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Apolônio de Perga, matemático grego, chamado "O Grande Geômetra".

Viveu
durante os últimos anos do século III até princípios do século II a.C. Autor do
famoso Tratado das Secções Cônicas que é considerado como uma das
principais obras científicas da Antigüidade, dando-lhe assim, o direito de ser a
mais eminente figura da ciência grega no campo da geometria pura.
Dos três grandes matemáticos do helenismo, Euclides, Arquimedes e Apolônio,
este último tem sido o menos conhecido ao longo dos tempos. Apolônio
representa a grandeza técnica especializada, o virtuosismo geométrico por
excelência. Os dados da vida de Apolônio são escassos e quase todos de notas
que aparecem nas introduções dos diferentes livros de cônicas.
Apolônio nasceu em Perga, na Panfília, sul da Asia menor. Foi provavelmente
uns 20 anos mais jovem que Arquimedes. Parece que estudou e passou muito
tempo em Alexandria, cujo Museu e a Biblioteca constituiam, naquela época, o
centro do saber ocidental. Apesar disto, parece estranho que não haja referencia
nos livros de sua grande obra "As Cônicas" a nenhum dos reis de Alexandria.
Apolônio foi também um astrônomo célebre; o modelo matemático favorito da
antiguidade para representação do movimento dos planetas deve-se a ele.
Apesar de sua produtividade científica, só dois dos muitos tratados de Apolônio
se preservaram em grande parte. Todas as versões gregas de "Dividir segundo
uma razão" se perderam há muito tempo, mas não antes de ser feita uma
tradição árabe. Em 1706 Halley, amigo de Newton, publicou uma tradução da
obra para o latim e depois disso apareceram traduções em línguas atuais.
As cônicas
Tratado composto de oito livros dos quais sobreviveram sete - A seção da
relação , A seção do espaço, A seção determinada, As inclinações, Os lugares
planos, Os contatos e Okytokion ( onde se determina um sistema de numeração
mais prático do que o de Arquimedes) - As cônicas são a obra principal de
Apolônio. As secções cônicas eram conhecidas há mais de um século quando
essa obra foi escrita. Pelo menos duas exposições importantes eram
conhecidas, as de Aristeu e Euclides. Porém assim como os elementos
substituíram textos anteriores, em um nível mais avançado a obra de Apolônio
suplantou as demais no campo das secções cônicas, incluindo as cônicas do
próprio Euclides
Obras
Sua obra foi vasta e muito foi perdido:

 Resultado rápido, onde mostra métodos para efetuar cálculos


rapidamente e uma aproximação do número pi mais precisa que a dada
por Arquimedes;
 Dividir em uma razão(perdida), vários casos sobre o problema: dadas
duas retas e um ponto em cada uma, traçar por um terceiro ponto dado
uma reta que corte sobre as retas dadas segmentos que estejam numa
razão dada;
 Cortar uma área;
 Sobre secção determinada, geometria analítica;
 Tangências, onde consta o conhecida «problema de Apolônio»;
 Inclinações, sobre problemas planos utilizando régua e compasso;
 Lugares planos;
Como em muitas outras biografias antigas, Papo de Alexandria foi o responsável
pela maior parte dessas informações. Segundo ele, seis das obras de Apolônio
estavam em dois dos tratados mais avançados de Euclides, numa coleção que
chamavam Tesouro da análise. Era uma coleção especialmente destinada aos
que queriam estudar problemas que envolvessem curvas e seu conteúdo era na
maior parte sobre o que chamamos hoje de geometria analítica, de autoria de
Apolônio. Talvez esse tenha sido a razão pelo título "Grande Geômetra" que
recebeu de seus contemporâneos. Apolônio de Perga escreveu sobre o parafuso
ou a hélice cilíndrica. Também escreveu uma obra chamada Tratado universal,
onde Apolônio examinava de maneira crítica os fundamentos da matemática.
Desta obra conservaram-se fragmentos.
O problema de Apolônio
Esse problema consta do tratado Tangências e trata do seguinte: Dadas três
coisas, cada uma das quais podendo ser um ponto, uma reta ou um círculo,
traçar um círculo que é tangente a cada uma das três coisas. Aqui podemos
encontrar dez casos, desde o mais simples, o caso de três pontos, até o mais
difícil que é traçar um círculo tangente a outros três círculos. Este último caso foi
considerado um desafio para os matemáticos dos século XVI e XVII que
pensavam que o autor não o teria resolvido. Foi resolvido por Adriaan van
Roomen no fim do século XVI, usando intersecção de cônicas. Muito pouco
tempo depois, François Viète resolveu-o utilizando apenas de régua e
compasso.
Astronomia
Nessa área Apolônio destacou-se como o autor de um modelo matemático muito
aceito na antigüidade para a representação do movimento dos planetas. Eudoxo
de Cnido havia usado esferas concêntricas mas Apolônio propôs dois sistemas
alternativos baseados em movimentos epicíclicos e movimentos excêntricos. No
primerio caso assumia-se que um planeta P se move uniformemente ao longo
de um epiciclo cujo centro C por sua vez se move uniformemente ao longo de
um círculo maior com centro na terra, em E. No esquema excêntrico o planeta P
se move ao longo de um círculo grande, cujo centro C´ sua vez se move em um
círculo pequeno de centro em E. Se PC= C’ E os dois esquemas serão
equivalentes. Enquanto o sistema das esferas homocêntricas, graças a
Aristóteles, era o favorito, os esquemas que utilizavam ciclos e epiciclos, graças
a Ptolomeu eram adotados por astrônomos que buscavam um refinamento maior
nos detalhes e nas previsões.

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