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Iaiá & Tiú

01 - menina na tartaruga
No tempo dos nossos antepassados, Zekwehe Zekwehe,
nasceu, na tribo Tembé, no estado do Pará, no Brasil, uma
menina muito amada, chamada Iaiá, filha da índia Yara com
o Cacique da Tribo.

02- menina com as outras crianças


Iaiá era muito feliz. Adorava a sua tribo, as brincadeiras, o
banho de rio, as outras crianças, adorava descobrir a
natureza, uma flor diferente, que nunca tinha visto. Adorava
admirar a beleza da natureza, que em tudo expressava
amor!

Na sua tribo, nas noites de lua cheia, eles se reuniam para


cantar, dançar, sentir os espíritos da natureza.
Ela era muito grata por viver naquele lugar.

03- momento de interiorização


Em sua tribo, quando a menina ou o menino chegavam à
idade, entre 12 e 14 anos, eles se isolavam do convívio com
os demais da tribo e passavam 7 dias consigo mesmo dentro
de uma oca.
Esse período era para que eles se conhecessem, se
sentissem, antes de entrarem no que para nós é a
adolescência, o início da vida adulta.
Pela manhã, um mingau de mandioca ou milho é deixado e
eles só se alimentam disso durante esse período.
04-sonho
Durante esses dias, eles tinham sonhos ou até mesmo
visões reveladoras de seu futuro, assim como sentiam a
alma do ser predestinado a ser o futuro companheiro ou
companheira. Eles se comunicavam, se sentiam…se
preparavam para reconhecer seu amor quando o
encontrasse.
Durante esse tempo, Iaiá também sentiu que seu principal
trabalho seria manter a identidade de sua tribo viva, a
cultura, os valores!

05 - a menina
Depois desse período, Iaiá estava mais segura, havia se
encontrado com o seu interior, se sentia mais confiante, ela
estava diferente, não tinha mais medos bobos, havia
amadurecido.
Passou a dar aula para as crianças menores, a ensinar
língua, as lendas, os valores da tribo.

Depois desse tempo recolhido, os jovens participavam da


Festa do Moqueado

7 dias onde a tribo iria buscar conscientizar os jovens de


suas funções, de sua importância dentro da tribo, da vida
adulta.
Durante o dia, o resto da tribo recebia as comida que os
jovens preparam.
Um período de grande troca e brincadeira, danças entre as
moças e os rapazes, e no sétimo dia eles dão as mãos para
dançarem em par.
06 - o índio
E existia um rapaz da tribo vizinha, muito calado, muito
tímido, que estava lá, participando da Festa do Moqueado.
Seu olhar chamou a atenção de Iaiá, era um olhar
compenetrado, de quem era seguro e consciente de sua
função na vida.
Tiú ficava calado, sério, mas quando menos esperava, ele
surpreendia com um lindo sorriso.

Eles se entenderam no olhar. Sem nada falar, sentiam que


já se conheciam.
No por do sol do sétimo dia de convivência, eles se
aproximaram para ver o pôr do sol, e sorriram um para o
outro. E deram as mãos…

A partir desse dia, eles passaram a se encontrar sempre e


passavam longas horas conversando sobre os assuntos da
tribo.

Tiú disse para ela que se preocupava muito com o futuro da


tribo, que vivia ameaçado pelos homens gananciosos que
invadiam a floresta para cortar árvores, caçar animais
silvestres, pássaros da mata…

07-índios no cavalo
Ele disse que ele e seus amigos se revezavam para vigiar a
floresta e sempre encontrava homens que destruíam as
árvores. Ele temia que, daqui há um tempo, eles acabassem
com a vida na floresta, e que não pudessem mais continuar
vivendo lá.

Ela disse que ia conversar com os da tribo dela para saber


o que podiam fazer para que eles pudessem continuar
morando na floresta.

08- o casal junto


Alguns anos se passaram, Iaiá e Tuiú se casaram e essa
união foi muito importante para a tribo.
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