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IMPACTO DE FILTROS E LUBRIFICADORES EM LINHAS DE AR

COMPRIMIDO.
Giulia Conrado de Souza
Denise S. D. Bernini

1.0. INTRODUÇÃO

Atualmente empresas de todo o mundo tem buscado melhorias continuas em seus


processos, sendo elas para aumento de produção ou redução de custos, fazendo com
que essas empresas invistam tempo e dinheiro em pesquisas para atingirem seus
objetivos finais. Uma grande parte dos custos operacionais de uma indústria ou
empresa vem de paradas ou manutenções não programadas de seus equipamentos
ou maquinários, tais paradas podem ser ocasionadas devido à falta de planejamento
ou estudos de seus sistemas. Esse estudo tem como principal objetivo analisar as
causas e razões pelo qual o sistema produtivo sofre tais paradas não programadas.
A Pneumática está presente em quase todas as empresas e seu objetivo
principal é otimizar e automatizar diversos processos, e é baseada simplesmente na
utilização de gases atmosféricos que são comprimidos por um equipamento chamado
compressor, é armazenado em reservatório e a linhas de distribuição fazendo o
transporte desse ar atmosférico já comprimido.

O foco dessa analise são as linhas de ar comprido, esse ar é retirado da atmosfera


com diversas impurezas e a principal delas é a água, a maior causadora de danos em
equipamentos pneumáticos, essa água ou umidade entra nos equipamentos e faz com
que eles oxidem, fazendo com que haja um travamento desses equipamentos que
podem ser válvulas, cilindros e ferramentas pneumáticas no geral.
Examinaremos utilização de um conjunto de equipamentos que é composto por
um filtro e um lubrificador, esse conjunto é utilizado para filtrar uma tubulação de uma
linha de ar e eliminar partículas de água, poeira e sujeira, e o lubrificador tem como
principal função lubrificar a linha de ar comprimido fazendo assim que o equipamento
seja automaticamente lubrificado aumentando consideravelmente o seu desempenho.
Muitas empresas ainda desconhecem esse equipamento e como utiliza-los, sua
instalação e principalmente o seu custo.
Nosso objetivo é fazer esse estudo de forma a analisar se é viável ou não utilização
desse conjunto e como isso pode gerar um custo produtivo ou não para as empresas,
visando sempre minimizar grandes despesas com paradas ou com manutenções
excessivas.

1.1. JUSTIFICATIVA
Devido ao grande aumento de equipamentos pneumáticos danificados pela
falta de lubrificação e excesso de umidade nas linhas de ar comprimido, houve a
necessidade do estudo a respeito da utilização e instalação dos conjuntos de
lubrificadores e filtros, que tem como função reduzir os níveis de umidade e lubrificar
esses equipamentos e dispositivos.

1.2. DELIMITAÇÃO DO TEMA


Será realizado o estudo em duas linhas de ar comprimido de duas empresas
diferentes, onde analisaremos os danos causados pela não utilização desses
conjuntos, como isso afeta a produção e a manutenção de equipamentos.

1.3. PROBLEMA DE PESQUISA


Quais os danos e impacto da não utilização de filtros e lubrificadores em linhas
de ar comprimido?

1.4. OBJETIVOS
1.4.1. OBJETIVO GERAL:
Estudar a funcionalidade e o porquê da utilização desses conjuntos de
lubrificador e filtro em linhas de ar comprimido, e comprovaremos através de relatórios
onde analisaremos todos os pontos citados abaixo.

1.4.2. OBJETIVO ESPECIFICO:


Identificar tipos, modelos, e aplicação de filtros e lubrificadores em linhas de ar
comprimido.
Estudar sobre como dimensionar esses conjuntos.
Comprovar benefícios e vantagens da utilização desses filtros e lubrificadores.
Relacionar custo x Benefício.
Comprovar que a quebra do equipamento está relacionada com a falta do
conjunto de lubrificador e filtro.
Analisar os impactos causados pela não utilização de filtros e lubrificadores em
linhas de ar comprimido.

1.5. HIPÓTESE
Os equipamentos como cilindros, válvulas, ferramentas pneumáticas, entre
outros estão sendo danificados devido a não utilização desses filtros e lubrificadores,
causando nesses equipamentos oxidação, corrosão, travamento, contaminação, entre
outros.

2.0. METODOLOGIA CIENTIFICA


Será realizado uma pesquisa experimental pelo qual iremos de fato analisar o
comportamento de uma linha de ar, onde serão executados testes que analisarão a
importância da utilização de filtros e lubrificadores nessas linhas.
Faremos o estudo em diversos equipamentos em duas empresas distintas, uma já faz
o uso desses conjuntos de filtro e lubrificador, e a outra empresa ainda não. Vamos
analisar e realizar a confecção de relatórios no qual irá conter informações de
equipamentos danificados e a causa aparente dessa quebra, quantas vezes o
equipamento passa por manutenção e se efetivamente essa quebra é pela falta desse
conjunto.
Além disso serão realizados testes aplicando marcas e modelos diferentes desses
lubrificadores testando a eficiência e a eficácia de cada um deles, suas aplicações e
o custo que é gerado para a empresa ao instalar esses equipamentos. Vamos
observar as principais vantagens e desvantagens de se usar esses conjuntos.
Levando sempre em consideração a diminuição de custos com a manutenção seja ela
preventiva ou corretiva.
3.0. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1. PNEUMÁTICA
A pneumática é uma parte da engenharia que tem como objetivo estudar e usar
gases comprimidos analisando os movimentos e os fenômenos desses gases, onde
utiliza-se um compressor que comprimi o ar atmosférico e esse ar já comprimido é
utilizado em sua grande maioria em industrias e tem uma variedade de utilizações
como por exemplo motores, cilindros, válvulas ou ferramentas pneumáticas, por ser
uma opção mais barata torna-se uma opção mais viável que outras como a hidráulica
e a elétrica. A pneumática tem como característica de trabalho em baixas pressões e
altas velocidades, sendo a velocidade e a força controlada através de comandos, é
de fácil instalação e de enorme facilidade de manutenção, tem como propriedade
extrema facilidade nas instalações, e por ser aplicada em diversas áreas com diversas
facilidades, tem muita resistência em ambientes agressivos, porem a pneumática
também possui muitas delimitações são utilizados com uma pressão máxima de
1723,6KPa sendo assim considerado uma força pequena comparada a outros tipos
de sistemas, trabalhos com velocidades baixas em sistemas pneumáticos são quase
impossíveis de serem obtidas, o ar atmosférico é extremamente compressível fazendo
com que seja impossível realizar paradas no meio dos processos e velocidades mais
constantes.
O ar presente na atmosfera é conhecido como uma das formas mais antigas
de propagação de energia, utilizada para aumentar a eficiência física do homem, após
a descoberta se passaram muitos anos até a utilização efetiva dessa energia, com a
evolução das maquinas e equipamentos foi se observando a necessidade de uma
automatização nessas maquinas e equipamentos, assim então começou a se utilizar
a pneumática.
Em sua grande maioria um sistema pneumático é composto por um compressor onde
o ar comprimido é gerado e depois passa por um secador onde é retirado o excesso
de agua presente na linha. A linha de distribuição do ar comprimido que pode ser
montada em metal ou plástico, dependendo somente da aplicação dentro de uma
indústria ou fabrica, suas aplicações são infinitas, podendo serem utilizados para
automatizar algum processo, ou alimentar uma ferramenta ou equipamentos.
3.2. COMPRESSOR
Os compressores são responsáveis por aumentar a pressão de um volume de
ar a uma pressão determinada pelo trabalho a ser executado pelo sistema de ar
comprimido. O compressor é um equipamento extremamente simples composto pelos
seguintes componentes pistão, copo de vedação, válvula de retenção, haste e cabo.
Sendo assim se na parte superior estiver o pistão o ar atmosférico dentro do cilindro
estará sendo comprimido quando o cabo for deslocado para baixo, quando o ar
presente no cilindro obter uma pressão maior que a pressão que está na linha de ar a
bomba será acionada, a válvula de retenção será aberta e o ar será liberado no
cilindro, e quando o pistão atingir a parte da base do cilindro a válvula de retenção
será fechada.
Existem duas classificações que são realizadas através do trabalho de cada
compressor, sendo eles:
- Deslocamento positivo: é baseado principalmente na redução do volume do
fluido dentro da câmara. A compressão é feita inicialmente, admitindo o ar do meio
externo em uma câmara com um embolo, após a admissão o embolo comprime o ar,
diminuindo o seu volume gradualmente. Quando a pressão interna na câmara atinge
o valor estabelecido pelo sistema, abrem-se as válvulas de descarga, e o ar é exaurido
com o embolo ainda diminuído o seu volume para a saída.
- Deslocamento dinâmico: a compressão neste método baseia-se na
transformação da energia cinética em pressão de ar, quando o mesmo é passado pelo
compressor. Neste sistema, o ar é admitido do meio externo através de pressão
negativa na entrada do mesmo, gerada pela alta rotação de rotores laminados que
“puxam” o ar para dentro do sistema, após a entrada, o ar é acelerado a altas
velocidades, na saída, se diminuí a vazão, criando uma resistência e o mesmo sai do
sistema com a pressão desejada.
Existem diversos compressores variando seu tipo, modelo e tamanho,
conforme mostra a figura abaixo:
Figura 1 – Característica de funcionamento e tipo de compressores

A manutenção desses compressores tem que ser periódica seguindo sempre


as ordens e especificações de seus fabricantes, onde será verificado nível de óleo
lubrificante nos locais direcionados e principalmente em mancais que estão presentes
no compresso, e se necessário realizar a substituição de filtros, válvulas de segurança
e outros componentes também.

3.3. AR COMPRIMIDO
O ar presente na atmosfera é um composto de gases sendo formado
principalmente por oxigênio e nitrogênio, nesses gases atmosféricos são encontrados
poeira, água e óleo. A poeira geralmente é abrasiva, as partículas de óleo são devido
a lubrificação do compressor, e todas essas partículas acabam causando manchas
em produtos. Já as partículas de água são responsáveis por outros inconvenientes,
os compressores aspiram o ar e também seus componentes e quando comprimido
adiciona todas as partículas ao ar que será armazenado.
No momento da compressão nota-se um grande aumento na temperatura, e a
capacidade do processo em reter a agua está diretamente relacionada com a
temperatura, desta forma não haverá precipitação no compressor, isso ocorrerá
quando o ar comprimido for passar pelo processo de resfriamento ou já nas linhas de
distribuição do ar.
Figura 2 – Desenho de um reservatório e seus componentes.

A presença dessas partículas de água nas linhas de distribuição pode causar


diversos inconvenientes como por exemplo oxidação da própria linha e dos
componentes presentes nessa linha, faz com aumente as manutenções tanto das
linhas quanto dos equipamentos, interfere diretamente na produção de peças.
Dentre os elementos presentes em uma linha de ar comprimido, podemos destacar
também, os reservatórios de ar, que consistem basicamente em câmaras de
armazenamento com uma pressão máxima intrínseca de sua fabricação, ele pode ser
usado para pequenos armazenamentos ou grandes armazenamentos. Possui uma
entrada e pode ter uma ou mais saídas de linha, reguladores de pressão, manômetros,
válvulas de segurança, etc., Além de armazenar o ar da linha, o reservatório pode
também ter a função de estabilização da pressão de saída, separação de
condensados e sujidades da linha, etc.
3.4. REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AR COMPRIMIDO
As redes de distribuição são as vias por onde o ar comprimido é canalizado da
saída dos reservatórios até seu ponto de utilização, e é composto por todas as
tubulações que saem do reservatório. As principais funções das redes de distribuição
é comunicar o reservatório com os equipamentos e atuar como condutor para atender
requisitos locais.
Essas linhas de distribuição precisam ter algumas características como não ter
escape de ar e ter uma grande eficiência em separação de condensado. Todas a
linhas devem ser construídas de maneira onde o layout seja isométrico ou em escala
pois assim terão maior otimização do percurso que fará uma menor perda de carga e
gerará maior economia. Além disso é de extrema importância a instalação de válvulas
de retenção para que as linhas possam ser isoladas em casos de manutenção.

3.5. CONJUTOS DE FILTRO E LUBRIFICADOR


Como já falado nos textos anteriores os sistemas pneumáticos são sistemas
abertos eles retiram o ar da atmosfera as que consequentemente vem com impurezas,
algumas partículas pequenas e abrasivas permanecem nas linhas mesmo após a os
processos de preparação, e o filtro faz exatamente isso ele é um dispositivo capaz de
reter essas impurezas que ficam no fluxo do ar comprimido nas linhas e ainda tem
uma alta eficiência de minimizar ainda mais a umidade presente no ar já comprimido.
Sendo assim as partículas solidas e a água são separadas fazendo com que o
equipamento tenha mais vida útil.
A umidade e as partículas são arremessadas pela gravidade para a parede o
filtro que são jogadas para fora através de um dreno presente nesse filtro, para que
não retornem para o sistema novamente.
Esses filtros podem ter diversos tamanhos de entrada e de saída de ar, podem
ser fabricados com materiais com plásticos, aços e metais no geral, e tem uma
variedade de pressões e vazões de trabalho, e ainda podem ter drenos manuais e
automáticos que são acionados assim que atingir o nível máximo, possuem diferentes
tipo de elementos filtrantes para cada tipo de partículas e são fabricados em vários
tipos de vedações.
Na figura abaixo pode se observar os componentes de um filtro de ar comprimido.
Figura 3 – Desenho de um filtro de ar comprimido e seus componentes

A pneumática é baseada na repetição de movimentos, estando sempre sujeitas


a um grande desgaste e as forças de atrito, e para reduzir o impacto desses
movimentos que se torna necessário a utilização de um lubrificador.
Essa ação de lubrificar deve moderada e equilibrada para não criar obstáculos nas
linhas de ar, esses lubrificantes são em sua maioria a base de petróleo, mas estão
sendo testados alguns óleos sintéticos.
Assim como o filtro o lubrificador é fabricado em diversos tamanhos, modelos e
pressões de trabalho, especificações necessárias para um melhor desenvolvimento
desses equipamentos.
Os lubrificadores em geral necessitam de manutenções periódicas, para a
conservação adequada dos mesmos. É necessária a limpeza dos componentes
utilizando apenas querosene e algodão, ao completar o recipiente de óleo, não se
deve encher acima do limite indicado, e deve-se verificar se há rupturas no recipiente,
afim de que não haja vazamentos durante sua utilização.
Segue abaixo a imagem de um lubrificador e seus componentes:
Figura 4 – Desenho de um lubrificador e seus componentes
4.0. REFERÊNCIAS
MASTER TECNOLOGIA INDUSTRIAL. Disponível em
<http://www.mtibrasil.com.br/pneumatica.php>. Acesso em 10 Abril de 2018.
SILVA, Emílio Carlos Nelli. Apostila de Pneumática. Escola Politécnica da USP.
Disponível em <http://sites.poli.usp.br/d/pmr2481/pneumat2481.pdf>. Acesso em 15
de Abril de 2018.
PARKER. Apostila de Pneumática Industrial. Dispónível em:
<https://www.parker.com/literature/Brazil/apostila_M1001_1_BR.pdf>. Acesso em 28
de Abril de 2018.
AGOSTINI, Nestor. Sistemas Pneumáticos Industriais. Disponível em:
<https://www.sibratec.ind.br/binario/203/Sistemas%20pneum%23U00dfticos.pdf>.
Acesso em 06 de maio de 2018.
MARINS, Ailson. Circuitos Pneumáticos e Comandos Eletropneumáticos.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Disponível em
<ftp://ftp.mecanica.ufu.br/LIVRE/SCHP/arquivos/Apostila%20de%20Pneumatica.pdf
>. Acesso em 10 de maio de 2018.
DORNELES E MUGGE. Pneumática Básica. Escola Técnica SENAI Plínio
Gilberto Koeff. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/michelsaraiva/apostila-
pneumtica-senai>. Acesso em 20 de maio de 2018.

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