Вы находитесь на странице: 1из 5

O QUE É SAÚDE PÚBLICA?

Saúde Pública é o conjunto de medidas executadas pelo Estado para garantir o bem-
estar físico, mental e social da população.
Em nível internacional, a saúde pública é coordenada pela Organização Mundial de
Saúde – OMS, composta atualmente por 194 países. O órgão consiste em uma agência
especializada da ONU (Organização das Nações Unidas) que trabalha lado a lado com o
governo dos países para aprimorar a prevenção e o tratamento de doenças, além de melhorar a
qualidade do ar, da água e da comida.
Além do contexto político-administrativo, a saúde pública também é o ramo da ciência
que busca prevenir e tratar doenças através da análise de indicadores de saúde e sua aplicação
nos campos da biologia, epidemiologia e outros campos relacionados.

SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

No Brasil, a saúde pública está prevista na Constituição Federal como um dever do


Estado (artigo 196) e como um direito social (artigo 6º), ou seja, um direito que deve ser
garantido de forma homogênea aos indivíduos a fim de assegurar o exercício de direitos
fundamentais.
Com o objetivo de garantir esse direito, a Constituição Federal atribuiu à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos municípios a competência de cuidar da saúde pública. Isso
significa que, dentro de um sistema único, cada esfera do governo terá um órgão responsável
por executar e administrar os serviços destinados à saúde local.
Vale mencionar que a Constituição de 1988 foi a primeira a tratar a saúde como pauta
política. Antes dela, não havia legislação que sujeitasse o Poder Público a investir na área.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

O Sistema Único de Saúde – SUS, foi criado pela Constituição Federal de 1988 e é
regulamentado pela Lei n° 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde), que o define da seguinte forma:

“O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas


federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações
mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).”

Portanto, o Sistema Único de Saúde é formado por todas as medidas executadas direta
ou indiretamente pelo Estado para melhorar a saúde pública. O SUS é financiado por recursos
da seguridade social de todos os entes federativos e possui as seguintes diretrizes:

Descentralização

Para atender todas as regiões do país de forma direcionada às necessidades locais, o


SUS divide-se em órgãos regionais com poder de administração. No âmbito nacional, a
administração do SUS acontece através do Ministério da Saúde. Nos estados, Distrito
Federal e municípios, a administração fica por conta das Secretarias de Saúde, ou órgãos
equivalentes.

Integralidade

O SUS deve atender todos os indivíduos, sem distinção de qualquer espécie. Além
disso, o serviço deve dar ênfase nas atividades preventivas (campanhas de conscientização,
vacinas, etc) sem que isso implique na cobertura de tratamentos e medidas curativas.

Participação da comunidade

A participação do povo deve acontecer através de conselhos e conferências de saúde


nas quais a população pode votar e decidir quais questões sanitárias devem ser priorizadas.
PRINCÍPIOS DA SAÚDE PÚBLICA

A saúde pública no Brasil gira em torno dos seguintes princípios previstos na Lei
Organização da Saúde:

 universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência


 integralidade de assistência
 preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral
 igualdade da assistência à saúde
 direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde
 divulgação de informações
 utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades
 participação da comunidade
 descentralização político-administrativa, principalmente nos municípios
 integração entre saúde, meio ambiente e saneamento básico
 conjugação dos recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
 capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência
 organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e
vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento,
acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras

Com a exceção do último princípio (que foi inserido na lei apenas em 2017), essas são
as bases da saúde pública no país desde 1990, quando a Lei Orgânica da Saúde entrou em
vigor.

CONCEITOS EM SAÚDE

Incidência e Prevalência

Ambas são medidas de frequência de ocorrência de doença.


Prevalência mede quantas pessoas estão doentes, incidência mede quantas pessoas
tornaram-se doentes. Ambos os conceitos envolvem espaço e tempo – quem está ou ficou
doente num determinado lugar numa dada época.
Mortalidade - Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto
dos indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo.

Letalidade - Entende-se como o maior ou menor poder que uma doença tem de provocar a
morte das pessoas. Obtém-se a letalidade calculando-se a relação entre o número de óbitos
resultantes de determinada causa e o número de pessoas que foram realmente acometidas pela
doença, com o resultado expresso em percentual. A letalidade da escabiose é nula, e a da raiva
é de 100%, havendo uma extensa gama de porções intermediárias entre esses extremos.

Morbidade – Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto


dos indivíduos que adquiriram doenças num dado intervalo de tempo. Denota-se morbidade
ao comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta.

DOENÇAS - DIFERENÇAS ENTRE PANDEMIA, EPIDEMIA E ENDEMIA.

Pandemia é enfermidade epidêmica amplamente disseminada.

Epidemia é doença geralmente infecciosa, de caráter transitório, que ataca simultaneamente


grande número de indivíduos em uma determinada localidade. Pode ser também surto
periódico de uma doença infecciosa em dada população ou região.

Endemia é doença infecciosa que ocorre habitualmente e com incidência significativa em


dada população ou região.

As três palavras, então, podem ser consideradas sinônimas, apesar de haver diferenças entre
elas:

Se uma doença ocorre com frequência em determinada região sempre acometendo


grande número de habitantes, chamamo-la de endemia ou de epidemia. Há, por exemplo,
endemia (ou epidemia) de dengue nas grandes cidades brasileiras. Todo ano, na temporada de
chuvas, muitas pessoas são acometidas pela dengue.
Se uma doença ocorre em determinada época (mas não com frequência, ou seja, não
todo ano) acometendo grande número de habitantes, chamamo-la apenas de epidemia. Por
exemplo: Em um ano, várias pessoas foram acometidas pelo sarampo. Nos anos passados isso
não havia ocorrido: epidemia de sarampo.
Quando uma endemia ou uma epidemia atinge grandes proporções, chamamo-la de
pandemia. Por exemplo: muitas pessoas de alguns bairros da cidade tiveram dengue: epidemia
ou endemia. Muitas e muitas pessoas de todos os bairros da cidade, inclusive do centro,
tiveram dengue: pandemia.

FONTES:

https://www.infoescola.com/doencas/endemia-epidemia-e-pandemia/

https://www.google.com/search?q=letalidade%2C+morbidade+e+mortalidade&oq=letalidade
%2C+morbidade+e+mortalidade&aqs=chrome..69i57j0.17551j0j7&sourceid=chrome&ie=U
TF-8

Вам также может понравиться