Вы находитесь на странице: 1из 4

Línguas germânicas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


As línguas germânicas são um ramo da família indo-europeia. Englobam cerca de 500 milhões de falantes
nativos e mais de 700 com inclusão dos bilíngues. Um fenômeno característico de todas as línguas germânicas Tópicos indo-europeus
em contraste com as outras línguas indo-europeias são alterações consonantais através da primeira mudança
fonética germânica. Línguas indo-europeias
Albanês · Anatólio · Armênio · Báltico · Céltico
Dácio · Germânico · Grego · Ilírico · Indo-iraniano
Itálico · Frígio · Eslavo · Trácio · Tocariano
Índice
História das línguas germânicas
Povos indo-europeus
Dados
Albaneses · Anatólios · Armênios · Bálticos
Grupos linguísticos
Celtas · Germanos · Gregos · Ilírios · Indo-arianos
Gramática Indo-iranianos · Iranianos · Ítalos · Eslavos · Trácios
Comparativa léxica Tocarianos
Línguas germânicas como regionalismos linguísticos do Brasil
Referências
Ligações externas Protoindo-europeus
Língua · Sociedade · Religião

História das línguas germânicas Hipóteses Urheimat


O registro mais antigo em línguas germânicas, deixando de lado as inscrições rúnicas, são os textos góticos. Hipótese Kurgan · Hipótese anatólia
Os principais representantes deste grupo de línguas são o inglês, o alemão, o neerlandês, o sueco, o Hipótese armênia · Hipótese indiana · TCP
dinamarquês e o norueguês. Ainda que muitas dessas línguas, sobretudo o inglês, o alemão e o islandês,
possuam abundantes textos no período medieval, os textos mais antigos, sem dúvida estão em língua gótica
Estudos indo-europeus
germana, falada na região do Mar Negro até o século XVI. Os godos haviam emigrado do norte da região do
Mar Negro onde governaram até a chegada dos hunos no século IV d.C., que empurraram as tribos godos até os
Bálcãs. Graças a Úlfilas, o bispo dos godos ocidentais, criou-se um alfabeto gótico (derivado do alfabeto grego) e
se traduziu a Bíblia à língua gótica.

Outros textos góticos antigos foram conservados em inscrições rúnicas, as quais parecem derivar de um dos
alfabetos do norte da Itália ou do alfabeto do século I d.C.; estas inscrições foram empregadas amplamente por
toda Europa setentrional desde 150 até 900 d.C. Outra evidência mais antiga é o casco Negau, descoberto na
Sérvia e Montenegro contendo a inscrição harixasti teiva, que usualmente se traduz como “ao deus Harigast
(Exército)”; trata-se de um inscrição alusiva a um deus germânico. O texto está inscrito em um alfabeto itálico
proveniente do rúnico e está datado entre os séculos VII e II a.C.

Afora a evidência textual direta das línguas germânicas, temos os textos dos autores clássicos, o mais importante
dos quais é Tácito, que descrevendo a localização e a cultura dos antigos germânicos em sua obra Germânia situou
a maior parte das tribos germânicas até cerca de 100 d.C. Numa região limitada a oeste pelo rio Reno, ao sul pelo
Main e a leste pelo Oder. Fontes mais antigas, como Guerras das Gálias de Júlio César, também situam os
germanos a leste do Reno.

Portanto, a evidência histórica e textual indica que os povos mais antigos falantes de línguas germânicas estavam As línguas germânicas na Europa:
distribuídos entre a zona setentrional da atual Alemanha e o sul da Escandinávia. Línguas Germânicas do Norte
Islandês
Abaixo podemos relacionar as línguas germânicas e as datas de seus primeiros registros:
Norueguês
Rúnico antigo – 200-600 d.C. Sueco
Gótico – 350 d.C.
Dinamarquês
Anglo-saxão (Inglês antigo) – 700-1050 d.C.
Línguas germânicas do Oeste
Antigo alto alemão – 750-1050 d.C.
Escocês
Antigo saxão (Antigo baixo alemão) – 850-1050 d.C.
Norueguês antigo – 1150-1450 Inglês
Islandês antigo – 1150-1500 Frísio
Neerlandês médio – 1170-1500
Holandês
Dinamarquês antigo – 1250-1500
Baixo-alemão
Sueco antigo – 1250-1500
Frisão antigo – 1300-1500 Alemão

Dados
Há mais de 730 milhões de pessoas que falam alguma língua germânica, o que faz esse ramo ter o segundo maior número de
falantes da família indo-europeia, logo atrás do ramo itálico, onde estão as línguas latinas - com mais de 870 milhões de
falantes.

Grupos linguísticos
O segundo deslocamento fonético é um fenômeno local germânico, que se completou no final do período do alto alemão
antigo e pelo qual o alto alemão se diferenciou dos dialetos baixos e centrais. As línguas germânicas no Mundo

Historicamente, as línguas germânicas se dividem em três grupos:

Setentrional, que inclui as línguas escandinavas: islandês, norueguês, sueco, dinamarquês e feroês. As línguas literárias antigas são o norueguês antigo e o
islandês antigo.
Ocidental, cujos representantes atuais são o inglês, o alemão, o baixo alemão (Plattdeutsch), o neerlandês, o frisão, o africânder e o iídiche. As etapas
históricas do inglês e do alemão estão representadas pelo anglo-saxão, inglês médio, antigo e médio alto alemão.
Oriental, as línguas dos godos, vândalos, burgúndios, etc. instalados no sul da Europa após a queda do Império Romano. Todas as línguas deste grupo
estão extintas.
No grupo ocidental de línguas germânicas também deve-se incluir o luxemburguês, que é uma das três línguas oficiais em Luxemburgo, sendo tão distinto do alemão normativo
quanto também o é do neerlandês.

O frisão, falado na Alemanha e na Neerlândia (Países Baixos), consiste de três dialetos divergentes (oriental, ocidental e setentrional) e se fosse aplicado o princípio da
inteligibilidade mútua seriam três línguas distintas.

Gramática
As maiores modificações que produziram a diferenciação do proto-germânico em relação ao proto-indo-europeu se completaram por volta de 500 a.C. Fonologicamente consiste
em: desmembramento em várias vogais; mudanças no modelo de acentuação no nível das palavras e reduções e perdas em sílabas não tônicas. O primeiro desmembramento do
som afetou todas as oclusivas sonoras e surdas do proto-indo-europeu.

A outra grande mudança fonológica é denominada segundo desmembramento do som e teve lugar posteriormente, consistindo na variação que sofreram várias consoantes indo-
europeias nas línguas germânicas. Por exemplo, a consoante d se converteu em t (latim duo, inglês two), k ou c passou a h (latim collis, inglês hill), um t em th (latim tonitus,
inglês thunder), um p em f (piscis/fish), e um g em k ou c (ager/acre). Esta característica foi descrita em detalhe no século XIX pelo filólogo alemão Jacob Grimm (mais
conhecido por ser o autor, junto com seu irmão Wilhelm, dos famosos contos dos irmãos Grimm).

A passagem citada abaixo em várias línguas germânicas a partir da Bíblia gótica de Ulfilas, mostra variações interessantes. A palavra hairda (rebanho) tem relação com a inglesa
herd, com a sânscrita sardha-, com a lituana kerdzius e com a galesa média cordd, todas significando “tropa”. Igualmente a palavra nahts (noite) é parte do vocabulário básico que
achamos em muitas línguas indo-europeias: hitita nekut, sânscrito nakt, grego nyks, albanês nate, latim nox, irlandês in-nocht, lituano naktis, eslavo eclesiástico nosti. A palavra
para “temor” agis se relaciona com a grega akhos e com a irlandesa agor.

Gótico (século IV) - Jah hairdjos wesun in thamma samin landa thairhwakandans jah witandans wahtwom nahts ufaro hairdai seinai. Ith aggilus fraujins
anaqam ins jah wulthus fraujins biskain ins, jah ohtedun agisa mikilamma.
Inglês Antigo (séculos X-XI) - & hyrdas waeron on tham yican rice waciende. & niht-waeccan healdende ofer heora heorda. Tha stod drihtnes engel with hig
& godes beorhtnes him ymbe-scean & hi him mycelum ege adredon.
Inglês médio - And schepherdis weren in the same cuntre, wakinge and hepinge the watchis of the nyzton her flok. And loo! The aungel of the Lord stood by
sydis hem, and the clerenesse of God schynedet aboute hem, and thei dredden with greet drede.
Baixo alemão (século XV) - Unde de herden weren in der suluen iegenode wakende. Unde helden de wake auer ere schape. Unde seet de engel des heren
stunt by en unde de clarheit godes ummevench se unde se vruchteden sick myt groten vruchten.
Alto alemão (século XVI) - Und es woren Hirten in derselbigen Gegend auf dem Feide bei den Hurden, die huteten des Nachts ihrer Herde Und siehe, des
Herrn Engel trat zu ihnen, und die Klarheit des Herrn leuchtete um sie; und sie furchteten sich.
Sueco (início do século XX) - I samma nejd voro då några herdar ute på marken och höllo vakt om natten över sin hjord. Då stod en Herrens ängel framför
dem, och Herrens härlighet kringstrålade dem: och de blevo mycket förskräckta.
Tradução: Havia pastores na mesma região, que velavam e guardavam as vigílias da noite sobre seu rebanho. E eis que se apresentou um anjo do Senhor, e a glória do Senhor os
rodeou de esplendor; e tiveram um grande temor. (Lucas 2:8-9)

Comparativa léxica
Com o passar do tempo, alguns dos termos desta tabela sofreram certa modificação em seus significados originais. Por exemplo, a palavra alemã Sterben e outras que significam
«morrer» são cognados da palavra inglesa starve, que significa «morrer de fome». Também há ao menos um exemplo de um empréstimo cuja origem não é germânica (ounce e
seus cognados do latim).
Inglês Africâner Dinamarquês Neerlandês Feroés Alemão Gótico Islandês Escocês Sueco Norueguês Iídiche
‫עפּל‬
Apple Appel Æble Appel Súrepli Apfel Aplus Epli Aiple Äpple Eple
(Epl)
‫ברעט‬
Board Bord Bræt Bord Borð Brett Baúrd Borð Buird Bord Bord
(Bret)
‫בוך‬
Book Boek Bog Boek Bók Buch Bóka Bók Beuk Bok Bok
(Buḫ)
‫ברוסט‬
Breast Bors Bryst Borst Bróst Brust Brusts Brjóst Breest Bröst Bryst
(Brust)
‫ברױן‬
Brown Bruin Brun Bruin Brúnt Braun Bruns Brúnn Broun Brun Brun
(Broyn)
‫אג‬
ָ ‫ט‬
Day Day Dag Dag Dagur Tag Dags Dagur Day Dag Dag
(Tog)
‫שטאַרבן‬
Die Sterf Dø Sterven Doyggja Sterben Diwan Deyja Dee Dö Døy
(Štarbn)
‫גענוג‬
Enough Genoeg Nok Genoeg Nóg Genug Ganóhs Nóg Eneuch Nog Nok
(Genug)
‫געבן‬
Give Gee Give Geven Geva Geben Giban Gefa Gie Giva/Ge Gi, Gje
(Gebn)
‫אז‬
ָ ‫גל‬
Glass Glas Glas Glas Glas Glas Gler Gless Glas Glass
(Gloz)
‫גאָלד‬
Gold Goud Guld Goud Gull Gold Gulþ Gull Gowd Guld Gull
(Gold)
‫האַנט‬
Hand Hand Hånd Hand Hond Hand Handus Hönd Haund Hand Hand
(Hant)
‫פ‬
ּ ‫א‬
ָ ‫ק‬
Head Kop Hoved Hoofd/Kop Høvd/Høvur Haupt/Kopf Háubiþ Höfuð Heid Huvud Hovud
(Kop)
‫הױך‬
High Hoog Høj Hoog Høg/ur Hoch Háuh Hár Heich Hög Høy
(Hoyḫ)
‫הײם‬
Home Heim Hjem Thuis Heim Heim Háimóþ Heim Hame Hem Heim
(Heym)
Hook Haak Krog Haak Haken Haken Krókur Heuk Hake/Krok Krok
‫הױז‬
House Huis Hus Huis Hús Haus Hús Hús Hoose Hus Hus
(Hoyz)
‫ פֿיל‬,‫א סך‬
ַ
Manch,
Many Menige Mange Menig Nógv Manags Margir Mony Många Mange (A sakh,
Viel
Fil)
‫לבֿנה‬
Moon Maan Måne Maan Máni Mond Ména Tungl Muin Måne Måne (Levone)

‫נאַכט‬
Night Nag Nat Nacht Nátt Nacht Nahts Nótt Nicht Natt Natt
(Naḫt)
‫נײן‬
No Nee Nej Nee Nei Nein Né Nei Nae Nej Nei
(Neyn)
Old Oud Gammel Oud Gamal/Gomul Alt Sineigs Gamall Auld Gammal Gammal ‫( אַלט‬Alt)
One Een En Een Ein Eins Áins Einn Ane En/ett Ein/ei/eitt ‫( אײן‬Eyn)
Ounce Ons Unse Ons Unze Únsa Unce Uns Unse
‫שנײ‬
Snow Sneeu Sne Sneeuw Kavi Schnee Snáiws Snjór Snaw Snö Snø
(Šney)
‫שטײן‬
Stone Steen Sten Steen Steinur Stein Stáins Steinn Stane Sten Stein
(Šteyn)
‫דאָס‬
That Dat Det Dat Hatta Das Þata Þetta That Det Det
(Dos)
‫צװײ‬
Two Twee To Twee Tveir Zwei/Zwo Twái Tveir Twa Två To
(Tsvey)
‫װער‬
Who Wie Hvem Wie Hvør Wer Has Hver Wha Vem Kven
(Ver)
Mask, ‫װאָרעם‬
Worm Wurm Orm Worm Ormur Wurm Maþa Ormur Wirm Orm
Orm (Vorem)

Línguas germânicas como regionalismos linguísticos do Brasil


Pomerano
Riograndenser Hunsrückisch
Referências
Richard Bethge, Konjugation des Urgermanischen, em Ferdinand Dieter, Laut- und Formenlehre der altgermanischen Dialekte, Leipzig 1900, 361.
Hans Krahe, Linguística germânica, Cátedra, 1977.
Fausto Cercignani, Early Umlaut Phenomena in the Germanic Languages, em Language, 56/1, 1980, 126-136.
John A. Hawkins, Germanic Languages, in The Major Languages of Western Europe, Bernard Comrie, ed., Routledge 1990. ISBN 0-415-04738-2
Orrin W. Robinson, Old English and Its Closest Relatives. A Survey of the Earliest Germanic Languages, Stanford (Calif) 1992.
Ekkehard König und Johan van der Auwera (Hrsg.), The Germanic Languages, London / New York 1994.
Robert S. P. Beekes, Comparative Indo-European Linguistics: An Introduction, John Benjamins 1995. ISBN 1-55619-505-2
Stefan Schumacher, 'Langvokalische Perfekta' in indogermanischen Einzelsprachen und ihr grundsprachlicher Hintergrund, em Gerhard Meiser und Olav
Hackstein, Sprachkontakt und Sprachwandel, Wiesbaden 2005, 603f.
Wayne Harbert, The Germanic Languages, Cambridge 2007, ISBN 978-0-521-01511-0.
Claus Jürgen Hutterer, Die germanischen Sprachen. Ihre Geschichte in Grundzügen, Wiesbaden 2008.

Ligações externas
Historia de las lenguas germánicas (http://www.lenguasgermanicas.tk)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Línguas_germânicas&oldid=53643475"

Esta página foi editada pela última vez às 10h31min de 20 de novembro de 2018.

Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a
condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização.

Вам также может понравиться