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Instituto de Química de Araraquara – UNESP

Relatório Química Analítica Instrumental II


Determinação espectrofotométrica simultânea de dois componentes em
uma mistura (Crômio e Cobalto)

Grupo I

Araraquara
2009
Resumo do Experimento
A técnica utilizada neste experimento foi a espectrofotometria na região do
visível, com o objetivo de verificar o princípio da aditividade das absorbâncias e obter
as concentrações de cobalto e crômio em amostra desconhecida.
Foram preparadas soluções de nitratos de cobalto e crômio e de uma mistura dos
dois sais. Os comprimentos de ondas de 510 nm e 575 nm foram escolhidos devido a
maior discriminação entre os espectros das duas espécies.
Através do princípio da aditividade, podem-se quantificar as concentrações dos
dois íons na solução desconhecida.
Fixando o comprimento de onda igual a 510 nm para as leituras, foram obtidos
as curvas analíticas para o Cobalto e o Crômio, representadas pelas equações:

A510 Co = 5,0426 CCo - 0,0064


A510 Cr = 5,92 CCr + 0,0006

Quando fixado o comprimento de onda em 575 nm encontramos as seguintes


equações:

A575 Co = 0,6356 CCo + 0,0005


A575 Cr = 13,92 CCr – 3.10-16

As concentrações de Cobalto e Crômio nas amostras foram determinadas em


triplicata e os resultados dos intervalos de confiança das médias ao nível de 95%, foram
IC(μ)Co = 0,0929molL1  x  0,0933molL1 e IC(μ)Cr =
0,0236molL1  x  0,0247molL1 na amostra original. Estes valores, comparados com
os valores verdadeiros (CCo = 0,094 mol L-1 e CCr = 0,025 mol L-1) os valores são
discordantes para o Cobalto e concordante para o Crômio ao nível de 95% de confiança
segundo o teste t de Student.
Os coeficientes de variação das triplicatas de concentrações de Cobalto e Crômio
na amostra foram:

CVCo  0,11%
CVCr  0,86%

Figura 1: Espectros de absorção de soluções aquosas de cobalto e crômio


Resultados Experimentais

Exemplo de cálculo das concentrações de crômio apresentadas nas Tabelas 1 e 2.

Figura 2: Soluções de Crômio

Para Cr(NO3)3 :
Balão 1: C1.V1 = C2.V2
0,05 . 5 = C2 . 25
C2 = 0,01mol.L-1

Tabela 1: Dados espectrofotométricos para obtenção das curvas analíticas de soluções


aquosas de Cr(NO3)3.

Volume da Solução Concentração Absorbância


Absorbância medida T%
de Cr (mL) (mol/L) corrigida (510 nm)
5 0,01 0,055 0,060 87,10
10 0,02 0,114 0,119 76,03
15 0,03 0,171 0,176 66,68
20 0,04 0,236 0,241 57,41
Padrão 0,05 0,290 0,295 50,70
0.35

0.3
Absorbância em 510 nm

0.25

0.2

0.15
y = 5.92x + 0.0006
0.1 R² = 0.9994

0.05

0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06
Concentração (mol/L)

Gráfico 1 – Concentração de Crômio x Absorbância, com λ = 510 nm.

Tabela 2: Dados espectrofotométricos para obtenção das curvas analíticas de soluções


aquosas de Cr(NO3)3.
Volume da Solução Concentração Absorbância
Absorbância medida T%
de Cr (mL) (mol/L) corrigida (575 nm)
5 0,01 0,136 0,141 72,28
10 0,02 0,271 0,276 52,97
15 0,03 0,407 0,412 38,73
20 0,04 0,563 0,568 27,04
Padrão 0,05 0,686 0,691 20,37

0.8

0.7
Absorbância em 575 nm

0.6

0.5

0.4

0.3 y = 13.92x + 3E-16


0.2 R² = 0.999

0.1

0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06
Concentração (mol/L)

Gráfico 2 – Concentração de Crômio x Absorbância, com λ = 575 nm.


Exemplo de cálculo das concentrações de crômio apresentadas nas Tabelas 3 e 4.

Figura 3: Soluções de Cobalto

Para Co(NO3)2 :
Balão 1: C1.V1 = C2.V2
0,188 . 5 = C2 . 25
C2 = 0,0376 mol.L-1

Tabela 3: Dados espectrofotométricos para obtenção das curvas analíticas de soluções


aquosas de Co(NO3)2.

Volume da Solução Concentração Absorbância


Absorbância medida T%
de Co (mL) (mol/L) corrigida (510 nm)
5 0,0376 0,180 0,185 65,31
10 0,0752 0,365 0,370 42,66
15 0,1128 0,552 0,557 27,73
20 0,1504 0,759 0,764 17,22
Padrão 0,1880 0,931 0,936 11,59
1
0.9
0.8
Absorbância em 510 nm

0.7
0.6
0.5
0.4 y = 5.0426x - 0.0064
0.3 R² = 0.9994
0.2
0.1
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
Concentração (mol/L)

Gráfico 3 – Concentração de Cobalto x Absorbância, com λ = 510 nm.

Tabela 4: Dados espectrofotométricos para obtenção das curvas analíticas de soluções


aquosas de Co(NO3)2.
Volume da Solução Concentração Absorbância
Absorbância medida T%
de Co (mL) (mol/L) corrigida (575 nm)
5 0,0376 0,020 0,025 94,41
10 0,0752 0,042 0,047 89,74
15 0,1128 0,067 0,072 84,72
20 0,1504 0,093 0,098 79,80
Padrão 0,1880 0,114 0,119 76,03

0.14

0.12
Absorbância em 575 nm

0.1

0.08

0.06
y = 0.6356x + 0.0005
0.04 R² = 0.9988

0.02

0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
Concentração (mol/L)

Gráfico 4 – Concentração de Cobalto x Absorbância, com λ = 575 nm.


Tabela 5: Absorbância da mistura das soluções dos metais (510 nm).
Volume da Solução Volume da Solução Absorbância Absorbância Absorbância Δ Absorbância
T%
de Co (mL) de Cr (mL) medida corrigida esperada (510 nm)
5 5 0,293 0,298 0,245 0,053 50,35
10 10 0,484 0,489 0,489 0,000 32,43
10 5 0,434 0,439 0,430 0,009 36,39
5 10 0,347 0,352 0,304 0,048 44,46

Tabela 6: Absorbância da mistura das soluções dos metais (575 nm).


Volume da Solução Volume da Solução Absorbância Absorbância Absorbância Δ Absorbância
T%
de Co (mL) de Cr (mL) medida corrigida esperada (575 nm)
5 5 0,272 0,277 0,166 0,111 52,84
10 10 0,319 0,324 0,323 0,001 47,42
10 5 0,185 0,190 0,188 0,002 64,57
5 10 0,407 0,412 0,301 0,111 38,73

Cálculo da comprovação do princípio da aditividade das absorbâncias descritos


na tabela 5 e 6:

Balão 5mL Co e 5mL Cr (tabela 6)


Acalculado = ACr (5mL) + ACo (5 mL)
Acalculado = 0,141+ 0,025
Acalculado = 0,166
Amedido = 0,277
ΔA = Acalculado - Amedido
ΔA = 0,111

Figura 4: Mistura de soluções de cobalto e crômio.


Tabela 7: Absorbância da amostra analisada nos comprimentos de onda 510 e 575nm.

Amostra Absorbância Absorbância


desconhecida em 510 nm em 575 nm
1ª Medição 0,3680 0,2390
2ª Medição 0,3670 0,2380
3ª Medição 0,3690 0,2360

Tabela 8: Concentrações da amostra analisada.

Concentração dos Metais


Crômio Cobalto
na Amostra Desconhecida
1ª Medição 0,0243 0,0931
2ª Medição 0,0242 0,0930
3ª Medição 0,0239 0,0932

Figura 5: Amostra a ser analisada


Cálculo das concentrações de Cobalto e Crômio na amostra (1º medição):

A510amostra = a510Cr . b . cCr + a510Co . b . cCo


A575amostra = a575Cr . b . cCr + a575Co . b . cCo

0,3680 = 5,92 . 1 . cCr + 5,04 . 1 . cCo (Eq 1)


0,2390 = 13,92 . 1 . cCr + 0,64 . 1 . cCo (Eq 2)

Multiplicando-se a Eq 2 pelo fator de correção 7,875 e subtraindo-se da Eq 1 temos:

1,882 = 109,62 . cCr + 5,04 cCo


0,368 = 5,92 . cCr + 5,04 cCo
1,514 = 103,7 . cCr
cCr = 0,0146 mol.L-1 em 25mL
cCr real = 0,0243 mol.L-1 ou 1,2660 mg.mL-1

Para o calculo da concentração do cobalto toma-se a primeira equação e calcula-se a


concentração de cobalto a partir da concentração de crômio obtida:

0,368 = 5,92 . cCr + 5,04 cCo


0,368 = 5,92 . 0,0146 + 5,04 cCo
cCo = 0,0559 mol.L-1 em 25mL
cCo real = 0,0931 mol.L-1 ou 5,58 mg.mL-1

Cálculo das médias das concentrações de Cr e Co:

 xi
x Co   x  0,0931molL1 ou 5,58 mg.mL-1
n

 xi
x Cr   x  0,0241molL1 ou 1,25 mg.mL-1
n

Cálculo dos desvios padrão de Cr e Co:

S Co 

 xi  x  2

 0,0001
n 1

S Cr 

 xi  x 2

 0,0002
n 1
Cálculo dos coeficientes de variação de Cr e Co:

SCo 100
CVCo   0,11%
x

SCr 100
CVCr   0,86%
x

Cálculo dos intervalos de confiança da média, ao nível de confiança de 95%:

Da tabela: t = 4,303

t  S Co 4,303  0,0001
IC  Co  x   0,0931   0,0931  2,489 10 4
n 3

0,0929molL1  x  0,0933molL1 (intervalo de confiança para o Cobalto) ou


5,48mg.mL1  x  5,50mg.mL1 (intervalo de confiança para o Cobalto)

t  SCr 4,303  0,0002


IC  Cr  x   0,0241   0,0241  4,97  10 4
n 3

0,0236molL1  x  0,0247molL1 (intervalo de confiança para o Crômio) ou


1,23mg.mL1  x  1,28mg.mL1 (intervalo de confiança para o Crômio)

x Co  valor verdadeiro  n 0,0931  0,0940  3


tcalculadoCo    t calculadoCo 15,588
SCo 0,0001
Como tcalculado Co > ttabelado , os valores não são concordantes entre si com a
porcentagem de probabilidade do nível de confiança testado, isto é, com 95% de
probabilidade.

x Cr  valor verdadeiro  n 0,0241  0,025  3


tcalculadoCr    t calculadoCr  7,211
SCr 0,0002

Como tcalculado Cr > ttabelado , os valores não são concordantes entre si com a
porcentagem de probabilidade do nível de confiança testado, isto é, com 95% de
probabilidade.

Cálculo da comparação das médias dos grupos:


Tabela 9: Concentrações de Cr e Co dos Grupos 1 a 5.

Grupos [Cr] mol.L-1 [Co] mol.L-1


1 0,0241 0,0931
2 0,0247 0,0936
3 0,0245 0,0900
4 0,0258 0,0925
5 0,0248 0,0975

Cálculo do Δcombinado e t95% para ambas soluções.

Da tabela: t = 2,571

∑(𝑥𝑖 – 𝑥)2 + ∑(𝑦𝑖 – 𝑦)2


∆𝑐𝑜𝑚𝑏 𝐶𝑟 = √
(𝑚 − 1) + (𝑛 − 1)

(x̅ − y̅) 𝑚. 𝑛
𝑡95%𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝐶𝑟 = √
∆𝑐𝑜𝑚𝑏 𝑚 + 𝑛

∆𝑐𝑜𝑚𝑏 𝐶𝑟 = 4,683 × 10−4

𝑡95%𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝐶𝑟 = 2,283

Da mesma forma foi calculado para o Cobalto.

Tabela 10: Valores de Δcombinado e t95%calculado.

Crômio Cobalto
Δcombinado 4,683.10-4 2,418.10-3
t95% 2,283 0,1624

Como tanto para o Crômio quanto para o Cobalto t95% calculado < t95% tabelado , os
valores 𝑥̅ e 𝑦̅ são concordantes entre si com a porcentagem de probabilidade do nível
de confiança testado, isto é, com 95% de probabilidade.

Discussão e Conclusão:
As soluções de Co2+ e Cr3+ são coloridas devido aos complexos
formados:

[Co(H2O)6]2+ → coloração rosa

[Cr(H2O)6]3+ → coloração azul

Sabe-se que a determinação espectrofotométrica simultânea de dois


componentes, com curvas de absorção sobrepostas, tem por base o fato de cada centro
absorvente atuar independentemente sobre a radiação, ou seja, cada íon ou molécula
absorver uma quantidade de energia radiante que não é afetada pela presença de seus
vizinhos. Sendo assim, a Lei de Lambert-Beer pode estender-se a misturas de vários
componentes. Cada espécie possui uma absortividade diferente e as absorbâncias se
adicionam.
Quando se tem mais de uma espécie absorvente na mesma solução
ocorre:

A   Ai  b  ai ci

Dessa forma, comprova-se que a absorbância é uma propriedade aditiva.


Essa relação presume que não haja interação química entre os solutos, como na mistura
das soluções de Co2+ e Cr3+. Essa aditividade permite subtrair uma absorbância
observada a contribuição devido ao solvente ou reagentes. O critério necessário para
esse tipo de análise é que as curvas de absorção para os componentes individuais não se
aproximem a ponto de coincidirem. Admite-se algum recobrimento parcial, mas, quanto
maior for, menor será a precisão da análise.
Selecionam-se os comprimentos de onda para efetuar as medidas por
meio do espectro de absorção das soluções aquosas de Co(NO3)2 e Cr(NO3)3. Os dois
pontos mais adequados sobre a escala de comprimento de onda são aqueles para os quais
as razões de absortividades molares (εCr/εCo) e (εCo/εCr) sejam máximos. Nenhum dos
dois comprimentos de onda deve, necessariamente, coincidir com um máximo de
absorção de qualquer um dos componentes. Por outro lado, nenhum dos pontos deve
cair sobre partes de grande inclinação da curva de absorção. Na mistura de solução de
crômio e cobalto usou-se λ1 = 575nm e λ2 = 510nm.
Para a construção da curva analítica devem-se corrigir as absorbâncias
para que se tenha uma menor dispersão dos pontos e, conseqüentemente, uma maior
linearidade e parâmetro linear igual a zero. Por meio dessas curvas analíticas, pôde-se
observar que estes sistemas obedecem à Lei de Lambert-Beer nos dois comprimentos de
onda, desta forma, ele tem utilidade dentro da análise espectrofotométrica em questão.
Observou-se que os erros da amostra de crômio e de cobalto foram
baixos, sendo que este foi o mesmo para ambas as amostras.

Bibliografia:
 EWING, G. W.; “Métodos Instrumentais de Análise Inorgânica”, volume 1,
Editora Edgar Blucher, 1972, p. 41-44, 48-53 e 56,58.

 OHLWEILER, O. A.; “Química Analítica Quantitativa”, volume3, Livros


Técnicos e Científicos, Editora S.A., 1974, p. 745-749.

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