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Recurso Ordinário

O recurso ordinário é o meio hábil para a impugnação das decisões definitivas das
varas do trabalho com ou sem resolução de mérito.

Nas ações cíveis existe o recurso de apelação para revisão de decisões


insatisfatórias, na esfera trabalhista o recurso que detém o condão de revisão das
decisões é o recurso ordinário, este previsto na CLT art. 895.

Em regra o recurso ordinário é voluntário a parte não se obriga a recorrer da decisão,


mas existem alguns casos em que é obrigatório a interposição do recurso em tela
estas exceções estão disciplinadas no art. 898 da CLT, na lei 1.533/51 art. 12 § único,
e no decreto lei n° 779/69 art. 1°,V. São hipóteses em que haverá "o recurso ex
officio".

Art. 895 CLT

a)- Das decisões definitivas das juntas e juízos no prazo de oito dias.

b)- Das decisões definitivas dos tribunais regionais em processos de sua competência
originária, no prazo de oito dias, quer nos dissídios individuais quer nos dissídios
coletivos.

O recurso ordinário é cabível nos dissídios individuais em que o valor da causa exceda
a dois salários mínimos, abaixo desse valor estaríamos sujeitos ao rito sumário, rito
este que não comporta o recurso em estudo, também é cabível a interposição do
referido recurso nos mandados de segurança de competência das varas do trabalho.

Ao fazer uma análise do art. 799 § 2° da CLT extrai-se que é possível interpor recurso
ordinário contra toda decisão definitiva e terminativa portanto é cabível o recurso em
sede de decisão que arquiva o processo por não comparecimento do reclamante,
contra o indeferimento de petição inicial por inépcia, e contra a decisão que acata a
prescrição da ação ou reconhece litispendência ou coisa julgada.

A sumula 201 reconhece o cabimento do recurso em sede de mandado de segurança


e a sumula 158 reconhece ser cabível o recurso ordinário em face de decisão do TRT
em ação rescisória.

Quanto ao tribunal superior do trabalho não há possibilidade de interposição de


recurso ordinário pois o recurso ordinário seria endereçado a instância superior
impossível portanto a utilização deste instrumento jurídico contra decisões do TST
sendo cabível porém outra espécie de recurso para assegurar a revisão das decisões
o chamado embargos infringentes.
Agravo de Petição

O Agravo de Petição é o único recurso trabalhista cabível exclusivamente no


processo de execução, e ao lado do Pedido de Revisão de Valor de Alçada cabível
somente no âmbito dos Tribunais Regionais.

Cabe Agravo de Petição para atacar decisão proferida pelo Juiz Presidente no
processo de execução.

No tocante a que decisão é recorrível por Agravo de Petição, a doutrina se divide


basicamente em duas correntes.

A primeira entende que Agravo de Petição cabe das decisões definitivas em


processo de execução, cuja posição é defendida por doutrinadores.

Outra corrente entende que o Agravo de Petição cabe das decisões interlocutórias
que envolvam matéria de ordem pública, posição defendida por doutrinadores.

O cabimento do Agravo de Petição na Liquidação de Sentença também é discutível.

Se o método na liquidação de sentença é o previsto pelo Artigo 884, § 3º,


da CLT (interpenetração dos atos de acertamento e de constrição), a decisão tem
natureza homologatória e não cabe Agravo de Petição, mas simplesmente é revisível
pelo próprio juiz que a proferiu, quando do julgamento dos Embargos à Execução,
para, após, caber o Agravo de Petição.
Se a decisão judicial não homologa os cálculos ou o arbitramento, ou julga os Artigos
não provados, também não é agravável, porquanto a instância não é encerrada,
podendo ser renovada.

Contudo, a sentença que julga os Artigos provados é sempre agravável, embora


existam vozes abalizadas que discordam, devido ao fato de o juízo ainda não
encontrar-se garantido.

Se o método na liquidação for pelo procedimento do Artigo 879, § 2º,


da CLT(separação dos atos de acertamento com os de constrição), as decisões
proferidas na liquidação tem natureza de sentença definitiva ou terminativa,
desafiando Agravo de Petição. Isso por força da separação dos atos de acertamento
e de constrição, o que faz que a liquidação tenha contraditório e seu julgamento
esgote a discussão da liquidação.
Registre-se que existem posições divergentes, no tocante ao cabimento do Agravo
de Petição quando a liquidação for pelo método do Artigo 879, § 2º, porque o juízo
ainda não estaria garantido. Sendo que caberia após o julgamento dos Embargos de
Execução.
Pressuposto específico do Agravo de Petição é que sejam delimitados
justificadamente as matérias objeto da impugnação, bem como sejam indicados os
valores impugnados.

Não tem efeito suspensivo, e o prazo para interposição é de oito dias, como também
para ser oferecida a contra - minuta, sendo que o Juiz Presidente da Junta de
Conciliação e Julgamento atua como juízo de admissibilidade. Denegado
seguimento, cabe a interposição de Agravo de Instrumento.

Cabe recurso de Revista da decisão em Agravo de Petição quando ocorrer ofensa


direta à Constituição Federal.

Agravo de Instrumento

É exercitável em qualquer grau de jurisdição, só podendo ser objeto de julgamento


pelo Tribunal Regional ou Superior, nunca pelas Juntas de Conciliação e
Julgamento. Pressupõe, sempre, denegação de seguimento de recurso de um grau
para outro de jurisdição. Cabe Agravo de Instrumento quando um recurso
anteriormente interposto, houver sido negado seguimento pelo juízo "a quo".

É processado em autos distintos daqueles nos quais foi proferido o despacho


denegatório de seguimento, e não pode o Agravo de Instrumento ter seu curso
trancado pelo juízo "a quo", que não exercerá o juízo de admissibilidade, que é
entregue somente ao juízo "ad quem", inclusive o pressuposto de tempestividade.

Isso se deve, para que se possa ser examinado pelo juízo "ad quem" se a conduta
do juízo "a quo" teve amparo legal, ou traduziu ato arbitrário ao denegar seguimento
ao recurso.

É recurso de retratação, eis que, pode o juízo "a quo" modificar o despacho
agravado, o efeito é somente devolutivo, e o prazo para ser interposto é de oito dias,
bem como para oferecer contra - minuta.

Caso o juiz que prolatou o despacho agravado impedir o curso do Agravo de


Instrumento, enseja a interposição da Reclamação Correicional.

Não requer preparo, e a autoridade "ad quem" para conhecer do recurso é a mesma
que teria competência para conhecer o recurso cujo seguimento foi negado.

Havendo nos autos principais recursos de ambas as partes, e se um deles foi


denegado o seguimento, o Agravo de Instrumento interposto, devidamente
processado, será remetido juntamente com os autos do recurso recebido.

Com a petição que interpõe o Agravo de Instrumento o Agravante anexará


obrigatoriamente cópia autenticada do despacho agravado, da certidão da intimação
do despacho agravado e procuração do advogado do Agravante, e, facultativamente,
outras peças para instruir o recurso, conforme giza a Instrucao Normativa do TST nº
06 de 08/06/96.

Diante do Artigo 769 da Consolidação das Leis Trabalhistas, nos casos omissos o
direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho,
exceto naquilo em que for incompatível com as normas processuais trabalhistas.
E, vislumbra-se que não existe omissão, posto que, os Artigos 893 e 897, b, §§ 2º e
4º da Consolidação das Leis Trabalhistas, bem como, a Instrução Normativa nº 06,
do C. TST regulam a matéria.
Outrossim, o dispositivo que faculta ao relator emprestar efeito suspensivo ao
Agravo de Instrumento é incompatível com as normas processuais trabalhistas, face
a regra geral no sistema recursal laboral, de que o recurso terá somente efeito
devolutivo.

Recurso de Revista

O Recurso de Revista é um recurso de caráter extraordinário, admitido contra


acórdãos proferidos em sede de Recurso Ordinário e Agravo de Petição e tem por
objetivo a uniformização da jurisprudência dos Tribunais Regionais do Trabalho, não
podendo ser utilizado para discutir matérias de fato, sendo admissível inclusive nas
ações submetidas ao Rito Sumaríssimo.

Está previsto no artigo 896 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o qual
apresenta um rol taxativo para o seu cabimento, ou seja, somente será admitido nas
seguintes hipóteses:
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver
dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios
Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência
Uniforme dessa Corte;

b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho,


Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância
obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator
da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;

c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal
à Constituição Federal.
Também é aceito nas ações submetidas ao Rito Sumaríssimo, nos termos do 6º do
artigo em comento, mas somente nas hipóteses de contrariedade a súmulas de
jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violação direta
a Constituição Federal.
Tal recurso deverá ser apresentado ao Presidente do Tribunal recorrido, que poderá
recebê-lo ou denegá-lo, fundamentando, em qualquer caso, a decisão
(art. 896, 1 da CLT).
Terá efeito meramente devolutivo e não será admitido contra decisões proferidas
pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de
sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, salvo na
hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal
Embargos de Declaração

Pevisto no Código de Processo Civil, no Artigo 535, e cabível quando a sentença ou


o acórdão contiver OBSCURIDADE ou CONTRADIÇÃO, ou quando for OMITIDO
ponto sobre o qual o juiz ou tribunal devia pronunciar-se.
 Obscuridade - foi decidido, mas não ficou claro;

 Contradição - foi decidido, mas as proposições são conflitantes;

 Omissão - não foi decidido o que deveria ser decidido.


A natureza jurídica dos Embargos de Declaração não é mais motivo de divergência
após a reforma do Código de Processo Civil em 1994, eis que, os Embargos de
Declaração são cabíveis contra sentença e acórdão.
Os Embargos de Declaração interrompem os prazos para qualquer outro recurso.

Quando da interrupção o tempo já transcorrido é desconsiderado. Após a cessação


do motivo da interrupção, a contagem do prazo recomeça, desprezando a contagem
já realizada.

Na suspensão do prazo recursal, quando cessado o motivo que ensejou a


suspensão, a contagem é reiniciada e o tempo anterior já transcorrido, antes da
suspensão, é totalmente aproveitado.

Os Embargos de Declaração têm como pressuposto específico que a decisão seja


OBSCURA, CONTRADITÓRIA e/ou OMISSA.

Limita-se, a título de pressuposto, a verificação de legitimidade, representação,


tempestividade e não exige preparo.

Processa-se INAUDITA ALTERA PARS, e sem opinativo do Ministério Público do


Trabalho, e a autoridade recorrida é a mesma que prolatou a decisão embargada,
sendo, portanto, recurso não devolutivo.

O prazo para sua interposição é de cinco dias e não cabe o contraditório, ou seja,
não existe previsão para a parte contrária apresentar manifestação, todavia, o
Supremo Tribunal Federal decidiu que, quando for dado efeito modificativo à decisão
embargada, devido omissão do julgado, será cabível o contraditório, acatando,
assim, preceito constitucional.

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