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Para los cuentos utilizo la segunda e d i c i ó n de "El llano en llamas"y otros
cuentos (1953), F C E , M é x i c o , 1955. D e la novela he preferido usar una e d i c i ó n
relativamente reciente: Pedro Páramo, 2a. ed., rev. por el autor, F C E , M é x i c o ,
1981. L a prefiero porque es la m á s cuidada en la s e p a r a c i ó n de los fragmen-
tos. E n todas las anteriores, e incluso en la e d i c i ó n conmemorativa de Bellas
Artes que divide los fragmentos con u n a marca tipográfica ( u n cuadradito) hay
por lo menos u n error obvio en este sentido. E l detalle es importante para la
i n t e r p r e t a c i ó n de la obra, y ha dado pie a algunas conjeturas críticas, por lo
general, poco rigurosas.
De ahora en adelante, citaré ambas obras indicando sólo las p á g i n a s don-
de se encuentra el pasaje citado, salvo los casos en que se pueda prestar a con-
fusión. Las cursivas son m í a s , excepto cuando se indique lo contrario.
2
E n " L u v i n a " es evidente este desplazamiento. L a madre (Agripina, " e l
pie que llega p r i m e r o " ) , por i n d i c a c i ó n del padre, es la encargada de encon-
t r a r cobijo y alimento para la familia. O c u p a finalmente el espacio sagrado
de u n a iglesia en ruinas donde queda con los hijos y el esposo. " N o oyes la-
d r a r los p e r r o s " no es tan e x p l í c i t o . Sin embargo, es el recuerdo de la madre
lo que impulsa al padre a llevar, a cuestas, a su hijo herido. E n el cuento es
i m p o r t a n t e t a m b i é n la luz de la l u n a (elemento femenino).
NRFH, XXXVI J U A N RULFO. D E L PÁRAMO A LA ESPERANZA 503
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Es probable que, al escoger el nombre de Anacleto Morones, Rulfo pen-
sara en " A n a c l e t o G o n z á l e z Flores, llamado «El m a e s t r o » , que fue uno de los
i d e ó l o g o s m á s importantes del m o v i m i e n t o cristero en Jalisco. C o m o líder de-
fendió, consciente y reiteradamente, a la familia n ú c l e o y base de toda socie-
dad m a y o r " ( A N D R É S FÁBREGAS, " L O S Altos de Jalisco: c a r a c t e r í s t i c a s gene-
rales", en TOSE D Í A Z V R O M Á N R O D R Í G U E Z . El movimiento cristero. Sociedad v con-
flicto en los Altos de Jalisco, N u e v a I m a g e n , M é x i c o , 1979, pp. 51-52). Morones
es t a m b i é n u n apellido asociado a la p o l í t i c a de Jalisco desde la Audiencia de
la N u e v a Galicia a mediados del siglo X V I ; la familia se ha caracterizado por
defender los intereses locales, desde entonces (ibid., p . 34).
NRFH, XXXVI J U A N RULFO. D E L PÁRAMO A L A ESPERANZA 505
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E n " L u v i n a " , microcosmos de Pedro Páramo, se alude a u n centro de cal-
m a , j u s t o antes del amanecer, de signo esperanzador: " P e r o hubo u n momento
en esa madrugada en que todo se q u e d ó t r a n q u i l o , como si el cielo se hubiera jun-
tado con la tierra, aplastando los ruidos con su peso... Se oía la r e s p i r a c i ó n de
los n i ñ o s ya descansada" ( p . 117). E n Pedro Páramo la u n i ó n de cielo y tierra
impulsa todo el proceso de la t r a n s f o r m a c i ó n del m u n d o de la c a í d a del h o m -
bre, de su historia y de su medio n a t u r a l .
506 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
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Cf. J U A N E D U A R D O C I R L O T , Diccionario de símbolos, 6a. ed., L a b o r , Bar-
celona, 1985, s.v. perro, rana. E l l i b r o de C i r l o t me parece fundamental para
cualquier a n á l i s i s de la obra que tome en cuenta el sentido y su d i m e n s i ó n
s i m b ó l i c a . Es u n l i b r o que R u l f o c o n o c i ó y u t i l i z ó , sin lugar a dudas. E n su
biblioteca particular se encuentra precisamente en u n l i b r e r o p e q u e ñ o a mano
derecha de su mesa de trabajo, hecho que pude constatar en u n a visita a su
casa, y gracias a la gentileza de C l a r a A p a r i c i o de R u l f o y de sus hijos. Es
evidente a d e m á s que abre el texto e i l u m i n a su significación. Por eso lo utilizo
como u n a de las primeras fuentes en el trabajo. T a m b i é n lo r e t o m a r é al anali-
zar l a presencia y t r a n s f o r m a c i ó n de otros textos en El llano en llamas y en Pedro
Páramo.
6
C f . G A S T Ó N B A C H E L A R D , " E l v i e n t o " en El aire y los sueños. Ensayo sobre
la imaginación del movimiento (1943), F C E , M é x i c o , 1958, pp. 278-279 y 284.
E l l i b r o de Bachelard, como el diccionario de C i r l o t , me parece m u y impor-
tante para interpretar los libros de R u l f o , como se deriva de la lectura que
hago. N o obstante, no he podido comprobar si R u l f o lo c o n o c í a personalmen-
te, aunque la evidencia parece demostrarlo.
508 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
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D e hecho, ya he adelantado algunas consideraciones sobre ambos p u n -
tos en dos a r t í c u l o s p r ó x i m o s a publicarse: "Figuraciones de la H i s t o r i a . El
llano en llamas de J u a n R u l f o " y " J u a n R u l f o . D e l cuento a la n o v e l a " .
NRFH, XXXVI J U A N RULFO. D E L P Á R A M O A L A ESPERANZA 509
8
L u i s L E A L , " L a estructura de Pedro Páramo", enALM, 4 (1964), p. 294.
9
V é a s e , por ejemplo, el diagrama de la p . 112; ( L i l i a n a Befumo Boschi,
"Pedro Páramo o el regreso del h o m b r e " , en V I O L E T A P E R A L T A y L I L I A N A B E -
F U M O B O S C H I , Rulfo. La soledad creadora, Fernando G a r c í a C a m b e i r o , Buenos
A i r e s , 1975). E l estudio de Befumo Boschi es de los pocos que hacen u n a n á l i -
sis h e r m e n é u t i c o centrado t a m b i é n en el universo de los s í m b o l o s , p r i n c i p a l -
mente cristianos y de la m i t o l o g í a universal. E n este trabajo no pretendo con-
traponer m i crítica a la suya, en beneficio de la e c o n o m í a de tiempo y espacio,
pero tengo la certeza de que, si bien coincidimos en el enfoque, nuestra lectu-
r a es diversa en aspectos que considero fundamentales.
510 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
The meaning of the novel, if one can be verbalized, is that the fall-
from-grace is a constant in human experience. The total movement
of the narrative is away from wholeness toward disintegration. The
characters, in the process, gradually acquire a deepening awareness
that original harmony has been irretrievably lost and that all that
remain are dreams and memories —pale reminders of an epheme-
ral, perhaps quixotic movement of completeness in their distant
pas/o.
1 0
G E O R G E R O N A L D F R E E M A N , Paradise and fall in Rulfo's "Pedro Páramo",
C . I . D . O . C . , Cuernavaca, 1970, cap. 5, p . 9.
NRFH, XXXVI J U A N R U L F O . DEL P Á R A M O A L A ESPERANZA 511
1 1
E l propio Rulfo ha definido así el lugar de llegada de J u a n Preciado:
" B u e n o , C ó m a l a es u n s í m b o l o . Es u n a rueda de barro donde calientan las
tortillas [ . . . ] . Es u n s í m b o l o del calor que hace en el lugar donde se desarrolla
la h i s t o r i a . Esta historia se desarrolla en la T i e r r a Caliente [. . . ] u n a r e g i ó n
que e s t á entre la altiplanicie, el M é x i c o del a l t i p l a n o , y la Sierra M a d r e O c c i -
dental. Allí hay una faja m u y grande que casi abarca todo el p a í s y que le d i -
cen la T i e r r a Caliente. Hace m u c h o calor y C ó m a l a e s t á en medio de esa re-
g i ó n . Eso significa que e s t á sobre las brasas. Allí dicen que como si estuviera
en las brasas del infierno. E n realidad es u n lugar m u y caluroso", M A R Í A H E -
L E N A A S C A N I O , ed., " J u a n R u l f o examina su n a r r a t i v a " , en Escritura, 1976,
n ú m . 2, pp. 308-309.
1 2
J . E . C l R L O T , op. cit, s.v. putrefacción.
512 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
— Y o t a m b i é n soy h i j o de P e d r o P á r a m o — me dijo.
U n a b a n d a d a de c u e r v o s p a s ó c r u z a n d o el c i e l o v a c í o , h a c i e n -
do cuar, cuar, cuar (id.).
1 3
R u l f o comenta esta r e l a c i ó n entre los cuentos y la novela: "Pedro Pára-
mo lo t e n í a en la cabeza desde h a c í a muchos a ñ o s . L a t e n í a escrita en la cabe-
za, pero no encontraba la forma. Los cuentos me sirvieron de ejercicio" ( A R -
M A N D O P O N C E , " J u a n R u l f o " , en Proceso, n ú m . 2 0 4 , 2 9 de septiembre de
1 9 8 0 , p . 4 2 ) . Sobre la r e l a c i ó n específica de Pedro Páramo con " L u v i n a " dice:
" S í , «Luvina.» creo que es el v í n c u l o , el nexo [. . . ] esa a t m ó s f e r a me dio, poco
a poco, casi con exactitud, el ambiente en que se i b a a desarrollar la n o v e l a " ,
en Sábado, suplemento c u l t u r a l de Uno más Uno, n ú m . 9 8 , 2 9 de septiembre
de 1 9 7 9 , p. 4 .
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1 4
A l g u n o s críticos han s e ñ a l a d o que existen variantes de una edición a
o t r a en l a d i v i s i ó n de las partes, sin a ñ a d i r m u c h o m á s . E n efecto, se registra
u n a diferencia, por lo general, de uno o dos fragmentos, que obedece a una
s e p a r a c i ó n equivocada de algunos de é s t o s . Considero que la mejor e d i c i ó n
es la que he u t i l i z a d o en el trabajo (cf. nota 1). I m a g i n o que, en parte, los
errores se han debido a descuidos y al hecho de que hasta la e d i c i ó n de Bellas
Artes de 1980 no se h a b í a n utilizado marcas gráficas específicas para separar
unos fragmentos de otros. Conviene aclarar que las variantes de las ediciones
publicadas no alteran significativamente la i n t e r p r e t a c i ó n , pues los fragmen-
tos que constituyen el " c e n t r o " del sentido se mantienen como tales.
516 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
1 6
E l texto oculta el de A b u n d i o hasta el final, cuando va a dar muerte
a Pedro P á r a m o . Pero el n o m b r e ya lo identifica con el m u n d o materno des-
bordado ('fuera del agua', 'desbordarse el agua'). C f . Gutierre T i b ó n , Diccio-
nario etimológico comparado de nombres propios de persona, F C E , M é x i c o , 1986, s.v.
Abundio.
1 7
J . E . C l R L O T , op. cit., s.v. cerdo.
NRFH, XXXVI J U A N R U L F O . D E L P Á R A M O A LA ESPERANZA 519
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gras reflejan l a l u z amarilla del sol.
[. . . ] Y h a b í a v i s t o t a m b i é n e l v u e l o de las p a l o m a s r o m p i e n d o el
a i r e q u i e t o , s a c u d i e n d o sus alas c o m o » se desprendieran d e l d í a .
v o Í S a ^ ^
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tar la esperanza. Juan Preciado siente lo que la vista y el oído le
niegan: " Y aunque no h a b í a n i ñ o s jugando, n i palomas, n i teja-
d o s l z u l e s , sentí aue el pueblo ¿ 13). Es una fe que lo forta-
lece para cumplir su destino. E l fragmento siguiente recuerda lo
dicho por Abundio al despedirse. Sitúa la casa del arriero en u n
espacio alto, " m á s allá, donde se ve la t r a b a z ó n de los cerros. Allá
tengo m i casa. Si usted quiere venir, será bienvenido" (p. 14).
A b u n d i o dirige a Juan Preciado a la casa de Eduviges Dyada.
H a sido casa de paso de los que se van (de los que suben); ahora
lo es de los que llegan para bajar (y poder subir después).
El arriero de Los Encuentros queda como un enigma que se
reabre en el fragmento 9. Eduviges se identifica con Doloritas,
la madre de Juan Preciado y tiene una triple función: 1) Prepara
a J u a n para la muerte que "acorta veredas". Como el soldado
romano —su nombre equivale a 'la que lucha en las batallas' —
cree en la cicuta, ya que en el mundo de C ó m a l a m o r i r es librar
una batalla liberadora. 2) Es enviada de la madre para guiarlo
en el camino. D e s p u é s pretende alcanzarla a ella en "alguno de
los caminos de la eternidad" (p. 17). 3) Le revela a Juan Precia-
do que él pudo ser su hijo.
1 8
C f . M I R C E A E L I A D E , " M e t a f í s i c a l u n a r " , en Tratado de historia de las re-
ligiones, pref. de Georges D u m é z i l , E r a , M é x i c o , 1 9 7 2 , p . 1 7 6 .
520 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
Fragmentos 6-8
". . .Llanuras verdes. Ver subir y bajar el horizonte con el viento que
mueve las espigas, el rizar de la tarde con una lluvia de triples rizos. El color
522 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
de la tierra, el olor de la alfalfa y del pan. Un pueblo que huele a miel derra-
mada..:'
[...}
"Ella siempre odió a Pedro Páramo. «¡Doloritas! ¿Ya ordenó
que me preparen el desayuno?» Y tu madre se levantaba antes del
amanecer [ . . . ] .
"¿Cuántas veces oyó tu madre aquel llamado? «Doña Dolori-
tas, esto está frío. Esto no sirve». ¿Cuántas veces? Y aunque estaba
acostumbrada a pasar lo peor, sus ojos humildes se endurecieron" (id.).
Hay aire y sol, hay nubes. Allá arriba un cielo azul y detrás de él
tal vez haya canciones; tal vez mejores voces... Hay esperanza, en
suma. Hay esperanza para nosotros, contra nuestro pesar.
Pero no para ti, Miguel Páramo, que has muerto sin perdón
y no alcanzarás ninguna gracia (p. 34).
1 9
Estamos lejos del d r a m a del n i ñ o abandonado que "se ve compensado
p o r la grandeza m í t i c a del ' h u é r f a n o ' , del n i ñ o p r i m o r d i a l en su absoluta e
524 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
Fragmento 18
N o , n o e r a posible c a l c u l a r l a h o n d u r a d e l s i l e n c i o q u e p r o d u j o
a q u e l g r i t o . C o m o si l a t i e r r a se h u b i e r a v a c i a d o de su a i r e . N i n g ú n
s o n i d o ; n i el d e l resuello, n i el d e l l a t i r d e l c o r a z ó n ; c o m o si se d e t u -
v i e r a el m i s m o r u i d o de l a c o n c i e n c i a . Y c u a n d o t e r m i n ó l a p a u s a
[ . . . ] r e t o r n ó el g r i t o y se s i g u i ó o y e n d o p o r u n l a r g o r a t o : "¡Dé-
j e n m e a u n q u e sea el d e r e c h o de p a t a l e o q u e t i e n e n los a h o r c a d o s ! "
(p. 43).
2 1
C i t . en ibid., s.v. fulgor.
2 2
L a g e s t a c i ó n de J u a n Preciado está envuelta en algo de misterio. E n
la h i e r o f a n í a de la t i e r r a " l o s n i ñ o s no son concebidos por el padre, sino que
en u n [estadio] m á s o menos adelantado de su desarrollo, vienen a ocupar u n
l u g a r en el vientre materno d e s p u é s de u n contacto entre la mujer y u n objeto
o u n a n i m a l del medio [ambiente c ó s m i c o ] " ( M . E L I A D E , en " E s t r u c t u r a de
las h i e r o f a n í a s t e l ú r i c a s " , op. cit., p. 224). Conviene recordar la i n t e r v e n c i ó n
de Inocencio O s o r i o , el Saltaperico que t e n í a el oficio de " p r o v o c a d o r de sue-
ñ o s " quien prohibe a la m a d r e de J u a n Preciado que se acueste con n i n g ú n
h o m b r e la noche de su boda (cf. p p . 24-25).
NRFH, XXXVI J U A N R U L F O . D E L P Á R A M O A L A ESPERANZA 527
ficio del poder absoluto. Como Agripina en " L u v i n a " , son ellas
las que se adelantan en el camino Luego el narrador parece de-
saparecer para que no haya distancia entre el lector y la queja po-
pular. Se oye entonces u n diálogo que muestra la burla y el des-
^ ^ ^ ^
penas de amor, que son tanto del hombre como de la mujer (por
su tono melancólico, son propias de u n tiempo lunar). Por eso el
canto popular que se destaca en el texto parece estar en boca de
hombre, pero la voz remite a la mujer. U n a vez m á s estamos en
el á m b i t o poético de J u a n Preciado, en el cual las cosas nos llegan
por la sensibilidad (mundo de tendencia femenina) m á s que por
la conciencia (mundo de tendencia masculina). Son t a m b i é n ex-
presiones sintéticas, nucleares.
2 3
E l siete es " s í m b o l o de la t r a n s f o r m a c i ó n y de la i n t e g r a c i ó n de la ga-
m a de j e r a r q u í a s en su t o t a l i d a d " . Es, dice H i p ó c r a t e s , "dispensador de la
v i d a y la fuente de todos los cambios, pues incluso la l u n a cambia de fase cada
siete d í a s . . . " (Cf. J . E . C I R L O T . op. cit., s.v. septenario).
2 4
J n 19, 26-27. Para todas las referencias a la Biblia utilizo la Nueva Bi-
blia española ( E d i c i ó n latinoamericana), t r a d . d i r . por L u i s Alonso S c h ó k e l y
J u a n Mateos, eds., C r i s t i a n d a d , M a d r i d , 1976.
2 5
Le 24, 46.
NRFH, XXXVI JUAN RULFO. D E L P Á R A M O A L A ESPERANZA 529
V i pasar las c a r r e t a s . L o s b u e y e s m o v i é n d o s e d e s p a c i o . E l c r u j i r de
las p i e d r a s b a j o las r u e d a s . L o s h o m b r e s c o m o si v i n i e r a n d o r m i -
d o s . " . . . Todas las madrugadas el pueblo tiembla con el paso de las carretas.
Llegan de todas partes, copeteadas de salitre, de mazorcas, de yerba de para.
Rechinan sus ruedas haciendo vibrar las ventanas, despertando a la gente. Es
la misma hora en que se abren los hornos y huele a pan recién horneado. Y
de pronto puede tronar el cielo. Caer la lluvia. Puede llegar la primavera".
C a r r e t a s v a c í a s , r e m o l i e n d o el s i l e n c i o de las calles. P e r d i é n d o -
se e n el o s c u r o c a m i n o de l a n o c h e . Y las s o m b r a s . E l eco de las
s o m b r a s ( p p . 6 0 - 6 1 ; las c u r s i v a s son d e l o r i g i n a l ) .
M í r a l o c ó m o se m u e v e , c o m o q u e n o e n c u e n t r a a c o m o d o . Si se ofrece
y a n o p u e d e c o n su a l m a [...].
—Se r e b u l l e sobre sí m i s m o c o m o u n c o n d e n a d o [ . . . ] . Se res-
t r i e g a c o n t r a el suelo, r e t o r c i é n d o s e . B a b e a . H a de ser a l g u i e n q u e
d e b e m u c h a s m u e r t e s [. . . ] ( p . 6 4 ) .
2 6
L e 22, 42-44.
2 7
J . E . C I R L O T , op. cit, s.v. revolcamiento.
530 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
\ Sierra
\ (Abundio)
\ i
\
\
\
\
Contla \
Media Luna
(Miguel (Pedro P á r a m o )
Páramo) C e r itro
(Juan Preciado)
J\
Sayula
2 8
Mándala es u n a palabra h i n d ú que "significa círculo. Son una forma
deyantra (instrumento, m e d i o , emblema), diagramas g e o m é t r i c o s rituales, al-
NRFH, XXXVI JUAN R U L F O . D E L P Á R A M O A L A ESPERANZA 531
3 1
U n a vez m á s , Rulfo crea u n signo que revela la historia, a p a r t i r de
la i m a g i n a c i ó n y con elementos de la m i t o l o g í a t r a d i c i o n a l . D o n i s , como 'se-
ñ o r ' ( T a m m u z es su verdadero nombre), descubre y promueve " l a unidad fun-
damental de vida-muerte, y [. . . ] las esperanzas que el hombre tiene derecho
a deducir de esa u n i d a d fundamental en lo que se refiere a su propia v i d a des-
p u é s de la muerte ( M I R C E A E L I A D E , op. cit., p. 3 8 1 ) . Frazer s e ñ a l a que en la
l i t e r a t u r a religiosa de B a b i l o n i a , T a m m u z es el j o v e n esposo o amante de Is-
tar, la diosa G r a n M a d r e , p e r s o n i f i c a c i ó n de las e n e r g í a s reproductivas de la
naturaleza. Se creía que T a m m u z m o r í a todos los a ñ o s , marchando de la tie-
rra alegre al s o m b r í o m u n d o s u b t e r r á n e o , y que todos los a ñ o s su amante d i -
v i n a le buscaba hasta el ' p a í s del cual no se vuelve, la casa de las tinieblas,
donde el polvo cubre la puerta y el cerrojo'. D u r a n t e su ausencia, la p a s i ó n
del amor d e s a p a r e c í a ; los hombres y las bestias p a r e c í a n olvidar la reproduc-
c i ó n y toda la vida estaba amenazada de e x t i n c i ó n ; cf. J A M E S G E O R G E FRA-
ZER, La rama dorada. Magia y religión ( 1 9 2 2 ) , trad. Elizabeth y Tadeo C a m p u -
zano, F C E , M é x i c o , 1 9 4 4 , p . 3 7 9 . Es t r a d u c c i ó n de la v e r s i ó n inglesa, abre-
viada por el autor, de la obra o r i g i n a l de 1 8 9 0 . Es evidente que esta v e r s i ó n
— y no la clásica con A f r o d i t a — es la que Rulfo tiene presente en la novela.
3 2
M I R C E A E L I A D E , op. cit, pp. 175-176.
NRFH, XXXVI J U A N R U L F O . D E L P Á R A M O A LA ESPERANZA 533
3 3
Ibid., p. 177.
3 4
Otros títulos que Rulfo c o n s i d e r ó apropiados para la novela fueron Los
desiertos de la tierra (cercano al de Pedro Páramo) y Los murmullos (que remite a
la culpa colectiva). Para el p r i m e r o , v é a s e su p r i m e r informe de trabajo como
becario del Centro M e x i c a n o de Escritores, 1953. Sobre los otros tres habla
en u n a entrevista publicada por p r i m e r a vez en Domingo (Puerto R i c o ) , suple-
m e n t o c u l t u r a l de El nuevo día, 21 de a b r i l de 1985, p p . 6 y 8: " E l manuscrito
se l l a m ó sucesivamente Los murmullos y Una estrella junto a la luna. A l fin, en
septiembre de 1954, fue entregado al Fondo de C u l t u r a E c o n ó m i c a , y se t i t u l ó
Pedro Páramo".
3 5
Equivale al " a g u j e r o " con el cual identifican el c é n i t algunas culturas
orientales. Por éste "se verifica la t r a n s i c i ó n y la trascendencia, es decir, el
paso del m u n d o de la m a n i f e s t a c i ó n (espacial y temporal) al de la e t e r n i d a d " ,
J.E. C I R L O T , op. cit., s.v. espacio.
534 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
36
un canto m u y melodioso . T a m b i é n ve Juan Preciado otros sig-
nos iniciales de lo aéreo: "unas cuantas nubes ya desmenuzadas
por el v i e n t o " (p. 69). Este viento, que como siempre indica d i -
namismo, trae a la noche que es el tiempo propicio para el cam-
bio (sólo de la noche p o d r á venir el d í a ) .
Primavera, alas, canto melodioso y, finalmente, la culmina-
ción alta de la imagen aérea que es el mundo celeste: " D e s p u é s
salió la estrella de la tarde, y m á s tarde la l u n a " (id.).
Juan Preciado queda prendido a la imagen, en u n estado en-
tre el miedo y la posesión:
3 6
Cf. R O G E R T O R Y PETERSON y E D W A R D L . C H A L I F , Afieldguide to Mexi¬
can birds, H o u g h t o n M i f f l i n , Boston, 1980, p. 183.
3 7
El temblor indica el frío que se asocia a u n valor m á s alto que el fue-
go. Sugiere la posibilidad de altura y de trascendencia de los contrarios (frío
y fuego), tal como se dan en el camino de J u a n Preciado; cf. G . B A C H E L A R D ,
op. cit., pp. 168-169; cit. a d e m á s p o r J . E . C I R L O T , op. cit., s.v. frío.
3 8
M t 13, 9-17.
3 9
Si bien éste es u n tema a desarrollar d e s p u é s —cuando vea la r e l a c i ó n
de la novela con otros textos y su p r o y e c c i ó n — , adelanto u n comentario. C o n -
sidero que la forma de la p a r á b o l a y su p r o y e c c i ó n trascendente en t é r m i n o s
del sentido es la adecuada para el proyecto de escritura de J u a n Rulfo. Se cum-
NRFH, XXXVI J U A N R U L F O . D E L P Á R A M O A L A ESPERANZA 535
Fragmento 33
4 1
Se trata de u n acto para " r e c o n s t i t u i r lo despedazado" y regresar a la
u n i d a d ; ibid., s.v. reunión.
4 2
G . B A C H E L A R D , op. cit., p . 2 3 9 . V é a s e t a m b i é n J . E . C I R L O T , op. cit.,
s.v. nubes.
NRFH, XXXVI JUAN RULFO. DEL P Á R A M O A LA ESPERANZA 537
sr
arriba-ahora abajo-antes
La Historia opresora
• El despojo de las tierras
• El desenfreno (la mercantilización
del amor; el crimen fraterno)
del hijo salvador • El desprecio por el pueblo
M U N D O MATERNO ESPIRITUAL • Entre la ley (Pedro Páramo)
(capaz de generar un mundo
nuevo: el del Hijo)
M U N D O PATRIARCAL M A T E R I A L I Z A D O
(condenado a desaparecer)
sÍ^tadores
Cambios audibles en la tierra arriba
Figuración: la maternidad invertida (Juan
S O N R O S O DEL HIJO
4 3
E l pasaje recuerda l a gran c o n f e s i ó n del pueblo en La feria de J U A N J O -
SÉ A R R E Ó L A , J . M o r t i z , M é x i c o , 1 9 6 3 , p . 9 0 .
538 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
4 4
Jn 1, 51.
NRFH, XXXVI J U A N R U L F O . D E L P Á R A M O A L A ESPERANZA 539
4 5
" — T u nuera y los nietos te e x t r a ñ a r á n — iba d i c i é n d o l e — . T e m i r a -
r á n a la cara y c r e e r á n que no eres t ú . Se les a f i g u r a r á que te ha comido el
coyote, cuando te vean con esa cara tan llena de boquetes por tanto tiro de
gracia como te d i e r o n " , El llano..., p . 109.
NRFH, XXXVI JUAN RULFO. DEL P Á R A M O A L A ESPERANZA 541
4 6
E n La evolución creadora, H e n r i Bergson afirma: " L a c o n c e p c i ó n de u n
v a c í o nace a q u í cuando la conciencia, en retraso consigo m i s m a , permanece
ligada al recuerdo de u n estado antiguo siendo así que o t r o estado ya se hace
presente"; en Obras escogidas, t r a d . y p r ó l . de J o s é A n t o n i o M í g u e z , A g u i l a r ,
1959, p . 6 8 1 .
4 7
Sobre estos m o t i v o s , v é a s e G E O R G E R O N A L D F R E E M A N , op. cit., partes
3.2 y 3.3.
4 8
C f . H E N R I BERGSON, La risa. Ensayo sobre la significación de lo cómico
(1924), Losada, Buenos A i r e s , 1939, p p . 22 y 23.
542 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
4 9
M I R C E A E L I A D E , op. cit., p. 165.
NRFH, XXXVI JUAN RULFO. DEL PÁRAMO A LA ESPERANZA 543
Allá había feria. Se jugaba a los gallos, se oía la música; los gritos
de los borrachos y de las loterías. Hasta acá llegaba la luz del pueblo,
que parecía una aureola sobre el cielo gris (id.).
5 0
L o sugiero en la medida en que el pecado mayor de Judas Iscariote fue
la desesperanza, hecho que lo conduce al suicidio. O t r o indicio a n á l o g o es la
m e r c a n t i l i z a c i ó n de lo sagrado en que ha i n c u r r i d o el padre R e n t e r í a .
546 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
Fragmento 68
51
exceso' . L a fuerza materna es, pues, la que predomina. En el
primer movimiento supimos que hubo un tiempo en que A b u n -
dio vivía a la altura de su nombre en el amor del pueblo. Era el
" c o r r e o " entre el mundo de afuera y el mundo de adentro. L a
"desgracia" escinde su vida: pierde contacto con el mundo (sim-
bólicamente ensordece el llamado a oír y a cantar); sufre todas
las carencias afectivas y materiales (desconocido por el padre, sin
descendencia y viudo, sin " R e f u g i o " ) . Es abundante en necesi-
dades, y por tanto, está capacitado para un destino trascendente
conforme a la ley de la vida en el texto, de raíz cristiana, que de
lo m á s bajo surgirá lo m á s alto. Su nombre se asocia a d e m á s a
la música popular, pues fue u n compositor mexicano considera-
do muy bueno, autor de canciones populares muy conocidas quien,
sin embargo, m u r i ó m u y pobre y lleno de carencias. Rulfo juega
con las asociaciones', ya que antes h a b í a anunciado la llegada de
los nuevos tiempos con las canciones y quejas de amor provenientes
de voces del pueblo.
Si bien Pedro P á r a m o es u n muerto en vida, Abundio ejecuta
el acto ritual de la muerte; la rubrica. Tiene razón Liliana Befu-
52
mo Boschi al ver en Abundio al sacerdote del "sacrificio" , aun-
que Rulfo se cuida de no rebasar la verosimilitud de la cotidiani-
dad. El sentido brota en los intersticios de las palabras. Abundio
—el abundante en aguas— representa t a m b i é n la n á u s e a colecti-
va; el coraje acumulado que encuentra, por fin, salida ( " v o m i t ó
una cosa amarilla como de bilis. Chorros y chorros [ . . . ] " , p. 157).
El texto es claro. El personaje se mueve "fuera de s í " , borracho
(versión disminuida de la borrachera como ritual de purificación),
impulsado por una fuerza superior y por el deseo de la tierra, que
resulta ser la cuerda que lo guía (¿Susana San Juan?): " S e n t í a
que la tierra se retorcía [. . . ] él corría para agarrarla, y cuando
ya la tenía en sus manos se le volvía a i r , hasta que llegó frente
a la figura de u n señor sentado j u n t o a una puerta" (p. 155). T o -
da la vida de miseria v orfandad se agoloa en su recuerdo induci-
53
do por el grito de Damiana Cisneros (p. 156) .
5 1
G U T I E R R E T I B Ó N , op. cit., s.v. Abundio.
5 2
A s í lo a f i r m a : " A b u n d i o [. . . ] s e r á el encargado de que se cumpla el
sacrificio de Pedro P á r a m o . E l alcohol, la soledad abismal en que se halla ante
la muerte de su mujer, la indiferencia general, todo o r i g i n a el desequilibrio
que lo conduce al Caos y lo convierte en el sacerdote elegido para c u m p l i r la
ceremonia r i t u a l " ; en op. cit., pp. 202-203.
5 3
D e acuerdo con G . Bachelard {op. cit., p. 281) se puede hablar de " u n a
c o s m o l o g í a del grito [. . . ] de una c o s m o l o g í a que r e ú n e al ser en torno a u n
NRFH, XXXVI JUAN RULFO. DEL PÁRAMO A LA ESPERANZA 549
5 7
Ibid., p . 234.
NRFH, XXXVI JUAN R U L F O . D E L P Á R A M O A LA ESPERANZA 553
5 8
J . E . C I R L O T , op. cit, s.v. cuadrado.
554 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
5 9
G U T I E R R E T I B Ó N , op. cit., s.v. Bartolomé.
NRFH, XXXVI J U A N RULFO. DEL P Á R A M O A L A ESPERANZA 555
T e n í a s a n g r e p o r t o d a s p a r t e s . Y al e n d e r e z a r m e c h a p o d é c o n m i s
m a n o s l a s a n g r e r e g a d a e n las p i e d r a s . Y e r a m í a . M o n t o n a l e s de
s a n g r e . P e r o n o estaba m u e r t o . M e d i c u e n t a . S u p e q u e d o n P e d r o
n o t e n í a i n t e n c i o n e s de m a t a r m e . S ó l o de d a r m e u n susto ( p p .
101-102).
— ¿ E s t á s loca?
— C l a r o que sí, B a r t o l o m é . ¿ N o lo s a b í a s ? ( p . 109).
Fragmentos 48-51
6 0
M I R C E A E L I A D E , op. at, p. 235.
556 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
estas tierras", " l a tierra anegada, bajo la l l u v i a " (p. 110), Luego
lo cierra un viento tan pertinaz como la lluvia que lo había traído
(cf. p . 117).
L a lluvia es u n símbolo vital y celeste. Tiene sentido de ferti-
lización y purificación, acepciones todas que se manifiestan en estos
pasajes. Completa el símbolo la presencia de los indígenas el día
de mercado: pueblo lleno de carencias pero capaz todavía de reír
y de esperar el tiempo que v e n d r á . El viento, a su vez, es el aspec-
to activo, violento, del aire. Se le considera el primer elemento
61
por su asimilación al "soplo creador" . L a agonía de Susana San
Juan está entreverada con la muerte de su padre que ronda (sen-
sación de que es un gato que se mete entre sus pies, como antes
los gatos a c o m p a ñ a b a n a Dolores Preciado cuando estaba en la
M e d i a L u n a — ¿ t e n u e hilo con Aura de Carlos Fuentes?).
E l anuncio de la muerte del padre provoca una retrospectiva
en la que se revela la segunda transformación de Susana San Juan,
t a m b i é n en la niñez, y que seguramente en el nivel simbólico lo-
gra la ruptura con el mundo de Pedro P á r a m o y establece una
u n i ó n con el alma de la tierra (su sentido) y el mundo de Bartolo-
m é San Juan. Éste le pide que baje hasta lo m á s profundo de u n
pozo y la insta a buscar oro allí. Es decir, el corazón de la tierra,
su sentido último. Susana baja atada al exterior sólo por una cuerda
que " l e lastimaba la cintura, que le sangraba las manos; pero que
no q u e r í a soltar" (p. 116). En la otra punta de la cuerda está su
padre. El acto es un pasaje de salvación en la simbología cristiana
del pozo, que templa al personaje. Por eso despierta entre las m i -
radas de hielo de su padre (el hielo fija su sentido simbólico; le
da dureza y resistencia "contra lo inferior" y, en tanto frío, su-
62
giere lo alto ). L o que encuentra en el seno de la tierra es una
"calavera de m u e r t o " que entrega a su padre "pedazo a peda-
z o " . E l padre la obliga a ver y a buscar la verdad, y establece con
ella una liga profunda que va de la muerte a la vida (la cuerda).
L a descripción del cadáver (que Susana debe entregar al padre)
simboliza y anuncia la muerte de Pedro P á r a m o y lo identifica
con el destino de la tierra:
E l c a d á v e r se d e s h i z o e n c a n i l l a s ; l a q u i j a d a se d e s p r e n d i ó c o m o si
f u e r a de a z ú c a r . L e fue d a n d o p e d a z o a p e d a z o h a s t a q u e l l e g ó a
los d e d o s de los pies y l o e n t r e g ó c o y u n t u r a t r a s c o y u n t u r a . Y l a
6 1
J . E . C l R L O T , op. ext., s.v. viento.
6 2
Ibid., s.v. hielo.
NRFH, XXXVI J U A N RULFO. D E L PÁRAMO A L A ESPERANZA 557
calavera primero; aquella bola redonda que se deshizo entre sus ma-
nos (p. 117).
6 3
Los pueblos a g r í c o l a s relacionan esta idea del nuevo nacimiento con la
u n i ó n a la tierra-madre. C f . M I R C E A E L I A D E , op. at., p . 231.
558 Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ NRFH, XXXVI
o b s e r v a n d o a t r a v é s de l a p á l i d a l u z de l a v e l a d o r a el c u e r p o e n m o -
v i m i e n t o de S u s a n a ; l a c a r a s u d o r o s a , las m a n o s a g i t a n d o las s á b a -
nas, e s t r u j a n d o l a a l m o h a d a h a s t a el d e s m o r e c i m i e n t o ( p . 121).
Si al menos h u b i e r a sabido q u é era aquello que la m a l t r a t a b a
p o r d e n t r o , q u e l a h a c í a revolcarse e n el d e s v e l o , c o m o si l a despeda-
z a r a n hasta i n u t i l i z a r l a (p. 122).
6 4
J . E . C l R L O T , op. cit., s.v. agua.
6 5
E l texto es e x p l í c i t o en la función mediadora ¿o sólo catalizadora? de
Florencio. L a u n i ó n m í t i c a y s i m b ó l i c a de Susana con el m a r sólo la involucra
a ella, en q u i e n se da u n proceso transformador cada vez m á s alto: " É l me
s i g u i ó el p r i m e r d í a y se sintió solo, a pesar de estar yo allí [ . . . ] . Y se fue".
NRFH, XXXVI JUAN R U L F O . D E L P Á R A M O A L A ESPERANZA 559
6 6
El símbolo del horno indica la " p u r a gestación espiritual"; J . E . C I R L O T ,
s.v. horno.
NRFH, XXXVI JUAN RULFO. DEL P Á R A M O A LA ESPERANZA 561
— ¿ Y q u é crees q u e es l a v i d a , J u s t i n a , s i n o u n pecado? ¿ N o
oyes? ¿ N o oyes c o m o r e c h i n a l a t i e r r a ?
— N o , S u s a n a , no alcanzo a oír nada. Mi suerte no es tan grande como
la tuya (id.).
6 7
R . K O C H , op. al., pp. 3 y 50.
NRFH, XXXVI J U A N R U L F O . D E L P Á R A M O A L A ESPERANZA 563
6 8
J . E . C I R L O T , op. ext., s.v. espacio; v é a s e t a m b i é n K O C H , op. cit., p. í.
NRFH, XXXVI J U A N R U L F O . D E L P Á R A M O A L A ESPERANZA 565
Y V E T T E J I M É N E Z DE BÁEZ
E l Colegio de M é x i c o