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TRANSFERÊNCIA DE CALOR PELO MÉTODO DOS VOLUMES FINITOS

Lucas Vinicius de Oliveira

Engenharia Mecânica – Câmpus de Santo Ângelo


Rua Universidade das Missões, 464, CEP 98.802-470.
E-mail para correspondência:lucasvoliveira@aluno.santoangelo.uri.br

Resumo: Os metais são os materiais mais utilizados em dissipadores térmicos, em especial


o alumínio e o cobre graças a sua condutividade térmica, sua abundância e fácil
modelagem. Nesse trabalho será apresentado o motivo ao qual esses materiais são
utilizados ao invés de fibras e madeira, para isso foi utilizado o método de volumes finitos
para resolução das equações analisando a malha e campos de temperaturas ente aletas
feitas de alumínio e madeira.

Palavras chave: Dissipadores, alumínio, transferência.

1-Introdução

Nosso dia a dia está repleto de tecnologias, computadores, celulares, tablets, smart
tvs entre outros, todos esses equipamentos tem algo em comum em sua construção: são
compostos por componentes eletrônicos e processadores, e para que tais elementos
funcionem adequadamente é necessária uma boa refrigeração, pois há aquecimento dos
componentes pela energia elétrica, do contrário não terão uma boa vida útil e para que
isso seja possível foram criados dissipadores térmicos nas mais variadas formas, os mais
comuns são em forma de aletas que aumenta a área de troca térmica e proporcionam uma
redução de temperatura conservando o equipamento e mantendo seu funcionamento,
através de um coeficiente de condutividade térmica é possível observar quais matérias
teriam vantagens sobre os outros. A condutividade térmica do alumínio, k, é de k=237
W/mK, já a madeira possui k=0,12 W/mK, dados retirados do site FISICA.net.
Como se pode observar os metais são melhores condutores que as fibras, madeiras
e compósitos, então este é o objetivo desse estudo, uma análise entre um material de alta
condutividade térmica (alumínio) e um de baixa condutividade térmica (madeira), ambos
serão trabalhados em forma de aleta, que compõem dissipadores térmicos de eletrônicos.
Porém o uso de superfícies aletadas vai muito além de equipamentos eletrônicos, estando
presente em diversos equipamentos que vão do ramo industrial (refrigeração, trocadores
de calor), domestico (ar condicionado), automobilístico (radiadores) entre outros.
Figura 1 – Distribuição de temperatura ao longo de um dissipador.

2- Descrição Física do Problema

O problema constitui em uma aleta que será submetida a uma fonte térmica para
ver o comportamento da transferência de calor puramente difusiva entre dois materiais:
alumínio e madeira. As dimensões da aleta são: 𝑒 = 0,1𝑚 ; 𝐿 = 0,5𝑚

Figura 2 – Esquematização do problema.

As condições de contorno estão descritas abaixo:


𝑃(𝑥, 1) → 𝑇 = 100°𝐶
𝑃(𝑥, 𝑛𝑦 ) → 𝑞 = 0 𝑊/𝑚2
𝑃(1, 𝑦) → 𝑞 = −1 𝑊/𝑚2
𝑃(𝑛𝑥 , 𝑦) → 𝑞 = −1 𝑊/𝑚2

3-Metodologia

Para realização dos cálculos será utilizado um algoritmo baseado no método dos
volumes finitos. Em decorrência serão adicionadas as condições de contorno no programa
e após terminada a equação a mesma irá gerar dados para comparações em gráficos e
gradientes de temperaturas com auxílio do Excel e Gmesh, respectivamente, entre os
materiais propostos de análise (alumínio e madeira).

3.1-Formulação dos volumes finitos

Todo método que, para obter as equações aproximadas, satisfaz a conservação da


propriedade em nível de volumes elementares é um método de volumes finitos. O método
baseia-se na integração das equações diferenciais nos volumes. Como as equações são
obtidas a partir do balanço de massa, momentum e energia, tem-se que a integração
implica na conservação dessas grandezas, mesmo para discretização pouco refinadas.
Para realizar este objetivo o domínio é discretizado em pequenos volumes onde são
aplicadas as equações de balanço. O domínio discretizado é chamado de malha. As
equações diferenciais governantes são integradas em cada volume finito do domínio, onde
as variáveis são aproximadas na superfície de cada volume por funções conhecidas.

Figura 3: Exemplo de volume de controle.

3.2-Modelagem Mecânica

A equação da energia puramente difusiva 2D é:

𝝏𝑻 𝝏 𝝏𝑻 𝝏 𝝏𝑻
𝝆𝑪𝒑 𝝏𝒕 = 𝝏𝒙 (𝒌 𝝏𝒙) + 𝝏𝒚 (𝒌 𝝏𝒚) + 𝑺𝑻 (1)

Onde:
𝜌 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑘𝑔/𝑚³;
𝐶𝑝 = 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑜 𝐽/(𝑘𝑔. 𝐾);
𝑇 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑟𝑢𝑟𝑎 ℃;
𝑘 = 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑊/(𝑚. 𝐾);
𝑆 𝑇 = 𝐹𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 ℃/𝑠.

3.3-Modelagem Numérica

Integrando a equação (1) da condução de calor nos volumes de controle e isolando


Tp obtemos:

𝒂𝑬 𝑻𝑬 +𝒂𝑾 𝑻𝑾 +𝒂𝑵 𝑻𝑵 +𝒂𝑺 𝑻𝑺 +𝒃


𝑻𝑷 = (2)
𝒂𝑷

Onde:
𝒌𝑬 𝑻𝑬 𝒌𝑾 𝑻𝑾 𝒌𝑵 𝑻𝑵 𝒌𝑺 𝑻𝑺
𝒂𝑬 = ; 𝒂𝑾 = ; 𝒂𝑵 = ; 𝒂𝑺 = ;
𝜹𝒙𝒆 𝜹𝒙𝒘 𝜹𝒙𝒏 𝜹𝒙𝒔

𝒂𝑷 = 𝒂𝑬 + 𝒂𝑾 + 𝒂𝑵 + 𝒂𝑺

3.4-Critério de Convergência

Solução do sistema de soluções algébricas pelo Método de Gauss-Seidel:

𝜮𝒂𝑵 𝑻∗𝑵 +𝒃
𝑻𝑷 = (3)
𝒂𝑷

4-Resultado e Discussões

4.1-Teste de Independência de Malha

Para verificar se a malha está adequada para obter resultados satisfatórios foram
utilizadas 3 malhas diferentes: 3x3, 11x11 e 19x19 em ambos os materiais. A malha de
tamanho 3x3 é a mais rápida para simular, o que torna o esforço computacional menor,
porém os resultados são pouco precisos. A malha 11x11 teve um bom tempo de simulação
com resultados mais precisos que a 3x3, já a malha 19x19 apresentou maior tempo de
simulação, exigindo poder computacional e ficou muito próxima da 11x11, logo a malha
que melhor se saiu entre tempo de simulação e resultados foi a 11x11 e, por este motivo,
foi a escolhida para a resolução dos campos de temperatura tanto para o alumínio quanto
para a madeira.
Convergência de malha do aluminío
0.5

0.45

0.4

0.35

0.3

0.25 3x3
Y

0.2 11x11

0.15 19x19

0.1

0.05

0
373.137 373.139 373.141 373.143 373.145 373.147 373.149
Temperaturas

Gráfico 1 – Teste de independência de malha do aço.

Convergência de malha da madeira


0.5

0.45

0.4

0.35

0.3

0.25 3x3
Y

0.2 11x11

0.15 19x19

0.1

0.05

0
350 355 360 365 370 375
Temperatura

Gráfico 2 – Teste de independência de malha da madeira.

4.2-Campo de Temperaturas

Como pode-se observar na Figura 2, o alumínio obteve pouca variação de


temperatura ao longo da aleta, o que significa que o material é realmente um bom
condutor térmico, com condutividade térmica de k=205 W/mK. O cobre, que também é
utilizado para essa finalidade, possui k=385 W/mK sendo ainda mais eficiente do que o
alumínio. Na Figura 3 temos o campo de temperaturas da madeira, e podemos notar o
quão alto é a variação de temperaturas ao longo da aleta, ficando em torno de 21°C para
este caso. A madeira pode ser utilizada como isolamento térmico, por exemplo na
construção de casas, impedindo que o ambiente interno fique com altas temperaturas
provocadas pelo exterior.

Figura 4 – Campo de temperaturas do alumínio.

Figura 5 – Campo de temperaturas da madeira.


5-Conclusão

Os resultados do trabalho foram satisfatórios uma vez que podemos observar a


diferença de condução térmica entre materiais mais e menos condutores, que no nosso
caso foi alumínio e a madeira, respectivamente, e também a análise de convergência da
malha foi efetiva. Podemos verificar que o uso de materiais condutores térmicos é essencial
pois os mesmos transportam o calor uniformemente assim dissipando o local desejado já
no caso da madeira pode considerar que a mesma seria efetiva em isolamentos já que sua
transferência de calor perde efetividade.

6-Referências Bibliográficas

Notas de aula.

ÇENGEL, Yunus A.; GHAJAR, Afshin J. Transferência de calor e massa: uma abordagem
prática. 4. ed. São Paulo: McGraw-Hill, Bookman, 2012. 902 p.

MALISKA, C. R. “Tranferência de calor e mecânica dos fluidos: computacional” 2 ed. Rev.


E ampl. Rio de Janeiro: LTC. 2004.

7-Apêndice

Tant=T
Residmax=1
c=0

do while (Residmax>0.0000001)
Residmax = 0
do i=2, npx-1
do j=2, npy-1
T(i,j)= (ae(i,j)*Tant(i+1,j)+aw(i,j)*T(i-1,j)&
&+an(i,j)*Tant(i,j+1)+as(i,j)*T(i,j-1)+b(i,j))/ap(i,j)
end do
end do

do i=2, npx-1
do j=2, npy-1
Res = ae(i,j)*T(i+1,j) + aw(i,j)*T(i-1,j)&
&+an(i,j)*T(i,j+1) + as(i,j)*T(i,j-1) + b(i,j)-ap(i,j)*T(i,j)
if(Res>Residmax) then
Residmax=Res
end if
end do
end do

c=c+1
print*, "iteracao=", c, "Res=", Residmax
Tant = T

end do

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