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a) O mobilograma ou registro diário do movimento fetal, não é o teste clínico básico que avalia as condições de
vitalidade do concepto intraútero.
b) A prova de aceleração cardíaca fetal pode ser feita com sonar ou estetoscópio de Pinard, frente à
movimentação fetal e estímulos mecânicos ou auditivos.
c) A diminuição acentuada ou brusca ou a cessação dos movimentos fetais não é “sinal de alarme”, associando-se
com sofrimento fetal e precedendo o óbito em 6 a 12 horas.
d) Na diminuição acentuada dos movimentos fetais, devemos, em feto prematuro, administrar corticoide e
interromper a gestação pela melhor via disponível.
e) Na alteração dos testes de vitalidade recomenda-se para tomada de decisão que eles não sejam
complementados pela cardiotocografia ou perfil biofísico fetal.
Doença Hemolítica Perinatal
A dopplerfluxometria
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - 2016 (ACESSO DIRETO):
vem sendo utilizada atualmente na avaliação do feto acometido pela doença hemolítica
perinatal, tendo a grande vantagem de estimar o grau de comprometimento da saúde
fetal sem a utilização de métodos invasivos. Para tal objetivo, deve-se analisar:
a) Resolução da gestação
b) Conduta expectante com acompanhamento semanal
do pico sistólico da ACM
c) Cordocentese para verificar hematimetria fetal e
necessidade de transfusão intrauterina
d) Amniocentese e coleta de líquido amniótico para
espectrofotometria
e) Repetir Coombs Indireto e Doppler da ACM em
quatro semanas
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE TAUBATÉ – SP/ 2015: A imunoglobulina anti-Rh deve ser administrada nas
primeiras 72 horas pós-parto, em casos de:
e) RN Rh (-), não importando Rh materno, desde que Coombs indireto seja positivo.
HOSPITAL MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP/2014: O uso de gamaglobulina hiperimune anti-D
em gestante Rh negativa, com teste de Coombs indireto negativo e marido Rh positivo ou tipagem
indeterminada está indicado de rotina em que situação?
a) 12 semanas.
b) 28 semanas.
c) 20 semanas.
d) 37 semanas.
Partograma
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNICAMP – SP/2015: Gestante, 22 anos, G3P1(C1)A1, idade
gestacional = 40 semanas, em trabalho de parto, sob analgesia peri-dural. Dinâmica
uterina: 5 contrações fortes com duração de 45 segundos cada em 10 minutos e boa
vitalidade fetal pela cardiotocografia. Partograma.
Uma jovem de 25 anos, nuligesta, com parceiro fixo há 8 meses, deseja método
contraceptivo com o qual ela não tenha menstruação, pois apresenta sangramento
menstrual volumoso e acne. Nega patologias e uso de medicamentos. Exame físico:
IMC = 28kg/m², corada, PA = 100x60mmHg, mamas e tireoide sem alterações.
Exame especular: ausência de corrimento e sangramento durante o exame, colo
normal. Toque sem alterações. Assinale a alternativa que não deve ser orientada:
A) Anticoncepcional oral combinado em regime contínuo
B) Dispositivo intrauterino de cobre
C) Sistema intrauterino de levonorgestrel
D) Anel vaginal com troca a cada 21 dias
Contracepção
Residência Médica - 2012
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Com relação à contracepção de emergência utilizando-se a minipílula com
levonorgestrel, atribua V (Verdadeiro) ou F (Falso) para as afirmativas a seguir:
(V) Apresenta menos efeitos colaterais que o esquema que utiliza anticoncepcional
combinado (estrogênio + progesterona) em altas doses.
(F) Tem eficácia comprovada até 7 dias após a relação desprotegida.
(F) Não interfere no ciclo menstrual.
(V) Apresenta baixa incidência de náuseas após seu uso.
(F) Não pode ser administrada em dose única de 1,5mg.
Assinale a sequência correta:
A) V, F, V, F, V D) F, V, F, F, V
B) V, F, F, V, F E) F, F, V, V, V
C) F, V, V, F, F
Infertilidade
Infertilidade
RESIDÊNCIA MÉDICA - 2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG
Paciente de 28 anos, com atividade sexual regular há dois anos, sem uso de método contraceptivo e sem
conseguir gravidez. Apresentou menarca aos 12 anos e, a partir daí, ciclos menstruais sempre regulares.
Iniciou atividade sexual aos 16 anos de idade e teve vários parceiros sexuais. Usou anticoncepção
hormonal combinada oral dos 16 aos 26 anos. Nunca engravidou. Nega doenças; nega cirurgias prévias.
O seu parceiro atual tem 35 anos, é saudável e tem dois filhos. Ao exame físico geral e ginecológico a
paciente não apresenta anormalidades.
a) a ausência de gravidez após um ano de atividade sexual regular, sem uso de método
contraceptivo, já definiria o caso como infertilidade.
b) o fato de o seu parceiro sexual ter dois filhos exclui a possibilidade de fator masculino de
infertilidade.
c) o uso prolongado de anticoncepção hormonal oral pode explicar a infertilidade da paciente.
d) o número de parceiros sexuais não modifica o raciocínio clínico, uma vez que a paciente usou de
forma sistemática método contraceptivo de elevada eficácia.
Infertilidade
RESIDÊNCIA MÉDICA - 2012
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO - SP
Dentre as opções abaixo, qual não é adequada para documentar a ovulação:
a) Temperatura basal.
b) Progesterona sérica
c) Biópsia de endométrio.
d) Monitorização do hormônio estimulante do folículo.
e) Monitorização por ultrassonografia.
Infertilidade
RESIDÊNCIA MÉDICA - 2008
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE GOIÂNIA - GO
Para avaliação da reserva funcional ovariana é CORRETO afirmar:
I - FSH no 3o dia do ciclo.
II - LH no meio do ciclo.
III - FSH no 3o e 10o dia após o uso de citrato de clomifeno.
IV - Progesterona na fase lútea média.
Está CORRETO o contido apenas em:
a) I, II e III.
b) I e III
c) II e IV.
d) IV.
e) II, III e IV.
Infertilidade
Mulher, 26 anos, secundigesta, com teste para gravidez (beta-HCG 500 mUI/ml) positivo. Pela data da
última menstruação, a idade gestacional é de 5 semanas e 3 dias. O exame obstétrico revela útero de
volume levemente aumentado, com colo amolecido, principalmente na região do istmo, além de
ocupação dos fundos de saco vaginais. Não há sangramento nem leucorreia. As evidências clínicas de
gravidez, observadas no exame obstétrico, são considerados sinais de:
a) Presunção
b) Certeza
c) Confirmação
d) Probabilidade
COMISSÃO ESTADUAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA DO AMAZONAS - 2013
a) São sinais de probabilidade de gestação: amenorreia, aumento do volume uterino, sinal de Puzos.
d) São sinais de presunção da gestação: amenorreia, polaciúria, aumento do volume uterino, sinal de
Puzos.
e) São sinais de certeza da gestação: sinal de Puzos, percepção e palpação dos movimentos fetais e
ausculta dos batimentos cardiofetais.
HOSPITAL DA POLÍCIA MILITAR MINAS GERAIS - 2013
Marque a alternativa CORRETA. Durante a gravidez, o hCG atinge seu nível máximo na:
a) 10ª semana
b) 6ª semana
c) 16ª semana
d) 19ª semana
AMRIGS - 2018
São corretas:
a) Apenas I e III
b) Apenas II e IV
c) Apenas I, II e III
d) I, II, III e IV
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - 2014
Em relação ao diabetes gestacional, considere as assertivas abaixo e assinale a opção correta, a seguir:
I. O adequado controle glicêmico no período da organogênese previne malformações congênitas.
II. Diabéticas pré-gestacionais em uso de insulinas ultra rápidas devem ser orientadas a suspender a
utilização durante o primeiro trimestre de gestação.
III. A dopplerfluxometria é o exame de maior sensibilidade e especificidade para avaliação do bem-
estar fetal.
IV. Todas as gestantes, independentemente de apresentarem fator de risco, devem realizar uma
dosagem de glicemia no início da gravidez, antes de 20 semanas ou tão logo seja possível.
a) I e IV
b) I
c) II e III
d) I, II e IV
AMRIGS - 2015
Primigesta de 38 anos, com 30 semanas de gestação, tem o diagnóstico de Diabetes Melito gestacional
estabelecido nesse momento. Em relação ao tratamento, analise as assertivas abaixo:
I. O controle dietético deve ser a primeira intervenção.
II. Quando o tratamento farmacológico for necessário, a metformina pode ser uma alternativa à
insulina.
III. A insulinoterapia é o tratamento-padrão e deve ser usado na falha de controle glicêmico.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e III.
E) I, II e III.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SÃO FRANCISCO DE PAULA - 2014
Na gestante diabética de difícil controle glicêmico, as alterações fetais e neonatais como macrossomia,
morte fetal, hipertrofia do septo intraventricular, membrana hialina e hipoglicemia estão relacionadas
com:
a) Hipoglicemia fetal
b) Acidose metabólica fetal
c) Hiperinsulinismo fetal
d) Insulinismo fetal
e) Hipoglicemia materna
Síndromes Hipertensivas na
Gestação
Santa Casa da Misericórdia de Belo Horizonte - 2014
Primigesta com 19 anos previamente hígida, com idade gestacional de 38+2 e 3 consultas de pré-natal
é atendida em setor de emergência com queixa de epistralgia, náusea e vômitos. Ao exame
apresentava tensão arterial de 165x110 mmHg, FC de 88 bpm, TAX 37,2ºC, AU = 35 cm, BCF 140
bpm, dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal e toque vaginal com colo grosso, posterior e 1,5
cm de dilatação. Submetida a exames laboratoriais com os seguintes resultados: ácido úrico = 6,8;
hematócrito = 32; hemoglobina = 12; plaquetas = 99.000; TGO = 165; creatinina = 0,8; relação
proteinúria/creatinúria em amostra de 0,6. Foi realizada também cardiotocografia anteparto com
resultado igual a categoria I. A conduta frente ao quadro, considerando a hipótese diagnóstica mais
provável é:
AMRIGS 2018
1 - Dos medicamentos abaixo, quando administrado durante o trabalho de parto prematuro, tem como
principal objetivo a profilaxia da paralisia cerebral do recém-nascido (neuroprotetor):
a) Betametasona.
b) Dexametasona.
c) Nifedipina.
d) Vitamina B.
e) Sulfato de magnésio.
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2014 SANTA CASA DE
MISERICÓRDIA DE LIMEIRA – SP
2 -Na inibição do trabalho de parto prematuro pode-se empregar qualquer das substâncias abaixo, com
exceção de:
a) Indometacina.
b) Atosiban.
c) Prostaglandina E2.
d) Nifedipina.
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2015 UNIVERSIDADE
FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA
3 -Paciente 22 anos, secundigesta, idade gestacional de 31 semanas. Refere dor no baixo ventre, tipo
cólica, regular há 4 horas. Ao exame: EGB, eupneica, corada, afebril, PA = 110 x 70 mmHg. Dinâmica
uterina positiva (2/10’/40”). Altura uterina = 28 cm. Tônus uterino normal. BCF + (162/min/qse). Colo
dilatado para 3 cm, 70% apagado, bolsa íntegra. Qual hipótese diagnóstica e conduta?
6 – O parto pré-termo é considerado a principal preocupação da obstetrícia atual por ser evento
frequente, cuja incidência não apresenta diminuição consistente nas últimas décadas, e por se
constituir na principal causa de morbimortalidade neonatal. Sobre o parto pré-termo, assinale a
alternativa CORRETA:
a) O parto pré-termo é o que se dá com menos de 34 semanas completas (238 dias) contadas
a partir do primeiro dia do último período menstrual, não importando o peso do recém-nascido.
b) A bacteriúria assintomática não está associada a maior risco de prematuridade e, quando
presente, não necessita de ser tratada com antibioticoterapia.
c) Chegou-se à conclusão de que a medida do colo uterino deveria ser indicada em todas as
pacientes para rastreamento rotineiro de parto pré-termo entre 10ª e 14ª semana de gestação.
d) Dentre os fatores de risco, um dos que têm maior importância é a prematuridade
anterior.
Hemorragias
Na Gestação
1. Gestante, GIIPI, com 10 semanas de gestação pelo primeiro ultrassom e pela data da última
menstruação, vai à consulta referindo dor em baixo ventre, sangramento via vaginal há 4 horas.
Leva ultrassom do dia anterior, que mostra idade gestacional de 7 semanas e embrião com
ausência de batimentos cardiofetais, área de descolamento de placenta de 2 cm. Ao exame, útero
levemente aumentado de volume com colo aberto, sangramento uterino moderado. Qual o
diagnóstico do atendimento?
a) Aborto completo.
b) Aborto retido.
c) Ameaça de aborto.
d) Aborto incompleto.
e) Aborto infectado.
RESIDÊNCIA MÉDICA – 2013 FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – SP
3.Gestante de 35 anos, Gesta IV, Para III (três partos normais anteriores), com 29 semanas de
gestação, chega ao hospital com forte dor em baixo ventre há uma hora, acompanhada de
discreto sangramento vaginal. Ao exame físico, temos PA de 150 x 100 mmHg, FC de 99 bpm,
hipocorada 2+/ 4+, altura do fundo uterino de 30 cm, com BCF de 100 bpm, tônus uterino
aumentado, consistência endurecida, toque apresentando colo grosso, fechado e posterior. Qual é
o diagnóstico mais provável?
a) Placenta prévia.
b) Trabalho de parto prematuro.
c) Descolamento prematuro de placenta.
d) Ruptura uterina.
e) Ruptura de membranas ovulares.
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina
de Ribeirão Preto da USP (2017)
4- Gestante com 27 anos, com 38 semanas de idade gestacional, foi internada na maternidade em fase
ativa de trabalho de parto, evoluindo para parto normal sem intercorrências. Checando os resultados de
exames laboratoriais, observa-se que a paciente possui tipagem sanguínea A, sistema Rh negativo e
triagem de anticorpos materna positiva para antígeno D, colhida no momento da internação hospitalar
para assistência ao parto. Os exames de seu recém-nascido evidenciaram tipagem sanguínea A Rh
positivo. Considerando-se que o cartão de pré-natal apresenta a informação de que foi administrada
imunoglobulina anti-RhD com 34 semanas de idade gestacional para essa paciente, qual a conduta mais
adequada?
a) Informar à paciente que não há necessidade de imunoglobulina anti-D após o parto, já que
foi administrada durante a gestação e a triagem de anticorpos permanece positiva.
b) Administrar imunoglobulina anti-D intramuscular imediatamente,
independentemente do resultado atual da triagem de anticorpos.
c) Solicitar a realização da titulação dos anticorpos anti-RhD e prescrever imunoglobulina
anti-D se títulos forem menores ou iguais a 1:8.
d) Informar à paciente sobre diagnóstico de aloimunização pelo antígeno D e orientar
seguimento em serviço de pré-natal de alto risco na próxima gestação.
Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público
Estadual - SP (2017)
5 – Mulher de 25 anos, negra, casada, com instrução primária incompleta, há cerca de um mês achou
que estava grávida, sem saber informar desde quando. Nunca esteve grávida antes, mesmo abstendo-se
do uso de anticoncepcionais. Teve, e ainda tem, muitas náuseas e vômitos e está emagrecendo. Não
tomou qualquer medicamento referente a essas queixas. Há 15 dias tem perdido um pouco de sangue,
várias vezes ao dia, mas aconselhou-se com uma vizinha, a qual lhe disse que muitas mulheres têm essa
perda e, por isso, não foi ao médico. Há 3 dias começou a inchar e a ter dor de cabeça forte, às vezes na
nuca, às vezes em toda a cabeça. Procurou, então, o pronto-socorro, onde chegou com pressão arterial
de 180 x 125 mmHg, edema generalizado, desidratada e um pouco confusa.
Ao exame físico:
AU: 25 cm, útero bastante amolecido, indolor à palpação. | BCF: ausentes ao sonar. |
TV: colo amolecido e impérvio. | EE: colo sem lesões. Escasso sangue vivo fluindo.
O quadro sugere:
a) Abortamento espontâneo. b) Abortamento provocado.
c) Abortamento provocado complicado. d) Gravidez ectópica.
e) Doença trofoblástica gestacional benigna.
Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual - SP (2016)