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Reprodução humana

REPRODUÇÃO
REPRODUÇÂO HUMANA

Da concepção à maturidade

o desenvolvimento sexual é um caminho complexo

Produção de células
Consequência final reprodutores (gâmetas)

Que vão passar os genes para as


gerações seguintes

-A complexidade do aparelho reprodutor


- As implicações decorrentes da construção da sexualidade

Levam muitas vezes a Afectando negativamente


ideias incorrectas (mitos)
o desenvolvimento da
sexualidade
PARA QUE SERVE A REPRODUÇÂO ?
REPRODUÇÂO HUMANA
Reprodução assexuada:

-Descendência a partir de um único progenitor.


-sem intervenção de células sexuais e sem fecundação.
-os descendentes são geneticamente idênticos entre si e
ao progenitor.
-Processo de reprodução extremamente rápido, permite
uma rápida colonização de ambientes favoráveis.
-Permite a obtenção de um elevado nº de descendentes
num curto período de tempo.

Reprodução sexuada:

-Ocorre a intervenção de dois indivíduos.


-Ocorre a fecundação com união de gametas geralmente
provenientes de dois progenitores diferentes originando
o ovo ou zigoto.
-Os descendentes são únicos, geneticamente diferentes
entre si e dos progenitores.
-Permite a variabilidade genética o que facilita a
sobrevivência da espécie em condições ambientais
desfavoráveis.
- A variabilidade genética resulta da meiose e da
fecundação.
REPRODUÇÃO HUMANA

• A espécie humana reproduz-se apenas


sexuadamente.

• A espécie humana é gonocórica e


apresenta dimorfismo sexual com
indivíduos de sexos diferentes (Homem e
Mulher) com aparelhos reprodutores
distintos e complexos.

• Apresenta ao longo do seu ciclo de vida


gametogénese e fecundação.

• Meiose pré-gamética
• Ciclo de vida diplonte
CICLO DE VIDA
A reprodução sexuada implica a existência de:
Meiose- Processo que permite a redução do nº de cromossomas para metade.
Fecundação – repõe o nº de cromossomas.

Meiose e fecundação são fenómenos complementares- permitem a manutenção do nº de


cromossomas característico da espécie.
CICLO BIOLÓGICO DO HOMEM

No Homem, a transmissão das características à descendência processa-se de forma sexuada.

Os gâmetas são
produzidos nas
gónadas. Os gâmetas são
as células
A formação dos reprodutoras,
gâmetas implica a contendo n
ocorrência de meiose - cromossomas
meiose pré-gamética (23) - haplóides.

O processo de
formação dos gametas Da união dos
designa-se gâmetas resulta o
gametogénese. zigoto, contendo
No homem denomina- 2n cromossomas
se espermatogénese e (46) – diplóide.
na mulher oogénese.
Mitose e
diferenciação

O ciclo de vida do Homem é diplonte, em que a fase haploide se resume à formação dos gâmetas.
Morfofisiologia do sistema reprodutor

Apesar de distintos os sistemas reprodutores feminino e masculino apresentam estruturas


comuns em termos funcionais:
Gónadas
Vias genitais
Órgãos genitais externos
Morfofisiologia do sistema reprodutor

Vesícula
?
seminal ?Útero
Canal
?
deferente ?Trompa de Falópio
?
Próstata
?Ovário
?
Pénis
?Vagina
?
Testículo
Morfofisiologia do sistema reprodutor

Os sistemas reprodutores feminino e masculino são


constituídos por:

Gónadas

vias genitais Órgãos internos

glândulas anexas

órgãos genitais externos


Morfofisiologia do sistema reprodutor

Gónadas- locais onde se produzem os gâmetas e


hormonas.

Vias genitais- canais que conduzem os gâmetas


masculinos e femininos desde os locais onde são
produzidos (gonadas) até aos locais onde se irão
provavelmente encontrar.

órgãos genitais externos- é a parte do sistema


reprodutor masculino e feminino que é visível no exterior e
que marca desde o nascimento a distinção entre meninos e
meninas.

glândulas anexas
Morfologia do sistema reprodutor masculino

• Funções do sistema reprodutor masculino


- Produção de espermatozoides e seu armazenamento
- Produção de hormonas
- Deposição de espermatozoides no interior do aparelho reprodutor
feminino uma vez que a fecundação é interna
sistema reprodutor masculino

Órgãos do sistema reprodutor masculino

Gónadas
Testículos
Órgãos
Vias genitais internos
Epidídimos, canais deferentes e uretra

Glândulas anexas
Vesículas seminais, próstata e glândulas
de Cowper ou bulbo-uretrais

Órgãos genitais externos


Pénis e escroto
ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS REPRODUTORES masculinos

Canal
?
deferente

Vesícula
?
seminal

?
Próstata

?
Uretra

?
Pénis

?
Epidídimo
?
Escroto

?
Testículo
ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS REPRODUTORES masculinos
ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS REPRODUTORES

Órgãos genitais externos


Copulação e micção. Órgão formado por três corpos cilíndricos de tecido
Pénis erétil (corpos cavernosos e esponjosos)que se enchem de sangue aquando
da estimulação sexual, provocando o seu endurecimento e aumento do
tamanho.
É atravessado pela uretra, sendo responsável pela introdução de esperma no
interior da vagina.
Na extremidade situa-se a glande que é recoberta por uma camada de pele –
prepúcio.

Porção de pele em forma de bolsa, constituída por tecido conjuntivo e


muscular que contem os testículos e os epidídimos fora da cavidade
Escroto
abdominal.
A sua temperatura é 2 ºC mais baixa que a temperatura do corpo, sendo por
isso ideal para a espermatogénese.
Estrutura dos testículos e do pénis
Sistema reprodutor masculino

Escroto –Porção de pele em forma de bolsa, constituída por tecido conjuntivo e muscular
que contem os testículos e os epidídimos fora da cavidade abdominal.
A sua temperatura é 2 ºC mais baixa que a temperatura do corpo, sendo por isso ideal para
a espermatogénese.

Pénis- órgão copulador. Na extremidade situa-se a glande que é recoberta por uma
camada de pele – prepúcio.
ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS REPRODUTORES
MASCULINOS

Gónadas
Produção de gâmetas masculinos, os espermatozoides, e secreção de uma
Testículo hormona sexual masculina, a testosterona, responsável pelo
desenvolvimento dos órgãos sexuais e pelos caracteres sexuais secundários
masculinos.

Localizados fora da cavidade corporal – no Escroto, uma vez que a


temperatura óptima para a espermatogénese é ligeiramente inferior à
temperatura corporal.
Estrutura do pénis e dos testículos
ESTRUTURA INTERNA DOS TESTICULOS

Cada testículo está dividido por septos


testiculares em compartimentos-
lóbulos testiculares.

Cada lóbulo possui 1 a 4 túbulos


seminíferos muito enrolados e
irrigados.

Os túbulos seminíferos convergem para


uma zona de ligação ao epidídimo.

Esta organização dos túbulos


seminíferos permite aumentar a área
de produção de espermatozoides.

No interior dos túbulos seminíferos


ocorre a produção continua de
espermatozoides desde a puberdade
até´nos túbulos seminíferos que se
à morte.
produzem os espermatozoides
Produção de testosterona
Corte transversal de um Túbulo seminífero
No interior dos túbulos seminíferos
observa-se 3 tipos de células:

-Células da linha germinativa em


diferentes estádios de
desenvolvimento,
(espermatogénese)que termina
com a formação de
espermatozoides.

-Células de Sertoli de grandes


dimensões , no interior do túbulo.
Nutrem protegem e fornecem
suporte; responsáveis pela
coordenação da espermatogénese

- Células de Leydig-
Entre os túbulos, nos espaços
intersticiais, entre os túbulos
seminíferos nos tecidos.
Produzem testosterona
g
g

g
Lúmen
e
ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS REPRODUTORES
MASCULINOS

Vias genitais
Tubo densamente enrolado
Epidídimos
Local onde os espermatozóides terminam o seu desenvolvimento ,
amadurecem, ganham mobilidade e capacidade fecundativa.
É aqui que os espermatozoides ficam armazenados.
Ficam mais resistentes às variações de temperatura e PH.

Canais deferentes Vias genitais que transportam os espermatozóides dos epidídimos à uretra.

Condução do sémen ou esperma para o exterior do corpo. É um canal


Uretra
comum ao sistema urinário, transportando também a urina.

Exercício pág.23
Composição do esperma ou sémen

-Espermatozoides (constituem menos de 5% do volume do esperma)


-Substâncias que nutrem e facilitam a sua movimentação segregadas pelas
glândulas anexas.
Morfofisiologia do sistema reprodutor feminino

Em contraste com o sistema reprodutor masculino, o feminino está


anatomicamente separado do sistema urinário.

• Funções do sistema reprodutor feminino

-Produzir gâmetas e transportar ao local de fecundação


-Produzir hormonas sexuais
-Receber o esperma, permitindo a posterior fecundação
-Assegurar o desenvolvimento embrionário durante a gestação
sistema reprodutor feminino

Órgãos do sistema reprodutor feminino

Gónadas Órgãos
Ovários internos

Vias genitais
Trompas de Falópio, útero, colo do útero e vagina

Órgãos genitais externos


– grandes lábios, pequenos lábios
Vulva -orifício genital

-orifício urinário (sistema urinário)

-clitóris
sistema reprodutor feminino

Trompa
?
de Falópio

?
Ovário

?
Útero
Colo
?
Bexiga ?
do útero
ou cérvix
?
Clítoris
?
Vagina
?
Uretra
?
Orifício vaginal

?
Vulva
Sistema reprodutor feminino
Morfofisiologia do sistema reprodutor feminino
ESTRUTURA
Morfofisiologia do Esistema
FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS
reprodutor REPRODUTORES
feminino

Órgãos e funções do sistema reprodutor feminino


Produção de gâmetas femininos, os oócitos, e secreção de hormonas sexuais
Ovários ?
femininas, os estrogénios e a progesterona, responsáveis pelo crescimento
(gonadas) dos órgãos sexuais e pelos caracteres sexuais secundários femininos.

São dois canais que ligam cada ovário?ao útero ;Recolha do oócito libertado
Trompas de Falópio
(vias genitais) periodicamente pelo ovário durante a ovulação. Locais onde ocorre a fecundação.

? nas suas paredes musculosas


Fixação do embrião, em caso de gravidez,
Útero
revestidas interiormente por uma mucosa periodicamente renovada —
o endométrio. O útero comunica com a vagina através do colo do útero ou
cérvix. ?

Vagina
Ligação do útero à vulva. Receção do esperma depositado pelo pénis aquando
do ato sexual. Local por onde ocorre ?
a saída do bebé, durante o parto.

Vulva Proteção com pregas de pele — os pequenos e os grandes lábios — das


aberturas da uretra e da vagina e do clítoris, um pequeno órgão sensível e
erétil.
1-Gonadas -
Ovários
-2 órgãos de forma oval
-Situados na zona pélvica

-Com 5 cm de comprimento
-Peso - 15 gramas cada

-Mesma origem embrionária que os


testículos;

-Produzem células germinativas que vão


dar origem aos oócitos e hormonas;

-Apresentam 2 zonas de delimitação difícil:


Zona medular- (mais interna e rica em
vasos sanguíneos)

Zona cortical- ( mais superficial e possui os


folículos em desenvolvimento) Zona medular

(Folículos - constituídos por células germinativas que vão dar


origem aos gâmetas e células foliculares que alimentam e Zona cortical
protegem as germinativas) Ovário
2-Trompas de Falópio
ou oviductos
(vias genitais)

-São 2 canais que ligam cada ovário ao


útero;
-diretamente ligados ao útero;
- a extremidade mais próxima do ovário
possui uma abertura em forma de funil
franjado;

-Recolha do oócito libertado


periodicamente pelo ovário durante a
ovulação.

- Existem cílios vibráteis no interior da trompa


que impelem os oócitos II até ao útero.

-É nas trompas que ocorre a fecundação

-Permite o transporte do zigoto até ao útero


3-Útero
(vias genitais)
-Órgão oco
-Paredes musculares e espessas
-Forma de pera invertida de 7 a 8 cm

-A estreita passagem na extremidade inferior do útero


é canal cervical

-A terminação do útero que contacta com a vagina é o


colo do útero ou Cérvix

-Localizado na parte inferior do abdómen

-Local onde ocorre a gestação

-A sua parede possui um revestimento interno – o


Endométrio - altamente vascularizado

-Possui uma camada média muscular grossa –o


miométrio

-As paredes uterinas contraem e relaxam durante a


estimulação sexual e trabalho de parto
Camada média

Revestimento interno do
útero muito vascularizado
4- Vagina (vias genitais)

- Canal musculoso e elástico


- Estende-se desde a abertura da
vulva até ao útero;

- A vagina serve como depósito de


sémen durante o ato sexual;

-Constitui o canal por onde ocorre o


nascimento do bebé.
A genitália externa é designada por vulva e inclui:

-Grandes lábios e pequenos lábios


-Orifício genital
-Clítoris

5- Clitóris
- Anatomicamente homologo ao pénis;
-Constituído por tecido erétil e altamente
enervado, tendo por isso um papel
importante na estimulação sexual da
mulher.

6- Grandes lábios e Pequenos lábios


São dois pares de pregas de pele que
circundam e protegem a abertura da vagina
(orifício genital) e da uretra.
As gonadas e a gametogénese
Gametogénese – Conjunto de fenómenos que ocorrem nas células da linha
germinativa, no interior das gonadas, que conduz à formação dos gâmetas.

Gónadas

Masculinas Femininas

Testículos Ovários

Ocorre a formação MEIOSE Ocorre a formação

Oócitos II (n)
Espermatozoides (n)
processo chamado
processo chamado
Espermatogénese Oogénese
ESTRUTURA DOS TESTICULOS E ESPERMATOGÉNESE

?
Tubo seminífero

?
Espermatozoide

Célula
?
germinativa

?
Testículo
Espermatozoides
imaturos
?

Espermatogénese —Processo de diferenciação celular responsável pela produção de


espermatozoides que ocorre nos testículos (túbulos seminíferos)
Estrutura dos testículos e do túbulo seminífero

Na parede dos túbulos


seminíferos existem células
volumosas- Células de Sertoli ,
desde a periferia até ao lúmen do
túbulo.

Estas células estão em associação


com as células da linha
germinativa assegurando o seu
suporte mecânico (coesão)
Célula de sertoli proteção, nutrição e coordenação
da espermatogénese.

Células da linha germinativa –


dão origem aos espermatozoides

-No tecido entre os túbulos


seminíferos-existem as células de
Leydig- produzem testosterona
Funções das células de Sertoli
São células de grandes dimensões que se encontram no interior dos túbulos seminíferos.
Estas células desempenham várias funções:

-Fornecem o suporte estrutural necessário às células da linha germinativa e controlam a


nutrição das mesmas durante a espermatogénese;

-Intervêm na formação de uma barreira (filtro) e que impede a entrada para o túbulo
seminífero de certas substâncias que possam circular no sangue do homem (drogas,
anticorpos…). As células de sertoli filtram o fluido no interior do túbulo seminífero
limpando-o de substâncias tóxicas que podiam afetar a espermatogénese;

-Digerem as células da linha germinativa que degeneram;

-Fagocitam e digerem o citoplasma residual durante a formação dos espermatozoides;

-Produzem um fluido que serve para o transporte dos espermatozoides até ao epidídimo;

-Controlam os movimentos das células da linha germinativa durante a espermatogénese da


periferia para o lúmen do túbulo seminífero;

-Produzem enzimas e hormonas . Ex inibina


FASES DA ESPERMATOGÉNESE

Os espermatozoides (n cromossomas) )formam-se a partir de células especializadas localizadas


junto às paredes dos túbulos seminíferos- ESPERMATOGÓNIAS (2n cromossomas).
As espermatogónias já se encontram formadas desde a fase embrionária do homem , mas só a
partir da puberdade se inicia o processo de espermatogénese.
FASES DA ESPERMATOGÉNESE

Espermatogénese
- Ocorre da periferia para o lúmen ( de forma centrípeta)
- Implica divisões mitóticas e meióticas

Compreende 4 fases : - Multiplicação


- Crescimento
- Maturação
- Diferenciação
A espermatogénese tem uma duração média de 70 a 80 dias..
FASES DA ESPERMATOGÉNESE
1- Fase de multiplicação – A partir da puberdade, as
2- Fase de crescimento –
espermatogónias, que se encontram na periferia dos túbulos
Formação do Espermatócito I
seminiferos, originam novas espermatogónias (2n=46,XY)
(2n) pela síntese e acumulação
por mitoses sucessivas.
de reservas nutritivas e
Este processo permite que a espermatogénese ocorra de
replicação do DNA . Ocorre
forma continua até à morte do individuo.
aumento do volume celular.
Metade das espermatogónias continua a dividir-se por
mitose , as restantes entram na fase de crescimento.

1 2
FASES DA ESPERMATOGÉNESE

3 4

3- Fase de maturação 4- Fase de


Inicia-se a meiose em cada espermatócito I (2n) diferenciação
Da divisão I da meiose resultam 2 espermatócitos II com n -Ocorre nas proximidades
cromossomas cada (23,X ) ou (23,Y) contendo cada cromossoma 2 do lúmen do túbulo
cromatídios.(Divisão reducional da meiose) seminífero;
Cada espermatócito II sofrem a divisão II da meiose originando 2 -Conversão dos
espermatídios contendo cada um n cromossomas (23 cromossomas) espermatídios em
(cada cromossoma com 1 cromatídio) (Divisão equacional). espermatozoides-
- A partir de cada espermatócito I formam-se 4 espermatídios Espermiogénese
geneticamente diferentes entre si.
FASES DA ESPERMATOGÉNESE
FASES DA ESPERMATOGÉNESE

2n

n
n

n n

n
Divisão I da meiose Divisão II da meiose
Exercício pág 19

Fig. espermatogénese
A ESPERMIOGENESE

Na diferenciação ocorre a espermiogénese, nas proximidades do lúmen dos túbulos


seminíferos
Espermiogénese – Fase final de formação dos espermatozoides;
- os espermatídios sofrem um conjunto de transformações e originam os espermatozoides.

O núcleo torna-se Formação de um capuz sobre o núcleo, por agregação de


compacto. vesículas do complexo de Golgi, formando o acrossoma.

As
mitocôndrias
são
deslocadas
para as
O flagelo permite a deslocação peças
pela acção dos batimentos. intermédias.

Ocorre uma redução do volume do citoplasma e modificação da forma do espermatozóide.


A ESPERMIOGENESE

Espermiogénese – Fase final de formação dos espermatozoides;

Os espermatídios sofrem as seguintes transformações:

1- O núcleo sofre um alongamento e achatamento – fica mais compacto.

2- Diferenciação dos flagelos a partir dos centríolos dos espermatídios.

3- Eliminação do citoplasma que é fagocitado pelas células de Sertoli, o que provoca


uma diminuição de tamanho da célula.

4- Reorganização dos organelos celulares em que:


4.1. Vesiculas do Compexo de golgi fundem-se originando o acrossoma.
O acrossoma possui enzimas digestivas que, quando libertadas, permitem perfurar a
superfície do oócito II durante a fecundação.

4.2. As mitocôndrias deslocam-se para a peça intermedia do espermatozoide onde


irão libertar energia (ATP) para os batimentos do flagelo essenciais para o
espermatozoide se movimentar e chegar ao oócito II
Morfologia e funcionamento do Espermatozoide

Cabeça – de forma oval, é quase toda ocupada pelo Peça intermédia – contem
núcleo haploide (n=23,x ou 23,y ) e recoberto pelo uma concentração de
acrossoma (com enzimas digestivas que permitirão mitocôndrias fornecedoras
perfurar a camada protetora do oócito II, aquando da de energia (ATP) para os
fecundação). batimentos do flagelo

Cauda – formada pelo flagelo,


cujos batimentos impulsionam
o espermatozoide.
A ESPERMATOGÉNESE

Depois de formados os
Cabeça?
espermatozoides são transportados
para os epidídimos graças a fluidos
?Peça intermédia
produzidos pelas células de Sertoli.

É nos epidídimos que os


espermatozoides ganham
?
Cauda
mobilidade e capacidade
fecundativa e mais resistentes às
variações de temperatura e PH.
Estrutura dos ovários e oogénese
Estrutura dos ovários e oogenese

Estrutura dos ovários


-Estrutura ovóide,5 cm de comprimento localizados na cavidade abdominal na
zona pélvica
-De um e do outro lado do útero, são mantidos na sua posição através de
ligamentos
Função: Produzir gâmetas e hormonas sexuais femininas

-Apresentam 2 zonas de delimitação difícil:


A- Zona medular- mais interna e rica em vasos
sanguíneos

B- Zona cortical- mais superficial e possui os


folículos ováricos em desenvolvimento
C- Folículos ováricos- constituídos por uma
célula da linha germinativa que vão dar origem
ao gameta feminino rodeada por células
foliculares que alimentam e protegem a célula
germinativa ao longo do seu amadurecimento.
Estrutura dos ovários e oogenese

?
Ovário

Oócito?II

Oogénese - Conjunto de fenómenos


que ocorre nos ovários e conduz à
formação de gâmetas femininos –
oócitos II a partir das células
germinativas da mulher – Oógonias
Estrutura dos ovários e oogenese

Estrutura do ovário com


folículos em diferentes
graus de
desenvolvimento

A evolução dos folículos ováricos (foliculogénese) e a oogénese ocorrem em


simultâneo
e
inicia-se muito antes do nascimento, durante o desenvolvimento
embrionário da mulher (ao contrario da espermatogénese que se inicia na
puberdade).
A OOGÉNESE

As células germinativas dos ovários, ainda antes do nascimento, originam folículos


ováricos, cada um dos quais contendo um oócito em desenvolvimento.

O desenvolvimento dos folículos e a oogénese são interrompidos após o nascimento e, a


partir da puberdade, mensalmente, num dos ovários, amadurece um folículo que liberta
o seu oócito II para a trompa de Falópio.
A OOGÉNESE

Oogénese

A oogénese tem início no embrião (durante o desenvolvimento embrionário)


com a formação de todas as oogónias, com meiose suspensa em profase I até
à puberdade.
A partir da puberdade e até à menopausa ocorre, em cada ciclo ovárico, a
maturação, em regra, de um oócito II, e a degenerescência de outros.

- A oogénese é acompanhada pela maturação dos folículos ováricos.


A OOGÉNESE

Folículo em
?
desenvolvimento

Folículos
?imaturos

Folículo
maduro ?

? II
Oócito

?Corpo amarelo
A OOGÉNESE

Folículo
ovárico

Oócito II

O oócito II é uma célula arredondada de grandes dimensões, comparativamente


ao espermatozoide.
FASES DA OOGÉNESE

-A oogénese ocorre em 3 fases :

- Fase de Multiplicação
- Fase de Crescimento
(REPOUSO)
- Fase de Maturação
A OOGÉNESE
Fase de multiplicação

Nesta fase as oogónias por


mitoses sucessivas originam um
grande nº de oogónias.
(contendo 2n=46 cromossomas)

Esta fase ocorre entre o 2º e 3º


mês de desenvolvimento
embrionário das raparigas.

Fase de crescimento
Antes do nascimento

 Ainda durante o desenvolvimento embrionário;


 As oogónias aumentam de volume devido à síntese e acumulação de substâncias de
reserva e no núcleo replicação de DNA.
 Transformam-se em oócitos I (2n=23pares de cromossomas)
 Os oócitos que se formam estão envolvidos por uma camada de células chamada folículo
primordial;
 No final desta fase de crescimento, todos os oócitos iniciam a divisão I da meiose que fica
bloqueada em Profase I até à puberdade; Muitos oócitos degeneram
A OOGÉNESE

REPOUSO
Desde o nascimento, infância
e até à puberdade a
oogénese fica em repouso.
(meiose bloqueada em
Profase I)

Muitos oócitos I degeneram

Antes do nascimento

Fase de maturação
 A partir da puberdade e até à menopausa desencadeia-se o ciclo ovárico
 Em cada ciclo ovárico, alguns oócitos I ( 6 a 12 ) prosseguem a maturação, e destes apenas
1 conclui a maturação, os restantes degeneram.
• Conclui-se a divisão I da meiose originando-se 2 células de tamanho desigual - um oócito II
de grandes dimensões e o 1º glóbulo polar de pequenas dimensões que acaba por
degenerar. O oócito II entra na 2ª divisão da meiose e fica bloqueado em Metafase II.
A OOGÉNESE

Antes do nascimento

Fase de maturação
• O oócito II é libertado neste momento para as trompas de Falópio na ovulação

• Em caso de fecundação o oócito II conclui a 2ª divisão da meiose formando-se 2 células


haploides - o óvulo e o 2º glóbulo polar.

• Caso não ocorra fecundação o oócito II é eliminado na próxima menstruação.


A OOGÉNESE
Cronologia da oogénese
2n

2n
2n

Fase de multiplicação
2n
2n Fase de crescimento
Inicia a meiose ficando bloqueada
em Profase I

2n

Mantem-se em
2n
profase I

Na puberdade
retoma a meiose

n
n

n n
FOLICULOGÉNESE

Nos ovários os oócitos são rodeados por um invólucro de células somáticas


que os alimentam e protegem – o conjunto designa-se Folículo ovárico

Folículo ovárico = célula germinativa + células foliculares

• A evolução dos folículos ováricos e a oogénese são fenómenos que


ocorrem simultaneamente apesar de terem tempos de duração
diferentes. Oogénese demora 28 dias
Desenvolvimento folicular demora 4 meses (até ficar maduro)

• tem início durante o desenvolvimento embrionário.


• Em cada ovário é possível observar
folículos em diferentes graus de
desenvolvimento.
Evolução do folículo ovárico

-Folículo primordial
-Folículo primário
-Folículo secundário
-Folículo maduro ou de Graaf

Quando o folículo maduro rebenta origina o corpo amarelo ou corpo luteo


Evolução folicular

Constit. a granulosa

(Produz estrogénios)
Evolução do folículo ovárico

Folículos primordiais – constituído por uma célula germinativa


(oócito I) rodeada por células foliculares achatadas.

-Formados durante o desenvolvimento embrionário;

Aquando do nascimento, os ovários possuem cerca de 2 milhões de


folículos primordiais

Zona pelucida
Folículos primários – a partir da puberdade e até à menopausa
Aproximadamente uma vez por mês, um folículo primordial
começa a crescer dentro de um dos ovários.

Núcleo do oócito

O oócito I aumenta de volume e verifica-se uma proliferação das


células foliculares formando uma camada continua de células à granulosa
volta do oócito I
Zona pelucida
Oócito I

Teca

granulosa
granulosa Cavidade folicular

Oócito II

Zona
pelucida
teca
O desenvolvimento dos folículos e a oogénese ocorrem simultaneamente
Maturação dos folículos e oogénese

Desenvolvimento
embrionário

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