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Manuel Dantas

Manuel Correia Dantas nasceu em Santa Rosa de Lima, povoado do município


de Divina Pastora, na região central de Sergipe, no dia 22 de dezembro de
1874.
Filho de tradicional família de proprietários de terras, entrou na política
partidária na primeira década do século XX. Foi vereador e depois prefeito de
Capela, e deputado estadual em Sergipe por mais de uma legislatura. Como
presidente da Assembleia Legislativa do estado, na sucessão do presidente
estadual Maurício Gracho Cardoso, em 24 de outubro de 1926 assumiu o
governo do estado em lugar do presidente eleito, Ciro Franklin de Azevedo,
que, com a saúde debilitada, foi empossado em 6 de novembro seguinte,
afastou-se em dezembro e faleceu em 16 janeiro de 1927, provocando a
realização de nova eleição.
Eleito com o apoio do presidente Washington Luís (1926-1930), Manuel Dantas
tomou posse como presidente de Sergipe em 5 de março de 1927. Em seu
governo, manteve a maior parte do secretariado anterior e reuniu em torno de
si alguns simpatizantes do tenentismo, movimento político que havia abalado
Sergipe chegando a interditar o governo de Maurício Gracho Cardoso de 13 de
julho a 2 de agosto de 1924. Segundo Ibarê Dantas, durante sua administração
Sergipe enfrentou dificuldades econômicas, especialmente devido às secas de
1926 e 1928, que afetaram a produção de açúcar, principal suporte da economia
local. O banditismo do grupo de Lampião também começou a marcar presença
no interior do estado, desafiando as autoridades. No final de seu governo, os
partidários da Aliança Liberal em Sergipe o acusaram de representar os estreitos
interesses das oligarquias.
Na escolha de seu sucessor, em 1930, obteve de Washington Luís a indicação
de seu correligionário Francisco de Sousa Porto, afinal eleito no pleito de
março. Com a vitória da revolução de outubro, porém, Washington Luís foi
deposto, Getúlio Vargas assumiu o poder, e os governantes estaduais foram
substituídos por interventores. Em Sergipe, uma série de governantes
provisórios se sucedeu a partir de 17 de outubro, até que, em 16 de novembro,
tomou posse como interventor Augusto Maynard Gomes (1930-1935).
Em virtude da revolução que marcou o fim da Primeira República, Manuel
Dantas deixou Sergipe e passou a viver em Minas Gerais, afastado da política.
Faleceu em Belo Horizonte no dia 5 de junho de 1937.
Graccho Cardoso
Maurício Graccho Cardoso (Estância, 9 de agosto de 1874 – Rio de Janeiro, 3 de
maio de 1950) foi um político brasileiro, tendo sido senador de Sergipe por um
mandato, deputado federal por seis mandatos (dois pelo Ceará e quatro por
Sergipe) e presidente de Estado do Ceará e de Sergipe, dentre outros cargos.
Graccho Cardoso estudou na Escola Militar de Sergipe, em Aracaju, participando
activamente dos movimentos militares dos primeiros anos da República. A seguir
cursou a faculdade de Direito, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da
Universidade Federal do Ceará, onde fixou residência, casou e entrou na vida
pública, como secretário de estado da fazenda, deputado estadual, vice-
presidente do Estado, presidente do Estado, senador e deputado federal, ambos
os cargos pelo estado do Ceará.

Retornando a Sergipe foi eleito deputado federal (1921 " 1923) e senador, na vaga
decorrente pela morte de Manuel Prisciliano de Oliveira Valadão, mas não
cumpriu o mandato por ter sido eleito presidente do Estado nos períodos de 1927
a 1929 e de 1930 a 1932, sendo a última legislatura interrompida pela revolução
de 1930.
Durante sua administração em Sergipe, criou vários grupos escolares, o prédio
da Prefeitura de Aracaju, o Atheneu Pedro II, o Mercado Modelo, a Associação
Comercial de Sergipe, a sede sergipana do Colégio Nossa Senhora de Lourdes,
fundou duas faculdades (a de Farmácia Aníbal Freire da Fonseca e a de Direito
Tobias Barreto), criou o Instituto de Química e o Instituto Parreiras Horta(parte
da faculdade de medicina da Universidade Federal de Sergipe), dentre outros.
Também, enquanto presidente de Estado(governador) de Sergipe, inaugurou a
Usina de Energia Elétrica do Estado.

Com a redemocratização de 1945, foi novamente eleito deputado


federal(1946 " 1950) na Assembleia constituinte, assumindo, por eleição, a
vice-presidência da Câmara dos Deputados do Brasil. Tendo sido, presidente
da Subcomissão do Poder Executivo, e da comissão da Constituição. Morreu
no plenário, quando se dirigia para a mesa, para presidir uma sessão.
Augusto Maynard Gomes
Augusto Maynard Gomes foi possivelmente um dos políticos mais
marcantes da história sergipana. Nascido em 16 de fevereiro de 1886
no Engenho Campo Redondo, em Rosário do Catete, Sergipe, filho de
Manuel Gomes da Cunha e Teresa Maynard Gomes, ele faleceu em 12
de agosto de 1957, na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo o seu biógrafo Severino Uchôa, Maynard nasceu em um


período de guerra e seu nome de “Augusto” foi uma predestinação de
que seria um homem voltado para campanhas militares e tarefas
administrativas, assim como o aguerrido Imperador romano.
Sendo predestinado ou não, Maynard desde cedo se envolveu em revoltas que
tiveram um cunho militar. Com 18 anos de idade, ainda cadete, se envolveu na
Revolta da Vacina, que tinha como objetivo a deposição do então presidente
da República Rodrigues Alves. O movimento foi debelado, Maynard foi
desligado da Escola Militar e expulso do Exército brasileiro. Retornou para
Sergipe, e acabou participando da Revolta Fausto Cardoso, em 1906.

Certamente a Revolta de 13 de julho foi o movimento rebelde de maior


significação do qual Maynard participou. A revolta foi comandada por ele,
Eurípides de Lima e João Soarino, militares pertencentes aos quadros do 28º
BC (Batalhão de Caçadores). A princípio foi uma resposta de apoio à revolta
militar de 05 de julho de 1924 comandada por Isidoro Dias em São Paulo.
Assim, em Sergipe, na manhã do dia 13, os tenentes já estavam no poder e
montaram uma Junta Governativa Militar. O levante teve fim apenas em 02 de
agosto de 1924.
Maynard volta para o cenário político na Revolução de 1930 que colocou
Getúlio Vargas no poder. Com isso, foi anistiado, promovido a capitão e
nomeado no dia 16 novembro para governador provisório de Sergipe. E no dia
19 de dezembro foi confirmado na chefia do governo na condição de
Interventor Federal em Sergipe. Ficou no cargo até 1935, quando solicitou a
exoneração para concorrer às eleições indiretas para o governo do Estado. Mas
foi derrotado por Eronides de Carvalho. Ficou inconformado com o resultado,
a ponto de não transferir o cargo para o seu sucessor e retirou-se para sua
fazenda, no município de Rosário do Catete.

Maynard voltou novamente ao cargo de Interventor Federal de Sergipe em


março de 1942. Ficou até outubro de 1945, tendo deixado o cargo dois dias
antes da deposição de Getúlio Vargas. Voltou para a política em 1947 como
senador, e em 1952 foi promovido a general de brigada. Foi eleito uma última
vez para o Senado em 1954.

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