Вы находитесь на странице: 1из 54

Tabela 07. Concentrações de MCP-1 (ng/mL).

Grupo Basal 24 h (∆) Sem. 1 (∆) Sem. 4 (∆) Sem. 8 (∆)


SIR
50 ± 40 -18.6±38.4* -5.90±67.9 -18.47±43.6 0.13±54.6
CONT
47 ± 34 26.3±34.7 25.0±46.2 21.2±53.5 8.1±31.2
REF
108±123

Figura 12. Média da variação (delta) dos níveis de MCP-1 no seguimento de 4 semanas

com o intervalo de confiança de 95% (∆% ± 95% CI). Grupo 1: sirolimus. Grupo 2:

controle.

* Diferença significativa na ANCOVA.

44
TIMP-1. Resultados na tabela 08 e figura 13. O grupo sirolimus teve concentra-
ções basais significativamente maiores que os grupos controle e sadios. Não houve
variações expressivas no grupo controle, com tendência ao aumento dos níveis no se-
guimento. No grupo sirolimus observou-se queda dos níveis a partir da quarta semana.
Não foi detectada interação tempo-grupo significativa (F(3, 18.5) = 0.57, P = 0.6438).
A ANCOVA também não detectou diferença entre os grupos em nenhum dos tempos
testados.

45
Tabela 08. Concentrações de TIMP-1 (ng/mL).
Grupo Basal 24 h (∆) Sem. 1 (∆) Sem. 4 (∆) Sem. 8 (∆)
SIR
300±55 7.1±69.5 8.4±145.5 -46.0±53.4 -17.6±52.8
CONT
140±86 18.4±45.9 29.9±74.1 59.5±241.4 59.2±146.7
REF
232±46

Figura 13. Média da variação (delta) dos níveis de TIMP-1 no seguimento de 4 semanas

com o intervalo de confiança de 95% (∆% ± 95% CI). Não foram detectadas diferenças

entre os grupos na análise por medidas repetidas ou ANCOVA. Grupo 1: sirolimus.

Grupo 2: controle.

46
IL-2sRα. Não observamos diferenças entre os grupos no momento basal. No se-
guimento, não observamos variações significativas em ambos os grupos. As concen-
trações médias foram maiores no grupo sirolimus do que no grupo controle, embora
sem significância estatística. A análise de medidas repetidas não detectou interação
significativa entre os grupos (F(3, 18.9) = 0.55, P = 0.6536). A ANCOVA, entretanto,
mostrou diferença significativa entre os grupos em 24 horas (P = 0.0015), diferença
marginalmente significativa em 1 semana (P = 0.0781), nenhuma diferença em 8 se-
manas e novamente diferença significativa em 8 semanas (P = 0.0004). Tabela 9 e
figura 14.

47
Tabela 09. Concentrações de IL-2sRα (ng/mL).
Grupo Basal 24 h (∆) Sem. 1 (∆) Sem. 4 (∆) Sem. 8 (∆)
SIR
553±349 134.9±192.4* 82.3±344.4† 122.5±311.1 156.5±253.8*
CONT
369±227 -25.1±139.8 -16.9±167.6 1.3±256.3 -61.1±230.3
REF
600±1295

Figura 14. Média da variação (delta) dos níveis de IL-2sRα no seguimento de 4 semanas

com o intervalo de confiança de 95% (∆% ± 95% CI). Grupo 1: sirolimus. Grupo 2:

controle.

* Diferenças significativas na ANCOVA.

† Diferenças marginalmente significativas na ANCOVA.

48
5-DISCUSSÃO

49
O sirolimus, ou rapamicina, é um antibiótico macrolídeo originalmente descoberto
na Ilha da Páscoa na década de 60, produto de um fungo chamado Streptomyces hy-
groscopicus133, 134. De início, foram notadas as propriedades anti-fúngicas da droga, mas
logo depois verificou-se que havia intensa atividade imunossupressora, e por isto ela foi
julgada inadequada para uso como antibiótico133. Posteriormente, estudos experimen-
tais mostraram potente atividade inibidora da proliferação135 e migração122 das células
musculares lisas in vitro. Estes fatos conferiam ao sirolimus um importante potencial
como terapêutica cardiovascular136, o que foi consubstanciado por outros estudos expe-
rimentais mostrando a capacidade de prevenir a hiperplasia de células musculares lisas
que ocorre na angioplastia com balão e na arteriopatia acelerada pós transplante cardí-
aco137, 138. O interesse por estas propriedades, no entanto, foi muito postergado porque
o sirolimus era visto essencialmente como droga imunossupressora. Além disto, ocorria
concomitantemente a emergência de novas terapêuticas anti-restenóticas. A braqui-
terapia, que visa prevenir a reestenose pela irradiação do segmento vascular alvo da
intervenção, foi uma das medidas não farmacológicas bem sucedidas139. Entretanto, os
resultados positivos foram em grande parte ofuscados por efeitos indesejados signifi-
cativos, como a trombose tardia intra-stent140, 141. Recentemente o sirolimus mostrou
ser seguro e eficaz para prevenir a reestenose intra-stent, através da liberação local de
altas doses da droga com o uso dos stents farmacológicos102, 103.
O sirolimus tem propriedades anti-inflamatórias, além das já mencionadas anti-
migratórias e anti-proliferativas. A atividade imunossupressora do sirolimus está ligada
à capacidade de inibir o ciclo celular do linfócito T142, 143, que é um tipo celular impor-
tante na resposta inflamatória que origina a aterosclerose39. As propriedades anti-in-
flamatórias do sirolimus podem ter aplicabilidade no transplante pancreático. Ele reduz
a produção de citocinas e marcadores inflamatórios por células pancreáticas in vitro e
diminui o número de macrófagos infiltrados entre estas células , aumentando a sobre-
vida das mesmas em meio de cultura. O sirolimus reduz a atividade do fator NF-kB em
células musculares lisas neointimais derivadas da aorta de ratos145, 146. Um dos meca-
nismos responsáveis pela ação anti-inflamatória do sirolimus parece ser a capacidade
de diminuir a adesividade das células musculares lisas de artérias coronárias147. Ele
também reduz a expressão de vários genes associados à reação inflamatória nas célu-
las de artérias renais de humanos submetidas à angioplastia com balão148.
Nós especulamos que, se o sirolimus é capaz de modificar a resposta ao trauma
vascular de modo a inibir a reestenose intra-stent, ele poderia também modificar a ex-
pressão dos marcadores associados à resposta àquele procedimento.
Realizamos uma comparação entre duas séries de casos consecutivos. O primeiro
grupo foi submetido a implante de stents e tratamento com sirolimus por via oral com
o objetivo de prevenir e tratar a reestenose intra-stent. O grupo controle foi submetido
a implante de stents mas sem o tratamento com sirolimus oral. Um grupo de voluntá-
50
rios sadios forneceu os valores basais dos marcadores dosados. Nota-se um número
maior de indivíduos hipertensos, diabéticos e renais crônicos no grupo sirolimus, além
de maior número de lesões tratadas na artéria descendente anterior, bem como a pre-
sença de lesões restenóticas, oclusão crônica e lesões muito longas. Estas diferenças
não foram estatisticamente significantes, devido principalmente ao pequeno número da
amostra. Ainda assim, estas características podem conferir um risco maior de eventos
adversos ao grupo tratado com sirolimus.
Dois dos marcadores tiveram exibiram níveis basais significativamente mais altos
no grupo sirolimus do que nos grupos controle e sadios: MMP-9 e TIMP-1. No período
de seguimento, o grupo sirolimus teve maiores concentrações médias dos marcadores
hs-CRP, IL-2sRα e P-selectina em relação ao grupo controle, embora sem significância
estatística. Isto pode ser explicado, ainda que parcialmente, pela maior gravidade da
doença coronariana em pacientes naquele grupo. De fato, marcadores inflamatórios
como a hs-CRP têm sido usados não só como estratificadores de risco mas também
como indicadores de extensão da doença aterosclerótica149, 150.
O monitoramento semanal das concentrações de sirolimus atingiu o seu objeti-
vo. As médias das concentrações sanguíneas do sirolimus no grupo tratado estiveram
dentro do esperado durante todo o seguimento, com variabilidade progressivamente
menor, devido aos ajustes guiados pelas dosagens.
O nosso estudo corrobora a noção de que as intervenções percutâneas aumentam
a expressão sistêmica de marcadores inflamatórios, especialmente quando stents coro-
nários são implantados. Caixeta e cols. demonstraram que a elevação precoce de pro-
teína C reativa e IL-8 após o implante de stents em artérias nativas se correlaciona com
reestenose clínica151. Por outro lado, a magnitude do aumento da proteína C reativa pós
stent se correlaciona com o grau subseqüente de hiperplasia intimal, e esta correlação
não se verifica com os níveis basais152.
Os dois grupos tratados exibiram aumento da proteína C reativa, com o pico após
24 horas e retorno a níveis próximos aos basais na primeira semana após o implante
de stents. A ANCOVA mostrou que as variações nos dois grupos foram se tornando di-
ferentes ao longo do tratamento, atingindo diferença estatística com quatro semanas
de tratamento, e perdendo a significância após 1 mês sem o tratamento. Isto sugere
um efeito atenuante do sirolimus sistêmica na resposta inflamatória após o implante de
stents. Atenuação do aumento da proteína C reativa pós angioplastia tem sido relatada
com estatinas153, clopidogrel154, testosterona155, inibidores de enzima conversora156 e
abcximab157. Existem relatos de diminuição da resposta inflamatória com a administra-
ção sistêmica everolimus, uma molécula modificada do sirolimus, após o tratamento de
lesões restenóticas intra-stent158. Num modelo de lesão vascular em camundongos, o
everolimus suprimiu a expressão do EMAP-II pelas células musculares lisas coronárias
e células monocíticas, o que inibiu o recrutamento de células inflamatórias. O EMAP-
51
II é um mediador pró-inflamatório envolvido no recrutamento quimiotático de células
inflamatórias159. A administração local de sirolimus em altas doses através de stents
farmacológicos é capaz de atenuar o aumento de proteína c reativa e interleucina 6 .
O IL-2sRα, ou fase solúvel do receptor da interleucina 2, é um marcador que re-
sulta da clivagem da ligação das duas sub-unidades daquele receptor na superfície da
membrana celular dos linfócitos T com posterior liberação da sub-unidade alfa para a
circulação161. Isto ocorre após a ativação destas células, e portanto ele pode ser consi-
derado um marcador da ativação de linfócitos T161, e é encontrado elevado nos quadros
de angina estável162 e instável163. Também se eleva mais em pacientes que desenvol-
vem reestenose após angioplastia164. O sirolimus reduz os eventos intracelulares resul-
tantes da sinalização do receptor da IL-2165, 166, e por isto seria biologicamente plausível
que ele suprimisse a elevação do fragmento que marca a ativação daquele receptor.
As concentrações maiores no grupo sirolimus, ainda que sem significância estatística,
são provavelmente devido ao risco mais alto daquele grupo. A ANCOVA mostrou dife-
renças significativas entre os grupos em 24 horas e na oitava semana, ou seja, na fase
mais precoce do tratamento e sem o tratamento, respectivamente. O grupo sirolimus
apresentou maior tendência para o aumento que o controle, e a ausência de diferenças
significativas nos tempos onde o tratamento é mais efetivo – primeira e quarta sema-
nas - pode sugerir uma atenuação do aumento da IL-2sRα pelo sirolimus.
O ICAM-1 é uma molécula de adesão que se liga a receptores da família das inte-
grinas, e encontra-se elevado tanto na doença coronariana estável quanto em síndro-
mes coronarianas agudas167, bem como após infarto agudo do miocárdio e implante de
stents coronários168. Também está relacionado à aterosclerose de vasos periféricos de
maneira independente da doença coronariana169. O ICAM-1 tem importância na reeste-
nose intra-stent. Seus níveis elevados pós angioplastia se correlacionam com reeste-
nose170, e anticorpos monoclonais contra o ICAM-1 diminuem a hiperplasia intimal pós
angioplastia com balão171. O ICAM-1 apresentou variações predominantemente negati-
vas em ambos os grupos no seguimento. Na primeira e quarta semana houve diferen-
ças significativas pela ANCOVA, sugerindo uma contribuição do sirolimus oral na maior
negativação das variações daquele grupo em relação ao grupo controle. Alem disso,
os níveis de ICAM-1 foram sempre maiores no grupo controle que no grupo sirolimus
tanto antes como depois do procedimento. Isto foi contrario às nossas expectativas,
uma vez que se esperava do grupo sirolimus, com o perfil de risco maior, concentrações
mais altas. Assim, estes dados sugerem que o sirolimus sistêmico pode ter atenuado a
expressão do ICAM-1. O sirolimus é capaz de inibir a expressão de ICAM-1 induzida por
TNF-α em culturas de células musculares lisas e células endoteliais coronárias humanas
, e de forma dose dependente.
A p-selectina é uma proteína rapidamente expressa na superfície de plaquetas e
células endoteliais após a ativação da mesmas. Ela medeia ligação de baixa afinidade
52
do endotélio com linfócitos T, neutrófilos e monócitos, passo essencial da fase inicial da
resposta inflamatória, e tem a função de regular a migração de leucócitos para vários
tecidos173. A p-selectina está elevada nas síndromes coronarianas agudas174. Sua ele-
vação pós angioplastia se correlaciona com o risco de reestenose175, e sua inibição por
anticorpos monoclonais reduz a hiperplasia neointimal e reestenose em ratos subme-
tidos a angioplastia com balão176. Não observamos diferença entre os grupos sirolimus
e controle no momento basal. No seguimento, não houve no grupo controle mudanças
significativas. No grupo sirolimus, entretanto, houve uma importante elevação isolada
da p-selectina na oitava semana, 1 mês após o término do uso de sirolimus sistêmico,
que mostrou diferença significativa em relação ao grupo controle na ANCOVA e ten-
dência à significância nas medidas repetidas. Os dois grupos tratados usaram clopido-
grel por 30 dias, e o clopidogrel reduz a elevação de p-selectina e outros marcadores
inflamatórios177. Entretanto, é improvável que a suspensão do clopidogrel tenha sido a
causa da elevação da p-selectina no grupo sirolimus, porque isto não ocorreu no grupo
controle. Além disto, existem relatos de que o sirolimus reduz a expressão de várias
moléculas de adesão, entra elas a p-selectina e os ICAMs, em culturas de células endo-
teliais178. Isto reforça a possibilidade de termos observado a supressão da p-selectina
pelo sirolimus no nosso estudo.
As metaloproteinases são enzimas que desempenham importante papel nos pro-
cessos biológicos onde ocorre reabsorção ou reparo da matriz, e isto inclui tanto o re-
modelamento vascular fisiológico quanto a patogênese da aterosclerose e a reestenose
após a angioplastia179. Elas contribuem para a hiperplasia intimal ou para ruptura da
placa aterosclerótica, caso haja predomínio de deposição ou de destruição da matriz,
respectivamente180. A degradação da lâmina elástica interna, com a migração das cé-
lulas musculares lisas da média para a íntima parece ser o mecanismo predominante
da contribuição das metaloproteinases para a hiperplasia intimal181. Além das citocinas
e mediadores inflamatórios, as forças de cisalhamento do fluxo sanguíneo também são
um importante fator regulatório da sua atividade, que é mais alta em regiões das ar-
térias onde estas forças são menores182. As metaloproteinases se elevam em pacientes
com síndromes coronarianas agudas 183, 25. A MMP-9 é um fator de risco independente
para a reestenose intra-stent, e pacientes com múltiplos locais de reestenose intra-
stent tem maiores níveis de MMP-9 do que aqueles com apenas um ou nenhum local
de reestenose184.
Em nosso estudo, notamos diferentes comportamentos das duas metaloprotei-
nases estudadas. A MMP-2 não apresentou mudanças significativas no grupo contro-
le, embora as variações tivessem predominância negativa. No grupo sirolimus houve
elevação gradual com o pico na quarta semana, quando houve diferença significativa
em relação ao grupo controle. A MMP-9, por sua vez mostrou uma consistente redução
das suas concentrações ao longo de tratamento com sirolimus até registrar a maior
53
variação negativa na quarta semana, voltando a níveis próximos aos basais 1 mês apos
a suspensão do sirolimus oral. O grupo controle comportou-se de maneira oposta, re-
gistrando elevação contínua dos seus níveis até o final do seguimento. A redução na
quarta semana no grupo sirolimus mostrou significativa diferença m relação ao grupo
controle nos dois modelos estatísticos empregados. A MMP-9 foi, então, o marcador
que mostrou de forma mais evidente que sofreu alterações com o tratamento com si-
rolimus oral. Este é o primeiro relato, até este momento, de tal ação do sirolimus em
pacientes submetidos a implante de stents. Nossa observação está de acordo com Ge
e cols., que mostraram que níveis séricos de MMP-9, mas não de MMP-2, se correla-
cionam com a perda luminal tardia 6 meses após o implante de stents185. Ainda, o im-
plante de stents em artérias de coelhos induz a uma maior e mais rápida elevação de
MMP-9 do que a angioplastia por balão, enquanto MMP-2 apresenta pouca ou nenhuma
diferença entre os dois modelos186. Uma vez que a matriz extracelular compõe a maior
parte do volume da reestenose intra-stent e as metaloproteinases estão intimamente
envolvidas na reabsorção e reparo da matriz, podemos sugerir que o sirolimus oral, ao
reduzir a hiperplasia intimal e a conseqüente síntese da matriz, tenha levado a uma
menor expressão da MMP-9. O corolário deste raciocínio é pensar na MMP-9 como um
marcador da ação restenótica da droga, e desta forma utilizá-la para monitorar outras
drogas de uso sistêmico eventualmente usadas para prevenir e tratar a reestenose
intra-stent. Entretanto, não devemos descartar a possibilidade de que tenha havido
uma supressão da expressão da enzima de maneira independente da ação reestenóti-
ca, pois a MMP-2 é expressa constitutivamente também nas artérias não lesadas, e a
MMP-9 não186. a MMP-9 é secretada por tipos celulares não diretamente envolvidos na
reestenose intra-stent, como queratinócitos187, osteoclastos188, condrócitos189 e células
satélites do músculo esquelético190. Por outro lado, a inibição da atividade da MMP-9 po-
deria ser também um componente importante da ação anti-reestenótica do sirolimus,
uma vez que a MMP-9 está associada à migração das células musculares lisas para a
íntima após a angioplastia com balão191. Esta parecer ser a hipótese menos provável,
pois os resultados da inibição da MMP-9 na proliferação intimal são conflitantes após a
angioplastia de carótidas de ratos por balão191, 192, e não produziram efeitos em modelos
experimentais de implante de stents193. Além disto, não há investigações específicas
sobre tal ação do sirolimus, experimentais ou clínicas.
O TIMP-1 é o inibidor natural da MMP-9. A razão dos níveis de MMP-9/TIMP-1 é
um preditor independente de severidade da doença aterosclerótica e da estabilidade da
placa em síndromes coronarianas agudas. Assim como a MMP-2, ele está aumentado
na circulação coronariana após a angioplastia194. As células musculares lisas presentes
na neo-íntima de veias safenas humanas tem expressão aumentada de TIMP-1195. A
inibição do TIMP-1 por terapia gênica com adenovírus reduz a hiperplasia intimal em
veias safena humanas e carótidas de ratos submetidas a angioplastia com balão197, e
54
seus níveis se correlacionam com reestenose em humanos198. Não observamos mudan-
ças significativas no comportamento do TIMP-1, exceto por uma leve a queda na quarta
semana no grupo sirolimus, sem significância estatística. As concentrações médias do
grupo sirolimus também foram maiores, embora sem significância estatística, que no
grupo controle antes da angioplastia e em todo o seguimento. Isto pode ser devido ao
maior risco daquele grupo, pois o TIMP-1 se correlaciona com placas de maior risco em
pacientes com angina estável199 e está aumentado em paciente com síndromes corona-
rianas agudas183. É possível que a queda do TIMP-1 tenha acompanhado a supressão
da MMP-9, pois o menor nível dos dois marcadores se deu ao mesmo tempo, na quarta
semana. Em carótidas de ratos dilatadas com balão, o sirolimus sistêmico demonstrou
redução da expressão da MMP-9 e TIMP-1 simultaneamente, bem como redução do
espessamento intimal200. Já o tacrolimus e a ciclosporina não tiveram efeito na íntima,
embora também tenham inibido estes dois marcadores.
A MCP-1 pertence à família das quimiocinas, e promove a transmigração de mo-
nócitos para os tecidos201. Seus níveis se elevam nas síndromes coronarianas agudas202
e também no infarto agudo do miocárdio203, e ela é um preditor independente de rees-
tenose após a angioplastia 204, 205 . O grupo sirolimus teve variações predominantemen-
te negativas, o oposto do que ocorreu com o grupo controle, sendo que em 24 horas
a ANCOVA registrou diferença significativa entre os grupos. De fato, o implante de
stents eluídos com sirolimus tende a baixar a MCP-1 em 24 horas após o procedimento
de maneira mais intensa que os stents convencionais206, e ao mesmo tempo atenua a
expressão do seu receptor, o CCR2207. Portanto, a supressão da MCP-1 pode ser um
componente importante do mecanismo antireestenótico do sirolimus oral. A alteração
da MCP-1 observada no nosso estudo, entretanto, é discreta e estudos maiores e com
população mais homogênea ainda são necessários para confirmar esta ação do siroli-
mus.
Do ponto de vista de sinalização intracelular, o mecanismo de ação do sirolimus
é a inibição de uma proteína quinase chamada “mammalian target of rapamycin”, ou
mTOR. Ela está envolvida na integração de informações da bioenergética celular e do
estado nutricional da célula com a estimulação de fatores de crescimento208. A mTOR
faz parte de dois complexos, o mTORC1 e mTORC2, sendo que o sirolimus é o primeiro
inibidor do mTORC1 descoberto e aprovado para uso clínico. Assim, o sirolimus inibe a
replicação clonal dos linfócitos T, resultando em imunossupressão. O linfócito T é im-
portante na imunidade adaptativa, mas evidências recentes mostram que o sirolimus
modula também a imunidade inata209. Ele altera a resposta de macrófagos e células
dendríticas à sinalização do receptores “toll-like”de maneira a estimular a resposta in-
flamatória precoce, o que pode proteger de infecções bacterianas enquanto causa imu-
nossupressão. Com efeito, observamos que de maneira geral o sirolimus produziu al-
terações pontuais dos marcadores da resposta inflamatória após o implante de stents.
55
Houve modificação da resposta da proteína C reativa em um dos modelos estatísticos.
A alteração na expressão da MMP-9 foi marcante, mas a do seu inibidor TIMP-1 não
teve significância. A alteração MMP-2 não teve correlação com o tratamento. O siroli-
mus pode exercer sua ação inibindo a expressão de moléculas de adesão importantes
na reestenose, como sugerido pelas alterações na expressão de ICAM-1 e P-selectina.
Apesar da eficácia verificada nos estudos clínicos, o tratamento com sirolimus sistêmico
produz concentrações sanguíneas da droga que são muito inferiores às concentrações
locais atingidas com os stents farmacológicos. Está em desenvolvimento uma segunda
geração de inibidores do mTOR que atuam nos complexos mTORC1 e mTORC2, e por
isto tem ação antiproliferativa mais intensa que o sirolimus em estudos experimen-
tais210. Se hoje a imunossupressão sistêmica com sirolimus aparenta ser custo-efetiva
em comparação com os stents farmacológicos211, a perspectiva de maior eficácia te-
rapêutica com concentrações menores e possivelmente menores efeitos indesejados
coloca as drogas sistêmicas para tratamento da reestenose como opção viável para o
futuro, tanto isoladamente como em conjunto com os stents farmacológicos. Os mar-
cadores de expressão sistêmica que refletem a resposta vascular às intervenções per-
cutâneas podem se tornar uma importante ferramenta para monitorar a eficácia e os
mecanismos de ação das drogas sistêmicas neste contexto.

56
6-CONCLUSÕES

57
Os resultados deste estudo permitem concluir que:

6.1-A intervenção coronária percutânea com implante de stents cursa com alte-
ração dos níveis séricos de marcadores inflamatórios, com e sem o tratamento com
sirolimus oral.

6.2- O sirolimus oral parece atenuar a elevação da PCR e da IL-2sRα. Existiu um


importante efeito supressor sobre a MMP-9, que não foi observado com seu inibidor,
o TIMP-1, tampouco com a MMP-2. A P-selectina e o ICAM-1 também parecem sofrer
ação supressora do tratamento com sirolimus oral. Portanto, o tratamento com siro-
limus por via oral provavelmente modifica a resposta vascular ao implante de stents
coronários.

58
7-ANEXOS

59
São Paulo, 10 de maio de 2002
CEP 0318/02
IImo(a). Sr(a).
Pesquisador(a) WERTHER CALY MONICO ROSA
Disciplina/Departamento: Cardiologia/Medicina da Universidade Federal de São Paulo/Hospital São Paulo

Ref: Projeto de pesquisa intitulado: “Avaliação da resposta inflamatória sistêmica após o implante de stents
coronários sob imunossupressão sistêmica com rapamicina por via oral”.

Prezado(a) Pesquisador(a),

O Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo/Hospital São Paulo ANALISOU e APROVOU o projeto
de pesquisa acima referenciado.
Conforme resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde são deveres do pesquisador:
1. Comunicar toda e qualquer alteração do projeto e do termo de consentimento. Nestas circunstâncias a inclusão
de pacientes deve ser temporariamente interrompida até a resposta do Comitê, após análise das mudanças
propostas.
2. Comunicar imediatamente ao Comitê qualquer evento adverso ocorrido durante o desenvolvimento do estudo.
3. Os dados individuais de todas as etapas da pesquisa devem ser mantidos em local seguro por 5 anos para
possível auditoria dos órgãos competentes.
4. Apresentar primeiro relatório parcial em 10/maio/2003.
5. Apresentar segundo relatório parcial em 09/maio/2004.

Atenciosamente,

Prof. Dr. José Osmar Medina Pestana


Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo/ Hospital São Paulo

REFAZER O TERMO DE CONSENTIMENTO ARRUMANDO O ENDEREÇO DO CEP, AUMENTAR O TAMANHO


DA FONTE E SE POSSÍVEL NÃO DEIXAR A PÁGINA DE ASSINATURAS NA 1A. PÁGINA (COMO ACONSELHA
A CONEP.

“Ressaltamos que é de essencial importância que seja verificado, antes da divulgação dos processos e/ou resultados obtidos
nesta pesquisa, se os mesmos são potencialmente patenteáveis ou passíveis de outras formas de proteção intelectual/
industrial. A proteção por meio do depósito de patente, ou de outras formas de proteção da propriedade intelectual, evita a
ação indevida de terceiros e confere maior segurança quando da publicação dos resultados da pesquisa.”

60
Anexo I:
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Avaliação da Resposta Inflamatória Sistêmica Após o


Implante de Stents Coronários em Pacientes em
Uso de Rapamicina Por Via Oral

Essas informações estão sendo fornecidas para sua participação voluntária neste estudo,
realizado pelo setor de Hemodinâmica da Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo
e da Fundação Oswaldo Ramos - Hospital do Rim e Hipertensão, que visa esclarecer se a
rapamicina, que é uma droga usada para prevenir a rejeição de transplantes renais interfe-
re na reação que os stents provocam no corpo quando colocados no coração, chamada de
reação inflamatória. O senhor (a) não precisará tomar este remédio, pois os pacientes que
deveriam tomá-lo já o fizeram.
Seu papel neste estudo será participar do grupo controle. Isto significa que o seu trata-
mento em nada mudará com a sua participação nesta pesquisa. Entretanto, o senhor será
acompanhado em visitas médicas semanais por 1 mês após fazer a angioplastia, e necessi-
tará coletar amostras de sangue 1 vez por semana por mais 1 mês, desta vez sem a con-
sulta médica regulamentar, embora os médicos responsáveis pelo estudo possam ser con-
tactados a qualquer momento para esclarecimento de dúvidas.O senhor (a) terá amostras
de sangue coletadas antes da angioplastia, 1 dia depois da angioplastia e depois 1 vez por
semana durante dois meses. Cada coleta será de aproximadamente 15 ml de sangue.
Aproximadamente no quinto mês do estudo, o senhor precisará fazer um exame para veri-
ficar o estado do coração após a angioplastia. São exames que não envolvem colocação de
cateteres, anestesias ou internações hospitalares, a menos que seja necessário.
Em qualquer etapa do estudo você terá acesso aos profissionais responsáveis pela pesqui-
sa para esclarecimento de eventuais dúvidas. O investigador principal é o Dr. Werther Clay
Mônico Rosa. Ele poderá ser encontrado no endereço: Napoleão de Barros, 715. Térreo.
Serviço de Cardiologia Invasiva, ou nos seguintes telefones: (11) 576-4014, (11) 576-
4127, (11) 572-4328.
Se você tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato
com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) – Rua Botucatu 572, cj-14, Vila Clementino, CEP
04023-061, Telefones – 5576-4564, 5571-1062, FAX: 5539-7162.
É garantido o direito de ser mantido atualizado sobre os resultados parciais das pesquisas,
quando em estudos abertos, ou de resultados que sejam do conhecimento dos pesquisado-
res.
Não há despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo, incluindo exa-
mes e consultas. Também não há compensação financeira relacionada à sua participação.
Se existir qualquer despesa adicional, ela será absorvida pelo orçamento da pesquisa.
Em caso de dano pessoal, diretamente causado pelos procedimentos ou tratamentos pro-
postos neste estudo (nexo causal comprovado), o participante tem direito a tratamento
médico na Instituição, bem como às indenizações legalmente estabelecidas. Também é es-
tabelecido compromisso do pesquisador de utilizar os dados e o material coletado somente
para esta pesquisa.
Por fim, acredito ter sido suficientemente esclarecido a respeito das informações que li e
ouvi descrevendo o estudo “Avaliação da Resposta Inflamatória Sistêmica Após o Implante
de Stents Coronários em Pacientes em Uso de Rapamicina Por Via Oral”.

Eu discuti com o Dr. Werther Clay Mônico Rosa sobre a minha decisão em participar nes-
se estudo. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos
a serem realizados, seus desconfortos, as garantias de confidencialidade e de esclareci-
mentos permanentes. Ficou claro também que minha participação é gratuita, isenta de
despesas e que tenho garantia do acesso às informações e tratamento hospitalar quando
necessário. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades ou pre-
juízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido nesta instituição.

61
-------------------------------------------------
Assinatura do paciente Data / /

-------------------------------------------------------------------------
Assinatura da testemunha Data / /

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido deste
paciente ou representante legal para a participação neste estudo.

-------------------------------------------------------------------------
Assinatura do responsável pelo estudo Data / /

62
Anexo II:
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Avaliação da Resposta Inflamatória Sistêmica Após o


Implante de Stents Coronários em Pacientes em
Uso de Rapamicina Por Via Oral
Essas informações estão sendo fornecidas para sua participação voluntária neste estudo,
realizado pelo setor de Hemodinâmica da Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo
e da Fundação Oswaldo Ramos - Hospital do Rim e Hipertensão, que visa esclarecer se a
rapamicina, que é uma droga usada para prevenir a rejeição de transplantes renais interfe-
re na reação que os stents provocam no corpo quando colocados no coração, chamada de
reação inflamatória. O senhor (a) não precisará tomar este remédio, pois os pacientes que
deveriam tomá-lo já o fizeram.
Seu papel neste estudo será participar do grupo de pacientes considerados normais, e por-
tanto a sua participação não implica em nenhum tratamento médico para qualquer doença
da qual não haja evidência. Para a sua participação basta o fornecimento de uma amostra
de sangue, que será coletada uma única vez. Cada coleta será de aproximadamente 15
ml de sangue. Este sangue será comparado com o de pacientes que são presumivelmente
doentes e que foram submetidos a angioplastia, que é um procedimento que visa desentu-
pir as artérias coronárias, localizadas no coração. O resultado dos exames feitos com a sua
amostra de sangue poderão ser do seu conhecimento, bastando para isso contactar os pes-
quisadores responsáveis. Estes resultados serão usados apenas para fins desta pesquisa.
Em qualquer etapa do estudo você terá acesso aos profissionais responsáveis pela pes-
quisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. O investigador principal é o Dr. Werther
Clay Mônico Rosa. Ele poderá ser encontrado no endereço: Rua Napoleão de Barros, 715.
Térreo. Serviço de Cardiologia Invasiva, ou nos seguintes telefones: (11) 576-4014, (11)
576-4127, (11) 572-4328.
Se você tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato
com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) – Rua Botucatu 572, cj-14, Vila Clementino, CEP
04023-061, telefones – 5576-4564, 5571-1062, FAX: 5539-7162.
É garantido o direito de ser mantido atualizado sobre os resultados parciais das pesquisas,
quando em estudos abertos, ou de resultados que sejam do conhecimento dos pesquisado-
res.
Não há despesas pessoais para o participante em qualquer fase do estudo, incluindo exa-
mes e consultas. Também não há compensação financeira relacionada à sua participação.
Se existir qualquer despesa adicional, ela será absorvida pelo orçamento da pesquisa.
Em caso de dano pessoal, diretamente causado pelos procedimentos ou tratamentos pro-
postos neste estudo (nexo causal comprovado), o participante tem direito a tratamento
médico na Instituição, bem como às indenizações legalmente estabelecidas. Também é es-
tabelecido compromisso do pesquisador de utilizar os dados e o material coletado somente
para esta pesquisa.
Por fim, acredito ter sido suficientemente esclarecido a respeito das informações que li e
ouvi descrevendo o estudo “Avaliação da Resposta Inflamatória Sistêmica Após o Implante
de Stents Coronários em Pacientes em Uso de Rapamicina Por Via Oral”.

Eu discuti com o Dr. Werther Clay Mônico Rosa sobre a minha decisão em participar nes-
se estudo. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos
a serem realizados, seus desconfortos, as garantias de confidencialidade e de esclareci-
mentos permanentes. Ficou claro também que minha participação é gratuita, isenta de
despesas e que tenho garantia do acesso às informações e tratamento hospitalar quando
necessário. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu
consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades ou pre-
juízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido nesta instituição.

-------------------------------------------------
63
-------------------------------------------------
Assinatura do paciente Data / /

-------------------------------------------------------------------------
Assinatura da testemunha Data / /

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido deste
paciente ou representante legal para a participação neste estudo.

-------------------------------------------------------------------------
Assinatura do responsável pelo estudo Data / /

64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
8-REFERÊNCIAS

74
1. Braunwald E. Shattuck Lecture - cardiovascular medicine at the turn of the millen-
nium: triumphs, concerns, and opportunities. N Engl J Med. 1997;337:1360-9.

2. Ridker PM, Libby P. Risk Factors for Atherothrombotic Disease. In: Zipes DP, Libby
P, Bonow RO, Braunwald E, editors. Braunwald’s Heart Disease. 7th Ed. Philadelphia:
Elsevier Saunders; 2004.

3. Schramm JM, Oliveira AF, Leite IC, Valente JG, Gadelha AM, Portela MC, Campos.
Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciênc. saúde coleti-
va. [online]. out./dez. 2004, vol.9, no.4 [citado 18 Abril 2005], p.897-908. Disponível
na World Wide Web: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232004000400011&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1413-8123.

4. Ross R. Atherosclerosis: an inflammatory disease. N Engl J Med. 1999;


340:115–126.

5. Libby P, Ridker PM, Maseri A. Inflammation and Atherosclerosis. Circulation.


2002;105:1135-1143.

6. Gimbrone MA, Nagel T, Topper JN. Biomechanical Activation: an Emerging Para-


digm in Endothelial Adhesion Biology. J Clin Invest. 1997; 100: S61

7. Nagel T, Resnick N, Atkinson WJ, Dewey Jr CF, Gimbrone Jr MA. Shear stress se-
lectively upregulates intercellular adhesion molecule-1 expression in cultured human
vascular endothelial cells. J Clin Invest. 1994; 94:885-891

8. De Caterina R, Libby P, Peng HB, Thannickal VJ, Rajavashisth TB, Gimbrone MA Jr,
Shin WS, Liao JK. Nitric oxide decreases cytokine-induced endothelial activation. Nitric
oxide selectively reduces endothelial expression of adhesion molecules and proinflam-
matory cytokines. J Clin Invest. 1995;96:60-68

9. Ross R, Glomset JA. Atherosclerosis and the Arterial Smooth Muscle Cell. Science.
1973;180:1332-1339.

10. Camejo G, Hurt-Camejo E, Wiklund O, Bondjers G. Association of apo B lipopro-


teins with arterial proteoglycans: Pathological significance and molecular basis. Athe-
rosclerosis. 1998;139(2):205-222.

11. Heinecke JW. Cellular mechanisms for the oxidative modification of lipoproteins:
implications for atherogenesis. Coron Artery Dis. 1994;5(3):205-10.

12. Iiyama K, Hajra L, Iiyama M et al. Patterns of Vascular Cell Adhesion Molecule-1
and Intercellular Adhesion Molecule-1 Expression in Rabbit and Mouse Atherosclerotic
75
Lesions and at Sites Predisposed to Lesion Formation. Circ Res. 1999;85:199 - 207.

13. Klaus Ley. The role of selectins in inflammation and disease. Trends Mol Med.
2003;9(6):263.

14. Dong ZM, Brown AA, Wagner DD. Prominent Role of P-Selectin in the De-
velopment of Advanced Atherosclerosis in ApoE-Deficient Mice. Circulation.
2000;101:2290-2295

15. Li H, Cybulsky MI, Gimbrone MA Jr, Libby P. An atherogenic diet rapidly induces
VCAM-1, a cytokine-regulatable mononuclear leukocyte adhesion molecule, in rabbit
aortic endothelium. Arterioscler Thromb. 1993;13(2):197-204.

16. Cybulsky MI, Iiyama K, Li H. A major role for VCAM-1, but not ICAM-1, in early
atherosclerosis. 2001 J Clin Invest. 107:1255–1262.

17. Luster AD. Mechanisms of Disease: Chemokines - Chemotactic Cytokines That


Mediate Inflammation N Engl J Med. 1998;338:436.

18. Nelken NA, Coughlin SR, Gordon D, Wilcox JN. Monocyte chemoattractant pro-
tein-1 in human atheromatous plaques. J Clin Invest. 1991;88:1121-7.

19. Gu L, Okada Y, Clinton SK, Gerard C, Sukhova GK, Libby P, Rollin BJ. Absence of
monocyte chemoattractant protein-1 reduces atherosclerosis in low density lipopro-
tein receptor-deficient mice. Mol Cell 1998;2:275-81.

20. Hansson GK. Inflammation, Atherosclerosis, and Coronary Artery Disease. N


Engl J Med. 2005;352:1685-95.

21. HC Stary, AB Chandler, S Glagov, Guyton JR, Insull W Jr, Rosenfeld ME, Schaffer
SA, Schwartz CJ, Wagner WD, Wissler RW. A Definition of Initial, Fatty Streak, and
Intermediate Lesions of Atherosclerosis. A Report From the Committee on Vascular
Lesions of the Council on Arteriosclerosis, American Heart Association. Circulation.
1994;89:2462-2478.

22. Libby P. The Vascular Biology of Atherosclerosis. In: Zipes DP, Libby P, Bonow
RO, Braunwald E, editors. Braunwald’s Heart Disease. 7th Ed. Philadelphia: Elsevier
Saunders; 2004.

23. Geng YJ, Henderson LE, Levesque EB, Muszynski M, Libby P. Fas Is Expressed
in Human Atherosclerotic Intima and Promotes Apoptosis of Cytokine-Primed Human
Vascular Smooth Muscle Cells. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 1997;17:2200-2208.

76
24. Gurbel PA, Kreutz RP, Bliden KP, DiChiara J, Tantry US. Biomarker analysis by
fluorokine multianalyte profiling distinguishes patients requiring intervention from pa-
tients with long-term quiescent coronary artery disease: A potential approach to iden-
tify atherosclerotic disease progression. Am Heart J. 2008;155:56-61.

25. Fukuda D, Shimada K, Tanaka A, Kusuyama T, Yamashita H, Ehara S, Nakamura


Y, Kawarabayashi T, Iida H, Yoshiyama M, Yoshikawa J. Comparison of levels of serum
matrix metalloproteinase-9 in patients with acute myocardial infarction versus unsta-
ble angina pectoris versus stable angina pectoris. Am J Cardiol. 2006;97:175-80.

26. Abbas AK, Lichtman AH. Cellular and Molecular Immunology. 5th Ed. Philadel-
phia: Elsevier Saunders; 2003. Chapter 12, Innate Immunity; p. 275-297.

27. Medzhitov R, Janeway CA Jr. Decoding the patterns of self and nonself by the
innate immune system. Science. 2002; 296: 298–300.

28. Binder CJ, Chang MK, Shaw PX, Miller YI, Hartvigsen K, Dewan A, Witztum JL.
Innate and acquired immunity in atherogenesis. Nature Med. 2002;8(11):1218-1226.

29. Hansson GK, Libby P, Shönbeck U, Yan ZQ. Innate and Adaptative Immunity in
the Pathogenesis of Atherosclerosis. Circ Res. 2002;91:281-291.

30. Abbas AK, Lichtman AH. Cellular and Molecular Immunology. 5th Ed. Philadel-
phia: Elsevier Saunders; 2003. Chapter 8, Activation of T lymphocytes; p. 163-188.

31. Salvador M, Annie H. Mechanisms of Disease: The L-Arginine-Nitric Oxide Pa-


thway. N Engl J Med. 1993;329(27):2002-2012

32. Abbas AK, Lichtman AH. Cellular and Molecular Immunology. 5th Ed. Philadel-
phia: Elsevier Saunders; 2003. Chapter 14, Effector Mechanisms of Humoral Immuni-
ty; p. 318-344.

33. Vlaicu R, Niculescu F, Rus HG, Cristea A. Immunohistochemical localization of


the terminal C5b-9 complement complex in human aortic fibrous plaque. Atheroscle-
rosis. 1985;57:163-177.

34. Benzaquen LR, Nicholson-Weller A, Halperin JA. Terminal Complement Proteins


C5b-9 Release Basic Fibroblast Growth Factor and Platelet-derived Growth Factor from
Endothelial Cells. J Exp Med. 1994;179:985-992.

35. Bhakdi S, Torzewski M, Klouche M, Hemmes M. Complement and Atherogenesis


Binding of CRP to Degraded, Nonoxidized LDL Enhances Complement Activation. Arte-
rioscler Thromb Vasc Biol. 1999;19:2348-2354.
77
36. Abbas AK, Lichtman AH. Cellular and Molecular Immunology. 5th Ed. Philadel-
phia: Elsevier Saunders; 2003. Chapter 1, General Properties of Immune Responses;
p. 3-15.

37. Abbas AK, Lichtman AH. Cellular and Molecular Immunology. 5th Ed. Philadel-
phia: Elsevier Saunders; 2003. Chapter 5, Antigen Processing and Presentation to T
Lymphocytes; p. 81-104.

38. Banchereau J, Steinman RM. Dendritic cells and the control of immunity. Nature.
1998;392(6673):245–252.

39. Jonasson L, Holm J, Skalli O, Bondjers G, Hansson GK. Regional accumulations


of T cells, macrophages, and smooth muscle cells in the human atherosclerotic pla-
que. Arteriosclerosis. 1986;6:131–138.

40. Paulsson G, Zhou X, Törnquist E, Hansson GK. Oligoclonal T cell expansions


in atherosclerotic lesions of apoE-deficient mice. Arterioscler Thromb Vasc Biol.
2000;20:10–17.

41. Ylä-Herttuala S, Palinski W, Butler SW, Picard S, Steinberg D, Witztum JL. Rabbit
and human atherosclerotic lesions contain IgG that recognizes epitopes of oxidized
LDL. Arterioscl Thromb. 1994;14:32–40.

42. Pepys MB, Hirschfield GM. C-reactive protein: a critical update. J Clin Invest.
2003;111:1805–1812.

43. Vigushin DM, Pepys MB, Hawkins PN. Metabolic and scintigraphic studies of ra-
dioiodinated human C-reactive protein in health and disease. J Clin Invest. 1993
91:1351–1357.

44. Koenig W, Sund M, Frohlich M, Fischer HG, Lowel H, Doring A, Hutchinson WL,
Pepys MB. C-Reactive protein, a sensitive marker of inflammation, predicts future risk
of coronary heart disease in initially healthy middle-aged men: results from the MO-
NICA (Monitoring Trends and Determinants in Cardiovascular Disease) Augsburg Co-
hort Study, 1984 to 1992. Circulation. 1999;99(2):237–242.

45. Kuller LH, Tracy RP, Shaten J, Meilahn EN. Relation of C-Reactive Protein and
Coronary Heart Disease in the MRFIT Nested Case-Control Study. Am J Epidemiol
1996;144:537-47.

46. Ridker PM, Cushman M, Stampfer MJ, Tracy RP, Hennekens CH. Inflammation,
aspirin, and the risk of cardiovascular disease in apparently healthy men. N Engl J
78
Med. 1997;336:973–9.

47. Ridker PM, Hennekens CH, Buring JE, Rifai N. C-Reactive Protein and Other Ma-
rkers of Inflammation in the Prediction of Cardiovascular Disease in Women. N Engl J
Med. 2000; 342(12): 836-843.

48. Ridker PM, Rifai N, Rose L, Buring JE, Cook NR. Comparison of C-reactive protein
and low-density lipoprotein cholesterol levels in the prediction of first cardiovascular
events. N Engl J Med. 2002;347(20):1557–1565.

49. Ridker PM, Glynn RJ, Hennekens CH. C-Reactive Protein Adds to the Predictive
Value of Total and HDL Cholesterol in Determining Risk of First Myocardial Infarction.
Circulation. 1998;97:2007-2011.

50. Albert CM, Ma J, Rifai N, Stampfer MJ, Ridker PM. Prospective study of C reactive
protein, homocysteine, and plasma lipid levels as predictors of sudden cardiac death.
Circulation. 2002;105(22):2595–2599.

51. Pradhan AD, Manson JE, Rifai N, Buring JE, Ridker PM. C-reactive protein, inter-
leukin 6, and risk of developing type 2 diabetes mellitus. JAMA. 2001;286(3):327–
334.

52. Ridker PM, Rifai N, Clearfield M, Downs JR, Weis SE, Miles JS, Gotto AM. Measu-
rement of C-reactive protein for the targeting of statin therapy in the primary preven-
tion of acute coronary events. N Engl J Med. 2001;344(26):1959–1965.

53. Pearson TA, Mensah GA, Alexander W. Markers of Inflammation and Cardiovas-
cular Disease. Application to Clinical and Public Health Practice. A Statement for He-
althcare Professionals From the Centers for Disease Control and Prevention and the
American Heart Association. Circulation. 2003;107;499-511.

54. Buffon A, Biasucci LM, Liuzzo G, D’Onofrio G, Crea F, Maseri A. Widespread coro-
nary inflammation in unstable angina. N Engl J Med. 2002;347(1):5–12.

55. Abbas AK, Lichtman AH. Cellular and Molecular Immunology. 5th Ed. Philadel-
phia: Elsevier Saunders; 2003. Chapter 11, Cytokines; p. 243-274.

56. Schieffer B, Schieffer E, Hilfiker-Kleiner D, Hilfiker A, Konaven P, Kaartinen M,


Nussberger J, Harringer W, Drexler H. Expression of angiotensin II and interleukin 6 in
human coronary atherosclerotic plaques. Circulation. 2000;101:1372–1378

57. Biasucci L, Vitelli A, Liuzzo G, Altamura S, Caligiuri G, Monaco C, Rebuzzi A,


Ciliberto G, Maseri A. Elevated levels of interleukin-6 in unstable angina. Circulation.
79
1996;94: 874–877.

58. Lindmark E, Diderholm E, Wallentin L, Siegbahn A. Relationship between in-


terleukin 6 and mortality in patients with unstable coronary artery disease. JAMA.
2001;286:2107–2113.

59. Shishehbor MH, Hazen SL. Inflammatory Markers in Acute Coronary Syndromes.
In: Topol EJ, editor. Acute Coronary Syndromes. 2nd ed. New York. Marcel Dekker;
2005.

60. Biasucci L, Liuzzo G, Grillo R, Caligiuri G, Rebuzzi A, Buffon A, Summaria F,


Ginnetti F, Fadda G, Maseri A. Elevated levels of C-reactive protein at discharge in
patients with unstable angina predict recurrent instability. Circulation. 1999;99:855–
860.

61. Ferreiros E, Boissonnet C, Pizarro R, Merletti P, Corrado G, Cagide A, Bazzino O.


Independent prognostic value of elevated C-reactive protein in unstable angina. Circu-
lation. 1999;100:1958 –1963.

62. Liuzzo G, Biasucci LM, Gallimore JR, Grillo RL, Rebuzzi AG, Pepys MB, Maseri A.
The prognostic value of C-reactive protein and serum amyloid a protein in severe uns-
table angina. N Engl J Med. 1994;331(7):417–424.

63. Morrow DA, Rifai N, Antman EM, Weiner DL, McCabe CH, Cannon CP, Braunwald
E. C-reactive protein is a potent predictor of mortality independently of and in com-
bination with troponin T in acute coronary syndromes: a TIMI 11A substudy. Throm-
bolysis in Myocardial Infarction. J Am Coll Cardiol. 1998;31(7):1460–1465.

64. Galvani M, Ferrini D, Ghezzi F, Ottani F. Cardiac markers and risk stratification:
an integrated approach. Clin Chim Acta. 2001;311:9 –17.

65. Mueller C, Buettner H, Hodgson J, Marsch S, Perruchoud A, Roskamm H, Neu-


mann F. Inflammation and long-term mortality after non-ST elevation acute coronary
syndrome treated with a very early invasive strategy in 1042 consecutive patients.
Circulation. 2002;105:1412–1415.

66. James SK, Lindahl B, Siegbahn A, Stridsberg M, Venge P, Armstrong P, Barna-


than ES, Califf R, Topol EJ, Simoons ML, Wallentin L. N-terminal pro-brain natriuretic
peptide and other risk markers for the separate prediction of mortality and subse-
quent myocardial infarction in patients with unstable coronary artery disease: a Glo-
bal Utilization of Strategies To Open occluded arteries (GUSTO)-IV substudy. Circula-
tion. 2003;108(3):275–281.

80
67. Sabatine MS, Morrow DA, de Lemos JA, Gibson CM, Murphy SA, Rifai N, McCabe
C, Antman EM, Cannon CP, Braunwald E. Multimarker approach to risk stratification in
non-ST elevation acute coronary syndromes: simultaneous assessment of troponin I,
C-reactive protein, and B-type natriuretic peptide. Circulation. 2002;105(15):1760–
1763.

68. Amasyali B, Kose S, Kilic A, Iyisoy A, Barcin C, Kursaklioglu H, Barindik N,


Tokgoz S, Isik E, Demirtas E. C-Reactive protein on admission and the success of
thrombolytic therapy with streptokinase: is there any relation? International Journal
of Cardiology 2003;92:27–33.

69. P Théroux, C Martel. Complement activity and pharmacological inhibition in car-


diovascular disease. Can J Cardiol 2006;22(Suppl B):18B-24B.

70. Mahaffey KW, Granger CB, Nicolau JC, Ruzyllo W, Weaver WD, Theroux P, Hoch-
man JS, Filloon TG, Mojcik CF, Todaro TG, Armstrong PW. Effect of Pexelizumab, an
Anti-C5 Complement Antibody, as Adjunctive Therapy to Fibrinolysis in Acute Myo-
cardial Infarction. The COMPlement inhibition in myocardial infarction treated with
thromboLYtics (COMPLY) Trial. Circulation. 2003;108:1176-1183.

71. Granger CB, Mahaffey KW, Weaver WD, Theroux P, Hochman JS, Filloon TG,
Rollins S, Todaro TG, Nicolau JC, Ruzyllo W, Armstrong PW. Pexelizumab, an Anti-C5
Complement Antibody, as Adjunctive Therapy to Primary Percutaneous Coronary In-
tervention in Acute Myocardial Infarction The COMplement inhibition in Myocardial
infarction treated with Angioplasty (COMMA) Trial. Circulation. 2003; 108:1184-1190.

72. Armstrong PW, Granger CB, Adams PX, Hamm C, Holmes D Jr, O’Neill WW, To-
daro TG, Vahanian A, Van de Werf F. Pexelizumab for Acute ST-Elevation Myocardial
Infarction in Patients Undergoing Primary Percutaneous Coronary Intervention A Ran-
domized Controlled Trial. JAMA. 2007;297(1):43-51.

73. Testa L, Van Gaal WJ, Bhindi R, Biondi-Zoccai GG, Abbate A, Agostoni P, Por-
to I, Andreotti F, Crea F, Banning AP. Pexelizumab in ischemic heart disease: a sys-
tematic review and meta-analysis on 15,196 patients. J Thorac Cardiovasc Surg.
2008;136(4):884-93.

74. Théroux P, Armstrong PW, Mahaffey KW, Hochman JS, Malloy KJ, Rollins S, Nico-
lau JC, Lavoie J, Luong TM, Burchenal J, Granger CB. Prognostic significance of blood
markers of inflammation in patients with ST-segment elevation myocardial infarction
undergoing primary angioplasty and effects of pexelizumab, a C5 inhibitor: a substu-
dy of the COMMA trial. European Heart Journal. 2005;26(19):1964–1970.

75. Gruentzig AR, Senning A, Siegenthaler WE. Nonoperative dilatation of corona-


81
ry-artery stenosis: percutaneous transluminal coronary angioplasty. N Engl J Med.
1979;301:61–68.

76. Holmes DR Jr, Vlietstra RE, Smith HC, Vetrovec GW, Kent KM, Cowley MJ, Faxon
DP, Gruentzig AR, Kelsey SF, Detre KM, et al. Restenosis after percutaneous translu-
minal fvcoronary angioplasty (PTCA): a report from the PTCA Registry of the National
Heart, Lung, and Blood Institute. Am J Cardiol. 1984;53(12):77C– 81C.

77. Serruys PW, de Jaegere P, Kiemeneij F, Macaya C, Rutsch W, Heyndrickx G, Ema-


nuelsson H, Marco J, Legrand V, Materne P, et al. A comparison of balloon-expandable
stent implantation with balloon angioplasty in patients with coronary artery disease.
Benestent Study Group. N Engl J Med. 1994;331:489– 495.

78. Fischman DL, Leon MB, Baim DS, Schatz RA, Savage MP, Penn I, Detre K, Veltri
L, Ricci D, Nobuyoshi M, et al. A randomized comparison of coronary-stent placement
and balloon angioplasty in the treatment of coronary artery disease. Stent Restenosis
Study Investigators. N Engl J Med. 1994;331:496– 501.

79. Forrester JS, Fishbein M, Helfant R, Fagin J. A paradigm for restenosis based on
cell biology: clues for the development of new preventive therapies. J Am Coll Cardiol.
1991;17:758–769.

80. Libby P, Schwartz D, Brogi E, Tanaka H, Clinton SK. A cascade model for reste-
nosis: a special case of atherosclerosis progression. Circulation. 1992;86:III-47–III-
52.

81. Scott NA. Restenosis following implantation of bare metal coronary stents: Pa-
thophysiology and pathways involved in the vascular response to injury. Advanced
Drug Delivery Reviews. 2006;58:358–376.

82. Scott NA, Cipolla GD, Ross CE, Dunn B, Martin FH, Simonet L, Wilcox JN. Identi-
fication of a potential role for the adventitia in vascular lesion formation after balloon
overstretch injury of porcine coronary arteries. Circulation. 1996;93:2178–2187.

83. Schoenhagen P, Ziada KM, Vince DG, Nissen SE, Tuzcu EM. Arterial remodeling
and coronary artery disease: the concept of “dilated” versus “obstructive” coronary
atherosclerosis. J Am Coll Cardiol. 2001 Aug;38(2):297-306.

84. Mintz GS, Popma JJ, Pichard AD, Kent KM, Satler LF, Wong C, Hong MK, Kova-
ch JA, Leon MB. Arterial remodeling after coronary angioplasty: a serial intravascular
ultrasound study. Circulation 1996;94(1):35– 43.

85. Staab ME, Srivatsa SS, Lerman A, Sangiorgi G, Jeong MH, Edwards WD, Hol-
82
mes DR Jr, Schwartz RS. Arterial remodeling after experimental percutaneous in-
jury is highly dependent on adventitial injury and histopathology. Int J Cardiol.
1997;58(1):31–40.

86. Hoffmann R, Mintz GS, Dussaillant GR, Popma JJ, Pichard AD, Satler LF, Kent
KM, Griffin J, Leon MB. Patterns and mechanisms of in-stent restenosis: a serial intra-
vascular ultrasound study. Circulation. 1996;94:1247–1254.

87. Welt FGP, Rogers C. Inflammation and restenosis in the stent era. Arterioscler
Thromb Vasc Biol. 2002;22:1769-76.

88. Moreno PR, Bernardi VH, López-Cuéllar J, Newell JB, McMellon C, Gold HK, Pala-
cios IF, Fuster V, Fallon JT. Macrophage infiltration predicts restenosis after coronary
intervention in patients with unstable angina. Circulation. 1996;94:3098–3102.

89. Fukuda D, Shimada K, Tanaka A, Kawarabayashi T, Yoshiyama M, Yoshikawa J.


Circulating monocytes and in-stent neointima after coronary stent implantation. J Am
Coll Cardiol 2004;43:18– 23.

90. Rogers C, Welt FGP, Karnovsky MJ, Edelman ER. Monocyte recruitment and
neointimal hyperplasia in rabbits: coupled inhibitory effects of heparin. Arterioscler
Thromb Vasc Biol. 1996;16:1312–1318.

91. Rogers C, Edelman ER, Simon DI. A mAb to the beta2-leukocyte integrin Mac-1
(CD11b/CD18) reduces intimal thickening after angioplasty or stent implantation in
rabbits. Proc Natl Acad Sci U S A. 1998;95:10134–10139.

92. Horvath C, Welt FG, Nedelman M, Rao P, Rogers C. Targeting CCR2 or CD18 inhi-
bits experimental in-stent restenosis in primates: inhibitory potential depends on type
of injury and leukocytes targeted. Circ Res. 2002;90:488–494.

93. Gaspardone A, Crea F, Versaci F, Tomai F, Pellegrino A, Chiariello L, Gioffrè PA.


Predictive value of C-reactive protein after successful coronary-artery stenting in pa-
tients with stable angina. Am J Cardiol. 1998;82:515-518.

94. Li JJ, Fang CH. C-reactive protein is not only an inflammatory marker but also a
direct cause of cardiovascular disease. Med Hypotheses. 2004; 62: 499-506.

95. Cipollone F, Marini M, Fazia M, Pini B, Iezzi A, Reale M, Paloscia L, Materazzo G,


Dannunzio E, Conti P, Chiarelli F, Cuccurullo F, Mezzetti A. Elevated circulating levels of
monocyte chemoattractant protein-1 in patients with restenosis after coronary angio-
plasty. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 2001;21:327–334.
83
96. Hojo Y, Ikeda U, Katsuki T, Mizuno O, Fukazawa H, Kurosaki K, Fujikawa H, K
Shimada. Interleukin-6 expression in coronary circulation after coronary angioplasty
as a risk factor for restenosis. Heart. 2000; 84: 83-87.

97. Jones GT, Kay IP, Ghu JW, Wilkins GT, Phillips LV, McCormick M, van Rij AM,
Williams MJA. Elevated plasma active matrix metalloproteinase-9 level is asso-
ciated with coronary artery in-stent restenosis. Arterioscler Thromb Vasc Biol.
2006;26:e121-e125.

98. Smyth SS, Reis ED, Zhang W, Fallon JT, Gordon RE, Coller BS. ß3-integrin–de-
ficient mice but not P-selectin– deficient mice develop intimal hyperplasia after vas-
cular injury: correlation with leukocyte recruitment to adherent platelets 1 hour after
injury. Circulation. 2001;103:2501–2507.

99. Hayashi S, Watanabe N, Nakazawa K, Suzuki J, Tsushima K, Tamatani T, Saka-


moto S, Isobe M. Roles of P-Selectin in Inflammation, Neointimal Formation, and Vas-
cular Remodeling in Balloon-Injured Rat Carotid Arteries. Circulation. 2000;102:1710-
1717.

100. Sousa JE, Costa MA, Abizaid A, Abizaid AS, Feres F, Pinto IM, Seixas AC, Staico
R, Mattos LA, Sousa AG, Falotico R, Jaeger J, Popma JJ, Serruys PW. Lack of neoin-
timal proliferation after implantation of sirolimus-coated stents in human coronary
arteries: a quantitative coronary angiography and three-dimensional intravascular
ultrasound study. Circulation. 2001;103:192-5.

101. Roiron C, Sanchez P, Bouzamondo A, Lechat P, Montalescot G. Drug elu-


ting stents: an updated meta-analysis of randomised controlled trials. Heart.
2006;92:641–649.

102. Kim JY, Ko YG, Shim CY, Park S, Hwang KC, Choi D, Jang Y, Chung N, Shim WH,
Cho SY. Comparison of Effects of Drug-Eluting Stents Versus Bare Metal Stents on
Plasma C-Reactive Protein Levels. Am J Cardiol. 2005;96(10):1384 –1388.

103. Li JJ, Qin XW, Yang XC, Li ZC, Zeng HS, Xu B, Gao Z, Wu YJ, Zhang X, Zhang
CY. Randomized comparison of early inflammatory response after sirolimus-eluting
stent vs bare metal stent implantation in native coronary lesions. Clinica Chimica
Acta. 2008;396(1-2): 38–42.

104. Li JJ, Li J, Nan JL, Li Z, Zhen X, Mu CW, Dai J, Zhang CY. Coronary restenotic
reduction of drug-eluting stenting may be due to its anti-inflammatory effect. Med
Hypotheses. 2007;69(5):1004-1009.

84
105. Mody VH, Durairaj A, Mehra AO. Pharmacological approaches to prevent res-
tenosis. In: Faxon DP, editor. Restenosis: A Guide to Therapy. U.K.: Martin Dunite,
2001.

106. Costa MA, Simon DI. Molecular Basis of Restenosis and Drug-Eluting Stents.
Circulation. 2005;111;2257-2273.

107. Gallo R, Padurean A, Jayaraman T, Marx S, Roque M, Adelman S, Chesebro J,


Fallon J, Fuster V, Marks A, Badimon JJ. Inhibition of intimal thickening after balloon
angioplasty in porcine coronary arteries by targeting regulators of the cell cycle. Cir-
culation. 1999;99:2164-70.

108. Burke SE, Lubbers NL, Chen YW, Hsieh GC, Mollison KW, Luly JR, Wegner CD.
Neointimal formation after balloon-induced vascular injury in Yucatan minipigs is re-
duced by oral rapamycin. J Cardiovasc Pharmacol. 1999;33:829-35.

109. Farb A, John M, Acampado E, Kolodgie FD, Prescott MF, Virmani R. Oral Everoli-
mus Inhibits In-Stent Neointimal Growth. Circulation. 2002;106:2379-2384.

110. Muni NI, Gross TP. Problems with drug-eluting coronary stents — the FDA pers-
pective. N Engl J Med. 2004;351:1593-5.

111. Smith SC Jr, Feldman TE, Hirshfeld JW Jr, Jacobs AK, Kern MJ, King SB 3rd,
Morrison DA, O’Neill WW, Schaff HV, Whitlow PL, Williams DO, Antman EM, Adams
CD, Anderson JL, Faxon DP, Fuster V, Halperin JL, Hiratzka LF, Hunt SA, Nishimura R,
Ornato JP, Page RL, Riegel B. ACC/AHA/SCAI 2005 guideline update for percutaneous
coronary intervention: a report of the American College of Cardiology/ American He-
art Association Task Force on Practice Guidelines (ACC/AHA/SCAI Writing Committee
to Update the 2001 Guidelines for Percutaneous Coronary Intervention). J Am Coll
Cardiol. 2006;47:e1-e121.

112. Joner M, Finn AV, Farb A, Mont EK, Kolodgie FD, Ladich E, Kutys R, Skorija K,
Gold HK, Virmani R. Pathology of drug-eluting stents in humans: delayed healing and
late thrombotic risk. J Am Coll Cardiol. 2006;48:193–202.

113. Waksman R. Role of systemic antirestenotic drugs and results of current clinical
trials. In: Kipshidze NN, Fareed J, Moses JW, Serruys PW, editors. Textbook of Inter-
ventional Cardiovascular Pharmacology. U.K. Informa 2007.

114. Versaci F, Gaspardone A, Tomai F, Ribichini F, Russo P, Proietti I, Ghini AS, Fer-
rero V, Chiariello L, Gioffrè PA, Romeo F, Crea F. Immunosuppressive Therapy for the
Prevention of Restenosis After Coronary Artery Stent Implantation (IMPRESS Study).
J Am Coll Cardiol. 2002;40(11):1935–1942.
85
115.Ferrero V, Ribichini F, Rognoni A, Marino P, Brunelleschi S, Vassanelli C. Com-
parison of Efficacy and Safety of Lower-Dose to Higher-Dose Oral Prednisone Af-
ter Percutaneous Coronary Interventions (the IMPRESS-LD Study). Am J Cardiol.
2007;99:1082–1086.

116. Pan X, Arauz E, Krzanowski JJ, Fitzpatrick DF, Polson JB. Synergistic interac-
tions between selective pharmacological inhibitors of phosphodiesterase isozyme
families PDE III and PDE IV to attenuate proliferation rate of vascular smooth muscle
cells. Biochem Pharmacol. 1994;48:827– 835.

117. Park SW, Lee CW, Kim HS, Lee HJ, Park HK, Hong MK, Kim JJ, Park SJ. Com-
parison of cilostazol versus ticlopidine therapy after stent implantation. Am J Cardiol.
1999;84(5):511–514.

118. Douglas Jr JS, Holmes Jr DR, Kereiakes DJ. Coronary Stent Restenosis in Pa-
tients Treated With Cilostazol. Circulation. 2005;112:2826-2832.

119. Saunders RN, Metcalfe MS, Nicholson ML. Rapamycin in transplantation: a re-
view of the evidence. Kidney Int. 2001;1:3–16.

120. Poon M, Marx SO, Gallo R, Badimon JJ, Taubman MB, Marks AR. Rapamycin
inhibits vascular smooth muscle cell migration. J Clin Invest. 1996;98:2277–2283.

121. Waksman R, Ajani AE, Pichard AD, Torguson R, Pinnow E, Canos D, Satler LF,
Kent KM, Kuchulakanti P, Pappas C, Gambone L, Weissman N, Abbott MC, Lindsay J.
Oral Rapamune to Inhibit Restenosis study. Oral rapamycin to inhibit restenosis after
stenting of de novo coronary lesions: the Oral Rapamune to Inhibit Restenosis (OR-
BIT) study. J Am Coll Cardiol. 2004; 44(7):1386–1392.

122. Rodriguez AE, Alemparte MR, Vigo CF, Pereira CF, Llaurado C, Russo M, Virmani
R, Ambrose JA. Pilot study of Oral Rapamycin to prevent Restenosis in patients under-
going coronary stent therapy: Argentina Single-Center Study (ORAR trial). J Inv Car-
diol. 2003;15(10):581–584.

123. Rodríguez AE, Rodríguez Alemparte M, Vigo CF, Fernández Pereira C, Llauradó
C, Vetcher D, Pocovi A, Ambrose J. Role of oral rapamycin to prevent restenosis in
patients with de novo lesions undergoing coronary stenting: results of the Argentina
single centre study (ORAR trial). Heart. 2005;91:1433–1437.

124. Rodriguez AE, Granada JF, Rodriguez-Alemparte M, Vigo CF, Delgado J, Fer-
nandez-Pereira C, Pocovi A, Rodriguez-Granillo AM, Schulz D, Raizner AE, Palacios I,
O’Neill W, Kaluza GL, Stone G. ORAR II Investigators. Oral rapamycin after coronary
86
baremetal stent implantation to prevent restenosis: the Prospective, Randomized Oral
Rapamycin in Argentina (ORAR II) Study. J Am Coll Cardiol. 2006; 47:1522–1529.

125. Hausleiter J, Kastrati A, Mehilli J, Vogeser M, Zohlnhöfer D, Schühlen H,


Goos C, Pache J, Dotzer F, Pogatsa-Murray G, Dirschinger J, Heemann U, Schö-
mig A; OSIRIS Investigators. Randomized, Double-Blind, Placebo Controlled Trial
of Oral Sirolimus for Restenosis Prevention in Patients With In-Stent Restenosis.
The Oral Sirolimus to Inhibit Recurrent In-stent Stenosis (OSIRIS) Trial. Circulation.
2004;110:790-795.

126. Chaves AJ, Sousa AG, Mattos LA, Abizaid A, Feres F, Staico R, Centemero M,
Tanajura LF, Abizaid AC, Rodrigues A, Paes A, Mintz GS, Sousa JE. Pilot study with an
intensified oral sirolimus regimen for the prevention of in-stent restenosis in de novo
lesions: a serial intravascular ultrasound study. Catheter Cardiovasc Interv. 2005
Dec;66(4):535-40.

127. Brito FS Jr, Rosa WC, Arruda JA, Tedesco H, Pestana JO, Lima VC. Efficacy and
safety of oral sirolimus to inhibit in-stent intimal hyperplasia. Catheter Cardiovasc In-
terv. 2005;64:413–418.

128. Napoli KL, Kahan BD. High-performance liquid chromatography of rapamycin.


Clin Chem. 1991; 37: 294.

129. Svensson JO, Brattstrom C, Sawe J. Determination of rapamycin in whole blood


by HPLC. Ther Drug Monit 1997; 19: 112.

130. Kenward M, Roger J. Small sample inference for fixed effects from restricted
maximum likelihood. Biometrics. 1997;53:983-997.

131. Littell, Ramon C. SAS for mixed models. 2nd ed. Cary, N.C.: SAS Institute;
2006.

132. Walker GA. Common Statistical Methods for Clinical Research with SAS. Exam-
ples. 2nd ed. Cary, NC: SAS Institute, 2002.

133. Vezina C, Kudelski A, Sehgal SN. Rapamycin (AY-22,989), a new antifungal an-
tibiotic, I: toxoneme of the producing streptomycete and isolation of the active princi-
ple. J Antibiot (Tokyo). 1975;28:721–726.

134. Sehgal SN, Baker H, Vezina C. Rapamycin (AY-22,989), a new antifun-


gal antibiotic. II. Fermentation, isolation and characterization. J Antibiot (Tokyo).
1975;28:727–732.

87
135. Marx SO, Jayaraman T, Go LO, Marks AR. Rapamycin-FKBP inhibits cell cycle
regulators of proliferation in vascular smooth muscle cells. Circ Res. 1995;76:412–
417.

136. Marks AR. Attacking heart disease with novel molecular tools. Bull N Y Acad
Med. 1996;73:25–36.

137. Morris RE, Cao W, Huang X, Gregory CR, Billingham ME, Rowan R, Shorthouse
RA. Rapamycin (sirolimus) inhibits vascular smooth muscle cell DNA synthesis in vitro
and suppresses narrowing in arterial allografts and in balloon-injured carotid arteries:
evidence that rapamycin antagonizes growth factor action on immune and nonimmu-
ne cells. Transplant Proc. 1995;27(1):430–431.

138. Gregory CR, Huie P, Shorthouse R, Wang J, Rowan R, Billingham ME, Morris RE.
Treatment with rapamycin blocks arterial intimal thickening following mechanical and
alloimmune injury. Transplantation Proc. 1993;25:120 –121.

139. Teirstein PS, Massullo V, Jani S, Popma JJ, Mintz GS, Russo RJ, Schatz
RA, Guarneri EM, Steuterman S, Morris NB, Leon MB, Tripuraneni P. Catheter-
based radiotherapy to inhibit restenosis after coronary stenting. N Engl J Med.
1997;336(24):1697–1703.

140. Costa MA, Sabaté M, van der Giessen WJ, Kay IP, Cervinka P, Ligthart JM, Ser-
rano P, Coen VL, Levendag PC, Serruys PW. Late coronary occlusion after intracorona-
ry brachytherapy. Circulation. 1999;100(8):789 –792.

141. Waksman R. Late thrombosis after radiation: sitting on a time bomb. Circula-
tion. 1999;100:780 –782.

142. Morice WG, Wiederrecht G, Brunn GJ, Siekierka JJ, Abraham RT. Rapamycin-
induced inhibition of p34cdc2 kinase activation is associated with G1/S-phase growth
arrest in T lymphocytes. J Biol Chem. 1993;268(30):3734 –3738.

143. Dumont FJ, Staruch MJ, Koprak SL, Melino MR, Sigal NH. Distinct mechanisms
of suppression of murine T-cell activation by the related macrolides FK-506 and rapa-
mycin. J Immunol. 1990;144(1):251–258.

144. Mita A, Ricordi C, Miki A, Barker S, Haertter R, Hashikura Y, Miyagawa S, Burke


GW 3rd, Inverardi L, Ichii H. Anti-Proinflammatory Effects of Sirolimus on Human Islet
Preparations. Transplantation. 2008;86: 46–53.

145. Dichtl W, Stocker EM, Mistlberger K, Debbage P, Yan ZQ, Alber HF, Frick M,
Dulak J, Pachinger O, Weidinger F.. Countervailing effects of rapamycin (sirolimus) on
88
nuclear factor-kB activities in neointimal and medial smooth muscle cells. Atheroscle-
rosis. 2006;186(2):321–330.

146. Giordano A, Avellino R, Ferraro P, Romano S, Corcione N, Romano F. Rapa-


mycin antagonizes NF-_B nuclear translocation activated by TNF-_ in primary vas-
cular smooth muscle cells and enhances apoptosis. Am J Physiol Heart Circ Physiol.
2006;290:2459-2465.

147. Zohlnhöfer D, Nührenberg TG, Neumann FJ, Richter T, May AE, Schmidt R,
Denker K, Clauss MA, Schömig A, Baeuerle PA. Rapamycin effects transcriptional pro-
grams in smooth muscle cells controlling proliferative and inflammatory properties.
Mol Pharmacol 2004; 65: 880-889.

148. Nührenberg TG, Voisard R, Fahlisch F, Rudelius M, Braun J, Gschwend J, Kounti-


des M, Herter T, Baur R, Hombach V, Baeuerle PA, Zohlnhöfer D. Rapamycin attenua-
tes vascular wall inflammation and progenitor cell promoters after angioplasty. FASEB
J. 2005;19:246-248.

149. Erren M, Reinecke H, Junker R, Fobker M, Schulte H, Schurek JO, Kropf J,


Kerber S, Breithardt G, Assmann G, Cullen P. Systemic inflammatory parameters in
patients with atherosclerosis of the coronary and peripheral arteries. Arterioscler
Thromb Vasc Biol. 1999;19(10);2355-2363.

150. Gotsman I, Stabholz A, Planer D, Pugatsch T, Lapidus L, Novikov Y, Masrawa S,


Soskolne A, Lotan C. Serum cytokine tumor necrosis factor-alpha and interleukin-6
associated with the severity of coronary artery disease: indicators of an active inflam-
matory burden? Isr Med Assoc J. 2008;10(7): 494-498.

151. Caixeta AM, Brito FS Jr, Costa MA, Serrano CV Jr, Petriz JL, Da Luz PL. Enhan-
ced inflammatory response to cornary stents marks the development of clinically rele-
vant restenosis. Catheter Cardiovasc Interv. 2007;69(4):500-7

152. Dibra A, Mehilli J, Braun S, Hadamitzky M, Baum H, Dirschinger J, Schühlen H,


Schömig A, Kastrati A. Inflammatory response after intervention assessed by serial
C-reactive protein measurements correlates with restenosis in patients treated with
coronary stenting. Am Heart J. 2005;150:344-50.

153. Chan AW, Bhatt DL, Chew DP, Reginelli J, Schneider JP, Topol EJ, Ellis SG. Rela-
tion of inflammation and benefit of statins after percutaneous coronary interventions.
Circulation. 2003;107:1750-6.

154. Merino A, Gayá A, Segura I, Calvo J, Imízcoz C, Berenguel A, Alegría E. Plate-


let aggregation inhibition blocks C-reactive protein and interleukin-6 (IL-6) elevation
89
after the coronary angioplasty: effect of the 174 G/C IL-6 gene polymorphism. Am J
Cardiol. 2004;94(10):1300–3.

155. Guler N, Batyraliev T, Dulger H, Ozkara C, Tuncer M, Aslan S, Okut H, Agirbasli


M. The effects of short term (3 weeks) testosterone treatment on serum inflammatory
markers in men undergoing coronary artery stenting. Int J Cardiol. 2006;109:339–43.

156. Schieffer B, Bünte C, Witte J, Hoeper K, Böger RH, Schwedhelm E, Drexler H.


Comparative effects of AT1-antagonism and angiotensin-converting enzyme inhibition
on markers of inflammation and platelet aggregation in patients with coronary artery
disease. J Am Coll Cardiol. 2004;44:362-8.

157. Lincoff AM, Kereiakes DJ, Mascelli MA, Deckelbaum LI, Barnathan ES, Patel KK,
Frederick B, Nakada MT, Topol EJ. Abciximab Suppresses the Rise in Levels of Circu-
lating Inflammatory Markers After Percutaneous Coronary Revascularization. Circula-
tion. 2001;104:163-167.

158. Nührenberg TG, Langwieser N, Schwarz JB, Hou Y, Frank P, Sorge F, Matschurat
S, Seidl S, Kastrati A, Schömig A, Clauss MA, Zohlnhöfer D. EMAP-II downregulation
contributes to the beneficial effects of rapamycin after vascular injury. Cardiovascular
Research. 2008;77:580–589.

159. Kao J, Fan YG, Haehnel I, Brett J, Greenberg S, Clauss M, Kayton M, Houck K,
Kisiel W, Seljelid R, et al. A peptide derived from the amino terminus of endothelial-
monocyte-activating polypeptide II modulates mononuclear and polymorphonuclear
leukocyte functions, defines an apparently novel cellular interaction site, and induces
an acute inflammatory response. J Biol Chem. 1994;269:9774–9782.

160. Li JJ, Qin XW, Yang XC, Li ZC, Zeng HS, Xu B, Gao Z, Wu YJ, Zhang X, Zhang
CY. Randomized comparison of early inflammatory response after sirolimus-eluting
stent vs bare metal stent implantation in native coronary lesions. Clinica Chimica
Acta. 2008;396:38–42.

161. Rubin L, Nelson D. The soluble IL-2 receptor: biology, function and clinical ap-
plications. Ann Intern Med. 1990;113:619-27.

162. Blum A, Sclarovsky S, Shohat B. T Lymphocyte Activation in Stable Angi-


na Pectoris and After Percutaneous Transluminal Coronary Angioplasty. Circulation.
1995;91:20-22.

163. Neri Serneri GG, Prisco D, Martini F, Gori AM, Brunelli T, Poggesi L, Rostagno C,
Gensini GF, Abbate R. Acute T-Cell Activation Is Detectable in Unstable Angina. Circu-
lation. 1997;95:1806-1812.
90
164. Osada M, Takeda S, Ogawa R, Komori S, Tamura K. T lymphocyte activation
and restenosis after percutaneous transluminal coronary angioplasty. J Interferon
Cytokine Res. 2001;21(4):219-21.

165. Heredia A, Amoroso A, Davis C, Le N, Reardon E, Dominique JK, Klingebiel E,


Gallo RC, Redfield RR. Rapamycin causes down-regulation of CCR5 and accumulation
of anti-HIV beta-chemokines: An approach to suppress R5 strains of HIV-1. Proc Natl
Acad Sci U S A. 2003; 100(18):10411-10416.

166. Sehgal SN. Rapamune® (RAPA, rapamycin, sirolimus): mechanism of action


immunosuppressive effect results from blockade of signal transduction and inhibition
of cell cycle progression. Clin Biochem. 1998; 31, 335–340.

167. Güray U, Erbay AR, Güray Y, Yilmaz MB, Boyaci AA, Sasmaz H, Korkmaz S,
Kütük E. Levels of soluble adhesion molecules in various clinical presentations of coro-
nary atherosclerosis. Int J Cardiol. 2004;96(2):235-40.

168. Siminiak T, Dye JF, Egdell RM, More R, Wysocki H, Sheridan DJ. The release of
soluble adhesion molecules ICAM-1 and E-selectin after acute myocardial infarction
and following coronary angioplasty. Int J Cardiol. 1997;61(2):113–118.

169. Pradhan AD, Rifai N, Ridker PM. Soluble Intercellular Adhesion Molecule-1, So-
luble Vascular Adhesion Molecule-1, and the Development of Symptomatic Peripheral
Arterial Disease in Men. Circulation. 2002;106(7):820-825.

170. Kamijikkoku S, Murohara T, Tayama S et al. Acute myocardial infarction and in-
creased soluble intercellular adhesion molecule-1: a marker of vascular inflammation
and a risk of early restenosis? Am Heart J. 1998 Aug;136(2):231-6.

171. Yasukawa H, Imaizumi T, Matsuoka H, Nakashima A, Morimatsu M. Inhibition of


intimal hyperplasia after balloon injury by antibodies to intercellular adhesion molecu-
le-1 and lymphocyte function-associated antigen-1. Circulation. 1997;95(6):1515-22.

172. Voisard R, Zellmann S, Müller F, Fahlisch F, von Müller L, Baur R, Braun J, Gs-
chwendt J, Kountides M, Hombach V, Kamenz J. Sirolimus inhibits key events of reste-
nosis in vitro/ex vivo: evaluation of the clinical relevance of the data by SI/MPL- and
SI/DES-ratio’s. BMC Cardiovascular Disorders 2007;7:15.

173. Abbas AK, Lichtman AH. Cellular and Molecular Immunology. 5th Ed. Philadel-
phia: Elsevier Saunders; 2003. Chapter 6. Antigen receptors and accessory molecules
of T lymphocytes; p. 105-125.

91
174. Parker C 3rd, Vita JA, Freedman JE. Soluble adhesion molecules and unstable
coronary artery disease. Atherosclerosis. 2001;156(2):417-424.

175. Ishiwata S, Tukada T, Nakanishi S, Nishiyama S, Seki A. Postangioplasty reste-


nosis: platelet activation and the coagulation-fibrinolysis system as possible factors in
the pathogenesis of restenosis. Am Heart J. 1997(4);133:387–392.

176. Hayashi S, Watanabe N, Nakazawa K, Suzuki J, Tsushima K, Tamatani T, Saka-


moto S, Isobe M. Roles of P-selectin in inflammation, neointimal formation, and vas-
cular remodeling in balloon-injured rat carotid arteries. Circulation. 2000;102(14):
1710-1717.

177. Quinn MJ, Bhatt DL, Zidar F, Vivekananthan D, Chew DP, Ellis SG, Plow E, Topol
EJ. Effect of clopidogrel pretreatment on inflammatory marker expression in patients
undergoing percutaneous coronary intervention. Am J Cardiol. 2004;93(6):679-684.

178. Wood SC, Bushar G, Tesfamariam B. Inhibition of mammalian target of rapa-


mycin modulates expression of adhesion molecules in endothelial cells. Toxicology
Letters. 2006;165(3):242-249.

179. Dollery CM, McEwan JR, Henney AM. Matrix metalloproteinases and cardiovas-
cular disease. Circ Res. 1995;77(5):863-868.

180. Newby AC. Dual Role of Matrix Metalloproteinases (Matrixins) in Intimal Thicke-
ning and Atherosclerotic Plaque Rupture. Physiol Rev. 2005;85(1):1-31.

181. Kuzuya M, Kanda S, Sasaki T, Tamaya-Mori N, Cheng XW, Itoh T, Itohara S,


Iguchi A. Deficiency of Gelatinase A Suppresses Smooth Muscle Cell Invasion and
Development of Experimental Intimal Hyperplasia. Circulation. 2003;108(11):1375-
1381.

182. Cheng C, Tempel D, van Haperen R, van der Baan A, Grosveld F, Daemen MJ,
Krams R, de Crom R. Atherosclerotic Lesion Size and Vulnerability Are Determined by
Patterns of Fluid Shear Stress. Circulation. 2006;113(23):2744-2753.

183. Inokubo Y, Hanada H, Ishizaka H, Fukushi T, Kamada T, Okumura K. Plasma


levels of matrix metalloproteinase-9 and tissue inhibitor of metalloproteinase-1 are
increased in the coronary circulation in patients with acute coronary syndrome. Am
Heart J. 2001;141(2):211-7.

184. Jones GT, Kay IP, Chu JW, Wilkins GT, Phillips LV, McCormick M, van Rij
AM, Williams MJ. Elevated plasma active matrix metalloproteinase-9 level is as-
sociated with coronary artery in-stent restenosis. Arterioscler Thromb Vasc Biol.
92
2006;26(7):e121-e125.

185. Ge J, Shen C, Liang C, Chen L, Qian J, Chen H. Elevated matrix metalloprotei-


nase expression after stent implantation is associated with restenosis. Int J Cardiol.
2006:112(1):85-90.

186. Feldman LJ, Mazighi M, Scheuble A, Deux JF, De Benedetti E, Badier-Comman-


der C, Brambilla E, Henin D, Steg PG, Jacob MP. Differential Expression of Matrix Me-
talloproteinases After Stent Implantation and Balloon Angioplasty in the Hypercholes-
terolemic Rabbit. Circulation. 2001;103(25):3117-3122.

187. Lyons JG, Birkedal-Hansen B, Pierson MC, Whitelock JM, Birkedal-Hansen H.


Interleukin-18 and Transforming GrowthF actor-&pidermal Growth Factor Induce Ex-
pression of 2Mr 95,000 Type IV Collagenase/Gelatinase and Interstitial Fibroblast-type
Collagenase by Rat Mucosal Keratinocytes. J Biol Chem. 1993;268(25):19143.

188. Okada Y, Naka K, Kawamura K, Matsumoto T, Nakanishi I, Fujimoto N, Sato H,


Seiki M. Localization of matrix metalloproteinase 9 (92-kilodalton gelatinase/type IV
collagenase = gelatinase B) in osteoclasts: implications for bone resorption. Lab In-
vest. 1995;72(3):311-22.

189. Tamura T, Nakanishi T, Kimura Y, Hattori T, Sasaki K, Norimatsu H, Takahashi


K, Takigawa M. Nitric oxide mediates interleukin-1-induced matrix degradation and
basic fibroblast growth factor release in cultured rabbit articular chondrocytes: a
possible mechanism of pathological neovascularization in arthritis. Endocrinology.
1996;137:3729-3737.

190. Guerin CW, Holland PC. Synthesis and Secretion of Matrix-Degrading Metallo-
proteases by Human Skeletal Muscle Satellite Cells. Dev Dyn. 1995;202(1):91-99.

191. Bendeck MP, Irvin C, Reidy MA. Inhibition of matrix metalloproteinase activity
inhibits smooth muscle cell migration but not neointimal thickening after arterial in-
jury. Circ Res. 1996;78:38-43.

192. Zempo N, Koyama N, Kenagy RD, Lea HJ, Clowes AW. Regulation of Vascu-
lar Smooth Muscle Cell Migration and Proliferation In Vitro and in Injured Rat Arte-
ries by a Synthetic Matrix Metalloproteinase Inhibitor. Arterioscler Thromb Vasc Biol.
1996;16(1):28-33.

193. van Beusekom HM, Post MJ, Whelan DM, de Smet BJ, Duncker DJ, van der
Giessen WJ. Metalloproteinase inhibition by batimastat does not reduce neointimal
thickening in stented atherosclerotic porcine femoral arteries. Cardiovasc Radiat Med.
2003;4(4):186-91.
93
194. Hojo Y, Ikeda U, Katsuki T, Mizuno O, Fujikawa H, Shimada K. Matrix metallo-
proteinase expression in the coronary circulation induced by coronary angioplasty.
Atherosclerosis. 2002;161:185-192.

195. Kranzhofer A, Baker AH, George SJ, Newby AC. Expression of tissue inhibitor
of metalloproteinase-1, -2, -3 during neointima formation in organ cultures of human
safenous vein. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 1999;19(2):255-265.

196. George SJ, Johnson JL, Angelini GD, Newby AC, Baker AH. Adenovírus-me-
diated gene transfer of the human TIMP-1 gene inhibits smooth muscle cell mi-
gration and neointimal formation in human saphenous vein graft. Hum Gene Ther.
1998;9(6):867-877.

197. Ramirez Correa GA, Zacchigna S, Arsic N et al. Potent inhibition of arte-
rial intimal hyperplasia by TIMP1 gene transfer using AAV vectors. Mol Ther. 2004
Jun;9(6):876-84.

198. Jguirim-Souissi I, Jelassi A, Addad F et al. Plasma metalloproteinase-12 and


tissue inhibitor of metalloproteinase-1 levels and presence, severity, and outcome of
coronary artery disease. Am J Cardiol. 2007;100(1):23-7.

199. Kruk M, Kalińczuk L, Pregowski J et al. Serum tissue inhibitor of metalloprotei-


nases-1 and higher risk features of coronary plaque: a volumetric multivessel intra-
vascular ultrasound study. Atherosclerosis. 2007;194(2):e57-63.

200. Waller JR, Brook NR, Bicknell GR, Nicholson ML. Differential effects of modern
immunosuppressive agents on the development of intimal hyperplasia. Transpl Int.
2004;17(1):9-14.

201. Rollins BJ. Monocyte chemoattractant protein 1: a potential regulator of mo-


nocyte recruitment in inflammatory disease. Mol Med Today. 1996;2:1320-1325.

202. Wang J, Zhang S, Jin Y, Qin G, Yu L, Zhang J. Elevated levels of platelet-mo-


nocyte aggregates and related circulating biomarkers in patients with acute coronary
syndrome. Int J Cardiol. 2007;115(3):361-5.

203. Matsumori A, Furukawa Y, Hashimoto T, Yoshida A, Ono K, Shioi T, Okada M,


Iwasaki A, Nishio R, Matshushima K, Sasayama S. Plasma levels of the monocyte
chemotactic and activating factor/monocyte chemoattractant protein-1 are elevated in
patients with acute myocardial infarction. J Mol Cell Cardiol. 1997;29(1):419–423.

204. Cipollone F, Marini M, Fazia M, Pini B, Iezzi A, Reale M, Paloscia L, Materazzo G,


94
D’Annunzio E, Conti P, Chiarelli F, Cuccurullo F, Mezzetti A. Elevated Circulating Levels
of Monocyte Chemoattractant Protein-1 in Patients With Restenosis After Coronary
Angioplasty. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 2001;21(3):327-334.

205. Hojo Y, Ikeda U, Katsuki T, Mizuno O, Fukazawa H, Fujikawa H, Shimada K.


Chemokine expression in coronary circulation after coronary angioplasty as a prog-
nostic factor for restenosis. Atherosclerosis. 2001;156(1):165–170.

206. Kochiadakis GE, Marketou ME, Arfanakis DA, Sfiridaki K, Skalidis EI, Igoumeni-
dis NE, Hamilos MI, Kolyvaki S, Chlouverakis G, Kantidaki E, Castanas E, Vardas PE.
Reduced systemic inflammatory response to implantation of sirolimus-eluting stents
in patients with stable coronary artery disease. Atherosclerosis. 2007;194(2):433-8.

207. Sako H, Miura S, Iwata A, Nishikawa H, Kawamura A, Matsuo K, Shirai K, Saku


K. Changes in CCR2 chemokine receptor expression and plasma MCP-1 concentration
after the implantation of bare metal stents versus sirolimus-eluting stents in patients
with stable angina. Intern Med. 2008;47(1):7-13.

208. Gough NR. Focus Issue: Demystifying mTOR Signaling. Sci Signal.
2009;2(67):eg5.

209. Janes MR, Fruman DA. Immune Regulation by Rapamycin: Moving Beyond T
Cells. Science Signaling. 2009;2(67), pe25.

210. Guertin DA, Sabatini DM. The Pharmacology of mTOR Inhibition. Science Signa-
ling 2009;2(67),pe24.

211. Rodriguez AE, Maree A, Tarragona S, Fernandez-Pereira C, Santaera O, Gra-


nillo AM, Rodriguez-Granillo GA, Russo-Felssen M, Kukreja N, Antoniucci D, Palacios
IF, Serruys PW. Percutaneous coronary intervention with oral sirolimus and bare metal
stents has comparable safety and efficacy to treatment with drug eluting stents, but
with significant cost saving: long-term follow-up results from the randomised, control-
led ORAR III (Oral Rapamycin in ARgentina) study. EuroIntervention. 2009;5(2):255-
264.

95
96
97

Вам также может понравиться