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Disciplina: Mineralogia
Turma: 03EGMIN01N5
Relatório Técnico
Caracterização dos Minerais
Sumário
RELATÓRIO TÉCNICO ....................................................................................................................... 1
RESUMO .............................................................................................................................................. 3
1. DEFINIÇÕES.................................................................................................................................... 4
2. PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS .................................................................................. 6
2.1-HÁBITO ......................................................................................................................................................6
2.2 - CLIVAGEM, PARTIÇÃO E FRATURA..................................................................................................8
2.3 - DUREZA .................................................................................................................................................11
2.4 – TENACIDADE.......................................................................................................................................13
2.5 - DENSIDADE RELATIVA ......................................................................................................................14
2.5 – MAGNETISMO .....................................................................................................................................15
2.6 - COR ........................................................................................................................................................16
2.7 – TRAÇO ..................................................................................................................................................18
2.8 – BRILHO..................................................................................................................................................18
2.9 - OUTRAS PROPRIEDADES DEPENDENTES DA LUZ ...................................................................19
2.10 - PROPRIEDADES ELÉTRICAS.........................................................................................................20
2.11 – RADIOATIVIDADE ............................................................................................................................20
3.0 - AMOSTRAS............................................................................................................................... 20
A vida dos seres humanos é amplamente influenciada pela presença dos minerais. Muitos
recursos naturais usados na fabricação de produtos nos quais a civilização e as nossas vidas
dependem, têm sua origem em minerais encontrados nas rochas e solos.
Neste trabalho, apresentaremos apenas uma pequena coletânea, dos principais minerais,
dando destaque aqueles que formam as rochas mais comuns da crosta, descreveremos
brevemente alguns minerais de importância econômica, mas que não são formadores de
rochas, apesar de serem relativamente abundante na litosfera.
1. DEFINIÇÕES
Mineral: Pode ser definido como um sólido homogêneo de ocorrência natural, formado
por processos inorgânicos, com composição química definida (mas não fixa) e arranjo
atômico ordenado (Berry & Mason, 1959). Nesta definição estão envolvidos vários
aspectos que caracterizam as substâncias cristalinas naturais.
Sólido homogêneo: formado por uma única fase sólida. Não podendo ser separado em
compostos mais simples por nenhum processo físico. Ocorrência natural: somente
substâncias não formadas pela ação direta ou indireta do homem.
Formado por processos inorgânicos: exclui os sólidos homogêneos formados por
sistemas biológicos, animais ou plantas.
Composição química definida: cuja composição química pode ser expressa por uma
fórmula química. Não fixa, pois a composição pode variar dentro de determinados limites.
Arranjo atômico ordenado: característico do estado cristalino. Todavia alguns
minerais são amorfos. Mas o estado amorfo não é estável e tendem a cristalizar com o
tempo geológico.
2.1-HÁBITO
Por hábito de um mineral se entende a(s) forma(s) com a qual ele aparece
freqüentemente na natureza, por exemplo: como prismas alongados; como cristais
tabulares (achatados); como agregados cristalinos com arranjos geométricos
característicos; ou mesmo como grãos sem uma forma definida.
Muitas espécies minerais ocorrem preferencialmente com um determinado hábito. Por
exemplo, cristais de magnetita Fe3O4 são freqüentemente octaédricos, pirita FeS2
comumente ocorre como cristais em forma de cubos, e as micas ocorrem como lamelas.
Embora nem sempre um determinado mineral tenha que apresentar seu hábito
característico, o fato de que isto ocorra com freqüência é de grande auxílio na sua
identificação.
Figura 1 – Alguns hábitos minerais comuns. Adaptado de Klein, C. e Dutrow, B. Manual of Mineral
a
Science. 23 Ed. 2008
Micáceo: cristais tabulares ou lamelares formados por placas finas (como as micas).
Muitos dos termos acima, especialmente os relativos a prismas, podem ser igualmente
aplicados a agregados de cristais (por exemplo, agregados colunares, agregados
aciculares, etc.). Os seguintes termos são específicos da descrição de agregados
cristalinos:
Geodo: cavidade (em uma rocha) cuja superfície é coberta de pequenos cristais.
Figura 2 – Clivagem e sua relação com as formas. (a) Cúbica (3 direções de clivagem paralelas às faces
do cubo). (b) Octaédrica (4 direções). (c) Dodecaédrica (6 direções). (d) Romboédrica (3 direções).
(e) Prismática (2 direções) e pinacoidal (1 direção). (f) Pinacoidal, basal (1 direção).
Entretanto, nem sempre a clivagem é perfeitamente desenvolvida nos
cristais. Assim, devem-se utilizar adjetivos para caracterizar a qualidade da
clivagem. Isto é feito de acordo com uma escala comparativa e empírica.
Assim, pode-se dizer que uma clivagem é excelente (como a clivagem
basal das micas e da grafita), boa, pobre ou ruim. Finalmente, alguns
minerais se caracterizam pela ausência de clivagem. O quartzo, um dos
minerais mais comuns não apresenta clivagem.
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FRATURA: Refere-se à maneira pela qual o mineral se rompe, exceto
aquelas controladas pelas propriedades de clivagem e partição. Ocorre
quando a força das ligações químicas é mais ou menos a mesma em todas as
direções e, portanto, o rompimento não ocorre ao longo de nenhuma direção
cristalográfica em particular. Assim, ao estudar as fraturas de um mineral, o
estilo de fraturamento é a observação importante a ser feita. Alguns minerais
apresentam estilos de fratura característicos, o que pode auxiliar na sua
identificação.
Os termos mais comuns usados para descrever fraturas em um mineral
são: conchoidal (superfícies lisas e curvas, semelhantes à parte interna de
uma concha, comum vidro e no mineral quartzo), fibrosa (quando o mineral se
rompe formando estilhaços ou fibras), serrilhada (superfície dentada, irregular,
com bordas cortantes), irregular (superfícies rugosas e irregulares).
2.3 - DUREZA
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Esta escala ficou conhecida como Escala de Dureza de Mohs (Fig. 4) e é de
uso corrente entre mineralogistas e outras pessoas interessadas na
identificação de minerais.
ESCALA DE
MOHS
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Do tamanho de átomos e íons: A dureza é tanto maior quanto menores
forem os átomos e íons. Exemplo é o grupo isomorfo (de mesma estrutura
cristalina) dos carbonatos do Sistema Trigonal ou Romboédrico.
1 - A dureza deve ser medida sobre uma superfície não alterada, não
intemperizada;
2 - A superfície deve ser relativamente lisa. Agregados granulares de um
mesmo mineral terão dureza mais baixa do que o real pelo fato dos grãos se
desagregarem;
3 - Não confundir risco (sulco que o mineral mais duro deixa no mais mole)
com traço (linha de pó que o
mineral mais mole deixa no mais duro);
4 - Minerais de mesma dureza podem riscar-se mutuamente. É importante
inverter o ensaio (tente riscar o mineral A com o B e a superfície do B com o
A).
2.4 – TENACIDADE
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Flexível: o mineral pode ser curvado, mas não retorna a sua forma original,
depois de cessado o esforço;
Elástico: o mineral pode ser curvado, mas volta à sua forma original, depois de
cessado o esforço.
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como o grupo dos Carbonatos Ortorrômbicos, terão densidade maior os
minerais constituídos de
átomos mais pesados. Conforme ilustrado a seguir:
2.5 – MAGNETISMO
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- Paramagnéticos: Minerais que são atraídos por um imã. Ficam
magnetizados quando colocados num
campo magnético. Ex.: Rutilo (TiO2); Berilo (Be3Al2Si6O18) e todos minerais
que contêm ferro (olivina, granada, piroxênios, anfibólios, etc.). O caráter
paramagnético varia de mineral para mineral, isto é, cada mineral é atraído
pelo imã com intensidade diferente.
- Ferromagnéticos: Constituem um subgrupo de minerais que são
intensamente atraídos por um imã qualquer. Eles podem ficar magnetizados
permanentemente. Ex.: Magnetita (FeOFe2O3) e Pirrotita (Fe1- xS; sendo x =
0 a 0,2). A magnetita pode apresentar, ocasionalmente, um magnetismo
remanescente, ou melhor, uma polaridade magnética. O pólo magnético norte
da amostra orienta-se sempre para o pólo magnético terrestre sul, isto é, a
amostra é uma agulha magnética. Estas amostras de magnetita são, a muito,
conhecidas, pois Marco Polo já encontrou com os chineses bússolas primitivas
onde se empregavam agulhas de magnetita.
Exemplos de emprego prático das propriedades magnéticas dos minerais
são:
1) Separação dos minerais dia- e paramagnéticos e dos paramagnéticos
entre si, através de um eletroímã de campo magnético variável.
2) Prospecção de jazidas através de magnetômetros, que são aparelhos
destinados a medir variações no campo magnético terrestre.
2.6 - COR
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Este é o caso da esfalerita (ZnS), que admite a substituição do Zn por
quantidades variáveis de Fe e cuja cor varia em tons de branco, amarelo,
castanho e preto, dependendo da quantidade de Fe presente.
Em outros casos, onde um determinado metal ocorre em pequenas
quantidades na estrutura, variedades coloridas podem ocorrer em um mineral
cuja composição química global é essencialmente constante. No caso do
mineral berilo, por exemplo, a presença de pequenas quantidades de Fe2+
produz cor azul enquanto a presença de Cr3+ como impureza produz
coloração verde. As variedades de azul e verde do mineral berilo possuem
importância econômica como gemas preciosas (água-marinha e esmeralda,
respectivamente).
Com exceção da cor, as demais propriedades físicas da água-marinha e
da esmeralda são idênticas às do berilo comum. O mesmo ocorre com o
mineral coríndon: a presença de Cr3+ como impureza no coríndon gera a
variedade vermelha conhecida como rubi.
2.7 – TRAÇO
2.8 – BRILHO
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Não metálico: sem aparência de metal. Típico de minerais dominados por
ligações iônicas ou covalentes. Geralmente possuem traço claro. Uma série de
termos é usada para descrever os tipos de brilho não-metálico:
Vítreo: brilho como o do vidro. O exemplo típico é o mineral quartzo.
Resinoso: brilho semelhante ao de resina.
Nacarado: brilho semelhante ao brilho da pérola.
Normalmente é mais bem observado nos planos de clivagem.
Gorduroso ou graxo: brilho que lembra uma superfície coberta de óleo. O
mineral nefelina é um exemplo típico.
Sedoso: brilho que lembra a seda. Comum em agregados fibrosos, como o
asbesto e a gipsita fibrosa.
Adamantino: brilho que lembra o brilho do diamante. Além do
diamante, ocorre tipicamente em minerais transparentes de chumbo, como
a cerussita (PbCO3) e a anglesita (PbSO4).
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Dupla refração: Quando um raio de luz penetra em um mineral ele se
desdobra em dois raios, cada um viajando com velocidade e direção
diferentes. A dupla refração ocorre na maioria dos minerais não isométricos,
mas geralmente é muito fraca para poder ser observada. Uma exceção notável
é a calcita de qualidade ótica (espato de Islândia), que possui dupla refração
forte.
2.11 – RADIOATIVIDADE
3.0 - AMOSTRAS
O referido trabalho será feito a partir de amostras de minerais onde serão
determinadas as características de cada um para uma futura consulta cientifica
ou para melhor entendimento sobre os mesmos.
3.1- Sulfetos
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Exemplificando sobre o assunto conheceremos um pouco sobre os minerais
desta classe:
Acantita(Ag2 S)
Bismutinita(Bi2 S3)
Nicolita(NiAs)
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metálico.Apresenta clivagem indistinta, dureza 3/3,5 na escala de mohs.Com
densidade relativa entre 5,12/5,35 e anisotropia moderada,branco a branco
acinzentado.
Sua ocorrência é usualmente associada ao quartzo e outros sulfetos.
Comparado a estibnita e acantita;usado como mineral de minério de chumbo e
antimônio de pouca importância.
Adamita(Zn(AsO4)(OH))
3.2-Silicatos
Sodalita(Na4(SiAlO4)3Cl)
Talco(Mg6(Si8O20)(OH)4)
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de contato sobre calcários magnesianos ou rochas ultrabásicas.Associado a
biotita,clorita,serpentina e carbonatos.
Usado em indústria de papel, sabões e cerâmicas,moldes refratários,bicos de
lâmpadas de acetileno,isoladores de alta tensão,aparelhos de calefação
elétrica,cargas para artigos de borracha,inerte para veículos de
inseticidas,polimento de arroz,branqueador para algodão,velas para
automóveis,produtos medicinais etc.
Opala (SiO2.nH2O)
Iolita(Al3(MG,Fé)2Si5AlO18)
Cianita ( Al2SiO5 )
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Mineral composto com 62,92% de Al2O3 e 37,08% de SiO2.Propriedades
físicas caracterizam um modelo cristalino triclínico de classe pinacoídal ;hábito
laminar, colunar e fibroso; visualizado nas cores azul, branco, cinza, verde e
preto de brilho lustroso a perláceo.Apresenta clivagem excelente,perfeita a
boa;resistência 5/7,2 na escala de mohs.Com densidade relativa 3,5/3,7 e
propriedade biaxial negativa. É encontrada na Suíça, Quênia, Mianmar, Aústria
e Brasil ( Minas Gerais).
Usado como gema,em cerâmica,refratários e industria elétrica.
Hemimorfita( Zn4Si3O(OH)2 )
Flogopita(K(Mg,Fe2+)3Si3AlO10(OH,F)2 )
3.3 Óxidos
Coridon - Al2O3
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densidade relativa é de 3,9 á 4,1.
Brilho vítreo a adamantino e sua cor variada (incolor, branco, cinza, vermelho,
azul, amarelo etc.)
Pode estar associado a calcita, feldspatos e micas.Altera-se para margarita,
muscovita, espinélio, cianita-sillimanita- andaluzita, corundofilita etc. A
introdução de Cr e Fe faz aumentar levemente os índices de refração. Dureza
alta, hábito, partição romboédrica, relevo alto, birrefringência baixa, caráter
óptico, ocorrência de lamelas de geminação, insolubilidade e densidade são
importantes propriedades. A safirina pode ocorrer em ambientes idênticos, mas
é sempre biaxial.
Gerado por processos magmáticos e metamórficos de temperatura moderada a
alta, em condições excesso de Al, ou deficiência de álcalis e sílica. Portanto,
aparece em rochas ígneas pobres em sílica, nos contatos de corpos
peridotíticos, rochas aluminosas submetidas a metamorfismo de contato ou
regional. Pode ser produzido artificialmente por aquecimento de alumina acima
de 450ºC. Pelo processo Verneuil, são produzidas gemas sintéticas,
adicionando-se pequenas quantidades de Fe, Cr, V ou Ti para dar a cor
apropriada.
São diversas as variedades, que normalmente são definidas pela coloração,
sendo a principal rubi (vermelho vivo), safira (azul), topázio
oriental (amarelo), ametista oriental (roxo-violeta), esmeralda oriental (verde-
claro), esmeril (mistura de coríndon com outros minerais). O coríndon não
utilizável em joalheria é usado como abrasivo em ferramentas cortantes e
também como material refratário, em virtude do elevado ponto de fusão. A
preparação sintética do rubi e da safira é feita com tal perfeição e baixo custo
e, praticamente, não há necessidade de falsificações; todavia, é relativamente
fácil reconhecer ao microscópio as gemas naturais pela estrutura zonal da bem
delimitada, definida pela coloração e inclusões de outros minerais, ao passo
que as pedras sintéticas normalmente possuem inclusões gasosas. O esmeril é
o coríndon impuro, empregado como abrasivo, na fabricação de lixas, rebolos
etc., cabendo ressaltar que o uso do material natural para estas finalidades
diminuiu bastante pelo uso de correspondentes artificiais.
Limonita ( Fe(OH)3.nH2O )
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Mineral composto de Al2O3, Fe2O3, H2O,SiO2 além de TiO2 e
V2O3.Propriedades físicas caracterizam um modelo cristalino amorfo a
microcristalino; hábito pulvurulento,terroso,psolético,granular ou
maciço;visualizado nas cores branca,cinza,amarela e vermelha de brilho
opaco a terroso.Apresenta clivagem resistência 1/1,5 no agregado.Com
densidade relativa 2,5/2,6 e propriedade óptica indefinida.
Origina-se através de processos supérgeno;forma-se comumente.sob
condições climáticas subtropicais a tropicais,por intemperismo de rochas ou
sedimentos aluminosos.Associado a caulinita e goethita.
Usado na produção de alumínio metálico e da alumina,que por sua vez é usada
na fabricação de abrasivos;produtos refratários;cimento aluminoso;refinação de
óleos;alumina ativada;sais de alumio etc.
Os cimentos com alto teor de alumina caracterizam-se por seu rápido
endurecimento e por sua resistência a ação química e de calor.Os principais
sais de alumínio produzidos a partir da bauxita são sulfatos,cloretos,sulfatos
complexos e hidróxidos,que são utilizados principalmente na fabricação de
papeis,corantes,curtidores,purificação de água,descolorantes e desodorizantes
de óleos minerais etc.
Cuprita (CuO2 )
3.4 Anfibólios
3.5- Piroxênios
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Rodonita ( (Mn,Ca,Fe)SiO3 )
Vivianita ( Fe3(PO4)2.8H2O)
Monazita ((Ce,La,Nd,Th)PO4)
3.7 Carbonatos
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carbonato. Quando o C se une com o O, apresenta forte tendência a ligar-se a
dois átomos de O, compartilhando dois de seus quatro elétrons de valência
com cada um para formar uma unidade química estável (CO2).
Malaquita (Cu2CO3(OH) )
3.8 Halóides
Fluorita (CaF2 )
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4.0 Conclusões
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5.0- Bibliografia
Fontes
www.rc.unesp.br/museudpm/banco visitado em 09/10/2015; 15/10/2015; 16/10/2015 e
21/10/2015;
www.cristaisdecurvelo.com.br visitado em 18/11/2015;
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