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TÉCNICO JUDICIÁRIO – NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL DO

TRABALHO

Capítulo 1 Princípios do Processo do Trabalho

1.1. Espécies

São os princípios:

 Subsidiariedade;
 Oralidade;
 Celeridade;
 Concentração dos atos;
 Jus postulandi.

Capítulo 2 Organização da Justiça do Trabalho

2.1. Informações Gerais

A Justiça do Trabalho é parte que integra o Poder Judiciário (artigo 92,


Constituição Federal), composta pelo Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais
Regionais do Trabalho e Juízes do Trabalho (artigo 111, Constituição Federal).

Capítulo 3 Competência da Justiça do Trabalho

3.1. Competência Material

A competência material é estabelecida pelo artigo 114, Constituição Federal.

3.2. Competência Territorial

A competência territorial das Varas do Trabalho é, em regra, determinada pelo


local onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviço ao empregador,
ainda que tenha sido contratado em local ou no estrangeiro, estendendo-se aos
dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja
brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.
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TRABALHO
Questão Prática

(Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária)

Nos termos da Lei n° 13.467/2017, a exceção de incompetência territorial a ser arguida


pelo reclamado, deverá ser apresentada,

a) no prazo de 5 dias a contar da data da notificação, como preliminar de defesa.

b) em audiência, em peça apartada à contestação.

c) no prazo de 10 dias a contar da data da notificação, em peça apartada.

d) no prazo de 5 dias a contar da data da notificação, em peça autônoma.

e) no prazo de 5 dias que antecede a audiência, em peça apartada à contestação.

Gabarito: Letra d)

(Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: Analista Judiciário – Área Judiciária)

A respeito da competência das Varas do Trabalho, segundo a legislação trabalhista em


vigor, considere:

I. A ação de consignação em pagamento que o empregador promover em face do


empregado deve ser proposta no foro do domicílio deste, desde que esta situação
esteja prevista no seu contrato de trabalho, caso contrário, a competência será da
Vara onde se deu a contratação do trabalhador.

II. Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da
Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o
empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em
que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.

III. Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da
Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o
empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em
que o empregado tenha sido contratado ou a localidade mais próxima.
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IV. Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar
do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro
da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

V. Mesmo em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora


do lugar do contrato de trabalho, a competência continuará sendo exclusiva da Vara
da localidade da prestação dos respectivos serviços, eis que se trata de regra mais
benéfica ao empregado.

Está correto o que consta APENAS em

a) I, II e IV.

b) II e IV.

c) II e III.

d) I, III e V.

e) I e V.

Gabarito: Letra b)
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Capítulo 4 Partes e Procuradores

4.1. Representação Processual

Na Justiça do Trabalho as partes devem comparecer pessoalmente,


acompanhadas ou não por seus advogados. A parte pode ou deve ser representada, de
acordo com a lei.

 Menor de 18 anos – Representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria


da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador
nomeado em juízo (artigo 793, CLT).
 Empregado impossibilitado de comparecer à audiência – Outro empregado que
pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato (artigo 843, § 2.º, CLT).
 Empregador – Poderá ser representado por preposto (representante da
empresa) que não precisará ser empregado de quem ele representa.

Súmula Importante!
Súmula 377 do TST: PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova
redação) - Res. 146/2008, DJ 28.04.2008, 02 e 05.05.2008
Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno
empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado.
Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14
de dezembro de 2006.

4.2. Jus Postulandi

No processo do trabalho a parte pode ajuizar a ação ou se defender dela sem a


necessidade de um advogado. O Tribunal Superior do Trabalho, no entanto, definiu os
limites para esse direito permitindo o jus postulandi para o ajuizamento da ação e
interposição do recurso ordinário e limitando-o para as hipóteses de mandado de
segurança, ação rescisória e os recursos cabíveis no Tribunal Superior do Trabalho.

Súmula Importante!
Súmula 425 do TST: JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res.
165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a
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ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal
Superior do Trabalho.

4.3. Justiça Gratuita

Fará jus ao benefício da Justiça Gratuita aquele que receber salário igual ou
inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social,
bem como àquele que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das
custas processuais.

4.4. Mandato Tácito

Caso a parte compareça à audiência acompanhada de seu advogado e este não


possua a procuração expressa, só a presença da parte que ele representa (autor ou
réu) tornará dispensável a apresentação de referido documento, porque claramente
haverá concessão de mandato tácito.

4.5. Honorários Advocatícios

Com o advento da Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017), houve a previsão


da condenação ao pagamento de honorários advocatícios decorrente da sucumbência,
inclusive na reconvenção, ainda que a parte seja beneficiária da justiça gratuita.

4.6. Sucessão Processual

 Empregador: No caso de sucessão de pessoa jurídica ou morte da pessoa física


titular da empresa, mas havendo continuidade na empresa, o sucessor assumirá as
relações já existentes, sendo que a empresa sucedida responderá solidariamente com
a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.
 Empregado: No caso de morte do empregado haverá a substituição por seu
espólio ou por seus sucessores.

4.7. Litisconsórcio
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A legislação trabalhista autoriza, expressamente, o litisconsórcio no polo ativo.
Não há menção direta ao litisconsórcio no polo passivo, mas há uma menção indireta
(artigo 2.º, § 2.º, e 455 da CLT). Assim, pode um trabalhador ajuizar a demanda em
face de corresponsáveis pelo pagamento do crédito trabalhista. No processo do
trabalho é chamado de reclamação plúrima.

Súmula Importante!
Súmula 427 do TST: INTIMAÇÃO. PLURALIDADE DE ADVOGADOS. PUBLICAÇÃO EM
NOME DE ADVOGADO DIVERSO DAQUELE EXPRESSAMENTE INDICADO. NULIDADE
(editada em decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 5400-
31.2004.5.09.0017) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
Havendo pedido expresso de que as intimações e publicações sejam realizadas
exclusivamente em nome de determinado advogado, a comunicação em nome de
outro profissional constituído nos autos é nula, salvo se constatada a inexistência de
prejuízo.

Questão Prática

(Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: Analista Judiciário – Área Judiciária)

Conforme jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho − TST, será


concedida gratuidade no processo do trabalho às pessoas

a) jurídicas, não bastando a mera declaração, sendo necessária a demonstração cabal


de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.

b) físicas apenas, desde que declarem, pessoalmente, ou por advogado, munido de


procuração com poderes específicos para este fim, não terem condições de demandar
sem prejuízo do sustento próprio ou da família.

c) físicas, desde que declarem pessoalmente não terem condições de demandar sem
prejuízo do sustento próprio ou da família, não sendo possível o deferimento para as
pessoas jurídicas.

d) jurídicas, bastando a juntada de declaração pessoal ou por advogado com poderes


específicos, de que a parte não possui condições de arcar com as despesas do
processo.
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e) físicas, desde que declarem pessoalmente não terem condições de demandar sem
prejuízo do sustento próprio ou da família, e estiverem assistidas pelo sindicato de
classe.

Gabarito: Letra a)

(Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária)

A respeito da capacidade postulatória e da representação das partes na justiça do


trabalho, assinale a opção correta.

a) Nos dissídios individuais, os empregados e os empregadores poderão fazer-se


representar por intermédio do sindicato, advogado ou preposto, mediante outorga de
procuração.

b) A ação rescisória, a ação cautelar e o mandado de segurança estão abrangidos pelo


jus postulandi.

c) Nos dissídios individuais, os empregados e os empregadores poderão fazer-se


representar por intermédio do sindicato, de advogado, solicitador, ou provisionado,
inscrito na OAB.

d) O jus postulandi das partes poderá ser exercido nas varas do trabalho, nos
tribunais regionais do trabalho (TRTs) e no TST.

Gabarito: Letra c)
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Capítulo 5 Prazos Processuais

5.1. Contagem dos Prazos

Os prazos são contados em dias úteis, com a exclusão do dia do começo e


inclusão do dia do vencimento. Quando a notificação, intimação ou a publicação for
feita na sexta-feira, o prazo será contado da segunda-feira imediata, salvo se não
houver expediente, caso em que fluirá no dia útil seguinte.

Súmula Importante!
Súmula 1 do TST: PRAZO JUDICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de
intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado da segunda-feira
imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que fluirá no dia útil
que se seguir.

Se a parte for intimada ou notificada no sábado, o início do prazo se dará no


primeiro dia útil imediato e a contagem, no dia subsequente

Súmula Importante!
Súmula 262 do TST: PRAZO JUDICIAL. NOTIFICAÇÃO OU INTIMAÇÃO EM SÁBADO.
RECESSO FORENSE. (redação do item II alterada na sessão do Tribunal Pleno
realizada em 19.05.2014) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014
I - Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia
útil imediato e a contagem, no subsequente. (ex-Súmula nº 262 - Res. 10/1986, DJ
31.10.1986)
II - O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do
Trabalho suspendem os prazos recursais. (ex-OJ nº 209 da SBDI-1 - inserida em
08.11.2000)

Caso o vencimento, ou seja, o último dia do prazo se dê em um sábado,


domingo ou feriado, o prazo terminará no primeiro dia útil seguinte.
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Súmula Importante!
Súmula 385 do TST: FERIADO LOCAL OU FORENSE. AUSÊNCIA DE EXPEDIENTE. PRAZO
RECURSAL. PRORROGAÇÃO. COMPROVAÇÃO. NECESSIDADE. (alterada em
decorrência do CPC de 2015) - Res. 220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e 25.09.2017

I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a


existência de feriado local que autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, §
6º, do CPC de 2015). No caso de o recorrente alegar a existência de feriado local e
não o comprovar no momento da interposição do recurso, cumpre ao relator
conceder o prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício (art. 932, parágrafo
único, do CPC de 2015), sob pena de não conhecimento se da comprovação depender
a tempestividade recursal;
II – Na hipótese de feriado forense, incumbirá à autoridade que proferir a decisão de
admissibilidade certificar o expediente nos autos;
III – Admite-se a reconsideração da análise da tempestividade do recurso, mediante
prova documental superveniente, em agravo de instrumento, agravo interno, agravo
regimental, ou embargos de declaração, desde que, em momento anterior, não
tenha havido a concessão de prazo para a comprovação da ausência de expediente
forense.
Histórico:
Súmula alterada - Res. 185/2012 – DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
Nº 385 Feriado local. Ausência de expediente forense. Prazo recursal. Prorrogação.
Comprovação. Necessidade ato administrativo do juízo "a quo" (redação alterada na
sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012)
I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a
existência de feriado local que autorize a prorrogação do prazo recursal.
II – Na hipótese de feriado forense, incumbirá à autoridade que proferir a decisão de
admissibilidade certificar o expediente nos autos.
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III – Na hipótese do inciso II, admite-se a reconsideração da análise da
tempestividade do recurso, mediante prova documental superveniente, em Agravo
Regimental, Agravo de Instrumento ou Embargos de Declaração.

Questão Prática

(Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária)

De acordo com a legislação processual trabalhista, considerando o que prevê a Lei


n°13.467/2017, os prazos contam-se

a) com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e


irreleváveis, não podendo ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo
juiz ou tribunal, mesmo em virtude de força maior, devidamente comprovada.

b) em dias úteis, sem exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e


são irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente
necessário pelo juiz ou tribunal, desde que decorra de força maior, devidamente
comprovada.

c) em dias úteis, incluindo o dia do começo e excluindo o dia do vencimento, e são


irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente
necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente
comprovada.

d) com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e


irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente
necessário pelo juiz ou tribunal, desde que decorra de força maior devidamente
comprovada.

e) em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e


são irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente
necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente
comprovada.

Gabarito: Letra e)
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(Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: Analista Judiciário - Oficial
de Justiça Avaliador Federal)

No que se refere aos prazos na justiça do trabalho, assinale a opção correta.

a) Na seara trabalhista, por aplicação subsidiária do CPC, é possível a contagem de


prazos processuais em dias úteis.

b) No recesso forense e nas férias coletivas dos ministros do TST, os prazos recursais
são interrompidos.

c) O prazo para interpor todos os recursos trabalhistas é de oito dias, exceto quanto
aos embargos de declaração, agravo interno e agravo regimental, para os quais o prazo
é de cinco dias.

d) Os embargos de declaração interrompem o prazo recursal mesmo se opostos antes


da publicação da sentença, não sendo considerados intempestivos por
extemporaneidade.

Gabarito: Letra d)
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Capítulo 6 Nulidades do Processo do Trabalho

6.1. Informações Gerais

Para que as nulidades sejam declaradas, é necessário que as partes apontem a


sua existência na primeira oportunidade que tiverem de falar no processo.
Excepcionalmente, o juiz poderá declarar a nulidade de ofício, quando se tratar de
incompetência absoluta.

A nulidade não será declarada quando for possível suprir a sua falta ou repetir o
ato que lhe daria causa. Além disso, também não é possível declarar a nulidade
quando for requerida pela própria parte que deu causa.

O juiz que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende, sem
que isso prejudique senão os posteriores que dele dependam ou sejam consequência
(artigos 794 a 798, CLT).

Capítulo 7 Procedimento Comum Ordinário

7.1. Cabimento

O seu cabimento no processo do trabalho se dá de forma excludente em


relação aos demais, ou seja, sempre que não couber o procedimento sumário ou o
sumaríssimo, será cabível o ordinário.

7.2. Apresentação da Reclamação Trabalhista

Poderá ser escrita ou verbal e, nesse último caso, deverá ser reduzida a termo
em até cinco dias, devendo o Reclamante se apresentar para tanto, sob pena de perda,
pelo prazo de seis meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.
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7.3. Requisitos da Petição Inicial

São os requisitos:

 Endereçamento;
 Qualificação das partes;
 Breve exposição dos fatos e fundamentos jurídicos;
 Pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor;
 Data e assinatura do Reclamante ou de seu advogado.

7.4. Conciliação

A lei determina que haja duas tentativas de conciliação. A primeira acontece


após a abertura da audiência, quando o juiz propõe a conciliação. A segunda acontece
antes de encerrar a instrução, quando o juiz renova a proposta de conciliação.

7.5. Ônus da Prova

O reclamante deverá provar o que alegou. No entanto, caso o reclamado


apresente um fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante,
deverá prová-lo (artigo 373, Código de Processo Civil).

Capítulo 8 Audiência

8.1. Fracionamento

Na Justiça do Trabalho a regra é que a audiência seja una, também chamada de


única, na qual todos os atos processuais são realizados, inclusive a sentença.
Entretanto, ela poderá, nos procedimentos ordinário e sumário, ser dividida ou
fracionada em mais de uma audiência.

8.2. Ausência das Partes

As partes deverão comparecer pessoalmente, podendo fazer-se substituir,


como já analisado anteriormente. Porém, caso as partes faltem à audiência, a lei prevê
sanções a cada uma delas.
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 Reclamante – Caso o reclamante falte à audiência una, a reclamação trabalhista
será arquivada. No entanto, caso a audiência seja fracionada e o reclamante não
comparecer à audiência inicial, a reclamação também será arquivada e nos demais
casos, ele será considerado confesso.

Súmulas Importantes!
Súmula 9 do TST: AUSÊNCIA DO RECLAMANTE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003
A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em
audiência, não importa arquivamento do processo.

Súmula 74 do TST: CONFISSÃO. (atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Res.


208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação,
não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula
nº 74 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978)
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a
confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não
implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº
184 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se
aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o
processo.

Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento


das custas, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de
quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.
 Reclamada – Caso o reclamado falte à audiência una ou à audiência fracionada
inicial, ele sofrerá 2 efeitos importantes: revelia e confissão quanto à matéria de fato.
Conforme o artigo 844, CLT, a revelia não produzirá seus efeitos se: havendo
pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; o litígio versar sobre direitos
indisponíveis; a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei
considere indispensável à prova do ato; as alegações de fato formuladas pelo
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reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante
dos autos.

No entanto, caso a audiência seja fracionada, em prosseguimento, ou seja, já


foi apresentada a defesa, a ausência do reclamado ou seu preposto importa na
confissão

Súmulas Importantes!
Súmula 74 do TST: CONFISSÃO. (atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Res.
208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação,
não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula
nº 74 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978)
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a
confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não
implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº
184 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se
aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o
processo.

Súmula 122 do TST: REVELIA. ATESTADO MÉDICO (incorporada a Orientação


Jurisprudencial nº 74 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda
que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia
mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente,
a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da
audiência. (primeira parte - ex-OJ nº 74 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996; segunda
parte - ex-Súmula nº 122 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003).
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Questão Prática

(Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária)
De acordo com a legislação processual trabalhista, a ausência do reclamante à
audiência importa o arquivamento da ação. Considerando o disposto na Lei n°
13.467/2017, nesse caso, este será condenado ao pagamento das custas
a) ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze
dias, que a ausência ocorreu por motivo justificável a critério do juiz da causa, e o
pagamento das custas será condição para a propositura de nova demanda.
b) salvo se beneficiário da justiça gratuita, mas deverá comprovar, no prazo de dez
dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável, caso contrário não
poderá demandar dentro do prazo de 1 ano.
c) ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze
dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável, e o pagamento das
custas será condição para a propositura de nova demanda.
d) salvo se beneficiário da justiça gratuita, mas deverá comprovar, no prazo de quinze
dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável, caso contrário não
poderá demandar dentro do prazo de 2 anos.
e) ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de dez dias,
que a ausência ocorreu por motivo justificável, a critério do juiz da causa, e o
pagamento das custas será condição para a propositura de nova demanda.

Gabarito: Letra c)

(Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa)
O Banco Fortuna S/A preferiu que o preposto Carlos, empregado em Belo Horizonte,
fosse representá-lo em audiência da reclamação trabalhista movida na cidade de
Natal. Carlos se encantou com as praias do local e chegou atrasado para a audiência
UNA designada, tendo comparecido o advogado da empresa, munido de procuração e
juntado contestação oportunamente. Tendo em vista a legislação vigente, alterada
pela Lei n° 13.467/2017,
a) somente será decretada a revelia ao reclamado, sendo vedado o recebimento da
contestação e documentos eventualmente apresentados, que serão desentranhados.
b) não será decretada a revelia, nem a confissão quanto à matéria de fato ao
reclamado, mas, ainda que ausente o preposto, presente o advogado na audiência,
serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.
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c) somente será aplicada a confissão quanto à matéria de fato ao reclamado, mas,
ainda que ausente o preposto, presente o advogado na audiência, serão aceitos a
contestação e os documentos eventualmente apresentados.
d) será decretada a revelia e a confissão quanto à matéria de fato ao reclamado,
sendo vedado o recebimento da contestação e documentos eventualmente
apresentados, que serão desentranhados.
e) será decretada a revelia, além da confissão quanto à matéria de fato ao reclamado,
mas, ainda que ausente o preposto, presente o advogado na audiência, deverão ser
aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.

Gabarito: Letra e)

Capítulo 9 Provas

9.1. Depoimento pessoal das partes

As partes são inquiridas pelo juiz e depois poderão responder às perguntas da


outra parte, sempre intermediados pelo juiz.

9.2. Testemunhal

As testemunhas serão inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por seu
intermédio, a requerimento das partes, seus representantes ou advogados. Cada uma
das partes não poderá indicar mais de três testemunhas, salvo quando se tratar de
inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a seis. A testemunha que for
parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não
prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.

9.3. Pericial

A prova pericial poderá ser facultativa, a critério do juiz, ou obrigatória, com


expressa previsão legal, como é o caso da insalubridade e periculosidade. Permitir-se-á
a cada parte a indicação de um assistente, cujo laudo terá que ser apresentado no
mesmo prazo assinado para o perito, sob pena de ser desentranhado dos autos. A
responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente,
ainda que beneficiária da justiça gratuita, enquanto a responsabilidade pelo
pagamento dos honorários dos assistentes técnicos é da parte que os indicou, mesmo
se ela for vencedora no objeto da perícia (artigo 790-B, CLT).
TÉCNICO JUDICIÁRIO – NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL DO
TRABALHO

Súmula Importante!
Súmula 341 do TST: HONORÁRIOS DO ASSISTENTE TÉCNICO (mantida) - Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos
respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia.

9.4. Documental

Os documentos são entregues, pelo reclamante, junto com a petição inicial e


pelo reclamado junto com a defesa. A juntada de documentos na fase recursal só é
possível se a parte comprovar o impedimento, justo, para sua apresentação
extemporânea ou se referir a fato posterior à sentença.

Súmula Importante!
Súmula 8 do TST: JUNTADA DE DOCUMENTO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003
A juntada de documentos na fase recursal só se justifica quando provado o justo
impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à
sentença.

9.5. Razões Finais ou Alegações Finais

Ao fim da instrução, as partes podem apresentar as suas manifestações sobre o


ocorrido durante o processo. Como o processo do trabalho é regido pelo princípio da
oralidade, elas são feitas, em regra, de forma oral, em no máximo dez minutos. No
entanto, o juiz pode conceder um prazo para que as partes apresentem as razões finais
de forma escrita.

Capítulo 10 Procedimento Comum Sumário

10.1 Informações Gerais

Seu cabimento se dá nas ações cujo valor não exceda dois salários mínimos.
Esse procedimento não admite a interposição de recurso, salvo se a decisão estiver em
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TRABALHO
desacordo com a Constituição Federal. Caberá, então, recurso extraordinário, no prazo
de quinze dias.

Capítulo 11 Procedimento Comum Sumaríssimo

11.1. Cabimento

Será utilizado nas ações individuais que tenham como valor da causa até 40
vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação. Não se aplica às
ações em que forem partes a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.

11.2. Requisitos

O reclamante deverá fazer pedido certo e determinado, indicando o valor


correspondente, bem como a correta indicação do nome e do endereço do reclamado,
pois não há a notificação ou citação por edital.

11.3. Audiência

As ações submetidas ao procedimento comum sumaríssimo serão instruídas e


julgadas em audiência única, conduzida pelo juiz. É possível interromper a audiência
em razão de prova pericial.

11.4. Testemunhas

O número máximo de testemunhas é de duas para cada parte.

Capítulo 12 Recursos

12.1. Pressupostos Recursais ou de Admissibilidade

São classificados em subjetivos ou intrínsecos (interesse, legitimidade e


capacidade) e objetivos ou extrínsecos (cabimento, adequação, inexistência de fato
impeditivo ou extintivo, tempestividade e preparo).
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TRABALHO
12.2. Custas

Correspondem a 2% sobre o valor da causa, do acordo judicial ou da


condenação. Estão isentos do pagamento de custas os beneficiários da assistência
judiciária gratuita, a Administração Pública direta, autárquica e fundacional e o
Ministério Público.

12.3. Depósito Recursal

O depósito recursal não é exigido para a União, os Estados, o Distrito Federal,


Municípios, Autarquias ou Fundações de Direito Público, massa falida (Súmula 86 do
TST), Ministério Público e beneficiários da assistência judiciária gratuita. Caso não haja
condenação a pagamento em pecúnia, descabe o depósito recursal (Súmula 161, TST).
Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal
efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o
depósito não pleiteia sua exclusão da lide (Súmula 128, III, do TST). Em caso de
recolhimento insuficiente das custas processuais ou do depósito recursal, somente
haverá deserção do recurso se, concedido o prazo de cinco dias, o recorrente não
complementar e comprovar o valor devido (OJ SDI-1 140, TST).

Informações Importantes!
Súmula 86 do TST: DESERÇÃO. MASSA FALIDA. EMPRESA EM LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 31 da SBDI-1) - Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou
de depósito do valor da condenação. Esse privilégio, todavia, não se aplica à empresa
em liquidação extrajudicial. (primeira parte - ex-Súmula nº 86 - RA 69/78, DJ
26.09.1978; segunda parte - ex-OJ nº 31 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994)

Súmula 161 do TST: DEPÓSITO. CONDENAÇÃO A PAGAMENTO EM PECÚNIA


(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Se não há condenação a pagamento em pecúnia, descabe o depósito de que tratam
os §§ 1º e 2º do art. 899 da CLT (ex-Prejulgado nº 39).
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TRABALHO
Súmula 128 do TST: DEPÓSITO RECURSAL (incorporadas as Orientações
Jurisprudenciais nºs 139, 189 e 190 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e
25.04.2005
I - É ônus da parte recorrente efetuar o depósito legal, integralmente, em relação a
cada novo recurso interposto, sob pena de deserção. Atingido o valor da
condenação, nenhum depósito mais é exigido para qualquer recurso. (ex-Súmula nº
128 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.03, que incorporou a OJ nº 139 da SBDI-1
- inserida em 27.11.1998)
II - Garantido o juízo, na fase executória, a exigência de depósito para recorrer de
qualquer decisão viola os incisos II e LV do art. 5º da CF/1988. Havendo, porém,
elevação do valor do débito, exige-se a complementação da garantia do juízo. (ex-OJ
nº 189 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
III - Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal
efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o
depósito não pleiteia sua exclusão da lide. (ex-OJ nº 190 da SBDI-1 - inserida em
08.11.2000)

OJ 140/ SDI-1: DEPÓSITO RECURSAL E CUSTAS PROCESSUAIS. RECOLHIMENTO


INSUFICIENTE. DESERÇÃO. (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res.
217/2017 - DEJT divulgado em 20, 24 e 25.04.2017
Em caso de recolhimento insuficiente das custas processuais ou do depósito recursal,
somente haverá deserção do recurso se, concedido o prazo de 5 (cinco) dias previsto
no § 2º do art. 1.007 do CPC de 2015, o recorrente não complementar e comprovar o
valor devido.

12.4. Efeitos

Em regra, os recursos têm efeito meramente devolutivo.

12.5. Prazos
TÉCNICO JUDICIÁRIO – NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL DO
TRABALHO
O prazo dos recursos trabalhistas é, em regra, de oito dias. A exceção encontra-
se no Embargos de Declaração (cinco dias), e no Recurso Extraordinário (quinze dias).

12.6. Decisão interlocutória

No processo do trabalho não cabe recurso imediato para as decisões


interlocutórias, salvo nas hipóteses previstas pela Súmula 214, TST.

Súmula Importantes!
Súmula 214 do TST: DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) -
Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões
interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de
Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do
Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o
mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa
dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo
excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.

Questão Prática

(Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: Analista Judiciário - Área
Administrativa)

No que se refere a recurso no processo do trabalho, assinale a opção que apresenta a


correta associação entre o instrumento processual, o prazo para sua interposição e o
órgão competente para julgá-lo.

a) recurso extraordinário – oito dias – TST

b) embargos de declaração – cinco dias – juízo prolator

c) recurso de revista – oito dias – tribunal regional do trabalho

d) recurso ordinário – quinze dias – tribunal regional do trabalho


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TRABALHO
Gabarito: Letra b)

(Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária)

Ao interpor recurso de revista no protocolo do tribunal, João deixou de juntar o


comprovante de pagamento referente às custas processuais. O processo era
eletrônico.

De acordo com o entendimento jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (TST),


nessa situação hipotética,

a) configura-se hipótese de dispensa do pagamento das custas, razão por que não
haverá prejuízo a João.

b) deve-se determinar o recolhimento em dobro e conceder prazo para a


comprovação do pagamento das custas.

c) deve-se determinar a imediata comprovação do pagamento das custas, sem ônus


para João.

d) configura-se deserção, razão por que se deve denegar seguimento ao apelo.

Gabarito: Letra d)

Capítulo 13 Execução Trabalhista

13.1. Informações Gerais

A execução trabalhista é o procedimento pelo qual se pretende satisfazer a


obrigação, constante em título executivo judicial ou extrajudicial, de competência da
Justiça do Trabalho.

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