ4^<^> OQltr» pte|'ERanplosI. .%Hte9(fcccttfláfò
v«w^^j^enidíí4Jdoítf«rr'«mííraq| e^as snoaâfííiep
dori^Í0ÍiigQ\púnii&>fif(gj^{xiot& éfflefeeiâoIááíj)p6i
meiraat) Vjiista«)idQmsí|Bie)fdiegeTfiba»Ea«fíp In^
Pp^m: 8 áan) beoiffieíssesíte i^píup ara© » a§ CdrK)
t^Síiri^èd»] A^lWoa)8J5>ia^igad£Mi lâ^'Ú&asBTd\esè^
ty^ss^rdôdosíldeiífomtjíibA r, omiHa oIodsã
«-•jQ^arftíiligôJÍBuiçma è?rãcr, afi{á)Qi>etí^izb8 '^^
tu^^í#;J)í^^|i'jc^OTtírfAíturrica^ude qaeiellas HBá^ai
Tgo, só*deÍ55QÍft| aan^iai^ftxa^ [«! fquíamip^ nviH^i
to.até ao J0$àBio^aaiilas^H9juítereg honaáiam
erao mais compridas, edesciãoTàÍé5tas.ij[íéwi
Huílf Sefth0r>a|v'^'í^flda^fl litçchonesía^ nm^i ({ue
mo^rsjsi^'^ (imi U) deseixx baraço tioc an^iripiea
hu^m ^r ide c^rleaan , era injuriadd>[»fci fiMli
vo/e náo tinha direito a quaLxar-sa íla-lat--
JBJuria (44). A toga fui nos primeiros fóíh-
pos commum aosdous sexos, mds nos téirt^^
efí^pâ^Mq ^>fiarfipafefíroárií«ic(aB^cÉ£ÍjiimiÍE{i?
nK«afemroíò^wt^UíSi,8^ei*d^éáiè«i ruseáPda^^
^wm oín^
Híaèi[itíET)aB.^47<)BÍ03sb9 ^gcbiíqfíio^
Qis^itíma líi^^nnsdafut^^iliiBnvi^a^íidâ^éH
»drcbtâl^flasoteyí^«$teJgsíí3i^ a£$ ífii0r^44ei^<tfn
ti^s|cré^dàbáéa0Íebiígi0aei»«m¥M^iilâhe»f pàM
;,|r.,t i^th f)P.-ifiyi^np f. otífnih fídnit.oAo f» „p^
©•^f ôrisso
«€«> fiscaíisaçlbO^olteioJ safliíaria;}
iklèm de que se iria éom isto iwfetitap^bís ^li*^
CAPITULO L
Par'r histórica —
sua contagiahilidade -^
males causados às presentes e futurai gC'^
raçoens.
ARTIGO 1.^
à
Í)ensavel para o assumpto, de que traiamos;
Ninguém duvida da existência do Yiriis Ve-
7ierco , propagado pelas prostitutas
elle lie ;
Sua cofitagiahilidatU.
ARTIGO 3,*^
16G
I
,
CAPITULO 2.«
169
Prostitiiiçxo clandestina
170
, EiVercito de terra-
17(;
' *
. .
li/ílil) ei>.
!
17i)
«III
O
'^^
i(^5â) Mas devemo* confessa»-, que a naveo;aça()
t^ tornou para os povos policiados hum ílapello ne-
<fes*ari() , lào útil aos 1'^slados, como funesto ao^e-
nero humano, como diz hum dos homens mais elo-
quente» do século passado. Ella tem servido de re-
unir as diffeiehtes partes do universo, e estes cern.
mundos nâo teir. formado «tenâo hum so
differentes
"imundo. As Naçoens tem coTiimunirado as suas lu-
íes ; os thesouros, dispersos pela natureza, tem
sido reunidos p^lo jccm márcio *
mas quantos males
èipár destes mesrrios bens! 1 ! os povoá tem também
çommunicado o commercio multi-
os seos vícios ,
w
iíiitlirmos as ,9[)iiiiocns,de Mr* Cheryin, e (le
ou Irog «1 respeito' do transporte do contagio
das enfermidades deferidas Reni^jp()r agon^ ;
182
^n an d ante p o r c m
'
183
.,.,,^...
^iUiX^j
AÍITIGO
i^ íTa
íjii
5."
/(.
iv. 4?,.,
^ v,^' Do Celibato.
^ (p4),
l^arecera obvio ò uizer-sezrquc estas me-
Oiuás sê- nâo iuh/^ão dehua rigoro-a nercsàidade onc-
^ar de virem os marinheiros infectados do) Firus
t Venéreo yf pois que tendo as casas publicas das prod-^
,
'
titulas os devidos reg^uhímenlos policiaes *anilarios
-íjihi^, acharão ob-;iaculos á communicaçào do Vírus
-^S9jpliijlitico zz lie possível, que isto se verifique,
«.^p^as com a visita obsta a sua propiv-
abordo lo}^o ?e
jgáçao; e alem disto as paixoens, eoouro fazem cor-
romper muita gente; e as vng;abunclas peias ruas,
*^iíi|^zér de sua rigoroza prohibiçào, facilmente se
'ffcommunicào com talgeule, com a quai , e com
-uc^ulros de igual catiiegoria , eUas se frequcntão re-
-.(^^.ijda^ vezes: lie ,ppr isso a visita de saúde abordu'
. ,Íó,diâp,vu«a\<;L ' * /
-^«^
v
lâAí
i r - ' •
jRfíqo&ol
.ie>y )f^íi^%RT:iG&^9^ .^^^^ ^
-fino^ ôloíri ob g^iobfípftssvnl mb' ni&d , Ib8
^"^"^^
Do CharlatanisrM':^,^^
Õ')fÍv'ÍIi(í c:0/j
^fíf^ EncvcloL'riiphia Medica Boli5ÍiW.^^l,mrv
Uro du \m
Sypliilisr-Tratandodoíí chaHataenshé
íiiesnia
que o charlatanismo he hum
p^-^çiso declarar,
verdadeiro rrollieo ijue toma mil forma§^
,
"^^*
'Apezar das leys ha hQa infinidade de chat*^
lataens em Lisboa (59) e em todo o Portu-
gal ; e estamos bem informados, de que hej
impossível extirpar-se hoje hum l«il cancrq
(59) A
charlatanaria em Li&boa he assaz a^Min^í
dante, lodos os dias se vêem anniincios públicos
por esaes periódicos, e até cartaze? apparocfím po«
]as esquinas. Ha por ahi hum Barão de Calanía^
que faz nos papeií» públicos pomposo alarde de sco!t
milagrosos curativos, ha quem annuncie remédio*
secretos sem licença, v. g. pílulas anúbilias , ha hunij
remédio para cancros, que se vendia n Cariinol dki
\
m.
exercendo
, verifica-se
i^— .
13
ISIÍ
pàgáçâo da syphilis. ;
13 ^
a •
m
bropagaçSo por iéso devem pôr-s^^iií^Vi*
,
«•ifiq
Meios iivfliienies na diminuiçâo^^'^'^'
^^"^^^
do Virus Venéreo, '^^^l
5/ —
os meios prophyíaticos —
6.^ as medidas poli-
ciaes regulamentares. Taes são as seis causas,
*que nós pensamos serem as mais influentes na
^diminuição âo Vinis Venéreo, e das quaes pas-
"Wàtemos â tratar em especial nos seguintes Ar-
S.fnoT .
ARTIGO I. A)
^Dos hospitaes, ou casas de tratamento para
.f,oO ohq f!"'^* moléstias venéreas.
Se se pozerem em pratica os meios, que
^àls efíicazes se julgarem para^curar a molés-
tia venérea, logo que ella app^reç^, e sede-
;
m
^nvolvg., 4ev€rá ella soffrer gramle diiiaUni-
çflQ! o ^bai)dQr)o, a que se entregão as [^rosti-r
tiitas acometíidas de Vírus Venéreo^ he híia
poderosa causa da sua frequente propagação
logQ as casas de tratamento para as pessoas
íjelle acomettidas, he hum dos meios, que mais
influem na sua diminui/;ão ma^ este íim aitil
:
,
I i I . I . .— . ! I . I
.) « II » I I I II .
_
(ML
a(^3
U^vi.
n O (àbj
2oWvr^-.
ARTIGO 3.*^^^^^ ^"P '''^
-83Ui o 0lír>7 fJlip ,9J'2I/"> Ofífl 3Bp -UO* ; 8iII
Casas de carreccdo pára as prostitutas^
m
hum capelliííív'itim thezoureíro^ &c. kc. y
devendo ser o Medico e Cirurgião da for-
doaria, os do serviço da casa de ccrrecçSíl';
no mesmo Regulamento se estabeleceiíi o9
ordenados para todos os empregados; lado
o mais, que ellecontém, he rtspectivo ít
Jiarte íiscal ; e nenhíias disposiçoens pude
encontrar nelle relativas á parte policial
é correccional. Como porém esta casa fica-
va sugeita cm tudo aolntendenle Genil da
Folicia, elle era quem a seo modo a dtí^b-
gia como l>em entendia, e julgava
,
rdO^f
a,-. Us
meips. correccionaes saõ extetisivos âos
^jfxa-dcbs^r^íi^iosos, na França a elles se SU-
1«
, '!
«13
avançada idade. ^ ^; r ^ . \ ,
' -
'
'
'
'
'
—
t^ .-'
«
^.(t^^-^) 'IVataitcJo (ieales ineioâ prophilalicos , ta-
cilu.eQte apparçce a q«e6líio=3e a moral peniiille,
niinca foi oflensa á moral , «Iconselhaf O
aceio e a limpeza (segundo eu entendo), nas
casas publicas: pois que se nem o Poniifi-
ce, nem todos os Reys do mundo, nem
quantos Moralistas tem existido alé hoje ^
sao capazes de mudar o ser animal, e esle
instincto irrcsislivel e in\encivei á propa-
gação da espécie; então busquem-se medi-
das eílicazes se convierem aos Governos,
,
231
CAPITULO IP
ARTIGO I.°
^35
ARTIGO 2,^
CAPITULO 2.°
como as prostitutas.
ARTIGO 1."
Sua necessidade.
ARTIGO 2.«
Quem
estiver instruído na historia de mui-
tas Naçoens nesta parte especial , de que
tratámos, hade asseverar, que hua taxa ou
hiiacontribuição, que nós julgamos devem
pagar assim qaiem dirige e governa as casas
publicas, como as prostitutas, não he hua
invenção nossa, mas sim htía pratica legaíl
ncllas estabelecidíi desde os mais antigos
tempos. A desenvolução particular deste as-
sumpto com toda aamplitude, que nos apre-
senta a historia dos povos do mondo, alem
d3 ser hiim objecto pertencente á Tercei-
ra Parte desta obra . cora tudo aqui toca-
rem^os nelle muito de passagem, e alem disto
mais próprio seria sua extensa desenvoluçào
era hua obra especial sobre a legislação da*>
mulheres publicas; jul/J^o por isso bastante ot
dizer, que em Corintho as sacerdotisas dei
Vénus eráo cortezans, dirigiâo-se suplicaSí
aos Deoses para a sua multiplicação; ella»>
c&ntribuião para a prosperidade da cidade^»
tão celebre por seos monumentos, por suasí
riquezas, |>or suas festas,, e por seos prazere»,.^
como diz M. Sebatier. - v.o. >; ^^ã^^i^-h^^ :)\s\^
Na antiga Roma, Caliguía ^ éster feTOZ\
Imperador, ou antes este monstro coroado ^^
eomo outros muitos daquelle Império, subinft
do ao throno se adornavao de todas as. exfce^i
rioridades da virtude, para se entregaremí
depois ao mais desenfreado deboche; foi este^
de quem tratamos , o primeiro, que taxou asi
mulheres publicas pelo preço, que ellas exi-^
giao de seos favores, e estabeleceo registos? i
-'
Entretanto nos modernos tempos sabe>í
mos, .que as prostitutas pag.-írão por es])aeOí
de vinte e cinco aunos híia taxa que Ihesf^ ,
,
!,
tteVifi ser çstabelecida a taxa; ou as prosti-»
246
^ Morai
; este conterá dous §. §. , que são^
§ 1.^ Em quanto ao exterior das casas pur
blicas ; §. 2.^ Em quanto ao interior das
jnesmas casas o Artigo 2."* , Policia em
;
'^
^'Hb preciso respeitar os costumes, e '
a)
Moral l^ibiica , e também he preciso nãc*
^scandalisar o homem, que infelizmente fre«.
quenta as casas publicas de prostituição. As-
prostitutas muitas vezes oííendem a Moral
Publica de muilas maneiras no interior das
suas casas sâo também muitas vezes oíTen^
;
•^•
01 r - S-
p
casas publicas.
Ij
afl609 §. 2,^
ii389 Òb ou -
«55^
•
Esta policia deve ser mui vigilante nas
Casas publicas das prostitutas; he por ellas, -^
-Í38Í In s^rt ,;
i-ço^sr
§. 2.0
o Yirus Yenereo-
257
gordurosa
snbslíincia também por agora
;
56t
o^
è por lanío nao só o nao recommendárnoí
para que delle se use, mas reconimenflá-/
IDOS, que ílelle ninguém se valha com se-
gurança, em quanto a aulhoridade compe*
lente nâo lhe facultar licença para a sua
«64
«65
«6S
f6í)
e
visitar, pelo espaço 10 a 12 minutos en
* hum quario separado daquelle, em que s<
deve fazer a visita, para que a Uícmbran.
^inucosa possa ter tempo de (ornar ao ^
^' esiado natural, e o mucOj qug se segreg
«71
I
I
^^75
j-'- ib
- i^Estahelecimcnios de Facultativos para a$^
- \\' -i muitas sanitárias da proatitntas,
\
'vA
s
Em
todas as Naçoens policiadas, em
que as prostitutas sendo toleradas estão su-
geitas a regulamenios de policia , devem
haver esíabelecimeiUos de Facultativos en-
carregados de suas visitas sanitárias. He
mais que evidente, que este elemento he
absolutamente indispensável neste assum-
pto: pois que se ellas níío fossem obrigadas
a sugeitar-se a taes visitas, e exames, po*
derião livremente propagar seos males, co-
mo boje fazem em Lisboa, e se nao pre*
hencheria hum dos prmcipaes fins, para
que lhe fojâo dados os regulanientos poli-
ciaes em. coiísequencia da sua tolerância.
5
''':
^Hereas. í.b .--.oíduje r t jíltb ^Q
on.obíi l.iij^i?)!; ;ií
«èog ^ob 8ti )u'j)'jnu'l 8r,b odasqfn^ãjb
-í^rganisaçao ifos Edahe^i^clmevíbs dos PácuI*
o ta tivos ^ou jMntíis San iiuvUíS^ i li u u1
ia r á a d b 1 b U cão do n u ni vvo d e er rn n a do
i 1 i i l i
18 *
Z7G
^-í* oíí
siaa prohibição absoluta, ^
530
—
2Br por vegetaçoens — 67: por evacuaçoens
— 26 por escoriaçoens — 59 por ulceraçoens
—
: :
S83^
283»
S&7
mi
mJeiTi habilito de- ordinário ds 'primeiro^
2:'^i
ARTIGO 2.^
fí)7
teira execução. ,
j
hoje, e isto só se conseguíí pondo em pratica
ós regulamentos poli cia es , e castigando-as
rigorosamente pela sua infraci^ão, eporcou-
.
300
2.'
i
Inconvcnicidcs ou var,iagev<i da agglomeroçcéaú
das casas pnhl.cas das prostitui us (vicerlos^
pontos da cidade —
Jticovvdiienles da rea*
nião immediata de duas casas luLllcas,
tal motivo.
§• 3.»
CAPITULO YU
De algúas casas , que favorecem a prostituição
debaixo de outras diferentes formas*
França, e na }i,e%^c^r;f»e.c)i^íflâo^Ç^gflff^^
ç ao são outra cousa exi) nossâViij^^pagj^m^
ejn nossos usos e costumes, scnãp^^gj^nm^
ai' que desde os mais antigos te;?^,jjogyg|LÍr
ípamos casas d^alcoiice, o cujos doíiQ^,í:^u ^g»
nas consentqm, que alii vaç raulhe^jç|^jçíf5^
maj efe seos corpos: nós as achamos ^xglií^
quanto ao fim, deversifícando porém, cl^^^
formas. Em as referidas Naçoens. e mesm-ç
na Inglaterra 8cc. , lia alguas destas casas
com grande fausto e luxo, e outras sem çj,-
]tó,e só destinadas para amais bai:;íça, cla^^j^
|[a sociedade. He necessário lambem adver-
tir, que nas mesmas Naçoens, muilas fií^-
§as publicas da^ prostitutas servciifi.l^n^l^gfp
Qje casas áe passe; eni Paris nuiitas das^c^T
lia$ íle casi^ aão si^^ .jqç^^tentáo xoíii^,aç,.i;íí^|T
^tS^-n-^ .'í^sç^iRt^s
«a jjobc/a^^,,eUa& lap;i)jç^
r^jçebem as que^fleifóçf^ aL)vi,.v3o CjOin^íjCjí^,^^
amantçs, e lhes fornecem hum quartQ,,p"fi/;4
a sua lib^^rMnagem. ,^.^^, .:> ..t>^}),a)jí
,
« oS V *
%iladâs, e arranjadas; em diflereníes pon-
tos da cidade: com íudo se ellas alii exis-
tirão, ou existem com esse luxo, ellas sâo
tao occukas, què bem sedisfarção aos olhos
de todos (^s homens ; e ainda que ellas não
tenhao a lanterna .'{poria, que dÍ2e.m terem
algíias destas casas na Inglaterra, com tudo
(èferia impossível talvez nao se darem logo a
m
donas casas ^ nvds seu^Qué alguas opèr-
<Ías
ri) t te in , q ii a ii cio c o u h e c;^ o q u aí q u er d Oí»'. i af
i
h©i (pti m
r^aq uelia s,;. ^ú e oas ba bi ao devendo; í ,
if^orm^uiio immoraes e
é\f debochadas, qu©
seja a relê das prostitutas em todas as paiH
%^ do nuindo, he jusío confessar , que eii*
tisboa oão se encoíitrâo as seenas de iiox4
ror e de escândalo, que, diz Duchalelet|í
se observào em Paris: as circun)s(anciíi^
da existência de huii:^ gabifiete negro en\
cdgíwastabernas , eaílés, &c. , para propa-»:^
:
^16
I
m
ta7ab^a4^Wá?fè*bifl5[Sjfé^fac!íissé, edas mnrs
nifs^é^rtiW.g, *tj\^''^ni%'íem casa, nem lugar
fixo aonde sempre^áá
rcsidao^;^^ei'adíndo-se'
Beiigehcias da plicia: estas mulheres ahí
lbmenf^''fe^i3ornieni nas mais nojentas, é
fles|)reé^if^S camns. e ahi atírahem grande
rfumerò^tlê liberliríos, que as frequentao ;
fe se cn re gfío á de v a ss d a o
l Vc z m e n e n âò
i . i i í
f>íô^ f fú tas
i con s ?d e ra d íls co m o h u tó rafiyÔ
,
i
3Ô0
ARTIGO l.«
àài
.8í jí
A.84 .f^ix. ^í<Íátple1âs-tTisl(ÍÍBrf?K>, «que es-
*l^'§í^^^^^nl4^étidàsí, t4irici(^mtí 7Sjè diz ^ <sc3ssh«-
:r A 4.^ — he
das mulheres casadas e ás ,
-il A
maioria das donas de casa da cidade fo^
r?lo prostitutas antes do novo officio, depois
se estabelecerão com est« modo de vida^íen^^
do algíias para isto as suíTicientes posses i;
ç outras foram ajudadas por suas amigaveiáfi
trlacoens. Ivsías são as que tein ns siins cíísn^
J-io melhor arranjo a todos os respeitos, e as q\i6
§• 2."
A
opinião que as donas de casa tem d0
,
327
§•
1-°
32^
330
—
quer traste: De alguns paizes fabricantes
vem muitas mulheres para Paris curar-se áo
Vinis Venéreo , e são estas as que as referi-
das mulheres recrutão pelos hospitaes.
Algíjas donas de casa de Paris tem ho-
mens assalariados, que se dirigem aos diffe-
rentes pontos da França para este vil e escan-
daloso com mercio, e especialmente se dirigem
aos paizes fabricantes, aonde ha muita gente
empregada, que com menos diíliculdade re-
crutíu) para seos estabelecimentos. As mes-
mas donas de casa marchào para differentes
333
§.2
delias eocigem-
ARTIGO 3;
tDos maridos, amantes
%5
JMaridos.
-?l
§•
2.»
Amantes,
F
^§»9
Creadas de servir, ^
tido. He preciso
Goni tudoatíender, de que
ordem he a easa que se requer estabele-
,
SfòO
rios5
quandopois fòr enlão encarregada aj^rdfívmi*-
liaçuo deste assurnplo, c as donas de casa lhe pedi-
mm a competente licença para 6 estabelecimento dé
hila ou mais casas de tolerância, icm a qual tal es-
lanelecimonto senão pode, nem deve permitlir, de-
verá a Administração tirar todas as precisas infor-
maçoens a respeito daquella mulher, que liVeír taes
perlençoens o que pôde fazor do Adminislrador
;
'
353
§. 1
S3
.i6i
§. 2.°
Qual a punição que se lhes deve impor
,
TERCEIRA PARTE.
——©e*^
SECCAO PRIMEIRA.
Legislação.
CAPITULO i;
ARTIGO IA
Vsos y costumes, e Icys em algun$ poços
do inundo nos antigos e modernos
temj!0Sii^r'O
30
ARTIGO 1.^
I
3G5
ARTIGO 3.0
Aa antiga Grécia,
ARTIGO 4.^
Na antiga Romaé
yanças
huns coYÍs^;;'^%;pai^Beg^
iJ/esí-aa^ia entjçeg^ar-se ji mais desenxreada^
e infame prostll.ijiiv^So .depois de ltr,esj(^
,.,,
<8^<j^
coglume particular destas niuHiere,!^ J
,9,
f IP
I
%
fmSicí^^mafmgMiM'úa menina p6Í]c\ú\
^.ifiití^^S^^^^^ ião se penniltiP^ itlstí^'^
Wf\ô ^' pí^s^ióas (Va (a j condi ção , e^ i a n to '
que
CTlió' punidas as qUe pertencirio á orderfi
tí^^pèiff^è ,como aconleceo a Vislilia, que
i?)i''cl«-s( errada, e!Ias sem pc^o invadião esla
m
©4^bí>che jniblLco^ como diz M. Sabatie<rf
Durante o luiperio <le alguns délles cottió ,
^ , r As I ey s a n i i
gas n 5 o per mi t ti ao ás pes-
o coíitrahir casa-
spps^,,,qi^^, i^^í^scerao livres
l^%ç^ ^^,^mulheres libertas por aquellés,
gue^j<9^^c^isas dedebtjche (9). Elias pro-
hibia^jj^^ç^^gpa dores e os seos descendentes
Ç^Baç,,.>çom proslitulas^ as vodas forao ah^
If^^yijtf^ípente pi*ul)ibidas a estas por hiaa
iíC!fnsti4uiçâodos imperadores Diocleciano
g.Maximiano (10). Posteriormente elías fo-
í4ft}|>jrohibidas entre os Senadores, e as ií«
ChnslianisíÀ^pnsoii cafrl^í^íòi^ôst^trítièáí/
cJle {)U'm5^^ iftâa' poria uílima ^ !'e jior 'òí^O^tf
tLirií)enldè?,fW'^u(hores e com pi ir es dè^^K^i
pto vioIeiilS dtf^deseducçrlo elle Çettech^t} ;
O Impcrad' r t^aflsfòn^Wí^^^rdenou t^
íítíáMbonsliluiçívo do >nfM^è^Mlho do aií8^ |
lenonthun. -
V^^^í^^j
*
^b
i
3!Xt
ao que pa*^
Vi' a?é^|>Uít>i^^ ^^Â[j)i,3t)è^i(M(as ,
sífer2Uí^4^í1i/6i'í^l?tdí*«í^i^ Hoje a^
cfl^^è''j^bli<éãS^i^âO' «^!lri^pe<|tíen<ô jiumero , er
JíÃf1lè^íêà^i^Ílaiku£>,ac|pojtque a polícia pon*^^
tiík}áp knp^H^m flí^íir^ e (iiító^a com ??e;veH4
Na Ft-cffiça.
An, 2.*
ARTIGO 5.^
ARTIGO 6.^
337
e a 17 7ih'0i&
í-n ; anno 4.^ dirigio ao Concelho dos
Quinhentos hua mensaf^^em sobre este assumpto,
que aqui dí^srjariamos publicar seella não fcsse lào
extensa, faremos porem ver alguns de seos pedaço>
o Directório começa da seguinte maneira. — ,, Ci-
^m
chateie!) , foi sempre em nome da necessi-
dade, e procedenilo pela via adininistraliva
que se tem regido as prostitutas ou so irate ,
í>
progressos da lii)erlinagem , qu« nas gran«l«'S ci-
,, dades, t; espacialmente em Paris, s(» propaga
,, da maneira a mai;» funesta para a mocidade, a
sobre ludu para os militares —
Ah leys repressi-
vas contra as mulheres publieas coíHÍsl«'m em al-
gíias ordenança>, que já se nâo executa'», o«i em
altjuns regularnenlcjsde policia puramente loraei
muito incoheretites paia se obter hum fim, que
e
tanto se dezeja. ,,
Continua o Direcínrio a notar a ínsufficiencia
das leys, tanto a de 19 de Jullio de 1791 , como o
<'od'go Pt na] do mesmo anno, e bem assim oCo-
digo dos Delidos e das Penas p<'Sleyior àquelle, e
a necessidade, que lii de supprir o silencio da*
)eys. Insta depois sobre a necessidade, que ha de
hem fixar deve eníender por hiia pros-
o Q\^e se
tituta (fil/e pvlj/'i<nic.) para obviar as reclamaçoens ,
e as evusiva-i, e exi>oera o que sedexe entender por
CC9
CAPITULO 2°
Da Legislação antiga e moderna em Portugal
sohre as pro^tituias.
até hoje.
Advirta-se entretanto, que nós nada po-
demos dizer com perfeito conhecimento de
causa Fobre as leys tendentes a este assum-
pto nos tempos anteriores ao estabelecimento
da Monarchia Portu^ueza: he porem muito re*
guiar, que nos tempos da dominação liom.a-
2ia as suas leys sobre os costumes públicos,
em quar.to á prostituição, deviào ttr luí,^ar
neste paiz , o (|ue deveiia talvez continuar no
tempo da tirânica dominação dos bárbaros ;
ARTIGO 1.°
1.^ Epocha
§. 1.0
Século \2.^
à
Secido IS.''
303''
^."
Século \A.^
—
:^
Século lõ.®
§• 5.»
Século 16."
I
(31) A mesma
obra cilada do Sr. Fhcondc de
Saníarem pag. S76 , 309, e 312.
399
foi. 11 do liv. 5 —
Duarle Nunes de Le5o , Col.
das leys ele. pag. 594.
(33) Mv. de V2 de Junho de lô38 foi Hl do
:
1ÍY. 3. D. —
N. de,Leà(>, Col. das leys, pag. 591.
»
40d
„ voltassem, em
10 cruzados, e no dobro se
j» reincidissem; e degradadas p^rafóra da ilha,
26
ílppe,que eonfirma o Compromisso da Casa
de RefugK), ou das CtHiveríidas de Nossa
Senhora da ISalividade, insliluida em 28 de
Dezembro de 1587, no teuipo d'EIRei o Se-
nhor D. João ílí. Esta casa, como já disse-
mos no seo Jugar coiripelente existe hoje ,
ARTIGO 2.0
2.'' Epocha.
§.1."
Secido 17.*^
vo daqtíclla casa.^
4o:i
!
§. ó: Collrc. 1.* das leys exlravairanles Tsf. 73.
I Kcgiinonlo dos Quadrilheiros. —
índice Chronologi-
L.co de Joào Pedro Ribeiro, pag. 1.^
2f) ^-
401.
mente (40),
Julgo, que a legislação deste século re-
lativa aos Peccados pnblicos e escandalosos
^
§. 2.«
Secido 18.^
nho de 1760 ,
peio qual se creou a inten-
dência Geral da Policia da Côrle e Rei-
no, pondo-se pelo §. 4 do dilo Alvará de-
baixo da inspecção superior deste Supremo
Magistrado todos os delidos , cujo conhe-
cimento pela anterior legislação pertencia
aos Corregedores e Juizes de Crime dos
bairros de iJsboa , e por tanto a prostitui-
ção publica debaixo da sua inspecção esu*
perior fiscalisação. (42).
Em 26 de Setembro de 1769 apparcceo
bum Alvará, que derrogou alguas das an-
teriores ]eys sobre concubinatos, este Al-
^'ará prohibe tirar sobre elles devassa pelo
perigo da infâmia, a que quaesquer inimi-
gos podem expor a gente honesta, casada
ou solteira; mas excejitua elle as concubi-
nas tendas e manteudas (na forma da Or-
cienacão), sendo com geral e publico escân-
dalo (43).
Appareceo em 27 d'Abril de 1780 lium
aviso celebre, e que fez epocha, da Inten-
dência Geral da Policia, que foi como cir-
cular dirigida a todos os Ministros crimi-
naes dos bairros de Lisboa, no qual, entre
outras muitas cousas, lhes he ordenado —
que as meretrizes, achadas j)elns rondas
jias tabernas, lojas de bebidas, e casas do
povo, fossem conduzidas á casa de correc-'
ção de Santa Margarida de Crotona, e no-
408
Século 19.^
41
ARTIGO 3.^
3.^ Epocha,
§. Único.
SF.CCÂO SEGUNDA,
liegiãamentos •
CAPITULO ÚNICO.
Coiisidcraçoens Geraes.
TROJECTO
DE ^
TITULO PRIMEIRO.
Das prosfJhiias, edas cnsoít publicas deprosíiluiçáo.
— Serviço inferior das inesnias ca^as. —
Fisitas
Sanitárias. — ôfc.
CAPITULO l/'
§. G.^ A mesma
licença sr-rá req»nsit.ida, quan-
do houver n)udanra de (jualquer casa de hum lof aí
para outro, e as mesmas ))ena9 , expres-as no ^.*
antecedente, lerão os que assim o não cumpriresn.
AiiTiGo S.^ O
do7io ou dona de casa, que a
pertend»*r estabelecer declarará na AdminÍ3lrac,ào o
nome da rua, numero da porta, e andar; e lam-
bem o numero das prós lilu las, o nome década li tia,
sobrenome, idade, estado, naturalidade, fitiaçào,
Tiltimo douiicilio, e (ju*' tempo lia, que exerce a
prosti tuição ficando assim sal isfei lo o Mappa N.*9.
;
4U
com.... Sfi as prostitutas estiverem í^ósem suas ca»
SOS , as da 1 '^
ordern coni ribijirno com. . as da
, . ;
CAPITULO 2,^
425
chadas.
Artigo 15.° Se al^ua das mulheres publicas
se achar pejada ^ a doíia da casa disto dará parte á
Aílministraçào, alias será multada em. ...; e se se
"Verificar algum ififaníicidio será fechada a casa, e
se procederá na conformidade das leys.
Artigo 16.° Nenhíia das casas |)ublicas de
prostitutas poderá servir áe casa de passe : a dona
de casa, que ni^to consentir, será multada em •
. . . .
CAPITULO 3,^
CAPÍTULO 5.0
TITULO SEGUNDO.
Medidas poUciaes relativas ao Exercilo ^
,
€ á Marinha.
CAPITULO 1*«
militar.
§. 1." Os que forem com licença ou baixa, che-
gando ao lugar do seo destino, se apresentarão ás
auliíoridades administrativas para serem visitados
pelo mais próximo Facultativo, e ellas o mandarão
curar no mais próximo hospital, se estiver acomet-
lido do nuíl venéreo.
§. 2." Se indo com licença o soldado a isto sa
recusar, a authoridade administrativa dará parte aa
Commandante do corpo , a que pertence para ser
punido segundo as leys militares; e se for com bai-
xa, será pres(í , e punido correccionalmente.
§. 3." Os different^^s Facultativos, que destas
moléstias tralarem , depois de findas dctrão delias
híia parle circunístanciada ^ send^» no Dislrirto Ad-
ministrativo de Lisboa, ao Conselho de Saúde, e
sendo nas províncias ao* seos Delegados,
43«
CAPITULO 2/
Disposiçoens policiais relativas á Marinhat
TITULO TERCEIRO.
Disposiçoe7is sobre os estabelecimentos deS' ,
CAPITULO 1.'
CAPrruLo s.^
Q§ *
,
i^Q
TITULO QUARTO.
jpos meios repressivos da prostituição piibli'
ca, e da charlatanaria nas moléstias ver
nereas,
CAPITULO l.o
CAriTLLO 3.0
Do Charlalanismo,
TITULO QUINTO.
De algúas disposiçoens geraes.
riM.
—
• •
Carreira dosCavallos —
Ruas dos Anjos
í^ Annunciada — Cavalleiros —
Inveja —
Mouraria — Nova da Palma —
Occidental do
Passeio Publico ^ Oriental do Passeio Publico
— Paço do Bem formoso - —
Pretas Te- —
lhai— íSanta Barbara —
Santo António dos
Capuchos ^ Sâo José —
São Lazaro.
3.° DISTRICTO.
Bica dos olhos —
Calçada do Caldas-—
Campo das Cebolas —
Chafariz d'ÍLÍRey-—
Largo do Conde Barão —
Largo do Terreiro
do Irigo — Ruas do Alecrim —
Aljube —
Augusta— Áurea — Bacalhoeiros— Bella da
Kainha — Boa-Vista — Conceição— Confeitei-
ros — Corpo Santo— Cruzes da Sé^^Direitíí
de S. Paulo — Direita do Arsenal^ Emenda —
Horta Seca — Loreto — Magdalenã — Nova d'
Alfandega — Nova da Princeza — Novad'£í-
Hey — Nova do Almada— Nova do Carmo —
Portas de Santa Calharina — J^ortas de San-
to Antão — Ribeira Velha— Romulares— Srio
João da Praça — Travessas d'Assumpção
Conceição Nova — Santa Justa — São Julião
— São Nicoláo '-1 Yictoria.
—
4.«> DISTllICTO.
•—Travessa da Espera.
DISTRICTO
5.^
Calçadas do Combro— Estrella— Marquez
d' Abrantes — Parapiriha — Ruas Direita de
Santos o Velho — Flor da Murta —
Janellas
Verdes-^ Mastros^ Patrocínio^ Poiaes de S.
Bento — Santa Isabel r- Santo Anlonio da Pra-
ça do Convento do Coração de Jesus São —
Bento -- São Domingos — Sào Francisco de
Borja '^ São Francisco de Paula -^ São Mi-
guel— São João da MaUa ^ Sol.
6.^ DISTRICTO.
Cães de Belem— Calçada d' Ajuda — Ruas
da Boa Morte — Calvário ^ Direita de Beleni
— Direita da Junqueira— Diíeita da Lappa—
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Fregiiezias etc. —
C. da Patriarchal ,
R. d 'Alegria ,
,, Cardai de S. José. ..
,, Conceição debaixo .
,, ,, de cima ..,,,,,,
,, da Gloria
,, do Passadiço ..,..,.
,, Oriental do Passeio,
,, do Salitre
,, de S. Sebastião.,,
„ do Telhai
T. das Vaccas
Pena ,
B. das Cruzes
„ Gaspar Trigo .. .
R. da Barroca
,, da Inveja
locorro. R. do Arco da Graça, . .
das Atafonas
da Amendoeira
dos Canos
Carreirinlia do Soccorro.
R. do Capellào
da Guia
Nova da Palma. . . .
das Parreiras
Tendas
da Amendoeira ....
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R. d'Achada ., 2
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JuliSo . (J. Francisco.. .....
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da Roza ,. . , 3
das Salga Jeiras .. . . .
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do Conde de Soure 8
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MAPPA N.o 6í = 4/ DISTRICTO.
Numero f
c ditlrihuiçán das casas publicas , e das proHitulat a ellás refj)ectivas.
Nomes das roas , traves' 1.' 2.' S.a Total Total Números dos
Ordem Ordem Ordem díis por
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d'Atalaia ,
da Barroca
dos Calafates,...
das Gáveas
dos Mouros.
do Norte ,, .
da Hoza ,
das Salgadeiías .. . , .
do Teixeira ,
da Trombeta
T, d'AgoadeFlôr
da Boa Hora
da Cara
da Espera
dos Fieis de Deos . .
do Guarda Mór . . ,
do Poço da Cidadt
da Queíjiiada
do Sacramento .... 152 2:259 7:643
do Abar. Vali do Pr.*
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X>AS MATÉRIAS COIffTIDAS N£3TA OBKAà
^I^NTRODUCCÀO 3
'parte PiaMFJRA.
Das prostitutos, e do virus venéreo .... 14
SECÇÃO PRIMEIRA — Das prostitutas . . 17
Cap. 1. — Historia da probtituiçuo . • . . 21
Art. 1. — Em alguas Naçoens, e nos antigos
tempos »
— No Japão,
.
§. ^2. ^24
§. 3,— Na Roma .......
anii<^a 3â
Art. — Em aigâas Naçoens, nos tempos mo-
2. e
dernos 39
Art. 3. — Em Portu^^al 41
§. 1. —
Desde o principio da Monarchia até De-
zembro de 1836
§. 2. —
Desde Dezembro de 1836 ale hoje . . 44
Cap. 2. —
Differentes classes de prostitutas . . 47
Are. l. —
Das prostitutas recolhidas, ou sós e
isoladas, ou em forma de colb-gio .... 50
Art. ^.— Das vagabundas pelas rua», ou das &c. 53
Art. 3. — Das
prostilutas clandestinas 60 ...
Art. 4. —
-Outras diiferentes classificaçoens das
prostitutas —
Das entretidas 67 ......
§. 1. —
Outras differenteà classes de prostitutas 5?
§. S.
Cap.
—
Das entretidas
— Consideraçoens pbysiologicas pa-
3.
........
69
, e
thologicas sobre as prostitutas 71
Art. — Consideraçoens pbysiologicas
1. .7^2 . ,
li;
cro uterino . , 86
§.3. —-Moléstias congeniaes, que não impe-
dem o exercicio do officio de prostituía —
Doenças geraes , e communs * • í * « ?'^
—
4.33
tuías . 93
A il. 1. — Senl mentos i r('lií?if'Sos — - pej<^> — suas
b^as t|iial!(l;ides — '•cos defeitos 9é
§. l. Si-nlinientos i^difriosos. ..... »
^. — Se
S ainda alguns vestígios do pejo 98
teai
§ — Boas qualidades, defeitos das
3. e pro^li-
tutas 100
Ai(. — Trabalhos,
S. que seoccupão no ern \n-
do exercicio de 6ua
tervallo — Se prí.fissão
im{>riinem em seo corpo — Mudanças
fig;íras
de nonaes 108
«^. — Traballios,
1. occupâo no ern qiie se inter-
vallo, (Sc »
§. ^2. — Se impiirDom figuras no corpo 109
— Mudanças de nomes ......
, . .
§. 3. líO
Art. — A inanles, protectores das prostitutas
3. e 11:2
Cap. — Numero das pio
5. tifutas, sua diilii-
buicuo cidade de Lisboa
pela • . . , .117
Art. — Numero das
1. prostituías em alfaias
Naçoens antigas e modernas- — seOcaTculo —
e applicação a Lisboa 118
§. 1, — Numero das prostitutas en)algiiasNa-
çoens »
§. 2. — Calculo, que lem da necessi- se feito
dade das prostituías segundo população a . ISO"
§. 3. — Applicaçrio dos principios postos á ci-
dade Lisboa — Numero provável das
dtí pr. 'S-
titutas, que contém ella 123 .
Art. — De
2. familias procedem as
(|^ue prosti-
tutas — Seo gráo d'instrucçâo 134
§. 1. — De que familias procedem » . . . .
das prostiiutas,
lias (í delias mesnias . . .139
Art. 3. —
Sua idade, e resultado fm^I de seo
officio 14)1
Art.
jí^eriíçocns
1. — Parle
...........
líi^loiica »lo virus veiiereo .
160
»
A<1. ^. — ^na
conta;,''ial)ilidad(í 163
Art. 3. —
[Víales caur«ados pelo virus venéreo ás
presentes, e futijras geraçcens ..... 165
Cap. 2. —
iVleios iníluenlfs no increinenlo, e
liLulas 233
Art. í2. — LJade das proítilutas, sem a qual se
uào podem uiutricuiar ?235
4&Õ
Pag.
Çap. 2. —
'J'axn?, ou coniribuiçoens, a que de-
vem eí^tar sujeitas assim as casas publicas,
como as proslitulns 238
Art, 1. — Sua necessiílode n
Ai. S. — líxcmplos díis outros Naçoetis . . ^.1
Art. 3. — Qu;il deve a cf)iilribiiiçào , por
ser
quem recebida e para que fim applicada ^45
— Da , .
Art. 2. —
Po!icÍa eín quanto á saúde , 254 . .
§• 1. —
Meios propliviaticoí , ()ue obslão ao
contacto immtdiaio dovirus venéreo com as
partes 055
§. 2. — Meios, que podem tirar, e destruir o
virus veiiereo 256
§• 3. — Meií^s, que toriíao innocente o virus
venéreo, im[>edem e a sua propagação . 258
—
.
§. 1. —
Or^anisa^rio dos csLab(d(^cimentí>s de
Facultativos, ou Juntas 8anit.-irias 274 . . .
§. 2. —
Qualidades indispensáveis aosFacid;a-
tivos, encarregados da fiscalisaçào sanitária
das j)rostittitas 277
§. 3. — DifficuIdanV que apresenta em alguns
,
Çap. 5. —
Actual distribuição das ca^.-is publi-
cas das prosMlulas pvla cidíide Se lie con- —
\'(.'niente íiXiii-ll)e> hum local para a sua hn-
bitr^çáo exclu-iva ? 283
Art. 1. —
D.sliibuição das casas publicas pela
cidade 284
Aíl. 2. Se —
lie Conveniente fixar hum local pa-
ra a única h.-ibilacào das prostitutns 202 ! . . .
§. 1.- —
He, ou nào he , ulíl fixar hum lugar
para a lesidencia daè prostitutas?. 294 . . .
§. 2. —
íncolJ^c^li^lUes , ou vatUffgcns, da ag-
.
45C
Pag.
glomcrnçrjo das casas publicas das pro<;lit»i-
las eu» lerLos poiíios da cidade Inconve- —
nientes da reunião iminediala de duas casas
pul)luas 300
(^. 3. —Keclaiíiaçoens dos habllantes de cerlas
ruas contra a vi?inljança de certas casas pu-
blicas 303
— De alguas casas, que
Ca[). 6. a pros- f.ivoreccrn
I debaixo
tiluiçfio de onlras fornias ditíVreiíles 305
Ari. — Casa» de panae ou rendei vons
1. ^ . , 306
A''U — As labernas oscalíes, as hospeda-
2. 5
&e. favorecendo a
rias, , proslil'.i'çru) . . . 311
Cap. 7. — Alguas considciaçoens sobre as do»
nas de c;isa ^ , , o 317
Art. — Sua
J. pregressa — Suas
jinsição social
qualidades — Caracter de seo espirito , . 3^0
§. 1 —rSua posição social pregressa . , . . 321
§. 2. — Suas qualidades, e caracter de seo es-
pirito , . 324
Art. — Como as donas
2. de casa recrutâo as
niulhtres para as casas publicas -— Dos con-
tractos que fr»zeín entre si 327
§. 1 — Maneira,
de recrutar as mulheres, de
qi;e asdonas de casa tem precisão . . . 328
§f 2 —
Dos differenles conlracios, que as do-
nas das casas faxem con» as rnulheies, que
tem nas casas publicas, e da i-ut niib-«^ão, que
d'ellas exigeu) 333
Art. 3. —
Dos njaridos amantes —
e filhos —
da> donas de casa; e alguas pariicularidudeí
a respeito das suas creadas 335
§1 .
—
Maridos r 9? .
Art. 4. —
Lucros das donas de casa na gestão
das casas publicas, e qual a sorte diímitiva
de sua industria 341
§. 1. —
Lucros das donas de casa . . s? . .
prostitulr.s indispensáveis
, em quanto á mo-
ral e á saúde publica S57
—
, .
— Usos, , . .
369
Art. 5.. — Em algiaas outras Naçoens da Eu-
lopa *
. . . 377
§. — Em Ven<'sa
1. ^ . . u
§. 2.— Nit Hollanda 379
§. — Em (lenova Rou)a
3. e e na 'l'ur(juia 380
§.4. — Na França
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381
Cap. — DaS. antiga legislação e moderna em
Portugal sobre c'is prostitutas 391
Art. — P^Epociía — Desde
1. o princij)io da
Monarchia aie 1600 393
§. 1, —
SecdolS." 394
§. 2.— Século 13." »
§. 3.— Século 14." 395
§, — Século
4. 15.* 396
!^.5._Serulo 16." 398
Art. — â.^Elpocha— Desde 1600 até 30 de
2.
Dezeu)bro de 1836 402 .
Ã. 1. — 17.^
Seci.lo í'
Cap. Único —
Consideraçoens geraes ..."
Projecto de Rrgulanienlo policial, e sanitário
para obviar os males, caus.idos á moral, e
á saúde pela prosliLuição [)uòlica 421 ....
Mappas * 431)
1
J.URATAS.
escreve , e todos os
seo5 derivados. ,
36 2 Éditos Edil os
48 14 avilaiile avilianle
Ò4 36 facund idade fecundidade
63 31 qnalquer qualquer
66 10 lhe lhes
68 25 camperit competit
78 8 meio dia meio
107 14 projrressas pregressa«
716 2 preguntas pcrgtuitas
119 4 S is pião Sei pião
^ 147 15 desta nesta
159 35 a canhar o ganhar
lóO 8 i D fel is mente infelizes
151 20 serísato senso
» 57 olle ella
153 34 Fates Fetes
175 24 654 649
» 31 489 1:401
186 18 m ar in landes mari tandís
^05 18 consullas consultas
^07 4 sngeitas sujeitas
217 16 do Padre do Sr. Padre
219 4 Ortaot IO Oratório
g50 2 o Idbricas e lúbricas
267 7 Ltiiz IV Luiz XIV
2m 30 eíiliriofdirào extinguirão
308 25 concorrem concorrem
309 35 ae ao
329 28 não ie não lenho
338 35 nsão usão
339 28 liberrino libertino
344 7 poiz p;5Íz
364 3 1." 2."
371 22 viro;ens lêa-se — virgens ,
que se deixarão se-
duzir
372 SO do ganho ganho
377 15 ella elle
383 36 . 1688 1778
398 18 dos mancebos (fãs manceba»
401 29 1559 1592 ^
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