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Unidade de Ensino Superior

Vale Do Iguaçu
Direito Processual Civil I.
3º período.

Disciplina: Direito Processual Civil I. Professor: Cainã Domit Vieira. 3º período.

Unidade 10 – Atos Processuais.

10.1. Aspectos gerais dos atos processuais.

Independentes de forma determinada, salvo exigência legal1, os atos processuais são


atos envolvidos com o processo, cuja validade persistirá ainda que realizados de modo distinto do
exigido em Lei, contanto que atingida a finalidade essencial, como dispõe o artigo 188 do
Novo Código de Processo Civil, consagrando a instrumentalidade das formas.

Como já estudado na unidade 03, o princípio da publicidade se impõe aos atos


processuais que, salvo casos de interesse público ou se necessária a preservação da intimidade das
partes, quando haverá tramitação processual em segredo de justiça.

É obrigatório o uso da língua portuguesa em todos os atos processuais, conforme


estabelece o artigo 192 do Novo Código, prevendo em seu parágrafo único que eventual
documento redigido em língua estrangeira apenas será apresentado no processo se acompanhado
de versão em língua portuguesa “por via diplomática ou pela autoridade central, ou firmada por tradutor
juramentado”2.

10.2. A prática eletrônica de atos processuais

O artigo 193 do Novo Código prevê que os atos processuais serão total ou parcialmente
digitais, com a finalidade de possibilitar a produção, comunicação, armazenamento e validação
por meio eletrônico, considerando especialmente o atual contexto dos processos em quase todos
os órgãos judiciais.

O processo eletrônico segue o princípio da publicidade, assim como o acesso à justiça,


sendo relevante assegurar às partes e aos respectivos procuradores a possibilidade de acompanhar
e participar dos autos, especialmente nas audiências e sessões de julgamento, como estabelece o
artigo 194 3 do Novo Código.

Cabe ao Conselho Nacional de Justiça e de forma supletiva aos Tribunais regulamentar o


processo eletrônico, com regras específicas sobre a prática e a comunicação dos atos processuais,

1 O artigo 188 do Novo Código prevê que “Os atos e os termos processuais independem de forma determinada,
salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham
a finalidade essencial”.
2 O artigo 192 dispõe que “Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.

Parágrafo único. O documento redigido em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando
acompanhado de versão para a língua portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central, ou
firmada por tradutor juramentado.”
3 O artigo 194 estabelece que “Os sistemas de automação processual respeitarão a publicidade dos atos, o acesso e a

participação das partes e de seus procuradores, inclusive nas audiências e sessões de julgamento, observadas as
garantias da disponibilidade, independência da plataforma computacional, acessibilidade e interoperabilidade dos
sistemas, serviços, dados e informações que o Poder Judiciário administre no exercício de suas funções”.
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além de instaurar denominado sistema pelo qual ocorrerá o processo digital, como prevê o artigo
196 4 do Novo Código.

São exemplos de processo digital vigentes em União da Vitória: (a) o Escritório Digital no
Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região; (b) o Processo Eletrônico do Judiciário (PROJUDI)
do Paraná no respectivo Tribunal de Justiça; e (c) o E-PROC (Processo Eletrônico) do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região.

O funcionamento dos processos eletrônicos será pela Internet, com a divulgação de


informações no sistema constante em endereço virtual do respectivo Tribunal, sendo que em
caso de problema técnico ou erro do sistema durante o processo, ocorrerá a configuração da justa
causa para eventual perda de prazo pelo prejudicado, na forma prevista pelo artigo 197 5 do Novo
Código.

10.3. Lugar para a prática do ato processual.

- Edifício do Fórum: regra geral, nos termos do artigo 217 6 do Novo Código.
- Externos: (a) Intimações pessoais, citação e cumprimento de mandados pelos Oficiais de
Justiça; (b) Autoridades que devem ser ouvidas em seu domicílio; (c) Em razão de obstáculos de
força maior. Observação: fora do juízo, os atos podem ser realizados no máximo até o limite da
circunscrição territorial, exceto no caso do perito.

10.4. Atos de Colaboração Processual.

Em função da limitação da competência territorial, será necessário o auxílio de outros


juízos por meio das seguintes cartas: (a) Carta Precatória: juízes da mesma jurisdição (brasileira)
sem relação de subordinação entre eles, pedem entre si a realização de um ato processual; (b)
Carta Rogatória: juiz pede a realização de ato processual a juiz de outro país; (c) Carta de
Ordem: pede-se a colaboração de órgão jurisdicional inferior, porque determinado ato será mais
facilmente executado por ele.

10.5. Tempo dos atos processuais.

a) Momento:

4 O artigo 196 prevê que “Compete ao Conselho Nacional de Justiça e, supletivamente, aos tribunais, regulamentar a
prática e a comunicação oficial dos atos processuais por meio eletrônico e velar pela compatibilidade dos sistemas,
disciplinando a incorporação progressiva dos novos avanços tecnológicos e editando, para esse fim, os atos que
forem necessários, respeitadas as normas fundamentais deste Código”.
5 O artigo 197 dispõe que “Os tribunais divulgarão as informações constantes de seu sistema de automação em

página própria na rede mundial de computadores, gozando a divulgação de presunção de veracidade e confiabilidade.
Parágrafo único. Nos casos de problema técnico do sistema e de erro ou omissão do auxiliar da justiça responsável
pelo registro dos andamentos, poderá ser configurada a justa causa prevista no art. 223, caput e § 1º.”
6 De acordo com o artigo 217, “Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou,

excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo
arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.”
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Os atos processuais são realizados em dias úteis, das 6:00 às 20:00 horas, nos termos do
artigo 212. Contudo, a prática do ato eletrônico pode ocorrer em qualquer horário, como dispõe
o artigo 213 do Novo Código.

Além disso, há exceções à regra do limite de horário para realização dos atos processuais,
como no caso do ato que iniciou antes das 20:00 horas e está em curso, assim como o ato que
visa a evitar danos irreparáveis ou de difícil reparação.

b) Suspensão do processo:

Em razão das férias forenses, compreendidas entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, o


processo será suspenso, como prevê o artigo 220, caput7, do Novo Código, estabelecendo em seu
§ 2º que durante tal suspensão “não se realizarão audiências nem sessões de julgamento”.

Nas férias forenses, assim como nos feriados, não serão praticados atos processuais, salvo
a tutela de urgência assim como citações, intimações e penhoras, como dispõe o artigo 214. O
artigo 215 acrescenta que durante as férias há tramitação de procedimentos de jurisdição
voluntária e os necessários à conservação de direitos (se há risco de prejuízo pelo adiamento), a
ação de alimentos e as demandas com nomeação ou remoção de tutor ou curador, além das
demais ações previstas em Lei.

De acordo com o artigo 216, são feriados, para efeito forense, sábados, domingos e
demais dias sem expediente forense, além das datas declaradas em Lei, suspendendo prazos
processuais, pois a contagem de prazo considera apenas dias úteis, como estabelece o artigo
219 8 do Novo Código.

c) Prazos processuais:

Prazo processual é o lapso temporal fixado pelo juiz ou pela Lei em que poderá ser
praticado determinado ato processual.

Para cômputo do prazo, há que se definir o ato que gera o começo do prazo, excluindo-
se o dia do início e incluindo-se o dia do fim, como prevê o artigo 224, caput9. Ou seja, os
prazos iniciam no dia útil posterior à data da intimação da parte incumbida do cumprimento. É
importante destacar que, por força do § 1º10 do artigo 224, o prazo começa e termina apenas
em dias úteis, motivo pelo qual, por exemplo, o intimado na sexta tem seu prazo iniciado só na
segunda-feira.

7 O artigo 220 prevê que “Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e
20 de janeiro, inclusive.”
8 O artigo 219 do Novo Código dispõe que “Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz,

computar-se-ão somente os úteis.”


9 O artigo 224 indica que “Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e

incluindo o dia do vencimento.”


10 O artigo 224, § 1º, do Novo Código expõe que “Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos

para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado
depois da hora normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica.”
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A princípio, os atos processuais serão realizados no prazo previsto na Lei, como


determina o artigo 218, dispondo em seu § 1º que em caso de omissão da Lei, caberá ao juiz a
fixação do prazo e, caso a Lei e o juiz não o determinem, será de cinco dias o prazo para
realização do ato processual, como estabelece o § 3º do artigo 218.

Caso a parte tenha ciência de que deve realizar determinado ato processual e o faça a ntes
do início do prazo fixado pelo juiz ou pela Lei para tanto, o ato será tempestivo, como prevê o §
4º do artigo 218. Tal esclarecimento pelo Novo Código é relevante porque existe divergência
jurisprudencial e doutrinária a respeito da tempestividade do ato realizado antes do prazo na
vigência do Código de Processo Civil de 1973.

d) A publicação:

Para cientificar as partes, seus procuradores e eventuais interessados a respeito dos atos
processuais, ocorre a publicação no Diário da Justiça Eletrônico. A partir da divulgação no Diário
da Justiça, o primeiro dia útil seguinte é considerado como data da publicação, conforme
especifica o artigo 224, § 2º11, do Novo Código, esclarecendo o § 3º12 que a contagem do prazo
iniciará no dia útil após a data da publicação, que corresponde então ao dia do começo do prazo
(isso ocorre porque a contagem exclui o primeiro dia, como demonstrado acima, nos termos do
artigo 224, caput).

O artigo 231 estabelece as regras para fixação do dia do começo do prazo quando:
I – a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a
intimação for pelo correio;
II – a data de juntada aos autos do mandado cumprido, a citação ou a intimação for por
oficial de justiça;
III – a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do
escrivão ou do chefe de secretaria;
IV – o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou
intimação for por edital;
V – o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do
prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;
VI – a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a
data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação
ou a intimação se realizar em cumprimento de carta;
VII – a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso
ou eletrônico;
VIII – o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em
carga, do cartório ou da secretaria.

Há possibilidade de o juiz prorrogar os prazos por até dois meses em comarcas, seções ou
subseções judiciárias onde for difícil o transporte, como dispõe o artigo 222 13, acrescentando em
seu § 2º14 que em caso de calamidade pública será possível exceder o limite de dois meses.

11 O artigo 224, § 2º, do Novo Código prevê que “Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte
ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.”
12 O artigo 224, § 3º, expõe que “A data da publicação corresponde ao dia do começo do prazo e a contagem terá

início no primeiro dia útil que lhe seguir.”


13 O artigo 222 estabelece que “Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá

prorrogar os prazos por até dois meses.”


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Decorrido o prazo para a prática do ato, caracteriza-se a preclusão temporal, salvo se a


parte comprovar que o decurso “in albis” ocorreu por justa causa 15, isto é, em razão de evento
alheio à vontade da parte que a impediu de praticar o ato por si ou pelo advogado 16. Se restar
demonstrada a justa causa, será possível ao juiz fixar novo prazo para a parte realizar o ato 17.

10.5.1. Intimação:

- Atos técnico-processuais (quesitos, petição, recurso) são direcionados ao advogado. Este é


intimado por Diário de Justiça.
- Atos pessoais (depoimento, testemunha) são direcionados à parte ou à pessoa envolvida
(testemunha). Esta é intimada por correio ou Oficial de Justiça.
- Diário Eletrônico: intimação ocorre um dia depois da sua publicação no site, o que leva o prazo
começa a iniciar a contagem apenas dois dias após a divulgação no Diário.

10.5.2. Interrupção e Suspensão de Prazos:

- Interrupção: na volta, começa a se contar do zero.


- Suspensão: na volta, se conta de onde parou.
- Férias, Feriados, recessos e fins de semana não interrompem prazos, apenas suspendem.

10.5.3. Prazos retroativos:

É o prazo fixado para cumprimento em determinado prazo antes da prática de um ato


processual, como a informação de nomes e qualificação de testemunhas em algum tempo
mínimo antes da audiência. Exemplo: A intimação para indicar as testemunhas até dez dias antes
da audiência, contados do dia da audiência de instrução.

10.5.4. Tipos de Prazos:

- Prazo Geral: toda vez em que houver silêncio da lei e do juiz, o prazo é de cinco dias.

- Prazo Próprio: não cumprimento gera preclusão temporal, ou seja, a perda da possibilidade de
se praticar um ato no processo. São aplicados nos atos praticados pelas partes. Seu
descumprimento acarreta em consequências processuais.

- Prazo Impróprio: não gera preclusão. São os prazos estabelecidos aos atos do juiz, por
exemplo. Seu descumprimento acarreta apenas em medidas disciplinares.

14 O artigo 222, § 2º, prevê que “Havendo calamidade pública, o limite previsto no artigo para prorrogação de prazos
poderá ser excedido.”
15 O artigo 223 dispõe que “Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou emendar o ato processual,

independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa
causa.”
16 O artigo 223, § 1º, prevê que “Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de

praticar o ato por si ou por mandatário.”


17 O artigo 223, § 2º, do Novo Código expõe que “Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato

no prazo que lhe assinar.”


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- Prazos Peremptórios: fixado por ordem pública. São inalteráveis. O juiz apenas poderá reduzir
tais prazos com a concordância das partes, como prevê o artigo 222, § 1º 18, do Novo Código.
Exemplos de prazo peremptório: prazo para contestação é de 15 dias, para apresentar emenda à
petição inicial também, sendo prazos improrrogáveis.

10.5.5. Peculiaridades relevantes quanto aos prazos:

- A Advocacia Pública (União, Estados, Municípios e Distrito Federal), a Defensoria Pública e


o Ministério Público possuem prazo em dobro para qualquer manifestação processual, nos
termos dos artigos 180, 183 e 186 do Código.

- Litisconsortes (tanto passivos como ativos) que tenham advogados distintos de escritórios
diferentes terão prazo em dobro para qualquer manifestação 19, o que não se aplica aos
processos eletrônicos (artigo 229, § 2º, do Código).

10.6. Despesas com atos processuais.

Quanto às despesas processuais, que incluem as custas processuais e os honorários


advocatícios de sucumbência, a regra geral é no sentido de que quem requer o ato cobre suas
despesas. Exemplo: quem arrola a testemunha, arca com as respectivas custas, por
adiantamento.
Exceção: beneficiários da justiça gratuita. O Estado arca com suas despesas.

Na sentença o juiz dá a palavra final sobre as custas processuais, pois durante o


processo só há adiantamento. Ao vencido cabe pagar ao adversário as despesas deste, ao
Judiciário as custas que teve, e os honorários advocatícios.

- Critério de Sucumbência: quem perde, paga. O vencedor deve ser protegido sem ter
sequer um prejuízo. Exceção: réu demora a apresentar documento cognitivo: mesmo se ve ncer
ele arca com estes custos.

10.7. Da gratuidade da justiça.

O Código de Processo Civil regulamenta a justiça gratuita em seu artigo 98, da seguinte
forma:

“Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas processuais
e honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
§ 1º A gratuidade da justiça compreende:
I - as taxas ou custas judiciais;
II – os selos postais;
III – as despesas com publicação na Imprensa Oficial, dispensando-se a publicação em outros meios;
IV – a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em serviço estivess e;
V – as despesas com a realização de exame de código genético – DNA e de outros exames considerados essenciais;

18 O artigo 222, § 1º, do Novo Código prevê que “Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das
partes.”
19 O artigo 229 dispõe que “Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia

distintos, terão prazos contados em dobro para manifestar-se nos autos, independentemente de requerimento.”
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VI – os honorários do advogado e do perito, e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em
português de documento redigido em língua estrangeira;
VII – o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração da execução;
VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, propositura de ação e para a prática de outros atos processuais i nerentes
ao exercício da ampla defesa e do contraditório;
IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato not arial
necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício t enha sido concedido.
§ 2º A concessão da gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e honorários advocatí cios
decorrentes de sua sucumbência.
§ 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente
poderão ser executadas se, nos cinco anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstr ar que deixou
de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão da gratuidade; passado esse prazo, extinguem-se tais obrigações
do beneficiário.
§ 4º A concessão da gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.
§ 5º A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas
processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
§ 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso
do procedimento.”

Atividades de fixação.

(a) Como funciona a instrumentalidade das formas?


(b) Caso um advogado perca o prazo para apresentar contestação em razão de problemas no
servidor do processo eletrônico, será possível reverter a preclusão temporal e evitar os
efeitos da revelia? Justifique.
(c) Qual é a diferença entre a Carta Precatória e a Carta Rogatória?
(d) Quando os atos processuais de processo físico podem ser realizados? E os atos dos
processos eletrônicos? Fundamente.
(e) A contagem do prazo processual considera os domingos? Justifique e explique a quais
dias se aplica tal regra.
(f) Como funciona a publicação? Qual é a sua interferência na contagem dos prazos
processuais?
(g) Qual é o prazo aplicável nos casos em que nem o juiz nem a Lei estabelecem limite para a
prática do ato processual?
(h) Qual é a diferença entre suspensão e interrupção de prazo?
(i) O que é o prazo peremptório? Cite exemplos de aplicação de tal espécie de prazo.
(j) Qual é o benefício legal concedido à advocacia pública no que diz respeito aos prazos
processuais?
(k) Qual é o critério da sucumbência?

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