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IMPOSTO
EVOLUÇÃO
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ASPECTOS E MOMENTOS
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O Imposto, é uma prestação obrigatória estabelecida pela lei a favor de entidades que
exerçam funções públicas e para satisfação de fins públicos que não constituam sanção
de actos ilícitos.
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No plano da economia financeira a separação entre imposto e taxa pode estabelecer-se Página 3
com relativa facilidade, na base do critério da divisibilidade ou indivisibilidade dos serviços
públicos. As taxas, são progressivas porque aumentam mais que proporcionalmente, à
medida que o rendimento aumenta; taxa progressiva, é a taxa que varia mais que
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Numa divisão tripartida dos tributos, entre a figura das taxas e dos impostos
encontram-se as contribuições ou tributos especiais.
No fundo, os tributos especiais não passam de impostos especiais,
impostos que apresentam a particularidade de terem por base manifestações
da capacidade contributiva de determinados grupos de pessoas resultantes
do exercício de uma actividade administrativa pública e não, ou não
exclusivamente, do exercício de uma actividade do respectivo contribuinte
como acontece nos impostos.
2 categorias: “contribuições de melhoria”(Ex: encargo de mais valia) e
“contribuições por maiores despesas”
Há uma contrapartida pública traduzida numa vantagem que, embora
indeterminada relativamente a cada contribuinte como nos impostos, não
deixa, a seu modo, de ser determinável na perspectiva do grupo beneficiado
pela correspondente actividade administrativa.
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TIPOLOGIA
Existem inúmeras categorias de impostos, mas as mais usuais entre nós são
as seguintes:
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DIREITO FISCAL
É o conjunto de normas jurídicas que regulam o imposto nos seus vários
momentos e fase.
O direito fiscal é direito público, tem autonomia didáctica.
Quer se adopte o critério dos interesses, quer o da situação relativa dos
sujeitos, quer o critério da qualidade dos sujeitos, os autores são unânimes
em considerar que o Direito Fiscal é um ramo de Direito Público. O
sujeito activo (o Estado) aparece na sua veste de ente público, revestido das
garantias e poderes - ius imperium – de que não beneficia o sujeito passivo.
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Constituição
Lei ordinária
Decreto-lei
Decreto legislativo regional
Regulamento
Costume
Jurisprudência
Resoluções administrativas
Doutrina
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Constituição
A nossa constituição consagra diversos princípios.
Para que exista um recto imposto no Estado fiscal, devem ser considerados
os princípios de natureza material e formal.
De todos os princípios a que o legislador fiscal tem de subordinar devem
assinalar-se fundamentalmente os princípios do Estado de Direito, da
igualdade, do Estado social, da protecção da vida privada, da protecção da
família, da livre escolha da profissão, da garantia da propriedade privada e
da protecção do ambiente, revestindo uns, carácter material e outros
natureza formal.
A LGT elenca num artigo os princípios da generalidade, igualdade,
legalidade e justiça material (art 5º/2). Ainda os arts 6º e 7º elencam outros
princípios relacionados com a família e os aspectos económicos.
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Art 170º
Art 198º
Art 209º n.º 1 b) n.º4
Art 212º
Art 227 n.º 1 i) r) t)
Art 232º
Art 238º
Art 254º
Subprincípio da Legalidade
A CRP estabeleceu o subprincípio da legalidade do imposto que
deve distinguir-se da legalidade da lei, visando a hierarquia das leis
e a subordinação das autoridades à lei.
Traduz-se na submissão da actividade tributária à lei. Incumbe à lei
formal (aprovada pela AR) em sentido restrito o estabelecimento
dos impostos. Só excepcionalmente o Governo poderá estabelecer
impostos mas sempre com subordinação da Assembleia, acção que
pode ser anterior – autorização – ou posterior – ratificação.
Este subprincípio significa que os representantes do povo devem
autorizar os actos do Poder Público de estabelecimento dos
impostos e dos seus elementos essenciais e tal deve efectuar-se
mediante normas jurídicas, prevalecendo a lei.
O subprincípio da legalidade, não impede que o Governo legisle
sobre as matérias reservadas à AR, desde que por ela seja
autorizado – art 165º n.º1 i). Na autorização em cujo uso deve ser
utilizado o decreto-lei – art 165º/2 CRP.
Subprincípio da Tipicidade
Segundo este princípio, a tributação só se deve operar quando se
verificar que o tipo está previsto na lei, ou seja, este subprincípio
impõe a necessidade de verificação do pressuposto da tributação
configurado pela lei para que a tributação surja, mas sendo
suficiente tal verificação para ocorrer a sujeição a tributação.
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Subprincípio da Segurança
Este subprincípio envolve a rejeição do arbítrio e exige a
transparência da tributação, a possibilidade de se saber de antemão
a que tributação se está sujeito, isto é, exige-se a protecção da
confiança, envolvendo também a não retroactividade.
Segundo este subprincípio, determinada situação não prevista pela
lei mas similar a uma outra nela prevista, deveria ser tratada de
formal igual. Contudo, como a situação não está prevista na lei
devidamente interpretada, incluindo-se, como se verá, a
interpretação extensiva, o subprincípio conduz a não dever ser
considerada, daí também, o repúdio à analogia ou de qualquer
outro processo de integração de lacunas.
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O art 66º da CRP estabelece que todos têm direito a um ambiente de vida
humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.
Lei Ordinária
Incumbe constitucionalmente a criação dos impostos e a regulação dos
elementos essenciais do imposto (incidência, benefícios fiscais, taxas,
direitos e garantias dos contribuintes – art 103º/n.º2)
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Decreto-Lei
O Governo tem competência para fazer decretos-lei em matérias que não
estão reservadas à AR, ou seja, dispõe de competência autónoma, mas a
AR pode submete-los à apreciação, para efeitos de cessação de vigência ou
de alteração – art 198º n.º1 a) e art 169º CRP.
Desde que os decretos-leis em matérias fiscais publicados pelo Governo
não contenham matérias sobre as quais caiba exclusivamente à AR, o
Governo pode publicar – art 198º n.º1b) e art 165 n.º 1 i)
Regulamento
Os regulamentos podem tanto visar a execução das leis como ser emanados
no exercício de uma competência estabelecida por lei.
O Governo, no exercício das suas funções administrativas, deve emanar os
regulamentos necessários à boa execução das leis – art 199º c); art 112º n.º
6 e 7 CRP
Costume
As normas constitucionais tornam impossível a consideração dos costumes
em muitos aspectos relativos ao imposto, aspectos esses que devem ser
regulados por lei: taxas, criação de impostos, incidência, benefícios fiscais,
garantias do contribuinte e formas de liquidação e de cobrança.
Jurisprudência
AS decisões que são proferidas pelos tribunais não constituem fonte
imediata de direito fiscal, não o criam uma vez que não são fontes júris
essendi mas sim júris cognoscendi.
As decisões dos tribunais apenas constituem caso julgado vinculativo mas
apenas para os casos sub Júdice.
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Doutrina
A doutrina fiscal não é fonte imediata de direito, é fonte júris cognoscendi.
DIREITO COMUNITÁRIO
DIREITO INTERNO:
LEIS: LEI A.R + DEC-LEI GOV + DEC-LEGISLATIVOS REGIONAIS ( SENDO QUE COMO JÁ SE SABE,
RELATIVAMENTE AOS ELEMENTOS ESSENCIAIS DOS IMPOSTOS TEM DE HAVER NECESSARIAMENTE UMA
INTERVENÇÃO PRÉVIA DA LEI (PARLAMENTAR). SÓ DEPOIS DE UMA PRONÚNCIA LEGISLATIVA DA AR,
PODEM O GOVERNO E AS REGIÕES AUTÓNOMAS, DISCIPLINAREM OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DOS
IMPOSTOS. JÁ RELATIVAMENTE A OUTROS ASPECTOS DOS IMPOSTOS O DEC-LEI E O DEC-LEGISLATIVO
REGIONAL PODEM INTERVIR SEM NECESSIDADE DE UMA PRÉVIA INTERVENÇÃO LEGISLATIVA DA AR. ASSIM
ACONTECE, POR EXEMPLO EM SEDE DE LANÇAMENTO, LIQUIDAÇÃO E COBRANÇA DOS IMPOSTOS.
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Sujeito Passivo
Outros devedores do Imposto - Substitutos;
sentido amplo
- Responsáveis
- Outros;
Demais obrigados tributários
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Domicílio Fiscal
LGT – art.19º nº1/2//4/5 ||| CIRS – art.16º ||| CIRC – art.2º nº3
- Substituição Tributária –
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Capacidade de Exercício
Art 16º/3/4/5/6 e art 32º LGT
Gestão de Negócios
Art 17º LGt
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Há que distingui-los dos Juros Compensatórios – art.35º: são devidos quando o sujeito
passivo não cumpre uma prestação acessória.
Ex: quando o Serviço de Finanças que deveria ter notificado o contribuinte num
determinado prazo para lhe devolver/restituir um determinado valor que reteve e não o
fez no prazo legal.
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Os juros de mora são devidos pelo sujeito activo ou passivo que não
cumpriu a obrigação no prazo previsto.
3- Dação em Cumprimento
4- Compensação
Tem que existir 2 obrigações, porque se pressupõe que as
posições das partes se invertem em relação ao outro;
A compensação visa a entrega da diferença
Forma de extinção da obrigação tributária através de débitos e
créditos.
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Especiais:
Pessoais: Responsabilidade tributária – quando para além do
património do devedor há ainda o património de outra pessoa.
Impostos de rendimento:
IRC
IRS
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IMI
IMT
IVA
IEC
Integração:
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LGT – art.13º
Nº1 – Princípio da territorialidade objectiva ou real
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1-método da isenção:
(o valor ganho fora é tido em conta, não para ser sujeito a taxa mas para o
cálculo da taxa a aplicar ao valor auferido no Estado da residência).
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HIPOTESE PRÁTICA
SUPONHA QUE O GOVERNO EM MARÇO DE 2011 APROVA UMA NOVA TAXA SOBRE
OS SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E DE NATAL DE TODOS OS TRABALHADORES DE ENTIDADES
PRIVADAS COM MAIS DE 40 ANOS, SENDO QUE ESSA TAXA RETROAGIA AOS
SUBSÍDIOS AUFERIDOS NO ANO DE 2010.
Art13º/1/2CRP;
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IRS
CARACTERÍSTICAS DO IRS
Sobre o rendimento
Pessoas singulares
Estadual – O sujeito activo é o Estado
Nacional – Aplica-se em todo o território nacional
Periódico – porque todos os anos estamos sujeitos
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CATEGORIAS
Categoria G
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Categoria H
REGIME/SISTEMA GERAL
SISTEMAS ESPECIAIS
ART 71º E 72º do CÓDIGO do IRS
A taxa é proporcional
É uma taxa fixa que não varia com a variação da matéria colectável
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1000 x 21,55
O Art 71º tem uma técnica de apuramento da taxa diferente, por lei a
Entidade Bancária é obrigada a retirar o imposto, ou seja, a Entidade
Bancária faz automaticamente a retenção na fonte, funciona como
cobradora de imposto, não tendo o beneficiário da conta ter de fazer a
respectiva retenção na fonte relativa aos juros que beneficiou.
FASES DO IRS
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H Art 11º DE
Incidência pessoal
N:º4 – Conceito
Filhos e equiparados podem ser
1 menor
2 maiores
Porque o critério fiscal da dependência é o da dependência
económica.
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Princípio da correspondência
Princípio da realização
PRESSUPOSTOS DA TRIBUTAÇÃO
Autonomamente
FILHOS MAIORES
25 anos
Dependentes Estudar
FILHOS MENORES
Ser dependentes
16/17 anos – se tiver rendimento a
administração é feita pela totalidade,
podem:
Autonomamente
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X – Imóvel
EX: se eu for residente em território português e arrendado
HIPOTESE
António é trabalhador por conta de outrem numa pequena empresa, é
tesoureiro da mesa, aufere 1.000€ por mês acrescido de 70€ mensais a
título de abono para falhas. O abono para falhas é tributado?
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HIPOTESE
António negociou com a empresa onde trabalhava há 10 anos o pagamento
de uma indemnização no valor de 40.000€ pela cessação do contrato de
trabalho e pretende saber se tem ou não de pagar impostos sobre este valor.
Ultimamente auferia 2.000€ por mês
A indemnização do valor de 40.000€ ultrapassa o limite legal de 30.000€
(2.000€ x 1,5 x 10 anos)
É tributada a diferença de 10.000€
CATEGORIA “A”
ART 2º e ART 25º
DEDUÇÕES
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HIPOTESE
António e Berta, trabalham no Hospital de S. José. António é Médico e
Berta Enfermeira. António auferiu no ano passado 29.000€ e Berta 3.200€
(esteve todo o anos de baixa).
Apure o rendimento líquido.
Berta tem 3.200€ de rendimento bruto, nos termos do art 25º/1/a) o valor a
deduzir é 3.622,06, o valor iria dar negativo.
3.200€ - 3.622,06€= (-)
3.200€ - 3.200€ = o
CATEGORIA “B”
ART 3º e ART 28º ART 31º e ART 32º e 33º
Formas de determinação e Regimes
De acordo com o Art 3ºb) e com a portaria 1011/2001 que aprova a tabela
de actividades do art 151º
HIPOTESE
Alberto escreveu um texto e compôs uma música para servirem de hino à
Universidade Lusíada de Lisboa e entretanto morreu. Bento, seu filho,
decidiu contratar com a Universidade Lusíada a venda dos Direitos sobre a
composição musical pagando, em contrapartida do uso 200.000€ a Bento.
Trata-se de um rendimento de categoria B?
E se Bento apenas ceder o uso à universidade Lusíada?
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ART 28º
Formas de apurar:
Regime simplificado – é um regime de presunção de despesas; para
quem no ano anterior não auferiu um rendimento superior a
150.000€ e para quem não optou pelo Regime de Contabilidade
Organizada;
REGIME SIMPLIFICADO
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EXEMPLO:
Advogada teve de honorários 100.000€
FORMULA: RL=RB x 0,70 outros rendimentos
RB 100.000€ x 0,70 (art31º/2) = 70.000€ (red. Líquido)
Para comerciantes:
RB 100.000€ x 0,20 = 20.000€
FORMULA: RL=RBx0,20 valor das vendas
ART 32º - é uma norma de remissão – remete para o IRC para apurar o
lucro tributável (LT);
RL Cat B do IRS
IRC
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2º PASSO
3º PASSO
ART 33º do IRS
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com ele trabalham, na parte que exceder, no seu conjunto 10% do total dos
proveitos contabilizados, sujeitos e não isentos deste imposto.
HIPÓTESE
10.000€ Rendimento
2.000€ Despesas
HIPÓTESE
CATEGORIA “E”
ART 5º IRS
Rendimentos de Capitais
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HIPÓTESE
CATEGORIA “H”
ART 11º IRS
Rendimentos de Pensões
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HIPÓTESE
António recebe uma pensão de reforma no valor anual de 6.000€
RB= 6.000€
RL= 6.000€ - 6.000€ = 0
HIPÓTESE
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Sujeitos passivos
Ana – art 13º/1 +2
Bernardo – art 13º/1+2
Dependentes
Carlota – art 13º/4/a)
Daniel – art 13º/4/b)
BERNARDO
RB – DE = RL
30.000€ x 0,70% =21.000€
Como está em regime simplificado as despesas não são deduzíveis.
Rendimento global = 21.000€ + 12.377,94 = 33.777,94€
CATEGORIA “G”
ART 9º IRS
Rendimentos da categoria “G”
Constituem incrementos patrimoniais, desde que não considerados
rendimentos de outras categorias.
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ART 10º/1/a)
Direitos Reais Imóveis/afectação bens actividade empresarial ou
profissional
FÓRMULA
MV – mais valias
VA – Valor da aquisição (valor da compra)
UR – Valor de realização (valor da venda)
DES – Despesas de aquisição /alienação necessárias
ENC – Encargos de valorização realizadas últimos 5 anos e comprovadas
CM – Correcção monetária (se ocorrer mais de 24 meses desde a data da
aquisição)
CORRECÇÃO MONETÁRIA
É uma tabela que tem valores que visam corrigir para os valores de hoje.
É uma desvalorização da moeda.
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HIPÓTESE
António, médico e residente em Lisboa, adquiriu um imóvel no Algarve em
Setembro 2009 por 100.000€, tendo despendido 20.000€ em benfeitorias
no referido imóvel e 500€ de imposto com a sua aquisição.
ART 10º/1/b)
Partes Sociais
FÓRMULA
MV = VR – (VA + DES com alienação)
10º 44º 48º 51º
RL Cat “A” + RL Cat “B” + (RL Cat “E”) + RL Cat “H” + RL Cat “G”
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N.º 2
EX: 20.000€
18.375 x 19,599%= 3.601,31
20.000
- 18.375 + = 4.178,18
1.625
EX: 200.000€
153.300x38,645%=59.242,78
200.000
- 153.300 + = 80.958,28
46.700
46.700x46,50%= 21.715,50
EX: 3.000€
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ART 69º/1
EX: 200.000€
1º Passo
RC 200.000 : 2 = 100.000€
2º Passo
66.045x32,231%= 21.286,30
100.000
- 66.045 + = 36.056,72
33.955
33.955x43,5%= 14.770,42
3º Passo
Art 69º/2
Colecta x 2 = 72.113,44€
DEDUÇÕES À COLECTA
ART 78º/1
IAS 160%
IRC
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ART 6º
Sociedade
Residentes
b) Sujeito passivo que NÃO se dedica a uma actividade
Base do económica a título principal – Ex: Associações, Fundações,
IRC heranças jacentes, cooperativas Públicas
Art 3º/1
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20º 23º
ART 51º
Sociedade 1
que não está sob o Reg. da
Transparência fiscal – 10.000 Lucro IRC
Ambas
residentes
em Portugal Atribui 9.000 do
Sociedade 2
Lucro à Soc. 2
Para que não exista dupla tributação o art 51º diz que a Sociedade sócia não
é tributada.
b) RG = RB – DE
53º IRS IRS
O seu fim principal não é o lucro, vão ser tributados pelo rendimento global
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HIPÓTESE
Fundação que tem rendas – prédio arrendado gera 50.000€ e tem 10.000€
despesas com documentação que prova.
d) RB
Apura os diversos rendimentos brutos das diversas categorias, não há
deduções específicas.
HIPÓTESE
MATÉRIA COLECTÁVEL
ART 15º
a) MC = LT – PF – BF
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MC – Matéria colectável
PF – Prejuízos Fiscais
BF – Benefícios Fiscais
HIPÓTESE
em 2010 tive um prejuízo fiscal de 20.000€
Em 2011 tive LT + 30.000€
MC = LT – PF – BF
Mc = 30.000 – 20.000€
MC = 10.000€
MC = 30.000 – 30.000
MC = 0
Os outros 10.000€ de prejuízo fiscal são deduzidos no outro ano seguinte se
a sociedade tiver lucro tributável.
b) MC = RG – GC – BF
MC – Matéria Colectável
Rg – Rendimento Global
GC – Gastos comuns
BF benefícios fiscais
c) MC = LT – PF – BF
d) MC = RB
ISENÇÕES
ART 9º 10º E 11º
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TAXAS
ART 87º
DEDUÇÕES À COLECTA
ART 97º E “SS”
IVA
É um imposto plurifazico
PRODUTOR GROSSISTA RETALISTA CONSUMIDOR FINAL
VENDE A 100€ + VENDE A 200€ + VENDEU 300€ +
23% = 123€ 23% = 246€ 23% = 369€
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Cada um deles (grossista e retalhista) vão deduzir ao IVA que têm a pagar
o IVA que já pagaram anteriormente quando adquiriram a matéria prima.
HIPÓTESE 1
HIPÓTESE 2
Sujeitos Passivos:
António – “x”€
Beatriz – 0€
Dependentes:
Carlos – filho
Diana – 1.000€ + Doação de 1 imóvel arrendado
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HIPOTESE 3
F@tyt@ Página 62
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Normas de incidência:
1. O IRS é um imposto
O conselho de ministros reduziu as taxas – é uma norma favorável.
O conselho de ministros não pode porque o art 103º/2 não pode ser
interpretado restritivamente.
ESTA MEDIDA É INCONSTITUCIONAL
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HIPOTESE 4
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HIPOTESE 5
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