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Relatório Experimental

Ciências dos Materiais II – Engenharia


Mecânica
03 de Junho de 2019, Araras – SP

Orientadora – Profª Claudia Gibertoni

Integrantes do Experimento:
- Moises Lopes
- Thiago Kemerer
- Evandro Ferreira
- João Lucas
- Carlos Henrique
- Caio Acilino

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Sumário

• Apresentação e Introdução do Experimento Pág. 03

• Objetivo Principal Pág. 04

• Referencial Bibliográfico Pág. 05

• Materiais Utilizados Pág. 07

• Procedimentos Experimentais Pág. 07

• Resultados Obtidos e Discussões Pág. 08

• Conclusões Gerais Pág. 14

• Bibliografia Pág. 15

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Apresentação e Introdução ao Experimento

Na indústria siderúrgica, mudanças tecnológicas têm ocorrido de maneira


sistemática. Isso se deve à grande concorrência que por sua vez exige um alto
desempenho das peças fabricadas, baixo custo e alta produtividade.

Por apresentar boas propriedades mecânicas e um baixo custo relativo, as ligas


de aço, atualmente, são de longe a matéria prima mais utilizada nas indústrias. Ainda
assim, é comprovada uma melhora significativa de suas propriedades através de
processos de tratamentos térmicos (O Autor). Esta melhoria pôde ser observada pela
primeira vez pelos soldados romanos nos anos 55 a.C. ao perceberem que aquecendo
suas espadas até ficarem vermelhas e em seguida resfriando-as em salmoura, elas
ficavam mais duras e resistentes.

Hoje em dia, sabe-se que as propriedades mecânicas do aço são definidas através
do controle da sua microestrutura e das fases que as constituem. Isto pode ser
conseguido através da escolha adequada da composição química e de tratamentos
termomecânicos. A microestrutura final depende da sua composição e da sua história
termomecânica. A história pode envolver somente o tratamento térmico, somente o
tratamento mecânico ou uma combinação de ambos (ROTHE, 2005). Os tratamentos
térmicos podem modificar as microestruturas dos aços por processos tais como:
recuperação, recristalização, crescimento de grãos e transformação de fases.

O tratamento térmico é um ciclo de aquecimento e resfriamento realizado nos


metais com o objetivo de alterar as suas propriedades físicas e mecânicas, sem mudar a
forma do produto. É normalmente associado com o aumento da resistência do material,
isto é, ganho de dureza, tenacidade, resistência ao desgaste, etc.

Porém, também pode ser usado para melhorar a usinabilidade, soldabilidade, a


conformabilidade e restaurar a ductilidade depois de uma operação a frio. Logo, o
tratamento térmico é uma operação que pode auxiliar outros processos de manufatura
e/ou melhorar o desempenho de produtos, aumentando sua resistência ou alterando
outras características desejáveis (CIMM, 2017).

Há também os tratamentos em que a combinação de operações de aquecimento


e resfriamento é realizada juntamente com a adição de elemento(s) químico(s) na
superfície da peça. Estes são chamados de “tratamentos termoquímicos”. Dentre os
quais pode-se destacar a nitretação, cianetação, cementação, carbo-nitretação e
boretação.

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Objetivo Principal

Este relatório tem por objetivo principal a análise e comparação de dados de


dureza extraídos de uma amostra de liga de aço antes e depois de passar pelo processo
de têmpera, revenimento e recozimento. Apresentar um resumo sobre estes três
processos e uma breve explicação sobre tratamentos termoquímicos.
Além disso, com base nos dados de dureza obtidos e no comportamento do
material mediante os tratamentos térmicos sofridos, estimaremos qual seja essa liga de
aço (percentual aproximado de carbono).

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Referencial Bibliográfico

Têmpera
Têmpera é um processo de tratamento térmico de aços para aumentar a dureza
e a resistência dos mesmos. A têmpera tem duas etapas: aquecimento e esfriamento
rápido. O aquecimento tem como objetivo obter a organização dos cristais do metal,
numa fase chamada austenitização. O resfriamento brusco visa obter a estrutura
martensita.
Na têmpera o aquecimento é superior à temperatura crítica, que é de 727ºC. O
objetivo é conduzir o aço a uma fase, na qual se obtém o melhor arranjo possível dos
cristais do aço, para obter a futura dureza. Após dessa fase o aço pode ser submetido a
outras fases, dependendo das necessidades. A temperatura nessa fase é temperatura
de austenização. Cada aço tem sua composição, a temperatura de varia de aço para aço.
A têmpera é obtida em temperaturas diferentes, o que depende da composição do aço
da peça e dos seus objetivos. Portanto, a têmpera de uma dada peça leva em
consideração muitos fatores.
O próprio tempo de exposição da peça na temperatura de austenização é
considerado quando se faz a sua têmpera. Cada aço tem uma temperatura de
austenização, e que é aquela que proporciona o máximo de dureza. Essa temperatura é
obtida dentro de fornos, os quais podem ser por chama ou por indução elétrica.
Dependendo das exigências do cliente, a austenização, e consequentemente a têmpera,
vai ocorrer apenas na superfície da peça ou em toda ela.
A segunda etapa da têmpera é o resfriamento, o qual deve ser brusco, em óleo
ou água. A rapidez do resfriamento é importante para impedir que o aço mude para fase
diferente daquela que se obteve na temperatura de austenização (obter estrutura
martensítica). Quase sempre, após a têmpera, a peça é submetida ao Revenimento.

Revenimento
Revenimento é o tratamento térmico que se faz nos aços já temperados, com a
finalidade de diminuir a sua fragilidade, tornando-o menos quebradiços. O Revenimento
é feito aquecendo se a peça temperada até uma certa temperatura resfriando-a em
seguida. As temperaturas de Revenimento para os aços ao carbono, variam entre 210ºC
e 320ºC.
Alguns objetivos do Revenimento são aliviar ou remover tensões na peça
temperada; corrigir a dureza e a fragilidade, aumentando a dureza e a tenacidade.

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Fases do Revenimento
1) Aquecimento: Feito geralmente em fornos controlando a temperatura da peça com
o pirômetro.
2) Manutenção da temperatura: É possível quando o aquecimento é feito em fornos.
3) Resfriamento: O resfriamento da peça pode ser:
a) Lento: Quando a peça é esfriada naturalmente.
b) Rápido: Mergulhando a peça em água ou óleo.

Recozimento
Recozimento é o processo que se dá pelo aquecimento das peças, e o tempo em
temperatura é calculado em função do tamanho da peça ou do lote, e o resfriamento
em velocidades e condições adversas.
Nos processos térmicos, o recozimento reduzir a dureza para ter uma maior
usinabilidade das peças que irão ser construídas, existem alguns processos que
necessitam de atmosfera controlada ou proteção, elas são mantidas em temperaturas
relativamente baixas entre 550°C e 900°C. A temperatura é estipulada pelo tipo do aço
que pode ser consultado em uma tabela do fabricante.
O resfriamento é feito de maneira lenta, dentro do forno que foi aquecido ou na
temperatura ambiente ou em caixas.
Tipos de Recozimento
 Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga metálica)
 Recozimento para recristalização (qualquer liga metálica)
 Recozimento para homogeneização (para peças fundidas)
 Recozimento total ou pleno (aços)
 Recozimento isotérmico ou cíclico (aços)

Fases do Recozimento
1) Aquecimento: A peça é aquecida a uma temperatura que varia de acordo com o
material a ser recozido (Entre 500ºC e 900ºC).
2) Manutenção da temperatura: A peça deve permanecer aquecida por algum
tempo na temperatura recomendada para que as modificações atinjam toda a
massa da peça.
3) Resfriamento: O resfriamento deve ser feito lentamente, tanto mais lento
quanto maior for a porcentagem de carbono do aço.

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Materiais Utilizados
-Amostras de aço carbono;
-Forno;
-Máquina padrão de dureza Rockwell.

Procedimentos Experimentais
Recozimento
1. Aquecimento da amostra em torno de 550ºC e 900ºC
2. Manutenção da temperatura
3. Resfriamento lento da amostra
4. Medição da dureza
Têmpera
1. Aquecimento da amostra acima da temperatura crítica que é em torno de
727ºC
2. Resfriamento brusco, podendo ser em água ou em óleo
3. Medição da dureza
Revenimento
1. Têmpera
2. Aquecimento da amostra em torno de 210ºC e 320ºC
3. Manutenção da temperatura
4. Resfriamento, podendo ser lento ou rápido
5. Medição da dureza

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Resultados Obtidos e Discussões

Experimento 1 (Material sem tratamento):


Medida 01: 4,5 HRC
Medida 02: 4,5 HRC
Medida 03: 5,5 HRC

Material que sofrera têmpera no ar:


Medida 04: 5,0 HRC
Medida 05: 3,5 HRC
Medida 06: 4,0 HRC

Material que sofrera têmpera no óleo:


Medida 07: 5,5 HRC
Medida 08: 5,0 HRC
Medida 09: 6,5 HRC

Material que sofrera têmpera na água:


Medida 10: 2,5 HRC
Medida 11: 3,5 HRC
Medida 12: 5,0 HRC

Dureza Média
4,5 + 4,5 + 5,5 + 5,0 + 3,5 + 4,0 + 5,5 + 5,0 + 6,5 + 2,5 + 3,5 + 5,0
𝐷𝑚 =
11
= 4,58 𝐻𝑅𝐶

8|Página
Desvio Padrão

∑12
𝑖=1(𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎(𝑖) − 𝐷𝑚)
2
𝐷𝑝 = √ = 1,14
11

Experimento 2 (Material após têmpera):


Têmpera em Óleo
Medida 01: 47 HRC
Medida 02: 49 HRC
Medida 03: 49 HRC

Dureza Média
47 + 49 + 49
𝐷𝑚 = = 48,33 𝐻𝑅𝐶
3

Desvio Padrão

(47 − 48,33)2 + (49 − 48,33)2 + (49 − 48,33)2


𝐷𝑝 = √ = 1,15
2

Têmpera em Água
Medida 01: 52,5 HRC
Medida 02: 52 HRC
Medida 03: 55 HRC

Dureza Média
52,5 + 52 + 55
𝐷𝑚 = = 53,17 𝐻𝑅𝐶
3

Desvio Padrão

(52,5 − 53,17)2 + (52 − 53,17)2 + (55 − 53,17)2


𝐷𝑝 = √ = 1,6
2

9|Página
Têmpera em Ar
Medida 01: 28,5 HRC
Medida 02: 28,5 HRC
Medida 03: 27,5 HRC

Dureza Média
28,5 + 28,5 + 27,5
𝐷𝑚 = = 28,17 𝐻𝑅𝐶
3

Desvio Padrão

(28,5 − 28,17)2 + (28,5 − 28,17)2 + (27,5 − 28,17)2


𝐷𝑝 = √ = 0,58
2

Experimento 3 (Material após Revenimento):


Têmpera em Óleo
Medida 01: 44,5 HRC
Medida 02: 43 HRC
Medida 03: 44,5 HRC

Dureza Média
44,5 + 43 + 44,5
𝐷𝑚 = = 44 𝐻𝑅𝐶
3

Desvio Padrão

(44,5 − 44)2 + (43 − 44)2 + (44,5 − 44)2


𝐷𝑝 = √ = 0,87
2

10 | P á g i n a
Têmpera em Água
Medida 01: 46 HRC
Medida 02: 45 HRC
Medida 03: 46,5 HRC

Dureza Média
46 + 45 + 46,5
𝐷𝑚 = = 45,83 𝐻𝑅𝐶
3

Desvio Padrão

(46 − 45,83)2 + (45 − 45,83)2 + (46,5 − 45,83)2


𝐷𝑝 = √ = 0,76
2

Têmpera em Ar
Medida 01: 25 HRC
Medida 02: 25,5 HRC
Medida 03: 27,5 HRC

Dureza Média
25 + 25,5 + 27,5
𝐷𝑚 = = 26 𝐻𝑅𝐶
3

Desvio Padrão

(25 − 26)2 + (25,5 − 26)2 + (27,5 − 26)2


𝐷𝑝 = √ = 1,32
2

11 | P á g i n a
Experimento 4 (Material após Recozimento):
Têmpera em Óleo
Medida 01: 8,5 HRC
Medida 02: 13 HRC
Medida 03: 8,8 HRC

Dureza Média
8,5 + 13 + 8,8
𝐷𝑚 = = 10,1 𝐻𝑅𝐶
3

Desvio Padrão

(8,5 − 10,1)2 + (13 − 10,1)2 + (8,8 − 10,1)2


𝐷𝑝 = √ = 2,52
2

Têmpera em Água
Medida 01: 13,5 HRC
Medida 02: 12 HRC
Medida 03: 12,5 HRC

Dureza Média
13,5 + 12 + 12,5
𝐷𝑚 = = 12,67 𝐻𝑅𝐶
3

Desvio Padrão

(13,5 − 12,67)2 + (12 − 12,67)2 + (12,5 − 12,67)2


𝐷𝑝 = √ = 0,76
2

12 | P á g i n a
Têmpera em Ar
Medida 01: 8 HRC
Medida 02: 7,5 HRC
Medida 03: 5 HRC

Dureza Média
8 + 7,5 + 5
𝐷𝑚 = = 6,83 𝐻𝑅𝐶
3

Desvio Padrão

(8 − 6,83)2 + (7,5 − 6,83)2 + (5 − 6,83)2


𝐷𝑝 = √ = 1,61
2

Através das medições realizadas é possível observar a alteração da dureza gerada


pelos diversos tipos tratamentos térmicos. E através dos desvios padrões é observado
a aproximação entre as medições.

13 | P á g i n a
Conclusões Gerais

Através dos resultados obtidos pelas medições é possível se concluir que o material em
analise apresentou as alterações na sua dureza, resultadas dos diferentes tipos de
tratamento térmico, onde as durezas resultantes então próximas das esperadas que
seriam atingidas através da têmpera, revenimento e recozimento.

14 | P á g i n a
Bibliografia

 http://docente.ifsc.edu.br/claudio.schaeffer/material/2_Mecatr%C3%B4nica/Materiai
s_1_Meca_2/Apostila_%20Tratamento_Termico_Complementar.pdf
 https://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6442-objetivos-do-tratamento-
termico-dos-acos#.XPKKYchKjIU
 http://www.spectru.com.br/Metalurgia/diversos/tratamento.pdf
 https://www.academia.edu/34609419/Relat%C3%B3rio_Tratamento_Termico_-
_Vergalh%C3%A3o

15 | P á g i n a

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