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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE DIREITO
DIREITO REAIS PEDRO LINO
JOSÉ EDUARDO PINHEIRO SANTOS
RESENHA DO TEXTO: DAS CLÁUSULAS RESTRITIVAS DA LEGÍTIMA, DE
AUTORIA DE PEDRO LINO CARVALHO Jr.
O texto em comento aborda a aparente simplicidade que traz consigo a análise sobre as
cláusulas restritivas de legitima que no novo CC sofreu ‘severos condicionamentos” que
“desafiam a argúcia dos operadores jurídicos”, como afirma o autor já nas linhas iniciais
do texto. Isso porque desafiam sobremaneira o preparo hermenêutico daqueles.
Durante o texto há um empenho em se discutir as possibilidades interpretativas bem como
suas validades e, para tanto o autor busca em renomados doutrinadores, como: Horácio
Wanderley Rodrigues (p.616), Karl Engish (p.621), Germano de Oliveira Moraes (p.621),
Orlando Gomes (p.623), Washington de Barros Monteiro (p.635) e José Luiz Gavião de
Almeida (p.637).
Importante afirmação já se faz presente introdução do artigo, em que é chamada a atenção
do leitor para o fato de que “nenhum processo interpretativo se realiza ingenuamente, no
sentido ao interprete caberia tão apenas descortinar o exato sentido da norma que se
encontraria, por vezes, cativo em suas expressões linguísticas. Ao contrário, a
hermenêutica jurídica, enquanto tal, é um percurso eminentemente político, a exigir de
seu protagonista uma constante vigilância epistemológica e uma saudável explicitação de
seus referenciais teóricos e valorativos, até porque, ao contrário do que pensam muitos
juristas, os textos legais são apenas um suporte formal de significados políticos, tendo em
conta que todo o direito é, em última análise, construído politicamente.” (p.616). Ainda
nesse primeiro momento o autor deixa claro sua posição de respeito ao texto
constitucional, inadmitindo que a leitura que se possa fazer do Código Civil fuja do
rigoroso atendimento a primazia da Constituição em suas disposições sobre o tema.
Guardada essas recomendações, de todo pertinentes e necessárias o autor apresenta a sua
visão sobre a questão da legítima, começando por apresentar o modelo de clausulação da
legitima adotado pelo novo código civil e comparando-o com àquele que registrava o seu
antecessor, o código civil de 1916. Nesse momento apresenta a transcrição dos artigos
em que se trata o tema no novel mandamento civilístico – Arts1.848 e 1.911- apontando
que “continua lícita a aposição das cláusulas de inalienabilidade, impenhorabilidade de
incomunicabilidade, em conjunto ou separadamente, sobre os bens da legítima, dede que
haja justa causa declarada no testamento” (p.618), trazendo opiniões de quem se alinha
com o determinado no código e também de quem se levanta contrariamente a ela.
Seguindo na sua explanação apresenta o tópico seguinte, intitulado “A Utilização do
Conceito Jurídico Indeterminado na Positivação a Regra Legitimadora da Aposição dos
Grames” e aqui, ainda que pese o extenso título, o autor traz uma excelente discussão
sobre o emprego da expressão “justa causa”, por ele já destacado anteriormente e que
exige redobrado esforço do interprete e aplicador do Direito que precisará recorrer, no
seu entender a uma meditação sobre o que seja o “conceito jurídico indeterminado” que
tem profundos estudos na

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