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Perguntas iniciais:
José adquiriu em maio de 2015. Em dezembro de 2017 ela vendeu o automóvel para Iago.
a. Como foi a cobrança do IPVA em 2015?
Como é um veículo novo, a obrigação de pagar o IPVA se cria na data da ocasião. Ela pagará o
IPVA proporcional, posto que a aquisição se deu em maio (ela paga de dezembro até maio).
b. Se Josi não pagou o IPVA de 2016, o Estado pode cobrar do Iago?
O contribuinte do IPVA de 2016 é de Josi, mas Iago é responsável (responsabilidade solidária).
c. Se Iago não pagou IPVA de 2018, o Estado poderá cobrar de Josi?
Introdução
1. Características
- Fiscal
- Direto
- Real
- Anterioridade
- Lançamento de ofício
2. Imunidades e Isenções
2.1. Imunidades
As imunidades estão sempre previstas na Art. 150
Constituição Federal e só são cabíveis a impostos. VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns
a. Genéricas, ou seja, prevista no art. 150, VI, a, dos outros;
b, c da Constituição Federal (imunidade b) templos de qualquer culto;
recíproca – não pode cobrar os veículos c) patrimônio, renda ou serviços dos
partidos políticos, inclusive suas fundações,
automotores da AP direta e indireta; imunidade das entidades sindicais dos trabalhadores,
a templos religiosos, sindicatos, partidos das instituições de educação e de assistência
políticos, entidades de assistência social). social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei;
Alguns impostos vão ter imunidades previstas
em outros locais da CF, razão pela qual essa
modalidade de imunidade se denomina
“imunidade genérica”.
2.2. Isenções
Por sua vez, as isenções são previstas em lei ordinária. O art. 3º da Lei Mineira (Lei
14.937/2003) dispõe sobre as várias hipóteses de isenção do IPVA no Estado. Dentre as isenções,
podemos citar:
a. Veículos adaptados para deficiente, limitado um carro por pessoa.
b. Taxi, também limitado um carro por pessoa.
c. Furto ou roubo do veículo. Se o carro for furtado após o pagamento do IPVA, pode pedir
restituição parcial.
3. Fato Gerador
3.1. Aspecto material: O aspecto material do fato gerador do IPVA é a propriedade de veículo
automotor. Ainda, tem-se os seguintes requisitos em relação ao veículo:
O veículo automotor deve transportar bens e pessoas;
Apenas veículos terrestres;
Introdução
1. Características
- Extrafiscalidade
- Direito
- Real
- Lançamento por homologação
1.1. Extrafiscalidade (art. 153, §4º, I): isso significa que a intenção primordial do ITR não é
arrecadar dinheiro, mas sim induzir algum tipo de comportamento, qual seja, desestimular a
manutenção de propriedades improdutivas. Ou seja, a extrafiscalidade do ITR tem como objetivo
precípuo estimular a função social da propriedade.
1.2. Direto: ou seja, quem arca com a obrigação tributária é o sujeito previsto na lei.
1.3. Real: que quer significar que as características desse imposto acompanham o bem, no caso,
imóvel rural.
1.4. Lançamento por homologação: ou seja, o próprio contribuinte deve fazer o cálculo. O
contribuinte tem que entregar o DIAT (declaração do imposto e arrecadação do tributo) e o
DIAC para fins de atualização do cadastro do imóvel rural.
2. Imunidades e isenções
2.1. Imunidades
As imunidades do ITR são duas: a imunidade genérica e a imunidade das pequenas glebas rurais:
exemplo, se eu utilizo aquele imóvel para realizar uma atividade agropecuária, essa
seria uma atividade tipicamente rural. Ou seja, para o STJ e para o STF mesmo que
um imóvel esteja localizado na zona urbana, incidirá o ITR se nele forem
desenvolvidas atividades tipicamente rurais.
Toda vez que se fala em elemento quantitativo de algum imposto, estamos falando de base de cálculo
e de alíquota. A base de cálculo do ITR está previsto no art. 30 do CTN, qual seja, o valor fundiário (que é o
valor de mercado da terra nua ou valor da terra nua tributável). A base de cálculo não leva em consideração
as benfeitorias (plantações, construções), mas o que interessa é a terra nua. Em nenhum caso o valor do
imposto pode ser inferior a R$10,00 (art. 11 da Lei Federal).
A Constituição Federal dispõe que o ITR é progressivo (quanto maior a base de cálculo, maior a
alíquota) e tem como objetivo estimular a utilização do imóvel rural. No entanto, não há nenhuma
disposição de que a alíquota possa variar de acordo com o tamanho do imóvel. Alguns tributaristas
consideram que a alíquota variante de acordo com o tamanho do imóvel seria inconstitucional.
O valor da terra nua tributável é alcançado pelo seguinte cálculo: valor da terra nua multiplicada pela
área tributável, dividido pela área real, conforme veremos:
a. Base de cálculo
Valor da terra nua x (área tributável ÷ área real) = valor da terra nua tributável
Área que não leva em consideração as Área real (total) do imóvel – as áreas que
benfeitorias. não são utilizáveis (APP, reserva legal, etc)
As áreas não utilizáveis são as áreas de preservação permanente e as de reserva legal, que são
definidas pelo Código Florestal.
Área de Preservação Permanente são áreas protegidas com função de preservar os recursos hídricos e
etc, que pode ou não ser coberta por vegetação nativa. O art. 4º do Código Florestal exemplifica
situações em que a área pode ser considerada de preservação permanente. Ex: áreas no entorno de
lagos e rios. Nem todo terreno, portanto, conta com uma APP.
Já a reserva legal deve estar presente em todos os imóveis rurais. A reserva legal é definida pelo
Código Florestal como uma área que se destina ao desenvolvimento sustentável do terreno, dentre
outras funções. O percentual a ser definido como reserva legal é variável de acordo com a localidade
da propriedade rural.
b. Alíquota
A alíquota do ITR é progressiva conforme a área total e grau de utilização do imóvel. Portanto, para
calcular a alíquota do ITR, deve-se saber qual a área total do imóvel e o grau de utilização do imóvel.
Quanto maior a área do imóvel e menor o grau de utilização, maior a alíquota. Ou, quanto menor o imóvel e
maior a área de utilização, menor a alíquota.
Área total do imóvel + grau de utilização = alíquota
CAR: Cadastro Ambiental Rural é um registro público obrigatório para todos imóveis rurais com
finalidade de integrar uma base de dados com os dados da propriedade rural. A inscrição é realizada
junto ao órgão estadual competente. Antes, a reserva legal era averbada junto ao registro do imóvel
no cartório; hoje em dia, o registro deve ser feito no CAR.
CAFIR: Cadastro administrado pela Receita Federal, onde se consta os limites da área rural, os
proprietários. Todos os imóveis rurais devem se cadastrar no CAFIR, mesmo sendo isento ou imune.
NIRF: Número do imóvel na Receita Federal, que equivale à numeração cadastral do IPTU dos
imóveis urbanos. Esse número serve de identificação do imóvel e é fornecido com a inscrição no
CAFIR.
CCIR: Certificado de Cadastro de Imóvel Rural expedido pelo Incra que comprova a regularidade
cadastral do imóvel rural. Contém informações sobre o titular, a área, a localização, a exploração e a
classificação fundiária do imóvel rural. Os dados são declaratórios e exclusivamente cadastrais não
legitimando direito de domínio ou posse. O CCIR é indispensável para legalizar em cartório a
transferência, o arrecadamento, a hipoteca, o desmembramento, o remembramento e a partilha de
qualquer imóvel rural. É essencial também para a concessão de crédito agrícola, pois é exigido por
bancos e agentes financeiros.
IPTU
Perguntas iniciais:
A associação X alugou a casa da professora Virginia para exercer suas atividades. Incidirá IPTU? Sim. Mas
não é cobrado em razão de isenção da propriedade – a isenção destina-se à professora Virgínia, porque a
associação não usa o imóvel com animus dominem. Por que? A propriedade privada está sendo usada por
uma associação para fins sociais.
Introdução
2. Imunidades e Isenções
2.1. Imunidades
Imóvel de propriedade do município – confusão (art. 381, CC): o Art. 381 (CC).
sujeito ativo do IPTU é o próprio município; quando o imóvel for de Extingue-se a
propriedade da municipalidade, há coincidência da figura do sujeito obrigação, desde que
na mesma pessoa se
ativo com a figura do sujeito passivo, que também é o Município. confundam as
Nesses casos, o Município não pagará IPTU, no entanto, NÃO é qualidades de credor
Súmula 724: Ainda e devedor.
quando alugado a porque há imunidade recíproca, mas sim em razão do instituto da
terceiros, permanece confusão (art. 381 CC – confusão entre credor e devedor).
imune ao IPTU o Imóvel de propriedade de entidades – Súmula 724 STF: já sabemos que a imunidade
imóvel pertencente a
qualquer das recíproca atinge os imóveis de propriedade das entidades. Mas e quando essas entidades
entidades referidas alugam tal imóvel?
pelo art. 150, VI, "c",
da Constituição, desde
Quando entidades de assistência social ou de educação forem locatárias de imóveis a
que o valor dos terceiros (agentes privados), o STF entendeu que, se o dinheiro advindo do aluguel for
aluguéis seja aplicado aplicado para o alcance de seus objetivos primordiais, o locador não deverá pagar IPTU,
nas atividades
essenciais de tais porque a imunidade abrange também o terceiro que está utilizando aquele imóvel. No
entidades. entanto, se a entidade utilizar a verba do aluguel para fins que não se coadunam com suas
finalidades precípuas, deverá haver pagamento de IPTU.
Súmula 583, STF: Imóvel de propriedade das autarquias – Súmula 583 STF: as autarquias são parte da
Promitente comprador
de imóvel residencial
administração pública indireta e, por isso, são atingidas pela imunidade recíproca. A
transcrito em nome de súmula 583 do STF estabeleceu o entendimento de que, se a autarquia firmar contrato de
autarquia é promessa de compra e venda com terceiro (agente privado) com o posterior registro do
contribuinte do
imposto predial contrato no cartório de notas, a partir desse registro o terceiro (agente privado) já é
territorial urbano. obrigado ao pagamento do IPTU.
2.2. Isenção
Imóveis cedidos a serviços sociais: existe o costume dos municípios isentarem imóveis
cedidos aos serviços sociais. Nesses casos, a propriedade é do agente privado; se o
agente privado cede o imóvel para uma entidade, uma associação ou algum órgão do
poder público para fins sociais, o proprietário será isento do pagamento do IPTU. Há o
fato gerador, mas o proprietário é isento de pagamento.
3. Fato gerador
O imposto, de
3.1. Aspecto Material – art. 32 do CTN1
competência dos a. Propriedade urbana: o art. 32 do CTN dispõe que precisa ter, no
Municípios, sobre a mínimo, dois equipamentos urbanos (meio fio ou calçamento, abastecimento de água,
propriedade predial e
territorial urbana tem água canalizada de chuva, rede de iluminação, posto de saúde, escola primária) próximo a
como fato gerador a essa propriedade domínio útil ou posse para que incida o IPTU.
propriedade, o
b. Domínio útil e posse com animus dominem. A Constituição Federal
domínio útil ou a
posse de bem imóvel só fala em propriedade urbana, sendo que o domínio útil e a posse foram acrescidos pelo
por natureza ou por Código Tributário Nacional. Ressalta-se que o usufruto é considerado como domínio útil.
acessão física, como
definido na lei civil, Não atinge locatário e comodatário. Pode se estabelecer em contrato
localizado na zona privado de locação que o pagamento deverá ser feito pelo locatário. No entanto, o fisco irá
urbana do executar o proprietário, posto que essa disposição é de natureza cível e não oponível ao
Município.
fisco. Entretanto, cabe ação de regresso em face do locatário.
Súmula 626-STJ: A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como
urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos melhoramentos elencados no art. 32,
§ 1º, do CTN.
3.3.Elemento temporal
a. 1º de janeiro:
Contínuo: todo 1º de janeiro é renovada a obrigação de pagar o IPTU
3.4. Elemento subjetivo
a. Sujeito ativo: via de regra, é de competência privativa do Município. Porém, o art. 147 da
Constituição Federal prevê que, no caso de criação de um território não dividido em Municípios,
a competência é da União (para tributos municipais e estaduais).
b. Sujeito passivo: a Constituição Federal diz que é o proprietário. No entanto, o CTN amplia o
sujeito passivo, enquadrando também o possuidor e o enfiteuta no rol de sujeitos passivos. Dessa
forma, em se tratando de locação e comodato não fazem surgir a obrigação tributária.
O STJ decidiu que o usufrutuário também seria contribuinte do IPTU. O STJ entende que o
Súmula 399: usufrutuário é enquadrado como domínio útil, posto que, na visão do STJ, a condição do
Cabe à usufrutuário se assemelha à do enfiteuta (o que não ocorre, já que o domínio útil acarreta uma
legislação
quase propriedade – ver art. 1.789 do CC).
municipal
estabelecer o Súmula 399 do STJ: essa súmula estabelece que cabe ao Município estabelecer quem é o
sujeito passivo sujeito passivo, estabelecendo detalhes do fato gerador, sendo limitado pela Constituição e
do IPTU. pelas disposições do CTN. O art. 22 da Lei Orgânica do Serro traz uma regra que dá espaço
1
No atual Código Civil, as definições encontram-se no art. 79 e seguintes, sobre bens imóveis; sobre propriedade, nos art. 1228 e
seguintes e; sobre acessão, no art. 1.248, enquanto que sobre domínio útil as disposições estão no art. 1.789, III.
para que qualquer possuidor possa ser considerado como sujeito passivo contribuinte do
IPTU. No entanto, uma interpretação constitucional do dispositivo do art. 32 implica que
somente o proprietário ou o possuidor com animus dominem sejam considerados como
sujeitos passivos do tributo. Resumindo: em provas, comodatário e locatário NÃO são
sujeitos passivo do IPTU.
c. Os responsáveis são: espólio, herdeiros, legatários, adquirente e incorporador (art. 131 do
CTN). O adquirente é responsável solidário pelo pagamento do IPTU regresso e, em relação
aos impostos futuros, o adquirente passará a ser sujeito passivo.
3.5. Elemento quantitativo
Art. 33 (CTN). A base do
a. Base de cálculo: art. 33 do CTN cálculo do imposto é o valor
Valor venal (valor de venda) de imóvel sem contar os venal do imóvel. Parágrafo
único. Na determinação da
bens móveis que guarnecem o local. Esse valor venal é base de cálculo, não se
determinado pela Planta Genérica de Valores. considera o valor dos bens
Planta Genérica de Valores é a tabela onde está móveis mantidos, em caráter
permanente ou temporário, no
determinado os valores de referência de valores imóvel, para efeito de sua
imobiliários do m² em cada zona do município. Essa utilização, exploração,
aformoseamento ou
Planta pode ser atualizada por decreto, se for atualizada comodidade.
segundo a inflação ou por meio de lei, se for atualizada
acima da inflação.
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte
mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de
ordenação da cidade expressas no plano diretor.
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano
diretor, exigir, nos termos da lei federal (Estatuto da Cidade), do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Estatuto da Cidade
Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5 o desta Lei,
ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5 o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da
alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.
§ 1o O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art.
5o desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior (ou seja, se a alíquota era de 2% no
ano anterior, ela não pode exceder a 4%; no próximo ano, pode ser 8%, até chegar ao teto máximo), respeitada
a alíquota máxima de quinze por cento.
§ 2o Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a
cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art.
8o.
§ 3o É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo.
Art. 8o Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a
obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel,
com pagamento em títulos da dívida.
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS
1. Características
1.1.1. Fiscal: ou seja, primordialmente usado para arrecadação de recursos pelo Fisco.
1.1.2. Direto: o contribuinte de direito é quem vai arcar com o ônus da obrigação tributário
1.1.3. Real: as características do imposto recaem sobre o bem e não sobre o sujeito passivo
1.1.4. Anterioridade dupla e legalidade: nonagesimal e exercício financeiro.
1.1.5. Lançamento por declaração: o contribuinte declara o valor venal do imóvel à Prefeitura,
que emitirá a DAM para pagamento pelo contribuinte. A partir das informações declaradas,
o Município calcula o valor do tributo. Há uma responsabilidade e atuação mista do
contribuinte e do ente municipal.
2. Imunidades
3. Isenção no Serro
4. Elemento material
6. Elemento espacial
7. Elemento subjetivo
8. Elemento quantitativo
Tanto a causa mortis quanto a doação são transferências gratuitas de propriedade. Se a propriedade
transferida for um imóvel e essa transferência se der de forma onerosa, o imposto incidente é o ITBI.
1. Introdução
2. Características
2.1. Fiscal, ou seja, o único objetivo é arrecadar recursos. Parcela da doutrina advoga a favor da
extrafiscalidade do ITCMD – alíquotas diferentes para reduzir desigualdades; o certo seria que a
alíquota fosse progressiva. Esse posicionamento já foi adotado pelo STF.
2.2. Direto, vai onerar o contribuinte de direito.
2.3. Real
2.4. Anterioridade dupla: nonagesimal e do exercício fiscal.
2.5. Legalidade
2.6. Lançamento por declaração: no próprio site da Secretaria Estadual da Fazenda se preenche os
dados da transmissão, sendo que o próprio contribuinte declara os valores, sendo que o Fisco
homologará a declaração. No entanto, o lançamento não é por homologação porque sempre
haverá a revisão pelo Fisco. Na verdade, o lançamento seria misto. Mas se na prova cair a
pergunta, o lançamento é por declaração.
3. Imunidades
Genéricas: imunidades recíprocas, templo, partido político, entidade de assistência social e etc.
4. Isenções
Todas as isenções estão previstas no art. 3º Lei Estadual, posto que isenções são previstas na Lei
Ordinária. Existem isenções para a causa mortis e as isenções para a doação. Dentre as isenções, podemos
destacar as principais: