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Obras de contenção da erosão na

Ponta da Praia começam em


Santos
Ambulantes e banhistas não poderão acessar um
trecho da praia por cerca de 40 dias.

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Por G1 Santos
03/01/2018 10h51 Atualizado 03/01/2018 10h51
Areia está separa em um trecho entre o canal 6 e o Aquário Municipal de
Santos, SP. (Foto: Solange Freitas/G1)

As obras do projeto piloto que visa diminuir os efeitos da


ressaca e erosão na região da Ponta da Praia, em Santos,
no litoral de São Paulo, começam nesta quarta-feira (3).
O trabalho deve demorar cerca de 40 dias e, neste
período, um trecho da praia ficará interditado para
garantir a segurança das equipes e banhistas.

Pouco mais de 20 profissionais, entre mergulhadores,


engenheiros e tacógrafos, trabalharão na praia. Eles vão
distribuir a areia, que já está depositada entre o canal 6
e o Aquário Municipal, em sacos que serão colocados no
mar e devem funcionar como uma barreira artificial.

Uma parte da faixa de areia entre o canal 6 e o Aquário


Municipal ficará interditado por 40 dias para a realização
dos trabalhos. Segundo o Prefeito de Santos, Paulo
Alexandre Barbosa (PSDB), os ambulantes que atuam na
área já foram informados.

"Já há uma conversa com ambulantes que atuam no


local. Eles já estão cientes da interdição, e não haverá
prejuízo para essas famílias. Todos serão remanejados
para outros pontos de venda", garantiu o prefeito no dia
da apresentação do projeto, em dezembro de 2017.

Segundo Paulo Alexandre, a definição do período, que é


o de maior movimento nas praias da região, está
baseada em estudos que apontam esses meses como os
de menor risco de ressacas. O trabalho será feito agora
para que, no período mais severo das ressacas, os sacos
já estejam sedimentados e prontos para agirem de
acordo com o planejado.

O custo estimado do serviço é de cerca de R$ 2,9


milhões, com verba do Ministério Público Estadual
(MPE), resultado de multa ambiental gerada por um
acidente ocorrido no Porto de Santos. Não haverá custos
para o município.

Projeto

A proposta, embasada em nota técnica desenvolvida


pelos professores Tiago Zenker Gireli e Patrícia Dalsoglio
Garcia, da Unicamp, foi disponibilizada para a Prefeitura
por intermédio de convênio sem custos e consiste na
construção de um muro submerso feito com sacos de
tecido geotêxtil preenchidos com areia da praia.

A ideia dos sacos cheios de areia foi sugerida com base


em um modelo matemático que considerou a força das
ondas que incidem na região. O projeto planeja montar
duas estruturas submersas: uma a partir da mureta da
orla, na altura da Rua Afonso Celso de Paula Lima, que
segue mar adentro por 275 metros, e outra paralela ao
muro, em direção ao Canal 6, com 240 metros de
extensão.

Os sacos serão posicionados em formado de L e


travados no solo. Essa estrutura formará um muro
submerso que diminuirá a energia das ondas que
chegam à praia, reduzindo os impactos que são
causados pela força das ondas que chegam à Ponta da
Praia.
Projeto visa projeto piloto para diminuir os efeitos da ressaca e erosão na
Ponta da Praia de Santos (Foto: Andressa Barboza/G1)

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