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Gestão de Custos
Autor: Clóvis Luís Padoveze
Leitor Crítico: Professor Haroldo Manede Coutinho Simões
Como citar este documento: PADOVEZE, Clóvis Luís. Gestão de Custos em Projetos. Valinhos, 2015.
Sumário
Apresentação da Disciplina 03
Unidade 1: Introdução ao Gerenciamento de Custos em Projetos 05
Assista a suas aulas 45
Unidade 2: Avaliação dos Custos em Projetos 53
Assista a suas aulas 94
Unidade 3: Planejamento do Custo em Projetos 103
Assista a suas aulas 141
Unidade 4: Controle de Custo em Projetos 150
Assista a suas aulas 193
2/202
Apresentação da Disciplina
4/202
Unidade 1
Introdução ao Gerenciamento de Custos em Projetos
Objetivos
5/202
Introdução
Sistema traz automaticamente noção de um conjunto. Assim, ele será sempre composto de
elementos interagentes. Os elementos básicos que compõe um sistema são:
• Objetivos do sistema.
• Entradas do sistema.
• Processo de transformação.
• Saídas do sistema.
Também utilizando a visão do PMI, a Figura 1.5 mostra as etapas do gerenciamento de custos
dentro de todo o conjunto de processos de atividades do gerenciamento de projetos.
Para conclusão deste tema, apresentamos na Figura 1.8 um resumo do estudo classificatório
dos custos.
Verifica-se que as duas classificações de custos têm objetivos distintos, mas devem ser
trabalhadas conjuntamente para diversas necessidades do processo decisório.
36/202 Unidade 1 • Introdução ao Gerenciamento de Custos em Projetos
Link
PMI – Project Management Institute (<http://www.pmi.org>) é uma organização fundada em 1969, nos
EUA, para identificar as melhores práticas de administração e organização de projetos. O PMI possui mais
de 340 mil associados em quase 200 países.
O PMI é o responsável pela organização e publicação do PMBOK – Project Management Body of Knowledge,
que é o guia de referência em gestão de projetos mais famoso do mundo e no Brasil, contendo as melhores
práticas e conhecidas e experimentadas por profissionais e organizações de todo o mundo.
O ciclo de vida do projeto é caracterizado pelo conjunto de etapas ou fases que compõem o projeto.
Dependendo do bem ou serviço a ser criado pelo projeto, as fases que constituem o ciclo de vida do
projeto poderão variar consideravelmente, mas de uma forma geral as fases em um projetos são as
seguintes: conceitual, estruturação, implantação e finalização. Entretanto, em todos os projetos o
gerenciamento dos custos é fundamental para determinar seu sucesso.
Uma característica marcante no ciclo de vida do projeto é que os custos são baixos nas fases iniciais,
atingem o valor máximo durante as fases intermediárias e caem conforme o projeto vai sendo finalizado.
Plano de projeto
O plano de projeto é uma coleção de documentos que será constantemente aprimorada durante o projeto
todo, entretanto é na fase de planejamento que o plano de projeto começa a ser detalhado de forma
efetiva e dentro de um roteiro que procura viabilizar a sua criação. A função do plano de projeto é guiar a
execução do projeto, pois seu conteúdo apresenta os registros adequados para o estabelecimento de uma
“linha de base” para medida de progresso e controle do projeto.
42/202
Considerações Finais
43/202
Referências
45/202
Assista a suas aulas
46/202
Questão 1
1. No processo de planejamento de um projeto, a estimativa de custos
consiste em determinar os custos dos recursos necessários para completar
cada atividade do projeto. Qual das opções pode ser considerada uma
ferramenta adequada para a estimativa de custos?
a) Mapeamento de envolvidos.
b) Estimativa por analogia de outros projetos.
c) Nivelamento de recursos.
d) Definição do cronograma.
e) Declaração do escopo.
47/202
Questão 2
2. Quais das opções a seguir representam processos de gerenciamento de
custo comumente desempenhados durante a fase de estruturação e plane-
jamento do projeto?
48/202
Questão 3
3. Considerando o custo no ciclo de vida de projetos, qual das alternati-
vas está correta?
49/202
Questão 4
4. Durante a fase de implantação e finalização do projeto, qual o instru-
mento utilizado como referência ou linha base para o acompanhamento
do custo?
a) O cronograma do projeto.
b) A listagem dos riscos priorizados.
c) O orçamento representado na curva S.
d) A estrutura analítica do projeto.
e) O termo de abertura e aprovação do projeto.
50/202
Questão 5
5. Verifique qual das alternativas é correta.
51/202
Gabarito
1. Resposta: B. 4. Resposta: C.
É uma técnica de estimar o custo de projeto O orçamento é representado pela curva
verificando o custo de projetos similares já S, que contém o valor total do projeto
executados. considerando os custos acumulados desde
o início até o fim.
2. Resposta: A.
5. Resposta: D.
A estimativa de custos e o orçamento
do projeto são as fases iniciais do Todos os custos variáveis são diretos
gerenciamento de custo do projeto. porque são claramente identificados com
uma unidade do produto ou serviço. A
3. Resposta: E. recíproca não é verdadeira uma vez que
alguns custos diretos são fixos.
É característico da maioria dos projetos
que na fase inicial os custos sejam
cumulativamente mais baixos, sendo
mais altos no meio da execução, caindo
novamente ao final do projeto.
52/202
Unidade 2
Avaliação dos Custos em Projetos
Objetivos
53/202
Introdução
O valor dos juros de 3 meses com a taxa de Taxa de 3% x 2 meses = 6,0% para 2 meses.
2% ao mês é igual a $ 300,00. Número índice de 6% = 0,06
FÓRMULA – JUROS SIMPLES Número índice do montante ou valor final =
1 + 0,06 = 1,06
i = M * (i * n)
$ 15.000,00 * 1,06 = $ 15.900,00
Exemplo 2 – Um empréstimo de $ 15.000,00
foi feito a juro simples para 6 meses, com O valor final do empréstimo a ser pago
uma taxa de juros para todo o semestre de após 2 meses à taxa de juros de 3% ao mês
18% no período. O emprestador pretende é de $ 15.900,00.
pagar o empréstimo após 2 meses. Calcular FÓRMULA – MONTANTE COM JUROS
o montante final a ser pago. SIMPLES
Neste caso, se a taxa de juros para o Mn = M * (1 + (i * n))
semestre é de 18%, a taxa de juros mensal,
pelo cálculo de juros simples, é de 3%
59/202 Unidade 2 • Avaliação dos Custos em Projetos
Utilização de juros simples Juros compostos
No ambiente de negócios, a utilização de Juro composto é a aplicação financeira
juros simples limita-se a operações de da capitalização e cobrança dos juros de
curtíssimo prazo. Quando as operações um período incluindo também os juros
envolvem juros e prazos superiores a 30 de períodos anteriores que não foram
dias, a tendência é a utilização de juros pagos. Matematicamente, é a expressão
compostos. No ambiente financeiro, que geométrica ou exponencial das taxas de
envolve bancos, operações de investimento juros de um período, capitalizadas dessa
e empréstimos, podemos dizer que há o forma, enquanto os juros não foram
uso exclusivo de juros compostos. pagos. Na linguagem jurídica, a aplicação
Assim, a utilização de juros simples limita- exponencial ou geométrica das taxas de
se ao ambiente de negócios pessoais e juros é denominada de anatocismo. Na
negócios empresariais de curtíssimo prazo. semântica popular, é “juros sobre juros”.
Ainda assim, em negócios pessoais que Vejamos um exemplo introdutório,
envolvem prazos longos, há também a detalhado na Tabela 2.1. Uma pessoa
utilização do conceito de juros compostos. tomou um empréstimo bancário para 90
dias, no valor de $ 2.500,00, com uma taxa
de juros de 2% ao mês, para pagamento ao
60/202 Unidade 2 • Avaliação dos Custos em Projetos
final do período contratado. O valor a ser o valor inicial, $ 2.500,00, mais os juros
pago ao final de 90 dias $ 2.653,02. de $ 50,00, capitalizados e somados ao
Tabela 2.1: Cálculo de Juros Compostos
montante original, mas ainda não pagos.
Cálculo de Juros Compostos Cálculo dos juros do Mês 1:
Saldo Juros Saldo Taxa de juros = 2%
Período Inicial Taxa Valor Final
Número índice da taxa de juros = 0,02
Mês 1 2.500,00 2,0% 50,00 2.550,00
Mês 2 2.550,00 2,0% 51,00 2.601,00 Juros do Mês 1 = 0,02 * $ 2.500,00 = $
Mês 3 2.601,00 2,0% 52,02 2.653,02 50,00
Verifica-se que os juros, calculados mês Cálculo dos juros do Mês 2 – Juros sobre
a mês, incidem também sobre o valor dos Juros:
juros do mês anterior que não foram pagos,
e, sim, apenas capitalizados. Neste sistema,
o saldo final de um mês é o saldo inicial
para o mês seguinte.
Para o cálculo dos juros devidos no Mês
2, aplica-se o percentual de 2,0% sobre
61/202 Unidade 2 • Avaliação dos Custos em Projetos
Juros do Mês 2 sobre o saldo inicial = 0,02 * $ 2.500,00 = $ 50,00
Juros do Mês 2 sobre os juros do Mês 1 = 0,02 * $ 50,00 = $ 1,00
Total de Juros do Mês 2 = $ 51,00
Não há necessidade, porém, de calcular dessa forma. O método adotado é calcular os juros do
Mês 2 sobre o Saldo Inicial do Mês 2. O Saldo Inicial compreende o valor do empréstimo, mais os
juros do Mês 1, capitalizados e não pagos, formando um novo saldo para aplicar a taxa para o
próximo mês.
Cálculo dos juros do Mês 2 – sobre Saldo Inicial
Juros do Mês 2 = 0,02 * $ 2.550,00 = $ 51,00
Este é o método utilizado internacionalmente. Assim, todos os juros capitalizados e não pagos
formam um novo montante, que será considerado Saldo Inicial para o próximo período que se
inicia, e sobre este novo montante é que será aplicada a taxa de juros convencionada.
Vamos fazer também a explicação dos juros do Mês 3. Primeiro, evidenciando o formato de
juros sobre juros.
Cálculo dos juros do Mês 3 – Juros sobre Juros:
Planilha do Empréstimo
Saldo Juros Saldo
Amortização
Período Inicial Taxa Valor Final
Mês 1 4.000,00 4,0% 160,00 1.101,96 3.058,04
Mês 2 3.058,04 4,0% 122,32 1.101,96 2.078,40
Mês 3 2.078,40 4,0% 83,14 1.101,96 1.059,58
Mês 4 1.059,58 4,0% 42,38 1.101,96 0,00
Soma 407,84 4.407,84
Verificamos que o total de juros pagos no período de 4 meses foi de $ 407,84. Confrontando o
valor dos juros pagos com o valor inicial emprestado, teremos a taxa nominal para 4 meses e a
taxa nominal mensal:
Total dos juros pagos
Taxa nominal – para 4 meses =---------------------------------
Risco da Empresa
Considerando o conceito de juros simples, uma rentabilidade anual de 12% permitirá que o
investidor recupere o investimento em 8,33 anos (100%/12%). O retorno do investimento se
dará em 5,56 anos caso a empresa consiga dar ao sócio ou acionista uma rentabilidade anual
consecutiva de 18%.
Pelos dados apurados no exemplo da Tabela 2.4, o investimento deverá ser aceito, uma vez que
a soma do valor atual dos fluxos dos próximos três anos, descontados à taxa de 12% a.a., é de $
1.200.916, superior ao valor de $ 1.000.000 a ser investido.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
O modelo de decisão baseado na Taxa Interna de Retorno é uma variação do critério do VPL.
Neste modelo, ao invés de se buscar o VPL do fluxo futuro, busca-se a taxa de juros que iguala o
total dos fluxos futuros descontados a essa taxa de juros, com o valor do investimento inicial. A
fórmula é a seguinte:
75/202 Unidade 2 • Avaliação dos Custos em Projetos
onde:
I (0) = Investimento inicial no período 0
FF = Fluxos Futuros dos períodos 1 a n
i = taxa de juros que iguala a equação
Utilizando os dados do nosso exemplo, a taxa de juros anual que iguala o investimento ao fluxo
futuro descontado é de 23,3752% a.a. Para o cálculo da TIR utilizamos esta função no Excel. O Excel
exige que o investimento inicial esteja com sinal negativo. Este valor está na célula B2, enquanto os
três fluxos futuros estão nas células B4, B5 e B6. A fórmula exigida pelo Excel para calcular a TIR com
essas células é = TIR (B2:B6). O resultado é imediato, 23,3752%, que é a taxa anual.
Utilizando esta taxa para descontar os fluxos futuros, e aplicado no modelo de VPL, temos que
o valor atual dos fluxos futuros (Tabela 2.5), descontados a 23,752% ao ano é de $ 1.000.000,
comprovando a TIR.
76/202 Unidade 2 • Avaliação dos Custos em Projetos
A B
1 Taxa Interna de Retorno
2 Investimento a ser feito (Ano 0 ou T0) - $ (1.000.000)
3 Fluxo Futuro de Benefícios
4 • Ano 1 (T1) 500.000
5 • Ano 2 (T2) 500.000
6 • Ano 3 (T3) 500.000
7 Total 1.500.000
8 = TIR (B2 : B6) 23,3752 %
Tabela 2.5: Valor Presente Líquido dos Fluxos Futuros com Taxa de 23,3752%
1.500.000 1.200.916
Tempo
Períodos 0 1 2 3
Saídas $ 100.000
Figura 2.2 – Representação gráfica de um fluxo de caixa.
Tempo
Períodos 0 1 2 3 4
Também não necessariamente os retornos ou entradas do projeto devam iniciar apenas após
os investimentos. É possível que alguns retornos aconteçam antes da conclusão total dos
investimentos. A Figura 2.4 mostra essa possibilidade de forma resumida.
Tempo
Períodos 0 1 2 3 4
O projeto deve ter viabilidade técnica, ou seja, é possível realizá-lo com os recursos técnicos e humanos
disponíveis. A viabilidade técnica é necessária para a realização do projeto, mas não é suficiente para
garantir o seu sucesso, é necessário que haja também a viabilidade econômica, em que o investimento
somente é viável se remunerar adequadamente o capital investido, o que se traduz em obter benefícios
maiores que os custos.
Uma taxa de 1% ao mês aplicada de forma composta durante um ano traduz-se numa taxa efetiva
maior do que 12% ao ano, uma vez que incide sobre juros sobre juros. Assim, se aplicarmos $ 1.000,00
no início de um ano para um ganho de 1% ao mês, teremos ao final do ano um saldo de $ 1.126,82, ou
seja, ao final do ano a rentabilidade anual será de 12,68%.
A taxa de 12,68% pode ser obtida pela potencialização da taxa de 1%, pela fórmula matemática do juro
composto:
n 12
( 1 + i ) = ( 1+0,01) = 1,12682
Note que o saldo final é $ 1.261,62 a mais e não $ 1.200,00 que seria o correto. Isto porque, capitalizando
2% ao mês por seis meses de forma composta, os juros totais do semestre são efetivamente 12,6162%.
Consulte os livros:
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 6ª. Ed. São Paulo, Atlas, 2012.
BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C. Princípios de finanças empresariais. Portugal, Mc-Graw Hill, 1992.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Introdução à Administração Financeira. 2ª. Ed. São Paulo, Cengage Learning, 2011.
91/202
Considerações Finais
92/202
Referências
Aula 2 - Tema: Avaliação dos Custos em Projetos Aula 2 - Tema: Cálculo dos Fluxos de Caixa
- Bloco I Incrementais - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
1d/603e0e465cfd30f8ee4836a3a761fd6d>. 040c5079215f73e3f0c22952b42a02fd>.
94/202
Assista a suas aulas
Aula 2 - Tema: Métodos de Avaliação - Bloco III Aula 2 - Tema: Custo do Capital - Bloco IV
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
d5989d29106f34db53d4d0470d0111a6>. 0960caf5b464bd7af39b49205eef4c7f>.
95/202
Questão 1
1. O que caracteriza o valor do dinheiro no tempo é:
96/202
Questão 2
2. O conceito de juros compostos caracteriza-se:
a) Por compreender juros sobre o valor emprestado mais juros já ocorridos ainda não pagos.
b) Por aplicar a taxa de juros sobre o principal emprestado.
c) Por aplicar duas vezes a taxa de juros sobre o principal emprestado.
d) Por considerar juros sobre o valor inicial emprestado.
e) Por cobrar juros sobre o valor final emprestado.
97/202
Questão 3
3. O custo de capital é composto da:
98/202
Questão 4
4. Um projeto de investimento:
a) Será aceito se o valor atual dos fluxos futuros for inferior ao valor investido.
b) Não deverá ser aceito se o valor atual dos fluxos futuros for superior ao valor investido.
c) Só poderá ser aceito pelo critério da taxa interna de retorno.
d) Não deverá ser aceito se o payback for inferior a cinco anos.
e) Será aceito se o valor presente líquido for igual ou superior a zero.
99/202
Questão 5
5. Payback é um critério de avaliação de investimentos que:
100/202
Gabarito
1. Resposta: C. 3. Resposta: D.
Quando alguém empresta dinheiro a outro, A taxa livre de riscos, a taxa do governo
ele abdica de consumir hoje e espera o (no Brasil, a SELIC) já contempla a
retorno do dinheiro no futuro, com juros. inflação esperada. Adiciona-se a ela o
Portanto, é uma decisão que envolve adiar complemento interbancário (no Brasil
o tempo de consumo. gerando o CDI) e mais o risco operacional
da empresa, gerando o custo de capital.
2. Resposta: A.
4. Resposta: E.
Juros compostos é o modelo utilizado pelas
instituições financeiras e nos projetos de Valor presente líquido significa que o valor
investimentos que cobram juros sobre o atual dos fluxos futuros é maior ou igual
saldo devedor mais juros sobre o valor dos ao valor atual investido. Assim, se o valor
juros já ocorridos e ainda não pagos. presente líquido do projeto for zero ou
superior a zero, o projeto caracterizar-se-á
como viável e deverá ser aceito.
101/202
Gabarito
5. Resposta: A.
102/202
Unidade 3
Planejamento do Custo em Projetos
Objetivos
A estrutura do projeto, produto ou serviço tem uma ligação com os materiais necessários. Ela
identifica todas as partes que representam o maior grau de detalhamento da estrutura, e, de
uma forma lógica e estrutural, vai formando os subconjuntos e conjuntos, até o produto final
especificado, que é o produto que será produzido e posteriormente vendido, na sua versão
específica, como pode ser visto na Figura 3.2.
Mouse Mouse
Fio
Eletrônica
Gergelim
Trigo
Sal
Fermento
Ham burger
Carne moída
Trigo
Sal
Óleo
Molho Especial
Tomate
Alface
Em balagem
Papelão
Etiqueta
1
Adaptado de PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade de Papel de boca
Custos. São Paulo, Cengage, 2013. Figura 3.4 – Exemplo de Estrutura do Serviço – Hambúrguer.
Custo dos
Materiais do Projeto
HAMBURGUER Tipo 1 1
PÃO Tipo Hamburguer 2 faces 2 Comprado 1 unidade 0,20 0,20
Montagem
do
Vídeo
Montagem
da
Torre
Almoxarifado
Cliente (Estoque de
Materiais)
Cliente
Materiais Indiretos 190 460 460 190 140 140 140 1.720
Materiais Auxiliares 0 100 100 0 0 0 0 200
Utensílios 100 100 100 50 0 0 0 350
Combustíveis/Lubrificantes 0 100 100 0 0 0 0 200
de Manutenção e Conservação 20 120 120 100 20 20 20 420
de Segurança 20 20 20 20 20 20 20 140
de Expediente 50 20 20 20 100 100 100 410
Gastos Gerais 210 810 710 210 560 1.060 7.260 10.820
Energia Elétrica 100 500 400 100 100 100 100 1.400
Água e Esgoto 50 50 50 50 0 0 0 200
Aluguéis 0 0 0 0 0 0 1.200 1.200
Arrendamento Mercantil 0 200 200 0 0 100 0 500
Viagens 0 0 0 0 200 200 200 600
Fretes/entregas 0 0 0 0 0 0 100 100
Publicações/Propaganda 0 0 0 0 0 100 2.000 2.100
Comunicações 0 0 0 0 200 500 600 1.300
Treinamentos 50 50 50 50 50 50 50 350
Licenciamento 0 0 0 0 0 0 3.000 3.000
Outros 10 10 10 10 10 10 10 70
Total Geral 3.780 4.710 4.600 2.910 3.825 6.825 11.550 38.200
Departamentos Diretos
Caixa
Entrega Cozinha Montagem Total *
* coluna inserida com o objetivo de se apurar um custo médio, para fins de análise comparativa
Fase 002 - Cozinha Fogão chapeira 60 200 0,3 3 0,2 3,5 0,26 0,92
Os dados físicos e qualitativos de cada tarefa ou atividade fazem parte da Estrutura Analítica
do Projeto, representados pelas primeiras oito colunas. Os dados de custos foram extraídos da
Tabela 3.3, onde constam o custo horário de cada departamento direto.
Procedimentos de
Absorção ou ABC
Mão de Obra Indireta
Setores Gerais de Apoio
A ferramenta de apoio a gerenciamento de projeto OpenProj pode ser encontrada para download
no link: <https://www.openproject.org>. O OpenProj é uma ferramenta similar ao MS-Project da
Microsoft, muito mais simplificada, mas dispensa a aquisição de licença e pode ser instalado livremente
em qualquer computador.
Essas terminologias são utilizadas na contabilidade de custos para incorporação de custos indiretos, sejam
fixos, semifixos ou semivariáveis, aos objetos de custo (produtos, serviços, projetos) para obtenção do seu
custo unitário. Para tanto, utiliza-se algum critério para esse processo de alocação, cujo nome mais utilizado
é a palavra rateio. Quanto ao rateio, genericamente dá-se o nome de método de custeamento por absorção.
É importante não confundir esse três conjuntos de conceitos de custeamento de produtos, serviços e
projetos.
Método de custeamento é a metodologia, o caminho a ser adotado para o processo de custeamento unitário
de um objeto de custo. Fundamentalmente, existem duas variantes: métodos de custeamento variável e
direto e métodos de custeamento por absorção.
Os métodos de custeamento variável e direto não admitem alocar aos objetos de custos nenhum custo fixo
ou indireto; em outras palavras, não admitem rateio. Só são incorporados aos objetos de custos os custos
diretos e variáveis específicos a esses objetos de custos.
Forma de custeio trabalha com a mensuração monetária, ou seja, com o tipo de valor que é utilizado no
método. A forma de custeamento mais comum é o custo real, quando se utiliza dados reais já acontecidos.
Porém é possível utilizar outras formas de mensuração como o custo padrão, o custo meta, o custo de
reposição, o custo estimado e o custo orçado, formas essas fundamentais para o custeamento de projetos.
Sistemas de custeio estão ligados ao processo de registro e acumulação das informações de custos. Os mais
conhecidos e utilizados são a acumulação por conta contábil, por departamento e por ordem de produção,
sendo esta última totalmente aplicável a projetos.
Custeamento de Serviços
Apesar da grande variedade de tipos de serviços existentes, é possível ter uma estrutura técnica que seja
utilizada para todos os serviços. Esta proposta está no Capítulo 6 do livro Custo e Preços de Serviços, de Clóvis
Luís Padoveze, Editora Atlas, 2013.
138/202
Considerações Finais
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Referências
Aula 3 - Tema: Custo e a EAP (Estrutura Analítica Aula 3 - Tema: Custeamento da Estrutura do
do Projeto) - Bloco I Projeto - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f-
d3a2219c113ed78189cef370263a7c19>. 1d/743a0367969ce0857e5f667b51813bd1>.
141/202
Assista a suas aulas
142/202
Questão 1
1. A estrutura informacional básica para custeamento do projeto, constante
da EAP, compreende:
143/202
Questão 2
2. O custeamento da estrutura do projeto é obtido:
144/202
Questão 3
3. As atividades e tarefas do projeto são visualizadas:
a) Na estrutura do projeto.
b) Na lista de materiais do projeto.
c) Por pesquisa de projetos análogos.
d) No sistema de informação contábil.
e) No roteiro do projeto.
145/202
Questão 4
4. O custeamento do roteiro do projeto é obtido:
146/202
Questão 5
5. O Custeamento ABC é um método de custeamento aplicado:
147/202
Gabarito
1. Resposta: A. estimativa ou no sistema de compras,
obtém-se o custeamento da estrutura do
A EAP (Estrutura Analítica do Projeto) projeto.
contempla dentro de seu formato duas
estruturas informacionais para custear 3. Resposta: E.
o projeto: a estrutura do projeto, que
representa os materiais necessários, e O roteiro do projeto é a parte da EAP que
o roteiro do projeto, que representa as identifica todas as tarefas e atividades
tarefas e atividades a serem executadas no que serão necessárias para consecução do
projeto. projeto.
2. Resposta: B. 4. Resposta: D.
148/202
Gabarito
5. Resposta: C.
149/202
Unidade 4
Controle de Custo em Projetos
Objetivos
150/202
Introdução
Ordem de Produção/Serviço
Projeto X
4 0 0 0
3 5 0 0
3 0 0 0
2 5 0 0
2 0 0 0
A c u m u la d o
1 5 0 0
1 0 0 0
5 0 0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Para exemplificar, tomemos, por exemplo, o consumo de cimento numa etapa de um projeto de
uma quadra poliesportiva (Tabela 4.2).
Verifica-se que a variação total foi desfavorável em $ 280, isto é, gastou mais do que o
planejado. Detecta-se que a quantidade realizada do consumo de cimento foi maior do que a
orçada (10.400 kg gastos contra 10.000 kg orçados), que provocou uma variação desfavorável
de $ 520.
Contudo, houve uma variação favorável de preço ou custo, uma vez que o custo unitário
efetivamente pago foi de $ 1,95 por kg, contra $ 2,00 que havia sido orçado, provocando uma
O artigo do professor da Fábio Frezatti (FEA-USP) na Revista de Administração de Empresas, FGV, Beyond
Budgeting: inovação ou resgate de antigos conceitos de orçamento empresarial?, v. 45, 2005, discute
conceitos que podem ser utilizados para melhorar o processo orçamentário. Dentro das propostas de
“Beyond Budgeting” há um reforço para o papel da confiança nos gestores e na descentralização do
processo de planejamento e controle de gastos.
Em PADOVEZE, Clóvis Luís. Planejamento Orçamentário. 2ª. Ed. Cengage Learning, 2010, você encontra
diversos conceitos de orçamentação, bem como as principais estruturas e características a ser
observadas no planejamento e controle de receitas, despesas e investimentos.
Em FARIA, Juliano Almeida de; GOMES, Sônia Maria da Silva, Folga Orçamentária, UEFS Editora, 2013,
você encontra uma boa discussão sobre como tratar as variações de gastos entre o real e o planejado.
190/202
Considerações Finais (1/2)
192/202
Referências
GASNIER, D. Guia Prático para Gerenciamento de Projetos. 1ª edição, São Paulo: IMAM, 2000.
KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Editora Bookman, 2006.
KEELLING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2008.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Planejamento Orçamentário. 2ª. Ed., São Paulo: Cengage Learning, 2010.
PHILLIPS, J. Project management professional, guia de estudo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
PMI - Project Management Institute. “Um guia de conhecimento em gerenciamento de projetos
(guia PMBOK). 5a. edição. Newtown Square: PMI, 2013.
Oliveira, Valter Castelhado. Gestão de Projetos. EAD, Anhanguera, 2013.
WIKIPEDIA. Disponível em: <pt.wikipedia.org/wiki/Orçamento_base_zero>. Acessado em:
01/03/2016.
Aula 4 - Tema: Controle de Custos em A1:K1345 Aula 4 - Tema: Orçamento e Projetos - Bloco II
- Bloco I Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- e6ba5395637c81455fc98818b92cc81c>.
1d/0a0767a4d1d4a105cfc40137af5a0806>.
194/202
Assista a suas aulas
Aula 4 - Tema: Eficácia do Projeto - Bloco III Aula 4 - Tema: Exemplo de um Projeto - Bloco IV
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
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195/202
Questão 1
1. O orçamento elaborado do projeto representa a referência para o con-
trole de custo do projeto e é denominado também de:
196/202
Questão 2
2. Acontecimentos no ambiente externo, sem nenhum controle da
empresa e do gerente do projeto, que podem afetar o cronograma físico
e financeiro do projeto, são:
197/202
Questão 3
3. A análise das variações do custo dos recursos utilizados:
198/202
Questão 4
4. No conceito de gerenciamento matricial o gestor de linha:
199/202
Questão 5
5. A análise da rentabilidade de projetos:
200/202
Gabarito
1. Resposta: D. confrontado com o custo realizado
e compreende a variação do custo
Linha de custo do projeto ou cost baseline, ocasionada por variação de preço e
pois apresenta o total dos custos orçado do a variação do custo ocasionada pela
projeto e será objeto da confrontação com quantidade ou eficiência.
os custos efetivamente realizados.
4. Resposta: C.
2. Resposta: A.
O objetivo do gestor de linha no
São eventos não esperados, onde é gerenciamento matricial é desenvolver
impossível associar alguma probabilidade especialistas nos diversos tipos de
e análise de risco, sendo caracterizados gastos para apoiar os gestores de todos
como absolutas incertezas e impossíveis de os projetos, que, neste conceito, são
prever no orçamento do projeto. denominados de gestores de coluna.
3. Resposta: E. 5. Resposta: B.
A análise das variações é o desdobramento O objetivo da análise de rentabilidade por
da variação total do custo orçado projeto é identificar a contribuição direta
201/202
Gabarito
que cada projeto pode dar para o lucro da
empresa. Assim, deve ser composta das
receitas específicas do projeto e dos custos
variáveis e custos direitos específicos de
cada projeto.
202/202