Вы находитесь на странице: 1из 55

Objetivo:

1 - Apresentar tecnologias utilizadas nas estações de


tratamento de esgoto visando à remoção de nutrientes
como nitrogênio e fósforo.

2 – Apresentar a técnica de flotação em conjunto com uma


estação de Lodos ativados.
Conteúdo:
1. Nutrientes:
1.1 – Nitrogênio
1.2 – Fósforo

2. Introdução:
2.1 - Tratamento de Esgoto Sanitário
2.2 – Classificação do Tratamento de Esgoto
2.3 – Tratamento Terciário

3. Tecnologias utilizadas
3.1 - Remoção de N-NH3 por arraste de ar
3.2 - Remoção de N- NH3 por cloração
3.3 - Processo físico-químico
3.3.1 - Coagulação
3.3.2 - Floculação
3.3.3 - Sedimentação
3.3.4 - Flotação
3.3.5 – Filtração

1. Aplicação da técnica de Flotação

2. Considerações finais
1 - Nutrientes
São elementos como nitrogênio e fósforo essenciais para
fertilidade do solo.

Fonte: www.agencia.cnptia.embrapa.br
Para o reuso de água, os nutrientes podem significar uma
vantagem substancial pois são insumos necessários para o
cultivo de plantas e de animais aquáticos.

Irrigação Criação de peixes

Fonte: www.agencia.cnptia.embrapa.br
Em função disso, é necessário que sejam pesquisadas
tecnologias de tratamento de esgoto que garantam a
qualidade dos efluentes, tanto para reuso como para
lançamento em corpos d’água.

Reator UASB ETE ABC - SP

Fonte: www.sabesp.com.br
1.1 - NITROGÊNIO

Encontrado de varias formas e estados de oxidação, como


resultado de diversos processos bioquímicos.

Fonte: Adaptado de VON SPERLING (2005).


1.2 - FÓSFORO
No esgoto doméstico apresenta-se como:

• inorgânica (polifosfatos e ortofosfatos)

Formas: PO43-, HPO42-, H2PO4-, H3PO4.


Fonte : www.imagens.com.br
• orgânica (ligada a compostos orgânicos) – origem
fisiológica;

Curiosidade: Um indivíduo adulto com, em média, 70kg


contém mais de 700g de Fósforo no corpo, destes, mais de
80% encontram-se na forma de sais de cálcio nos ossos,
enquanto que o restante está no intracelular e nos tecidos
metabolicamente ativos.
2 - INTRODUÇÃO

2.1 - Tratamento de esgoto sanitário:

Processos de tratamento formados por uma série de


operações unitárias.

Para a remoção de substâncias indesejáveis, ou para


transformação destas substâncias em outras de forma
aceitável.

Atendimento as Legislações.
2.2 - Classificação do tratamento de Esgoto:

Fonte: http://grupo1.ete.zip.net/
2.3 - TRATAMENTO TERCIÁRIO
Configuração:

Aplicação de produtos químicos posteriormente ao


decantador secundário, caracteriza-se então o tratamento
terciário.

Decantador Primário
Decantador Secundário

Tanque de aeração

Fonte: PROSAB 5 – Programa de pesquisa em Saneamento básico


3 – Tecnologias utilizadas

3.1 - Remoção de N-NH3 por arraste de ar

“Ammonia stripping”:

Remoção de amônia por arraste de ar, consiste na


agitação e consequente exposição da mistura entre o gás
e água ao ar.

NH3- + H2O → NH4+ + OH-


3.1 - Remoção de N-NH3 por arraste de ar

Efeito do pH sobre o equilíbrio entre as formas de nitrogênio amoniacal na água

Fonte: adaptado de Metcalf&Eddy (2003)


A separação do gás amônia é realizada em torres de
aeração ou de gotejamento (também denominadas torres
de stripping) que são similares a torres de resfriamento.

Entrada de Ar + NH3
lixiviado

Material
de recheio

Bomba
dosadora
Ar

Recipiente
Saída de
(bombona) Compressor
lixiviado

Modelo esquemático das torres de arraste

Fonte: Adaptado de Souto, 2009


Fator importante neste processo:

Temperatura: usualmente empregado o valor mínimo de


1.600 m3 de ar por m3 de efluente liquido (WEF, 1998).

Volume de ar requerido para arraste de amônia em função da temperatura

Fonte: Adaptado de Metcalf&Eddy (2003)


Eficiências de remoção de Nitrogênio a 20ºC:

Para uma vazão de 2,5 m3 de ar por litro de efluente:

 Remoção até 90%

Se elevar a vazão para 7,5 m3 de ar por litro de efluente:

 A eficiência de remoção pode ser elevada para até 98%


(NUNES, 1996).
Aplicação da Técnica:

Muito utilizado em lixiviados de aterros sanitário.

Para estações de tratamento de esgoto sanitário:

Devido ao volume tratado, os custos operacionais


inviabilizam este processo.
3.2 - Remoção de N- NH3 - por cloração

Além da desinfecção, o cloro pode ser utilizado como


agente oxidante para a remoção de amônia.

Produtos clorados mais comumente utilizados são:

 gás cloro: Cl2

 hipoclorito de cálcio: Ca(OCl)2 (contendo cerca de 70%


de cloro disponível)

 hipoclorito de sódio: NaOCl


A reação de oxidação seguinte envolve a conversão da
amônia e a sucessiva formação de cloraminas, da seguinte
forma:

· HOCl + NH3 → NH2Cl + H2O (monocloramina)

· HOCl + NH2Cl → NHCl2 + H2O (dicloramina)

· HOCl + NHCl2 → NCl3 + H2O (tricloramina)


Estéquiometricamente, são requeridas 7,5 partes de cloro
por cada parte de nitrogênio amoniacal oxidada.

É usual o emprego da razão 10:1.

Exemplo:

250 mg.L-1 de Cl2 para a oxidação de 25 mg.L-1 de


amônia.
O tempo de duração da reação de oxidação, para pH em
torno de 7 e temperatura de 20°C, é relativamente r ápido,
da ordem de 5 minutos — o que exige tanques de contato
relativamente pequenos (MANCUSO, SANTOS, 2004).

Tanque de contato
Fonte: www.ekoara.eco.br/noticias
Neutralização

No processo de oxidação da amônia o ácido hipocloroso e


os demais ácidos formados na própria reação devem ser
neutralizados.

Exemplo:

Para 250 mg.L-1 de Cl2 são necessários 260 mg.L-1 de


hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) ou 380 mg.L-1 de carbonato
de sódio (Na2CO3).
Aplicação da técnica

Da mesma forma que a tecnologia de arraste de ar, a


remoção por cloração tende a também não encontrar
aplicabilidade para o caso do esgoto sanitário.

Indiretamente, no tratamento secundário, quando o


processo está anaeróbio, o descarte do efluente
consome muito mais hipoclorito de sódio.
3.3 – Processo Físico-Químico

3.3.1 - Coagulação

A coagulação é empregada para a remoção de material em


suspensão ou coloidal.

Os colóides são apresentados por partículas que tem uma


faixa de tamanho de 1 nm (10-7) a 0,1 nm (10-8), e
causam cor e turbidez.

As partículas coloidais não sedimentam e não podem ser


removidas por processos de tratamento físicos
convencionais.
Coagulantes mais utilizados

 Cal: aumenta a geração de lodo.

 Sulfato de alumínio: excelente qualidade do floco.

 Cloreto Férrico: faixa de trabalho de pH 5 a 11.

 Polieletrólitos: menor quantidade do produto.

 Tanino: polieletrólito catiônico de natureza fenólica.


Comentário: (ECKENFELDER, 1989)

Fonte: http://www.naturaltec.com.br/Estacao-tratamento-agua.html
Para que seja garantida a eficácia da coagulação, ambos
os mecanismos químico e físico devem ocorrer em
unidades que propiciem a rápida e intensa agitação e
mistura da massa liquida.

Fonte: http://www.naturaltec.com.br/Estacao-tratamento-agua.html
3.3.2 - Floculação

É a etapa de tratamento posterior a coagulação.

Ensaio de jar-test
A colisão entre partículas em suspensão pode ocorrer
devido a três mecanismos de transporte distintos:

Floculação pericinética: Movimento Browniano

Floculação ortocinética: o contato entre as partículas é


favorecido pela presença de um gradiente de velocidade
que é imposto ao escoamento hidráulico e que mantém o
fluido em movimento.

Floculação por sedimentação: partículas coloidais de


características físicas distintas, sob a ação da gravidade,
tendem a sedimentar de acordo com diferentes
velocidades, podendo colidir umas com as outras.
3.3.3 - Sedimentação

É definida como um processo de separação entre as fases


sólida e líquida e que tem como força impulsora a ação da
gravidade.

O processo depende da velocidade de sedimentação da


partícula, cuja intensidade sofre interferência do seu
diâmetro e massa especifica, da massa especificado
liquido, e da força de atrito (JORDAO PESSOA, 2005).
3.3.4 - Sedimentação

Ensaio em proveta

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAjncAD/sedimentacao
3.3.5 - Flotação

É um processo que envolve três fases: sólida, líquida e


gasosa.

No caso do esgoto, pode ser definida como um processo


de separação entre as partículas sólida em suspensão e a
água.
É alcançado por meio do empuxo promovido pela adesão
de bolhas de gás a superfície das partículas e,
consequentemente, da ascensão destas partículas em
direção a superfície, de onde são devidamente coletadas.

A flotação pode ser classificada em função da forma de


geração e do gás utilizado no processo.

Flotação eletrolítica ou eletroflotação: a obtenção das


bolhas de H2 e O2 são resultantes da eletrólise da água.
Flotação por ar disperso ou por ar induzido: as bolhas
de ar possuem grandes diâmetros e são introduzidas na
fase liquida através da agitação desta fase a pressão
atmosférica.

Flotação por ar dissolvido (FAD): é a tecnologia mais


empregada para o tratamento de esgoto.
Flotação por ar dissolvido (FAD):

Fonte: CAMPOS et al (2004)


Para melhor desempenho do sistema:

 Tamanho, distribuição difusa e homogênea das


microbolhas;

 Tamanho ideal das bolhas: entre 10 e 100 µm, sendo


que a maioria das bolhas devem estar com 50 µm.

 Quanto menor o tamanho médio das microbolhas de ar


introduzidas no flutuador, melhor será realizada a
distribuição das bolhas e maior será a probabilidade de
colisão e adesão entre elas e as partículas em
suspensão
3.3.6 - Filtração

A filtração aplicada ao tratamento do esgoto sanitário se


caracteriza como uma tecnologia de tratamento terciário,
sendo usual denominá-la filtração terciária.

A filtração pode fazer uso, ou não, de coagulantes e


floculantes para a remoção dos sólidos em suspensão de
efluentes do tratamento secundário.
Sem o emprego de produtos químicos, a filtração de
efluentes secundários:

 Reduz de 30 mg.L-1 SST para concentrações inferiores


a 10 mg.L-1 SST.

Com adição de coagulantes, a filtração é capaz de


promover a remoção eficaz de fósforo solúvel
remanescente do tratamento secundário, possibilitando a
obtenção de concentrações de efluentes inferiores ate 0,1
mg.L -1 P.
Filtração

A filtração após o tratamento secundário:

Oferece garantia sanitária quanto a limitação de 1 ovos de


helminto/L presente no efluente e, baseada na obtenção de
valores efluentes de turbidez inferiores a 5 NTU, também
oferece garantia quanto a ausência de (oo)cistos de
protozoários. (FLORENCIO, 2006)

A filtração terciária é sujeita a muitas tipologias em função


de variações das características físicas e operacionais da
unidade, e pode ser classificada de acordo com o que
estabelece a Tabela:
Classificação das unidades de Filtração

Observação: A quantidade de água utilizada na etapa de retrolavagem


geralmente corresponde a 5% do volume de esgoto sanitário tratado na
unidade (METCALF & EDDY, 1991).

Fonte: ADAPTADO DE METCALF & EDDY (2003).


Unidade de Filtração

Fonte: ADAPTADO DE JONG et al (1993).


Características do meio filtrante e taxas de filtração

Fonte: ADAPTADO DE METCALF & EDDY (2003).


Exemplo da aplicação da técnica de Flotação

ETE – Toninhas: situada no município de Ubatuba - SP

Fonte: Autor
ETE – Toninhas (Lodo Ativado por batelada)

 2 reatores biológicos;

 Capacidade de tratamento: 27 L/s

 Na temporada a vazão de entrada


chega a picos de 40L/s;

 5 elevatórias de esgoto;

Fonte: Autor
ETE – Toninhas

Compacta por flotação


Fonte: Autor
ETE – Toninhas

Chegada do esgoto bruto

Fonte: Autor
ETE – Compacta

Ponto de aplicação de
Calha Parshal
Cloreto férrico

Fonte: Autor
ETE – Compacta

Tanque de
agitação lenta Flotação

Fonte: Autor
ETE – Compacta

Raspador de lodo Reservatório de lodo

Fonte: Autor
ETE – Compacta

Descarte do clarificado
Fonte: Autor 51
ETE – Compacta

Analise
s no
Laborat
ório
Data Local da Coleta Ponto Turbidez DQO DBO Fe P
04/01/13 ETE Flotação Esgoto Bruto 89 349 189 2,42 X
Toninhas
04/01/13 ETE Flotação Esgoto Tratado 7 71 26 0,87 0,08
Toninhas
04/01/13 ETE Flotação * Esgoto filtrado 2 13 3 0,22 <0,06
Toninhas

05/01/13 ETE Flotação Esgoto Bruto 120 357 228 2,31 X


Toninhas
05/01/13 ETE Flotação Esgoto Tratado 2 93 29 0,39 0,12
Toninhas
05/01/13
Segundo aETE Flotação 2012, o
EUSEPA * Esgoto filtrado do efluente
resultado 0,9 17
filtrado 4 0,17como
é classificado <0,06
uso
Toninhas
irrestrito, com valores de turbidez e DBO menores que 2 NTU e 10 mg.L-1
respectivamente.

Fonte: Autor
ETE – Compacta

Rio Toninhas
Fonte: Autor
5 - Considerações finais
Água de reúso é pouco explorada nas cidades do Litoral
Norte devido a grande quantidade de mananciais
disponiveis.

Na região metropolitana foi criado a Aquapolo Ambiental,


parceria da Sabesp com a Foz do Brasil tem capacidade
para fornecer até 1000 L/s para o Polo Petroquímico de
Capuava, no ABC paulista.

Hoje, é possível fornecer 395 milhões de litros de água por


mês nas estações de tratamento de esgotos ABC, Barueri,
Parque Novo Mundo, São Miguel Paulista e Jesus Neto.

Вам также может понравиться