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Boletim Técnico
Eduardo AC Garcia
Brasília DF
15 de abril de 2009
2
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva
Ficha Catalográfica
ISBN
Desertificação. Problemas, Prevenção Convivência Ações de controle.
3
SUMÁRIO
1 Introdução ............................................................................................... 7
2 Conceitos .............................................................................................. 20
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 Introdução
O fenômeno da desertificação é tanto regional e de países em desenvolvimento
como mundial e de países desenvolvidas, com variações, nessas transformações
de florestas, matas e terras com potenciais produtivos em terras inférteis, em terras
que perderam a sua capacidade de produção.
1
O declínio em longo prazo, na função e na produtividade de um ecossistema, ocorre quando se
modificam as características físicas, químicas e biológicas do solo por causa do esgotamento;
quando se dá a degradação da terra: do solo (por erosão, compactação e salinização); dos recursos
hídricos (perda da água de chuva, pouca ou nenhuma água na estiagem e perdas de quantidade e
qualidade da água); da vegetação (rala, menor porte e mais demorado crescimento); da
biodiversidades (perdas de atributos e menor capacidade de regeneração) por múltiplas e
complexas causas, naturais e antrópicas como a sobre-exploração e sobrepastoreio.
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décadas, com incidência em mais de 20,0% das terras agrícolas, 30,0% das
florestas e 10,0% das áreas de pastagens no mundo.
solos de áreas secas; e 30,0% de áreas secas com alto potencial de irrigação e alta
densidade demográfica.
Parte da evidência está na perda de cerca de 6,0 mil km2 por causa do
sobrepastoreio, salinização de solos por irrigação com praticas e tecnologias
impróprias às condições locais e usos intensivos, além da capacidade de suporte
de ecossistemas e manejos inadequados às realidades locais.
Estudos realizados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA) na África mostraram perdas econômicas, devidas à desertificação, de
US$7,00/ha/ano, para áreas de pastos nativos; US$50,00/ha/ano, para a
agricultura de sequeiro e US$250,00/ha/ano para a agricultura irrigada.
AÇÕES
PROBLEMA
Identificar fatores contri-
buintes * à desertificação COMBATE À
e definir-especificar DESERTIFICAÇÃO E AOS
obrigações ** dos EFEITOS DE SECAS
envolvidos (…).
RECOMENDA
Recomenda a criação de
ABORDAGEM
sistemas de alerta precoce
e a preparação da Integrada [sistêmica], considerando
sociedade com planos de aspectos físicos, biológicos e
contingências para lidar socioeconômicos do problema para
com a seca. acenar nas ações de solução.
Inclusão do fortalecimento Associando suas estratégias de erradicação
de sistemas como o de da pobreza * com os esforços de combater
segurança alimentar. a desertificação ** e mitigar os efeitos da
seca.
Tal vez exista uma visão (a sistêmica), uma intenção (a de ajudar), nessa
abordagem, por parte de uns e uma grande expectativa em outros, mas, os que
podem financiar e propor, consultando às comunidades, não tem feito o necessário
(não apenas pela omissão da consulta e participação efetiva da comunidade nesse
combate) para implementar as ações e estratégias e convertê-las em resultados:
soluções do problema com efetividade. Mas, tanto países ricos e desenvolvidos
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(os que podem financiar esse combate) como países em desenvolvimento (que
esperam soluções) são, com comprometimentos variáveis, responsáveis pela
pouca efetividade de integração de aspectos físicos (abióticos), biológicos e
socioeconômicos do problema da desertificação para acenar, em abordagens
sistêmicas, na busca e implementação de soluções consistentes.
2 Conceitos
O conceito, como entidade abstrata (do pensamento, da comunicação e do
conhecimento) para designar uma categoria, um evento e/ou uma relação de
variáveis em uma proposição, ainda que eventualmente seja provisório e tenha
certo enfoque ou viés conforme interesses e posições de determinados atores, - os
dominantes em uma região ou uma situação, facilita o entendimento pela concisão
e clareza do texto uniformizado sobre uma base conceitual explícita.
2.1 Desertificação
Processo de degradação e/ou de perda da capacidade do potencial produtivo de
ecossistemas em regiões ou zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas; um
processo que resulta de vários fatores agindo isolada ou, com frequência,
simultaneamente, incluindo, entre outras, as variações bioclimáticas e as
atividades humanas que potencializam ou intensificam essas variações; isto,
porque, devido às condições ambientais dessas zonas, ultrapassam a capacidade
de suporte e de sustentabilidade.
TRILHA
Degradação
Práticas e tecnologias que possam
substituir, com vantagens para o produtor e
sem destruir o meio, usos e manejo
inadequados. Com períodos suficientes
para a recomposição (pousio: descanso às
terras cultivadas) de fontes, reservas e
Área degradada; erosão laminar; Jaguaribara (CE)
ciclos; com práticas e tecnologias
adequadas às condições físicas, socioculturais e econômicas de uma região,
conforme se indica, em termos gerais, neste boletim.
2
Os símbolos interpretam todas as possíveis relações entre componentes, tais como: “a” →”b”, da
causa “a” para o efeito “b”; “a” ←”b”, do efeito “b” para a causa “c”; “c” ∩ ”d”, o fator “c”
integrado ao fator”d”; “c” ∞ ”d”, para indicar proporcionalidade direta entre o fator “c” e o fator
“d”; e ⇒ para indicar um resultado final.
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Desertificação
Aumentos de
eventos extremos: Reduções da diversidade
secas, enchentes etc. Reduções de reservas de Perdas de nutrientes e na estrutura de coberturas
carbono e aumentos de da umidade do solo vegetais e nos micro-
emissões de CO2 organismos do solo
Mudança Perda da
climática biodiversidade
Tabela 1 Clima, índice de aridez e terras afetadas pela desertificação nos continentes.
AMER. AMER.
CLIMA ÍNDICE ÁFRICA ÁSIA AUSTRÁLIA EUROPA
NORTE SUL
Hiperárido < 0,05 6.720 2.770 0 0 30 260
Subúmido
0,21 ≤ 0,65 2.690 3.530 510 1.840 2.320 2.070
Seco
Subúmido e
>0,65 - - - - - -
úmido
Degradação
Sobre-utilizações (...)
elos e por várias formas e/ou órgãos, uma deles o Mapa, com suas ações e
resultados esperados de conservação na agricultura sustentável
Pressões como as de altas dos preços dos alimentos e dos combustíveis, apesar de
serem temporariamente mitigáveis pelas novas possibilidades tecnológicas no
aumento da produção agrícola e de fontes bio-renováveis de energia, poderão não
ser suficientes para deter a degradação da terra. Isso poderá acontecer, se tais
aumentos não forem devidamente sustentáveis em bases técnicas e operacionais,
entre outras, como as de conservação e manejo integrado capaz de romper elos de
estruturas–cadeias que levam à insegurança alimentar, à alta de preços desses
bens, à fome, à migração rural-urbana.
limitações impostas pelas dimensões que ali se integram, conjudam e definem tais
otimizações.
O exagerado
Econômica
Social
“disciplinamento” poderá se
Situação inicial
traduzir em preserva- Prejuízos sociais e
cionismo, sem considerar ambientais
potencialidades e possibili-
dades de extração de
excedentes no ecossistema,
100% 0%
excludente, portanto, do 10 %
0%
Ambiental
crescimento e de melhorias
sociais: uma forma de
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a) que medidas devem ser consideradas e para quem devem ser propostas essas
medidas, conforme determinados indicadores;
3
Um dos índices mais utilizados e reconhecidos para a qualificação da seca é o Índice de
Severidade de Seca de Palmer (PALMER, 1965), que tem como argumentos, em sua definição, o
total de precipitação requerida para manter uma área em um determinado período sob condições
estável da economia. Esse total depende da média de ocorrência de fatores meteorológicos e das
condições meteorologias dos meses precedentes. Tem como base as estimativas de médias
históricas de evapotranspiração, recarga de água no solo, escoamento superficial e umidade do
solo.
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com dessalinizadores etc. Tais ações, se oportunas, devem ser integradas com
as da transposição do rio São Francisco.
2.6 Erosão
Na degradação do solo, caminho para a desertificação, destaca-se a erosão, um
processo natural de desagregação da massa do solo, pelo impacto das gotas de
chuva numa superfície livre ou pela ação do vento, entre outros fatores; de
transporte do material desagregado pelo escoamento superficial de partículas da
capa agricultável; e de deposição, à jusante, de materiais da rocha e solos.
Sulcos rasos: Picui (PB) Sulco profundo Picui (PB) Área abandonada: erosão
Quadro 1 Fatores que determinam a erosão dos solos e suas possíveis contribuições a
CONDIÇÃO OU
FATOR EFEITOS e EXEMPLOS DE INDICADORES
SITUAÇÃO
outros fatores portadores desse futuro. Uma morte anunciada pelo aquecimento
global / mudanças climáticas no semiárido com seus prováveis (possíveis)
impactos negativos em sistemas, tais como:
Assim, p.ex., uma “boa” prática de manejo e uso do solo sem uma
alternativa exequível de substituição de desmatamentos e queimadas na
agricultura do sertanejo não será benéfica o suficientes no controle da
desertificação; ou a prestação de serviços como os de crédito rural sem um
acompanhamento de sua aplicação poderá ser até prejudicial por
comprometer o patrimônio do sertanejo.
Neste caso, procura-se que essa dimensão política tenha como foco o
interesse e as ações do coletivo e que determinados grupos, de fato
influentes, não determinam o controle da desertificação
CENÁRIO
Normativo Exploratório
Futuro desejado como vontade Caracteriza futuros possíveis ou
ou compromisso de coalizões prováveis, mediante simulações e
específicas e certos objetivos. A desdobramentos de condições
lógica é estabelecer o que se iniciais diferenciadas, sem
deseja e logo agir para alcançá- assumir opção ou preferência
lo, a partir do presente.
Extrapolativo Múltiplo
O futuro como Pressupõem-se rupturas
prolongamento do nas trajetórias de futuro:
passado e presente Plausíveis ou prováveis
4
No contexto da Política Nacional da Biodiversidade, o conceito de conservação se define em
consonância com a Convenção sobre Diversidade Biológica, com um sentido próximo ao do
conceito de preservação, de proteção. Assim, na forma in situ significa conservação de
ecossistemas e habitats, bem como a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies
em seus meios; no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham
desenvolvido suas propriedades características: o sentido de racionalidade de uso. Em outro
contexto como os de unidades de conservação, o conceito tem o sentido de manejo de recursos
naturais.
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REALIDADE D∩S
Usos e manejos
Avaliação Consistente
Crítica Decisão Esperado
Preservação
Unidade de Conservação Avaliação
Realidade: análise
Potencialidade: indicador CONSERVAÇÃO
Restrição/ limitação: indicador
Capacidade de suporte: indicador Nova realidade
Utilização racional
Avaliação
Risco Sistemas de produção
Tecnologias para inovações
Práticas para manejo integrado
Saberes tradicionais: resgate e valorização
Avaliação
Econômica Alternativas de utilização
2
365,28 393,89 mil km
2
52,42 98,6 mil km
2
247,83 81,87 mil km
Os diagnósticos físicos (apenas indicados neste boletim), mas que devem ser
descrições, quantificações e integrações de componentes ambientais do semiárido
podem evidenciar, mediante coeficientes técnicos e indicadores de intensidade,
gravidade e extensão, novas causas do problema da desertificação. Essa
integração, ilustrada na Figura 12, com análises temáticas permite obter
resultados de causas transdisciplinares utilizados em zoneamentos.
∩ ∩ ∩ ∩ ∩
∩ ∩ ∩ ∩ ∩
∩ ∩ ∩ ∩ ∩
hidrográfico
Cobertura
Potencial
Isoietas
do solo
vegetal
Tipos de
hídrico
Déficit
Sistema
solos
Elementos estruturadores do
ANÁLISES TEMÁTICAS Meio físico
Elementos reguladores do
Zonas para:
Meio físico
c) recursos hídricos, com sua Lei 9.433/97 e suas resoluções (...) para os
devidos desdobramentos e implementações de seus instrumentos;
5
São sintetizados três casos de experiência que mostram a complexidade e aparente contradição,
quando se trata a questão social de comunidades não-educadas. O primeiro refere-se ao
fornecimento de ração auxiliar de leite às crianças pobres que resultou na diminuição da
alimentação dada pelos pais as crianças: o esforço decresceu com a ajuda recebida. A segunda foi
o empréstimo temporário de máquinas aos irrigantes, enquanto compravam as suas, prolongando-
se por 15 anos, sem a aquisição de equipamentos próprios e com a destruição dos emprestados. A
terceira evidencia falta de interesse e de iniciativas do dono da terra pela conservação: conforme
aumentam as obras construídas pelo Governo, decresce a ação do sertanejo no aproveitamento do
açode particular e público (DUQUE, 2004).
6
“Um sertaneja de 50 anos de idade já assistiu e sofre pelo menos quatro secas; e ainda não
guarda, nos anos chuvosos, uma parte das colheitas, para salvar, na próxima crise, a sua família e
os seus gados. Prefere padecer a preservar os cereais. A imprevidência tem a força do atavismo; o
poder dos costumes é mais forte do que o sofrimento (...)”. São resultados aparentemente
contraditórios que evidencias a complexidade do problema de melhorar as condições de vida de
comunidades sem uma adequada formação, instrução e educação. Destacam as necessidades de
alimento [segurança alimentar], fraternidade [sentimento de responsabilidade e solidariedade,
ambição para se superar sem depender do governo, formação de novos hábitos como os de
acautelamento do abastecimento, prevenção e preservação da água, do solo e da biota] e ação
conjunta, com confiança e respeito da ação pública ao valorizar e potencializar os saberes
tradicionais de identidade (DUQUE, 2004).
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Neste campo, são notáveis as atividade que podem ser fortalecidas para serem
ampliadas e direcionadas ações do Mapa na certificação ambiental, de processos e
produtos excedentes e com “possíveis” vantagens no mercado. São ações que, via
educação, poderão contribuir para o aumento de renda e melhorias de bem-estar
dessas comunidades.
4 Objetivos e Metas
Tanto na fonte consultada como neste boletim síntese, sugere-se o
fortalecimento e, por vezes, ajustes e/ou redirecionamentos tanto de competências
e propósitos do Mapa, no que se refere à política agrícola, à produção e
abastecimento; à proteção, conservação e manejo do solo e dos recursos hídricos
voltado ao processo produtivo agrícola e pecuário do semiárido em estruturas
como as da agricultura familiar e de subsistência e à assistência técnica e extensão
rural, quanto aos propósitos da política de combate à desertificação e mitigação-
convívio com a seca. Ajustes nessa política para compreender a devida
importância do uso com proteção, do manejo com integração no planejamento-
gestão participativa.
Outro meio é o zoneamento ambiental, que, entre outros fins, permite gerar
uma base de dados e informações em tempo real, para o ordenamento
territorial de orientação ao financiamento de ações de prevenção como as de
eventos climáticos críticos e de monitoramentos por zonas para fins de
proteção e manejo – conservação, segundo seja o caso.
Parte das atividades desenvolvidas pelo Mapa é para completar uma base de
dados suficiente que permita fundamentar o processo de D∩S em cada
região, de desenvolvimentos regionais integrados, com ações, entre outras,
as de prevenção e recuperação de áreas em processo de degradação.
Também é função do Mapa ordenar o território com base em critérios,
conforme foi ilustrado na Figura 12.
DESEJO
Preparação- Dever-
disposição responsabilidade
REALIDADED PODER
Planejar, gerir
ajuste institucional
para a obtenção, síntese e análise de dados que possam orientar um plano são
apresentados no documento fonte desta síntese (GARCIA, 2009a)
CONTROLE DA DESERTIFICAÇÃO C
o
n
Controle desmatamento: Conservação: Práticas adequadas (...):
Cobertura (proteção) do solo Dentro capacidade/suporte De irrigação e drenagem (...) t
Impedir a erosão mediante (...) Cultivos adequados (...) De manejo integrado solo (...) r
o
l
Eficientes, atualizadas, completas informações para a educação, capacitação, assistência – extensão,
prevenção-proteção, conservação e manejo do solo integrado à água, à vegetação (...): educação. e
Redução da pobreza rural e eficiências de legislações, políticas e ações-estratégias de combate (…)
Problemas no FISICO
Q Q Q
Causas da
DEGRADAÇÃO
Q Q Q Q Objetivos no FISICO
Econ. Social Cultural Institucional
P r o b l e m a s Pq Pq Pq
Objetivos no
CONTROLE
Pq Pq Pq Pq
Econ. Social Cultural Institucional
O b j e t i v o s
Recursos, técnicas, métodos no FISICO
C C C
Meios de controle, de
prevenção, de
recuperação (...)
EDUCAÇÃO
Políticas Públicas
GESTÃO (...)
C C C C
Econ. Social Cultural Institucional
Recursos, técnicas, métodos
É oportuno esclarecer que o EQL não é um plano; trata-se apenas de uma fase
que o precede e ajuda para, entre outros propósitos, auxilia a planejadores, a
gestores e executores do plano, para responder:
a) Por que o plano deve ser discutido, acordado e implementado com a direta e
responsável participação da comunidade? É uma referência que se apresenta
para discussão, (re)definição e acordos de pontos importantes a considerar
no plano.
Escolher a "melhor
opção" representativa
1= Desconhecido
c’) meios de verificação dos resultados representados por dados, das fontes de
informação e da síntese desses dados: os indicadores
Pela lógica vertical se tem a razão ou justificativa pela qual se elabora o plano,
enquanto que pela lógica horizontal se esclarece o que poderá ser o resultado e de
que maneira se pode prever o sucesso. As condições estabelecidas em cada nível
devem ser as necessárias e suficientes para alcançar os propósitos ou objetivos do
nível superior
O preenchimento dessa matriz deve ser iniciado pela descrição das atividades
(1) até chegar à coluna Hipóteses (4) na mesma linha: indicam-se as condições
necessárias (passos intermediários de indicadores e meios de verificação) para o
sucesso das atividades.
Impacto 13 16
Resultado 9 12
Lógica vertical
Componente 5 8
Atividades 1 4
Lógica horizontal
Impactos: Hipóteses:
Redução de incertezas
Redução de custos
Objetividade de ações
Redução de pressões (...)
Resultados: Hipóteses:
Bases de dados consistidos (...) Dados com qualidade permitem (...)
Parcerias e integrações eficientes Parcerias e integrações potencializam
Habilidades / planejar e gerir Todos têm alguma habilidade que (...)
Ações de prevenção, controle A prevenção é a melhor forma de (...)
Componentes: Hipóteses:
Diagnósticos físicos e socioculturais Indicadores permitem integrar (...)
Fortalecimento e interação A complementação e interação são ...
Capacitação / planejamento e gestão Capacitação desenvolve habilidades
Estratégias de monitoramento (..._ Monitorar para avaliar – agir com (...)
Atividades: Hipóteses:
Planejamento de reunião preparatória Informações claras e objetivas motivam
Discussão e agenda A discussão permite legitimar (...)
Organização do encontro (...) A organização é básica para (...)
Treinamento / curso de (...) com (...) A demanda/capacitação é básica (...)
112
Resultado. Indicações dos Metas que reflitam a Fontes de dados e Condições supostas
Resultados diretos resultados situação, ao final, informações para para que os
propostos, a serem alcançados com os resultados verificar se os resultados alcancem
alcançados, com a resultados foram seus propósitos
aplicação / desenvol- alcançados
vimento dos
componentes do
plano
5 Indicadores
Referências importantes na definição de indicadores para atividades, ações,
estratégias de planos, projetos (...), como os de combate à desertificação, quando
se tem como base o conceito de D∩S, são: Brasil 3 tempos, o PPA em vigor e
informações do IBGE (p.ex. Indicadores de desenvolvimento sustentável: Brasil
2004). No documento Combate à desertificação e mitigação – convívio com a
seca se evidenciam conceitos, roteiros técnicas (...) dessas referências.
b) O atributo a ser representado pelo dado deve ser fácil de observar / apurar,
medir, registrar e sintetizar no indicador: da qualidade e aplicabilidade do
dado depende a qualidade e aplicabilidade do indicador.
Possíveis indicadores
climáticos. Exemplos:
Indicador do problema
de mudança climática
(IBGE, 2004):
Consumo de
substâncias
destruidoras da
camada de ozônio,
1992 - 2003
Continuação (b)
Quadro 3 Exemplos de indicadores no combate à desertificação
INDICADOR ESPECIFICAÇÃO ILUSTRAÇÃO
Vulnerabilidade climática
à desertificação e
núcleos de desertificação
na Região Nordeste.
1998 (IBGE, 2004)
Continuação (c)
Quadro 3 Exemplos de indicadores no combate à desertificação
INDICADOR ESPECIFICAÇÃO ILUSTRAÇÃO
IDH
100%
90
80
70
60
50
40
30
TA TMI IDH
20
NE: 22,4% 33,9 0,676
10
Brasil 11,4 22,5 0,766
TA TMI
Taxa de analfabetismos (TA), taxa de mortalidade infantil (TMI)
e nível médio (índice) de desenvolvimento humano (IDH) no
Brasil (_____) e no Nordeste (_ _ _ _) em 2005.
X1 X2
Semiárido Nordeste
ILUSTRAÇÂO GERAL
PARA O CASO DE SEIS
VARIÁVEIS DE UM
MESMO PERÍODO E DOIS
ESPAÇOS GEOGRÁFICOS X4 10 20 30 40 50 60 70 80 90
X3
X1 X2 X3 X4 X5 X6
NE .. ... ... ... ... ... ... ... ...
Sem-árido .. .. .. .. .. ... .. ... ..
X5 X5
120
Conhecer-proteger / aplicar:
a) Capacidade de produção / sustentável (...)
b) Condições de restauração (...), para:
Proteção de fontes, ciclos (...)
Conservação de recursos e ambientes
Manejo integrado conforme (a) e (b)
Alternativas baseadas em:
Período t 0 (ano base: década de 60); estado inicial Condições sociais, econômicas (...) do sertão
Tecnologias adequadas
Outros instrumentos
Práticas de manejo
Intensidade de uso
Práticas de manejo
Intensidade de uso
Evitar
do agronegócio, integrando os
aspectos de mercado,
tecnológicos, organizacionais e ambientais, para o atendimento dos consumidores;
promover a segurança alimentar, a geração de emprego, a redução das
desigualdades e a inclusão social”.
Problemas. São projetos que se orientam para situações, tais como: pouca /
limitada diversificação possível de atividades em propriedades rurais, com
práticas de uso e manejo desintegradas de ambientes e recursos naturais, as
quais favorecem perdas de riquezas e de oportunidades, não apenas pela
simplificação de ecossistemas, pela perda da biodiversidade (…), mas pelos
usos indevidos de recursos.
128
São propriedades rurais que podem apresentar áreas sob forte pressão
antrópica, com incompatibilidades espaciais com os sistemas naturais e com
elevadas incertezas, entre outras, as de perdas - degradações de riquezas
naturais mostradas por indicadores.
Na fonte consultada para fazer esta síntese aparecem outros projetos e tipos de
atividades que são objeto de consideração do Mapa, bem como esquemas e
diretrizes para apresentação e apresentação de projetos.
REFERÊNCIAS
AB’SABER, A. N. Problemática da desertificação e da savanização no Brasil
intertropical. São Paula: Instituto de Geografia da USP, 1977 (Geomorfologia,
53).
FAO aponta que degradação do solo aumentou nos últimos 20 anos. Disponível
em: < http://www.clicrbs.com.br/canalrural/jsp/default.jsp uf=1&local=1&action=
noticias&id=2018317§ion=noticias >. Acesso em: jan. 20 de 2009.