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AULA 7 – FIBROMIALGIA

É considerada uma Síndrome dolorosa crônica, ou seja, a dor é o aspecto principal – é uma
dor difusa sem sitio especifico. Também está associada com fadiga, sono não reparador e
transtorno de humor.

FIXAR: FIBROMIALGIA  Dor difusa + Fadiga + Sono não reparador + Transtorno de humor

EPIDEMIOLOGIA

 Doença prevalente – até 5% da população mundial


 Acomete mais mulheres
 Mais comum entre 25 a 65 anos de idade
 FIXAR: Mais comum em mulheres de meia idade
 Predileção por doentes crônicos – reumatologistas vê muita fibromialgia, porque um
paciente com LES, AR, constantemente estão mais suscetíveis a fibromialgia
 Etiologia incerta
 Lembrar que a doença não é da cabeça do paciente – ela existe!

FISIOPATOLOGIA

 Complexa
 Não tem lesão nos tecidos – biópsia não encontra nada na lamina;
 Aumento da percepção dolorosa
 Pessoa sem fibromialgia sente dor – existe a via ascendente nociceptiva dolorosa e existe a
via inibitória, ou seja, não fica sentindo dor o tempo todo, uma hora para. Já, os pacientes
com fibromialgia tem resregulação dessas vias
o Via ascendente excitatoria dolorsa está muito exacerbada pela presença de
aumento da substancia P e glutamato (via nociceptiva)
o A via inibitória está com noradrenalina e serotonina diminuídas (via
antinociceptiva)

QUADRO CLÍNICO

 Dor difusa crônica


 Dor nos “ossos”; “carnes”
 Dor em todas as articulações e partes moles
 Sono não reparador – perguntar se paciente já acorda cansado de manhã
 Fadiga
 Transtorno de humor – geralmente depressivo, mas pode ser irritabilidade.
 Sedentarismo
 Parestesias
 Comum trazer uma eletroneuromiografia normal (ENMG)
 Na historia clinica é uma parestesia estranha – subjetiva
 Edema de mãos
o Mulher de meia idade, dor em articulação, queixa de edema de mãos, então
você já vai achar que é AR. Porém, cuidado, geralmente falam que é a mão
inteira, então não é AR porque geralmente AR é uma doença que acomete
metacarpofalangiana, punhos e interfalangianas proximais.
o Outra dica é que quando você examina o paciente não tem edema articular – a
paciente tomou paracetamol e a sinovite sumiu, ou seja, era sintoma
subjetivo.
 Manifestações satélites – secundárias da doença
o Síndrome da fadiga crônica
o Distúrbios funcionais intestinais
o Cistite intersticial
o Dor pélvica crônica
o Cefaleia – muito frequente
o Disfunção de articulação temporomandibular (ATM)
o Síndrome das pernas inquietas
o PONTOS DOLOROS “Tender points”
 18 pontos dolorosos em regiões sensíveis – entese, ligamentos
 Levar em consideração que os pontos dolorosos não são essenciais no
diagnostico.

LABORATORIALMENTE

 Analisar condições associadas


 Afastar diagnósticos diferenciais
 Sem nenhum achado especifico
 Pede os exames para ver se não tem doença grave ou doença associada
 Fibromialgia não é diagnóstico de exclusão
 Pede TSH, T4 – hipotireoidismo.
 Sorologias virais – HIV, Hepatite B E C
 CPK – miosite que também da dor difusa
 Eletroforese de proteína sérica – mieloma múltiplo que também da uma dor muito
importante

DIAGNÓSTICO – NÃO é exclusão


Critérios diagnósticos 2010

 Os critérios de 1990 considerava os tender points e agora não são mais obrigatórios,
porque homem com fibromialgia tende a não ter tender points.
 Apareceram novos índices:
o IDG – índice de dor generalizada
o EGS – escala de gravidade de sintomas
 Fadiga, sono, sintomas cognitivos e satélite.

 Para falar que é fibromialgia a dor tem que estar presente por pelo menos 3 meses esse –
sintoma de dor difusa (crônica)
 Também não pode ter nenhuma outra doença que justifique a dor – por isso pede a
analise laboratorial
 Diagnostico:
o EGS ≥ 5 + IDG ≥ 7 OU
o IDG entre 3 e 6 + ≥ 9
PARA FIXAR – CASO CLINICO

1. M.R, 51 anos de idade, faxineira, refere que há 8 meses iniciou um quadro de dor “no
corpo todo” e sensação de fadiga. Também se queixa de cefaleia, esquecimento e
insônia. Acorda cansada logo pela manha. Não pratica atividade física. Quando
perguntada a respeito de seu humor e relação com os familiares chora durante a
consulta e diz que seu marido e amigos não acreditam que ela esteja doente. Já
realizou diversos exames de laboratório – gerais, sorologias, autoimunidade normais.
ENMG normal
No exame fisco - nenhum achado, exceto por dor a palpação articular difusa, bursas
trocantericas medial, de joelho e esternal
 Qual diagnóstico?
o Pensar: paciente é mulher de meia idade com dor em articulação – é AR?
o NÃO, porque você analisa o caso e percebe que:
 Dor maior de 3 semanas, portanto crônica
 Dor difusa “dói o corpo todo”
 Sono não reparador “acorda cansada pela manha”
 Transtorno de humor “incompreendida pela família”
 Fadiga
o Diagnóstico então é FIBROMIALGIA

SUCESSO TERAPÊUTICO

 Depende do tratamento medicamentoso + não medicamentoso


 Não medicamentoso:
o Atividade física é o princial
 Mas os pacientes são mais complicados, reclamam que tudo dói, mas
você deve ser bem explicativo e dizer que o tto medicamentoso é
apenas parcial e que atividade física é fundamental para um melhor
resultado
 NÃO é qualquer atividade física – tem que ser uma que cansa
 Atividades aeróbias – qualquer uma – zumba, corrida, etc
o Terapias psicológicas
o Educação do paciente – porque eles acham que a vida vai acabar, se sentem
mal compreendidos e tendem a catastrofização;
 Medicamentoso
o Individualizado
o Perguntar qual é o sintoma pior – humor, fadiga, dor ou sono
 Geralmente reclamam mais da dor
o Começar com medicação dose baixa e depois associar outra – não entra com
tudo de uma vez e nem dose alta
o Antidepressivos:
 Tricíclicos – amitriptilina
 Duais – venfalaxina e duloxetina
 IRS – Sertralina e fluoxetina
 São medicamentos importantes na doença porque esses pacientes
tem deficiência de neurotransmissores na via inibitória
o Gabapentinóides:
 Gabapentina
 Pregabalina
 Se ligam a subunidade auxiliar – proteína alfa2 do canal de cálcio
voltagem dependende do SNC – com isso diminui liberação de
substancia P e glutamato que são as substancias que presentes na via
exacerbatória dolorosa ascendente
o Relaxante muscular:
 Ciclobenzapina – melhora o sono e melhora parcial na dor –
geralmente começa com 5mg
 Zolpidem – nível D de recomendação, não usa tanto na pratica
o Resgate – para os momentos de crise:
 Paracetamol + Tramadol
 Associar os dois
o D emais opioides não mostraram benefício – então não é para internar
paciente e dar morfina; não resolve
o EVITAR:
 Benzodiazepinicos
 AINE –meloxicam, diclofenaco
 Não tem beneficio – tem muitos efeitos coalterais e não melhoram a
dor na fibromialgia

Continuação do CASO CLINICO:

 Após orientar tratamento medicamento e não medicamentoso, a paciente refere que não
consegue trabalhar e solicita laudo para tentar aposentadoria. O que fazer?
o Discuta o prognóstico – faça seu laudo e de ao paciente, mas quem aposenta é
o perito!

PROGNÓSTICO

 Variável-Pacientes muito catastróficos e outros mais brandos


 Não-fatal
 Não-deformante
 Morte acidental e suicídio – pacientes com fibromialgia tem mais mortes acidentais e
suicídios do que a população em geral  mais relacionado com o transtorno de humor

Continuação do CASO CLÍNICO

 M.R retorna após 3 meses do tratamento. Alega ter iniciado atividade física, mas não
prosseguiu por piora das suas dores. Conta quadro de dor em região cervical irradiada para
MSE associado à diminuição de força e parestesia
No exame físico reflexos normais e presença de trigger points em região cervial
esquerda. Qual diagnóstico?
Tem paciente com fibromialgia com dor difusa que esta em inicio de tto,então ainda tem dor,
parou atividade física e não teve resultado efetivo porque parou. Essa dor ficou pior em região
especifica , ou seja,é uma síndrome dolorosa regional = síndrome miofascial

Síndrome miofascial

 Pode estar presente em pacientes sem fibromialgia “mal jeito na academia”


 Você não tem tender point e sim trigger point é uma regiao não sensível e rígida “nó” -
quando aperta reproduz a dor no paciente
 Pode ter tambem fraqueza e diminuição da amplitude
 Diagnostico clinico
 Tratamento:
o Relaxante muscular
o Agulhamento – lindocaina ou a seco
o Reabilitação – alongamento muscular
 É diagnostico diferencial na fibromialgia

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