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O ciclismo indoor teve sua origem por volta de 1988 quando Jonathan Goldberg , um
ciclista sul-africano, criou uma bicicleta especial para dar continuidade em seu
treinamento em um ambiente fechado, devido ao inverno rigoroso. Johnny, em fase de
treinamento para participar de uma corrida que percorre os Estados Unidos de Costa a
Costa, morando na Califórnia, resolveu criar um equipamento que o permitisse treinar
na garagem de sua casa, por horas a fio, sem que tivesse que pegar a estrada.
Desmontou sua bike speed e foi aos poucos fixando partes desta bike em uma base
de metal tentando manter a mesma geométrica do quadro e os mesmos ajustes da
posição de seu corpo durante os treinos de estrada.(MELLO et al., 2003)
Zawadzki (2007) ressalta que, como esta bike não era conectada a eletricidade e não
tem computadores acoplados, não deve ser confundida com uma bike "ergométrica",
diferença esta importantíssima.
A partir deste protótipo, Johnny G, também faixa preta em artes marciais, idealizou um
treino periodizado com uso de monitor de frequência cardíaca e forte componente zen.
Com o passar do tempo, Johnny G passou a convidar seus amigos para treinarem
com ele e um dia a garagem estava lotada (BAGNI e SILVA, 2018).
O modelo básico da bicicleta estacionária criada por ele foi industrializado pela
Schwinn (EUA) e chamado de bike Johnny G Spinner e em 1995 Jonathan Goldberg,
conhecido como Johnny G lançou oficialmente, na indústria do fitness o sue Programa
JGSPINNING. O Spinning estourou na América em 1997 e depois foi-se espalhando
pelo resto do mundo (BAGNI e SILVA, 2018).
De acordo com Mello et al. (2003), alguns anos depois, este seu Spinning, elaborado
cuidadosamente a partir de sua experiência em competições de ciclismo tornou-se
uma proposta para academia, originando também uma modalidade: o ciclismo indoor,
ou ciclismo de academia ou bike class, ou ainda aulas de bike.
Essa aula se destaca por ser uma metodologia, e não modalidade ou programa a ser
seguido, já que utiliza dois diferentes métodos de treinamento, com variados objetivos,
para o desenvolvimento das aulas (HENRIQUE, 2004)
POLLOCK, (1998) afirma que o ciclismo indoor surge como uma forma extremamente
eficiente para integrar um programa de treinamento aeróbico num dia de semana
muito atarefado, haja vista que com 30 a 45 minutos em média, pode-se desenvolver
uma boa atividade, com alterações cardiovasculares significativas.
Vieira et al (2014) afirma que, em treinamento com o ciclismo indoor pode-se obter
benefícios na profilaxia de patologias relacionadas a distúrbios metabólicos como a
PAS e a PAD, e na maximização dos níveis de qualidade de vida, favorecendo assim
a inserção da prática continuada dessa modalidade como efeito benéfico na saúde
desses indivíduos.
Além da redução dos níveis pressóricos o ciclismo indoor vem sendo utilizado como
intervenção eficaz na melhora e na redução do peso corporal de mulheres sedentárias
e com sobrepeso, favorecendo-as através do alto dispêndio calórico, proporcionando
assim um estilo de vida saudável na prevenção de riscos de doenças cardiovasculares
(BIANCO et al, 2010).
BAGNI, Caio César Lentz; SILVA, William Gustavo da. O ciclismo indoor como uma
maneira de influenciar positivamente o processo de emagrecimento e qualidade de
vida. In: Anais do IV Congresso Internacional do Unis. Anais...Varginha(MG) Unis-MG,
2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ci2018/85190-o-ciclismo-indoor-
como-uma-maneira-de-influenciar-positivamente-o-processo-de-emagrecimento-e-
qualidade-de-vida/. Acesso em: 16/05/2019.
MACEDO, A.M.; OSIEEKI, R. Intensidades das aulas de ciclismo indoor para ambos
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POLLOCK, M.L.; GAESSER, G.A.; BUTCHER, J.D. et al. The recommended quantity
and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory and muscular
fitness, and flexibility in health adults. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 30,
n. 6, p. 975-991, 1998. Disponível em: https://journals.lww.com/acsm-
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VALLE, Valéria Sales do; MELLO, Danielli Braga de; FORTES, Marcos de Sá Rego;
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Castelo Branco. Arq. Bras. Cardiol. vol.95 no.2 São Paulo Aug. 2010. Disp em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010001200006/.
Acesso em: 16/05/2019.