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APOSTILA DE LITERATURA
ENSINO MÉDIO
MÓDULO 07
O ser humano se modifica através dos tempos: muda sua forma de pensar, de
sentir e de ver o mundo. Consequentemente, promove mudança nos valores, nas
ideologias, nas religiões, na moral, nos sentimentos. Por isso é natural que as obras
literárias apresentem características próprias do momento histórico em que são
produzidas. Ao conjunto de textos que apresentam certas características comuns
em determinado momento histórico, chamamos de estilo de época ou movimento
literário.
OS GÊNEROS LITERÁRIOS:
Entre os gêneros discursivos, existem aqueles que são próprios da esfera artística
e cultural e são utilizados com a finalidade estética, artística: os gêneros
literários.Como o escritor tem liberdade para criar e recriar gêneros literários, é difícil
traçar fronteiras entre estes. Há três gêneros literários básicos: o lírico, o épico e o
dramático.
Não, não precisa. Para ser literário, o texto deve apresentar uma linguagem
literária, isto é, uma linguagem em que se encontram recursos expressivos que chamam
a atenção para o modo como ela própria está constituída.
Observe no texto 1 e no texto 2 exemplos de textos com o mesmo tema, mas
escritos com linguagens diferentes:
Texto 2: Literário
O Bicho
(Manuel Bandeira)
Vi ontem um bicho,
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Aliteração:
A cor a coragem
cora coração
Abecê abecedário
Opera Operário
Pé no pé no chão
Eufemismo
Metáfora
Soneto da Separação
(Vinícius de Moraes. Para Viver um grande amor. São Paulo: José Olympío.1984
Prosopeia (Personificação)
Observe:
a) O patriarca da independência ( para dizer “Jose Bonifácio”).
b) O rei das selvas (para dizer “leão”).
c) O navio do deserto (para dizer “camelo”).
DENOTAÇÃO CONOTAÇÃO
Denotação: É o uso do signo em seu sentido real, ou seja, o uso da palavra em seu
sentido original.
- A corda era muito fina, por isso não resistiu ao peso dele e se arrebentou.
A SANTA INÊS
Cordeirinha linda,
como folga o povo
porque vossa vinda
lhe dá lume novo!
Cordeirinha santa,
de Iesu querida,
vossa santa vinda
o diabo espanta.
Jose de Anchieta
A feição deles é serem pardos,
quase avermelhados, de rostos
regulares e narizes bem feitos;
andam nus sem nenhuma
cobertura; nem se importam de
cobrir nenhuma coisa, nem de
mostra suas vergonhas. E sobre
isso são tão inocentes, como em
mostra o rosto.
“De ponta a ponta é toda praia rasa, muito plana e bem formosa. Pelo sertão,
pareceu-nos do mar muito grande, porque a estender a vista não podíamos ver senão terra
e arvoredos, parecendo-nos terra muito longa. Nela, até agora não podemos saber que
haja nem ouro, nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem de ferro; nem as vimos.
Mas, a terra em si é muito boa de ares, tão frios e temperados, como os de Entre-Douro e
Minho, porque neste tempo de agora, assim os achávamos como os de lá. Águas são
muitas e infindas. De tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la dar-se-á nela tudo
por bem das águas que tem. Mas o melhor fruto que nela se deve lançar, me parece que
será salvar esta gente; e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve
lançar.”
(In: Cronistas viajantes: São Paulo: Abril Educação, 1982. P. 12-23. Literatura Comentada.
LITERATURA DE INFORMAÇÃO
Os escritores que produziram a Literatura de informação não revelam nenhum
sentimento de apego à terra conquistada, concebida como espécie de extensão da
metrópole, “Um Portugal nos trópicos.” Apesar disso a Literatura de Informação deixou
como herança um conjunto inesgotável de sugestões temáticas ( os índios, as belezas
naturais da terra, nossas origens históricas) exploradas mais tarde por artistas brasileiros
de diferentes linguagens.
Texto 1:
De ponta a ponta é toda praia rasa, muito plana e bem formosa. Pelo sertão pareceu-nos
do mar muito grande, porque a estender a vista não podíamos ver senão terá e
arvoredos, parecendo-nos terá muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que
haja ouro nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem de ferro; nem as vimos. Mas, a
terá em si é muito boa de ares,(...) Mas o melhor fruto que nela se pode fazer, me
parece que será salvar esta gente; e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza
nela deve lançar. Carta dePero Vazde Caminha :fragmentos.
Texto 2:
A descoberta
Topamos aves
Na prosa:
Pe. Antônio Vieira; Sebastião da Rocha Pita; Nuno Marques Pereira.
Depois de se casar com a viúva Maria dos Povos e exercer a função de advogado,
abandonou tudo e saiu pelo Recôncavo como cantador itinerante, dedicando-se às sátiras e aos
poemas eróticos e irônicos, motivo pelo qual foi degredado para a Angola, na África. Voltou
ao Brasil, doente, e impedido de entrar na Bahia, foi para a cidade do Recife, em Pernambuco.
Língua e Literatura: vol. 03/ Carlos Emílio Faraco & Francisco Marto Moura. 19
ed.- São Paulo: Ática, 1998.
NETO, João Cabral de Melo Neto. Morte e Vida Severina. Editora Tuca. 1968.
ASSIS, machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova
Aguiar, 1994.
ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: José Olympio.
1956.