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POR

Cristiane Bernardes dos Santos Correia Alves


Edson Carlos Silva de Souza
Elizabeth Assis da Silva
Marcos Di Giácomo Mariano
Rita de Cássia Carvalho de Andrade
Walleska Felix Amaral
Introdução

SOBRE O BUDISMO
• É uma filosofia e/ou religião NÃO TEÍSTA;
• Surgiu originalmente na Índia por volta do século VI a.C.;
• Baseada nos ensinamentos de Siddhartha Gautama
(BUDA);
• Tem 376 milhões de seguidores no mundo;
• Quinta maior religião em número de adeptos no mundo;
• No Brasil (IBGE 2010) residem quase 245 mil budistas;
• Seus ensinamentos básicos são: evitar o mal, fazer o
bem e purificar a própria mente.
A VIDA DE BUDA
NASCIMENTO
• Nome: Siddharta Gautama;
• nasceu no século VI a.C., no norte da Índia (Nepal);
• após seu nascimento, foi levado pelos seus pais ao
templo para ser apresentado aos sacerdotes;
• Um senhor sábio profetizou "este menino será grande
entre os grandes. Será um poderoso rei ou um mestre
espiritual que ajudará a humanidade a se libertar de
seus sofrimentos“
• os pais de Siddharta resolveram criar o filho
superprotegido para que ele não optasse por estudos
filosóficos como foi profetizado.
A VIDA DE BUDA
JUVENTUDE E CASAMENTO
• Aos 16 anos, ele se casou com sua bela prima Yasodhara;
• teve um único filho, Rahula;
• curioso com a vida fora dos portões do palácio;
• um belo dia, decidiu descobrir o que havia do outro lado;
• Siddharta se chocou com a realidade de seu povo;
• aos 29 anos decidiu buscar uma solução para aquilo que
afligia seu coração: o sofrimento humano;
• abriu mão de sua família e foi em busca de uma resposta;
• foi nesse caminho que ele se tornou Buda, o iluminado.
A VIDA DE BUDA
ILUMINAÇÃO E PREGAÇÃO
• Em sua iluminação, Sidarta compreendeu as causas do
sofrimento e os caminhos necessários para eliminá-lo;
• Após atingir a iluminação, Buda passa a ensinar o
Dharma;
• Dharma é o caminho que conduz à maturação cognitiva
que conduz à libertação de boa parte do sofrimento
terrestre;
• o número de discípulos aumenta cada vez mais, entre
eles, o seu filho e a sua esposa;
• Após criar sua doutrina, Sidarta percorreu o país pelos 45
anos seguintes, difundindo o seu ministério.
A VIDA DE BUDA
SUA MORTE
• Sidarta morreu aos 80 anos de idade, na cidade de
Kushinagar, no atual estado de Uttar Pradesh, na Índia;
• seu corpo foi cremado por seus amigos, sob a orientação
de Ananda, seu discípulo favorito;
• as cinzas foram repartidas entre vários governantes, para
serem veneradas como relíquias sagradas;

• CAUSA DA MORTE: Possível envenenamento.


ESCRITURAS

• Buda não deixou nada escrito;


• Concílio na cidade de Rajaghra;
• Debate: legitimação da autenticidade das escrituras;
• No séc. I, os preceitos de Buda começaram a ser escritos;
• Primeiro lugar de escrita dos preceitos de Buda: Sri Lanka;
• CÂNONE PÁLI, contém os textos que se aproximam mais
dos ensinamentos de Buda – pela tradição THERAVADA;
• No budismo não existe um livro sagrado como a Bíblia ou
Alcorão, que seja igual para todos;
• Existem outros Cânones budistas: Chinês e o Tibetano;
ESCRITURAS

O cânone Budista divide-se em três grupos de textos,


chamado “Triplo Cesto de Flores” (Pitaka):

1. Sutra Pitaka: Agrupa os discursos de Buda.


Divide-se em vários subgrupos;

2. Vinaya Pitaka: Conjunto de regras a serem seguidas.


Foram relatadas por Upali;

3. Abhidharma Pitaka: Aspectos filosóficos e psicológicos


dos ensinamentos, e listas de termos técnicos.
OS DEZ PRECEITOS MAIORES
1º Preceito Maior: Não matar;
2º Preceito Maior: Não roubar;
3º Preceito Maior: Não manter condutas sexuais impróprias;
4º Preceito Maior: Não mentir nem falar com falsidade;
5º Preceito Maior: Não vender bebidas alcoólicas;
6º Preceito Maior: não veicular as faltas da assembleia;
7º Preceito Maior: Não se louvar depreciando os outros;
8º Preceito Maior: Não ser avarento nem abusivo;
9º Preceito Maior: Não alimentar raiva e ressentimento;
10º Preceito Maior: Não caluniar as três joias
Não falar mal ou encorajar outros.
AS TRÊS JOIAS DO BUDISMO

O budismo reconhece três "joias", ou seja, três bonitos e


valiosos bens que mantêm seu valor ao longo do tempo:
1. O Buda;
2. O dharma, ou seja, a doutrina budista;
3. O sangha, ou seja, a comunidade de monges budistas.
CONCEITOS BUDISTAS
CARMA: LEI DE CAUSA E EFEITO
• Boas ou más ações que geram consequências ou
resultados nesta vida ou em um renascimento
subsequente;
• Quando alguém age, a intenção em sua mente
determinará os efeitos desta ação;
• No budismo Teravada, não há salvação ou perdão de
um carma;
• Outras escolas budistas
afirmam poder expurgar
os carmas negativos
recitando ou ouvindo
um mantra.
CONCEITOS BUDISTAS
RENASCIMENTO
• Anatta: inexistência de um "eu" permanente e
imutável;
• Renascimento: processo que os seres passam por
uma sucessão de vidas (percepções conscientes);
RODA DE SAMSARA
REINO DOS SERES DO INFERNO
REINO DOS FANTASMAS
FAMINTOS

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REINO ANIMAL
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REINO DOS HUMANOS
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REINO DOS SEMIDEUSES
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REINO DIVINO

SABEDORIA
ORGULHO
PRIMORDIAL
CONCEITOS BUDISTAS
CONCEITOS BUDISTAS
NIRVANA
• É a meta do budismo;
• É o apagar do fogo das paixões e a extinção do ego;
• É não necessitar mais renascer;
• É o que todo budista procura por toda vida, a paz
absoluta;
• É o que faz do homem comum um Buda;
• É a iluminação;
• É a extrema paz.
CONCEITOS BUDISTAS
SOFRIMENTO: CAUSAS E SOLUÇÕES
As Quatro Nobres Verdades
• Primeiros ensinamentos deixados por Buda depois de
atingir o Nirvana.
1. a vida é levada ao sofrimento e/ou mal-estar
(dukkha), de uma forma ou outra;
2. O sofrimento é causado pelo desejo (trishna).
3. O sofrimento acaba quando termina o desejo, através
da eliminação da ilusão (maya).
4. Assim, alcançamos o estado de libertação do
iluminado (bodhi). Esse estado é conquistado através
dos caminhos ensinados pelo Buda.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA

• Os rituais variam de uma escola para outra;

• Mas, tradicionalmente, incluem em todas

✓ venerar Buda;

✓ recitar as três joias

✓ e recitar os cinco preceitos.

• O culto pode ser realizado em casa ou no templo


(santuário).
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
RECORDAÇÃO DAS TRÊS JÓIAS
• Um dos sistemas de meditação fundamental,
ensinado no Ocidente é a recordação do Buda,
Dhamma e Sangha.
• Recomendado pelo próprio Buda;
• Trazer à mente e considerar as qualidades dessas
três joias.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
IMAGENS DO BUDDHA
• Tem variedades de posturas: em pé, sentado, deitado,
andando e reclinado;
• Para sugerir diferentes maneiras de refletir sobre a
iluminação.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
ALTARES
• Podem ser grandes, elaborados e formais;
• Ou simples e básicos;
• Podem ser encontrados tanto em casas privadas
quanto monastérios;
• Tradicionalmente, há enfeites adicionais como velas,
incenso e flores.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
ALTARES - RESPEITO
Expressa-se respeito:
• Corpo inteiro, curvando-se pela cintura;
• Ajoelhando-se;
• Agachando-se;
• Abaixando a cabeça.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
PROSTRAÇÃO
Embora Buda não seja venerado como um deus, os
budistas homenageiam-no e agradecem por seus
ensinamentos ao inclinarem-se, ajoelharem-se e
prostrarem-se diante de sua imagem.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
ESMOLAS PARA OS MONGES
• Monges e monjas levam uma vida de pobreza;
• Para sobreviver dependem de esmolas dadas pelos
leigos;
• A cada dia, monges
fazem coletas em sua
comunidade local;
• Doar comida e roupas
é prática comum de
budistas leigos para
adquirir mérito.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
RECEBENDO OU MANUSEANDO DINHEIRO
• Não é permitido monges e monjas manusearem
dinheiro;
• Apenas cartões de telefone, vales-viagens e
passagens de ônibus;
• Visitantes podem deixar dinheiro na caixa de doação
no monastério que depois será cuidado por um noviço
ou leigo.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
RITOS E PASSAGEM
• É tradicional marcar eventos domésticos significativos
tais como aniversários, casamentos, bênçãos de
casas e mortes com uma cerimônia adequada;
• São cerimônias mais pessoais ou em menor escala
em oposto aos maiores festivais públicos;
• Em uma cerimônia de nascimento, casamento ou
casa nova, todos os presentes esforçam-se em criar
uma atmosfera adequada à natureza da ocasião, seja
de felicidade e prosperidade ou reflexão silenciosa.
RITUAIS E OBSERVÂNCIA
RITOS E PASSAGEM
• CURIOSIDADE: Na Tailândia, números ímpares de
monges são convidados para nascimentos e
casamentos, enquanto números pares são
convidados para o ritual em torno da morte;
• O número NOVE é considerado especialmente
propício para ocasiões felizes.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
• O budismo começou na Índia, mas nos dias atuais
tem conquistado o mundo inteiro inclusive o Brasil;
• Sempre que acontece o VESAK com suas palestras,
reuniões, retiros e Dhama, se nutre as pessoas com a
sabedoria do Buda e seus ensinamentos sobre a
mudança da sociedade;
• Tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida do
planeta, conscientizando a todos como se deve agir
consigo mesmo e com o próximo.
Vesak é reconhecido internacionalmente na assembleia
da ONU, resolução 54/115 de 1999, data que marca
contribuição do budismo à espiritualidade.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
GUERRA, CONFLITO E CURA
• As raízes da guerra e do conflito estão dentro de nós;
• Devemos usar a fala amorosa para regar as sementes
de compreensão, compaixão, alegria e irmandade
inerentes ao outro;
• Práticas budistas, como o Pensamento Correto, Fala
Correta, Ação Correta e Modo de Vida Correto são
cruciais para a cura de que todos necessitam;
• Está na educação da paz a forma de sair da guerra e
da violência.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
JUSTIÇA SOCIAL
• O Manifesto de 2000 da UNESCO contém 6 pontos e
equivale à prática dos Cinco Treinamentos da Plena
Consciência, que são:
1. Reverência à Vida;
2. Verdadeira Felicidade;
3. Verdadeiro Amor;
4. Fala Amável e Escuta Profunda;
5. Nutrição e Cura.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
JUSTIÇA SOCIAL
• O Budismo e a prática dos Cinco Treinamentos têm
muitos meios para levar mais justiça e compaixão à
sociedade;
• Por exemplo, quando praticado o segundo
treinamento da generosidade para oferecer o tempo,
energia e recursos materiais àqueles que necessitam
realmente deles, a vida torna-se repleta de significado
e realização e traz cura para os relacionamentos e
à sociedade;
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
JUSTIÇA SOCIAL
Ciente das situações de injustiça, como:
a) desigualdade entre gêneros e a exclusão da mulher;
b) a opressão de minorias;
c) a exploração das crianças e dos pobres.
O budismo usa de várias formas para falar sobre
injustiça e de chamar a atenção para aqueles que
sofrem e não são ouvidos.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
BUDISMO ENGAJADO E DESENVOLVIMENTO
• Budismo engajado é a prática da compreensão e do
amor na família, escola, local de trabalho, hospital,
prisão, fábrica, exército, prefeitura e governo;
• O Budismo entende que as pessoas são o ambiente.
Ao proteger o ambiente, as pessoas são protegidas
também;
• O ambiente é a retribuição de nossa ação coletiva
(karma);
• Viver com simplicidade, desenvolver a compreensão e
o amor, cuidar de nosso ambiente é seguir o caminho
do Buda.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
A RESPOSTA BUDISTA À MUDANÇA CLIMÁTICA
• A queima de combustíveis fósseis e o desmatamento
de florestas como formas de suprir nossos meios de
transporte, e o consumo de carne e laticínios são as
principais causas do aquecimento global;
• Muitos budistas não comem carne;
• Dirigir um carro híbrido e consumir alimentos
vegetarianos ou veganos são soluções propostas
pelos budistas.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
PROBLEMAS FAMILIARES E A RESPOSTA BUDISTA
• Ter uma vida simples é a resposta, pois permite parar
de correr atrás da fama, do dinheiro e do sucesso, e
investir naquilo que é o mais importante: a paz e
felicidade pessoal, familiar e da comunidade;
• A prática da escuta profunda e da bondade amorosa
preserva e recupera a comunicação entre as pessoas;
• A prática da plena consciência possibilita a
transformação e a cura, fazendo com que os pais
protejam-se contra o divórcio e o distanciamento de
seus filhos, preservando uma vida digna.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS
EDUCAÇÃO BUDISTA
• Nas escolas, as crianças têm a chance de aprender a
lidar com a raiva e a violência que trazem dentro de si,
sabendo como escutar com compaixão e usar a fala
amorosa;
• A instrução cívica e a ética budista são ensinadas de
modo que mesmo as crianças mais jovens possam
praticá-las.
CONTRIBUIÇÕES BUDISTAS

• As contribuições do budismo à construção de uma


sociedade, justa, democrática e civil são observadas
em nossa prática, em nossa vida diária;
• Através de uma consciência, do despertar, do
compromisso, pode-se ser a própria mudança que se
quer ver na sociedade.
A construção para uma sociedade justa , democrática e
civil não depende daquilo que fazemos mas daquilo que
somos.
Não basta só saber que o caminho é lindo mas temos
que trilhar o caminho

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