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MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
CERN PROJETO MGB
RELATÓRIO DE IMPACTO AO PATRIMÔNIO IMATERIAL - RAIPI
MUNICÍPIOS DE BELO HORIZONTE, BRUMADINHO, IBIRITÉ E NOVA LIMA
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MUNICÍPIOS DE BELO HORIZONTE, BRUMADINHO, IBIRITÉ E NOVA LIMA
Com relação aos bens imateriais citados, Festa de São Sebastião e Festa de São Judas
Tadeu, não foram identificados impactados adversos sobre os mesmos, uma vez que o
empreendimento já se encontra em operação e não demandará obras de infraestrutura, além
de estar localizado a uma grande distância destes bens. Mas observa-se a potencialidade de
impactos de natureza positiva, uma vez que o empreendimento contribui para geração de
empregos, renda e arrecadação municipal, aumentando os valores de ICMS. Considerando
que os municípios de Brumadinho e Nova Lima têm participado e pontuado na Política de
ICMS Cultural, os repasses podem e devem ser empregados em políticas de preservação
como projetos de restauração e educação patrimonial.
Assim, foram considerados os impactos que poderão atingir as comunidades inseridas na
AID de forma direta ou indireta, e quando necessário, foram sugeridas medidas para
minimizar os efeitos que poderão ser gerados pelo empreendimento, conforme pode ser
visto a seguir:
Ampliação da Oferta de Empregos Diretos e Indiretos
A implantação e operação do empreendimento Projeto MGB promoverá, seguramente, um
aumento de seu dinamismo econômico, ampliando a geração de emprego e renda para a
população com novos focos de comércio e serviços que garantam as demandas
características desse tipo de negócio.
A geração de empregos representa um relevante incentivo social, pois beneficiará os
trabalhadores da região de influência do empreendimento, gerando renda familiar e
incrementando a economia local, principalmente os setores de construção civil, transporte,
alimentação, máquinas e equipamentos, combustíveis, entre outros. De imediato, a
ampliação da oferta de emprego irá gerar um aumento da renda individual e familiar dos
trabalhadores, gerando melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, através de maior
acesso aos bens de consumo.
Os municípios de Brumadinho e Nova Lima, bem como as comunidades inseridas nas
áreas de influência direta e indireta certamente dispõem de grande parte do contingente
necessário para os cargos e postos de trabalho a serem gerados. Para a retomada das
atividades da antiga Mina de Casa Branca para futura reabilitação total da área será
necessária a contratação de funcionários, com geração de aproximadamente 80 postos de
trabalhos na operação e 30 para a implantação, um contingente a ser recrutado na região do
projeto, ou seja, Casa Branca e Jardim Canadá. Além de proporcionar a geração de
empregos indiretos e incremento nos setores de comércio e prestação de serviços.
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Foi tratado neste estudo sobre os bens culturais de natureza imaterial dos municípios de
Belo Horiozonte, Brumadinho, Ibirité e Nova Lima e o exame dos efeitos originários da
operação de uma atividade transformadora do meio ambiente. Os impactos positivos e
também os negativos, gerados por qualquer empreendimento, sobre o meio cultural,
poderão atingir direta ou indiretamente o meio antrópico.
Foram analisados os seguintes bens inseridos na Área de Influência Direta (AID): a Festa
de São Sebastião, em Casa Branca; a Festa de São Judas Tadeu, em Nova Lima. Concluiu-
se que os bens estudados e avaliados não sofrerão impactos gerados pelo Projeto MGB.
Dentre os impactos positivos, foi observado: estabilidade de nível de emprego e o
incremento no nível de renda e da arrecadação pública.
Para todas as transformações identificadas relacionadas aos aspectos ambientais reais,
foram apresentadas, nesta fase dos estudos, em caráter conceitual, ações de controle desses
aspectos culturais e de mitigação e/ou compensação de impactos negativos. A MGB
Mineração Geral do Brasil adota medidas de controle para minimizar as emissões de
particulados na atmosfera e ruído como o uso de caminhões, máquinas, equipamentos com
melhores tecnologias; a utilização de abafadores de ruído nos locais indicados; umectação
através de caminhões-pipa nas estradas e acessos principais; manutenção regular dos
veículos e equipamentos para reduzir o nível de ruído e a emissão de gases para a
atmosfera, além de fazer o monitoramento da qualidade do ar e vibração na vizinhança
para assegurar que não está causando distúrbios à população do entorno.
O escoamento do material se dará de segunda a sexta, de 08:00 às 17:00hs não interferindo
com o trânsito das pessoas que procuram Casa Branca nos finais de semana e feriado.
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BAHY, Cristiane Pinto. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos do Arraial
de Viamão (1780-1820): fontes primárias e perspectivas de pesquisa. Artigo apresentado
ao Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do SUL. Rio
Grande do Sul, 2005.
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BRÜGGER, S.; OLIVEIRA, A. de. Os Benguelas de São del Rey: tráfico atlântico,
religiosidade e identidades étnicas (Século XVIII e XIX). Tempo, Niterói, v. 13, nº 26,
2009.
CHAUÍ, Marilena. Brasil, Mito Fundador e Sociedade Autoritária. 2ª ed. São Paulo:
Fundação Perseu Abramo, 2001.
GATES, JR., Henry Louis. The signifying Monkey, A Theory of African-American Literary
Cristicism. New York/ Oxford University Press, 1988.
GÓES, J. R. P. de. Reis negros coroados. Rio de Janeiro: Topoi, 2002. Resenha de:
MELLO E SOUZA, M. de. Reis negros no Brasil escravista. História da festa de coroação
de Rei Congo. Topoi Revista de História, p. 183-189, 2002.
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LACERDA, Rafael Lucas Bento Rodrigues. Rafael Lucas Bento Rodrigues Lacerda:
depoimento [out. 2016]. Entrevistador: Johni Cesar: CERN-BH, 2016. 1 arquivo em
formato .wav. Entrevista concedida ao Projeto Ampliação BBL, da CERN-BH.
LIMA, Nei Clara de. Narrativas orais: uma poética da vida social. Brasília: Editora da
UNB, 2003.
LUCAS, Glaura. Os sons do Rosário: o Congado dos Arturos e Jatobá. Belo Horizonte:
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Federal Fluminense. Rio de Janeiro: Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI) da
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MORAES FILHO, Mello. Festas e tradições populares do Brasil, 3ª edição. Rio de Janeiro:
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SILVA, E. da. Irmandade negra e resistência escrava. Sitientibus, Feira de Santana, nº 12,
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SILVA, R. N. da. A festa da Congada: tradição ressignificada. In: 26º Reunião Brasileira
de Antropologia, 2008, Porto Seguro/BA. GT Cultura popular, patrimônio imaterial e
cidades. 2011.
SIMÕES, Mariana Emiliano. Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Arturos: imagens de
uma celebração. 2009. 162 f. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais – Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro/RJ, 2009.
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THOMPSON, R. F. Flash of the spirit, African and African-American art and philosophy.
New York: Vintage Books, 1984.
TINHORÃO, José Ramos. Os sons negros no Brasil. Cantos, danças, folguedos: origens.
São Paulo: Art Editora, 1988.
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14. ANEXOS
Anexo 1. Formulário de Orientação Básica (FOBI)
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Anexo 3. Mapa de Localização das Rodas de Capoeira e Ofício de Mestre de Capoeira
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Anexo 4. Mapa de Localização dos Bens Culturais Registrados como Patrimônio Cultural
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Anexo 5. Mapa de Localização dos Bens Culturais em Processo de Registro como Patrimônio Cultural do Brasil
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Anexo 8. Cópia digital (CD)
a) Relatório de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Imaterial - RAIPI
c) Anexos (pdf)
Anexo 1. Formulário de Orientação Básica (FOBI)
Anexo 2. Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCE)
Anexo 3. Mapa de Localização das Rodas de Capoeira e Ofício de Mestre de Capoeira
Anexo 4. Mapa de Localização dos Bens Culturais Registrados como Patrimônio Cultural
Anexo 5. Mapa de Localização dos Bens Culturais em Processo de Registro (Brasil)
Anexo 6. Mapa de Localização das Comunidades Quilombolas inseridas na área de estudo
Anexo 7. Mapa de Localização dos Bens Culturais Imateriais inseridos na AID
Nº Nom e Municipio
MT
0
1 Capoeira Mestre Ray Oficina de Capoeira BH / Regional Barreiro
01
Santa Luzia BA
G-
2 Esmeraldas
Grupo de Capoeira Ginga BHRibeirão
/ Regional Barreiro
das Neves 1
-3 8 Brasília
M
3 Academia de Capoeira do Grupo Cordão de Ouro Belo Horizonte BH / Regional Barreiro BR DF^
11 GO Goiânia
4 Centro de Cultura Cazua Capoeira BH / Regional Barreiro !
( ^
5 Abadá-Capoeira Belo Horizonte BH / Regional Barreiro
7805681
7805681
6 Associação de Capoeira de Angola Dobrada BH / Regional Barreiro
7 Gupiara Percussão e Capoeira BH / Regional Barreiro
MG
8 Educando Capoeira BH / Regional Barreiro ES
0
-02
9 Centro Cultural de Capoeira Terreiro do Brasil Mestre Mandruvá BH / Regional Barreiro Belo Horizonte
MG
MS
BR-116
10 FICA Federação Internacional de Capoeira de Angola - Casa da Cultura BH / Regional Barreiro ^ Vitória
10 ^
11 FICA Federação Internacional de Capoeira de Angola - Itapoã BH / Regional Barreiro !
(
12 Grupo de Corda da Associação Cultural Social Esportiva Expressão Livre (ACSECEL) Brumadinho
13 Grupo de Capoeira Arte Minas Brasil Brumadinho RJ
SP
14 Associação de Capoeira Quilombola Raízes de Minas Brumadinho Rio de Janeiro
1 Sabará
15 Associação Movimento Afro-Brasileiro Criarte Capoeira Ibirité - 38 São Paulo
^
16 Associação Cultural e Capoeira Belo Artes das Gerais
ContagemNova Lima BR PR ^
ORIENTAÇÃO / ESCALA / PROJEÇÃO
±
Belo Horizonte 6
1 Universal Transverse Mercator
8 7 !
( Datum SIRGAS 2000 - Zona 23S
!
(
!
( !
(
7796681
7796681
1:145.000
0 3 6
4
!
( Kilometros
2
3 !
(
!
(
Betim
1 9 LEGENDA
-3 8 !
( Raposos
BR
M
G-
05
ADA
0
15 AID Imaterial
!
(
BR -262 5
!
( Roda de Capoeira e Ofício de
16 !
(
Mestre de Capoeira
!
(
Rodovias
7787681
7787681
# Sede Municipal
14
!
( Limite Municipal
Ibirité
Nova Lima
Sarzedo
0
-0 4
Mário Campos
BR
MG-040
7778681
Consultoria e Empreendimentos
de Recursos Naturais Ltda
7769681
GUSTAVO D'ERCOLI
579180 588180 597180 606180 615180 FONTE: FORMATO:
IBGE - IEDE - DER - ESRI - G.EARTH A3
572000 581000 590000 599000 608000 617000
Nº Nam e Municipio 8
Ribeirão das Neves Santa Luzia MT
0
1 Lambe-lambe (Parque Municipal Américo Renné Gianetti) BH / Regional Barreiro
01
!
(
BA
-
2 Lambe-lambe (Praça Rui Barbosa) BH / Regional Barreiro
MG
Brasília
7805077
7805077
3 Teatro da Cidade BH / Regional Barreiro DF^
4 Teatro Francisco Nunes BH / Regional Barreiro GO Goiânia
Esmeraldas 381
0
BR-
^
-02
5 Teatro Marília BH / Regional Barreiro
MG
6 Grande Teatro do Palácio das Artes BH / Regional Barreiro
7 Teatro da Associação Mineira de Imprensa BH / Regional Barreiro BR-
116 MG
8 Teatro de Arena do Parque Lagoa do Nado BH / Regional Barreiro ES
9 Teatro Kleber Junqueira BH / Regional Barreiro Belo Horizonte
10 Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição(Banda do Brumado) Brumadinho 81 MS ^ Vitória
R -3 Sabará ^
11 Corporação Musical Banda de Santo Antônio de Suzana Contagem
Brumadinho B #
12 Corporação Musical Banda de Santa Efigênia Brumadinho
13 Irmandade de N. S. do Rosário e S. Benedito (Guarda de Congo do Sapé e Marinhos) Brumadinho RJ
SP
14 Irmandade de N.Marimbá
S. do Rosário e S. Benedito (Guarda de Moçambique do Sapé e Marinhos) Brumadinho Rio de Janeiro
15 Irmandade Moçambique Nossa Senhora do Rosário (Guarda de Moçambique de Aranha) Brumadinho 4 2 ^
Belo Horizonte São Paulo
!
( PR ^
16 Jubileu de Nossa Senhora da Piedade Brumadinho 1
9 #
7796077
7796077
17 Sociedade Musical Senhora do Rosário Ibirité
!
(!
(
!
( 3 (!
!
!
( (!
( ORIENTAÇÃO / ESCALA / PROJEÇÃO
±
18 Folia de Reis Jesus-Maria-José Ibirité # 5
19 Associação Folia de Reis Divino Espírito Santo Ibirité
6 Universal Transverse Mercator
20 Folia de Reis Nossa Senhora Aparecida Ibirité 7 Datum SIRGAS 2000 - Zona 23S
21 Grupo de Quadrilha do Rola Moça Betim Ibirité 1
-3 8 1:175.000
M BR
G-
05 Raposos
BR-26 0 # 0 4 8
2 #
Juatuba 262 Kilometros
BR-
#
LEGENDA
20
!
(
ADA
7787077
7787077
18
!
( AID Imaterial
!
( 17
19 Ibirité #!
(
Bens Culturais Registrados como
!
(
# Patrimônio Cultural (Municipal)
21
!
( Rodovias
Igarapé # #
# Sede Municipal
Sarzedo
0
-0 4
81
Limite Municipal
BR
#
-3
BR
7778077
BR
-3
16
81
!
(
Rio Acima
12
10
15
(#
!
!
(
MG- 040
!
(
13
!
(!
(
30
7769077
7769077
14 -0 Consultoria e Empreendimentos
BR G
Brumadinho -3 5 M de Recursos Naturais Ltda
6
BR-356
6
-3 5
Rio Manso BR CLIENTE: MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL SA
Bonfim !
( DES.: DES N°: APROV.:
7760077
# GUSTAVO D'ERCOLI
572000 581000 590000 599000 608000 617000 FONTE: FORMATO:
IBGE - IEDE - DER - ESRI - G.EARTH A3
560376 569376 578376 587376 596376 605376 614376
7817671
7817671
Nom e Município Pedro Leopoldo
1. Guarda de Moçambique N. S. do Rosário 13 de Maio BH / Regional Barreiro Pedro Leopoldo MT
2. Guarda de Congo Feminina São Benedito BH / Regional Barreiro Brasília
BA
3. Guarda de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito BH / Regional Barreiro Vespasiano DF^
0
-
4. Guarda de São Jorge e de Nossa06 Senhora # do Rosário BH / Regional Barreiro GO Goiânia
G ^
M
5. Guarda de Marujos São Cosme e Damião BH / Regional Barreiro #
6. Guarda de Congo Feminina de N. S. do Rosário B. Aparecida BH / Regional Barreiro Santa Luzia #
7. Guarda de Caboclinhos do Espírito Santo BH / Regional -432
MGBarreiro 3 3
Ribeirão das Neves M MG-4 MG
8. Ordem Templária da Cruz de Santo Antônio de Pádua BH / Regional Barreiro ES
MG-010
G -80
9. Guarda de Moçambique Três Coroas Nossa Senhora do Rosário BH / Regional Barreiro Belo Horizonte
5 MS ^ Vitória
10. Irmandade de Moçambique de N. S. do Rosário do Bairro Nova Gameleira BH / Regional Barreiro
Esmeraldas
11. Moçambique Nossa Senhora do Rosário e São João Batista BH / Regional Barreiro
^
7808671
7808671
12. Congregação de Nossa Senhora do Rosário do Barreiro de Cima BH / Regional Barreiro
13. Guarda de Congo de Santa Izabel e Nossa Senhora da Saúde BH / Regional Barreiro RJ
SP
14. Guarda de Congo Nossa Senhora do Rosário e Patrono São Sebastião BH / Regional Barreiro Rio de Janeiro
0
15. Guarda do Congo São Bartolomeu e Nossa Senhora do Rosário BH / Regional Barreiro 23 ^
São Paulo
02
PR
-
16. Guarda de Moçambique Santa Efigênia BH / Regional Barreiro ^
MG
17. Guarda do Moçambique do Divino Espírito Santo de São Benedito BH / Regional Barreiro ORIENTAÇÃO / ESCALA / PROJEÇÃO
381
±
26
18. Guarda de Moçambique e Congo Treze de Maio de N. S. do Rosário BH / Regional Barreiro BR-
19. Guarda de Moçambique N. S. do Rosário do alto de João Pinheiro BH / Regional Barreiro 8
14 Universal Transverse Mercator
20. Guarda do Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e São José BH / Regional Barreiro BR
Florestal -11 Datum SIRGAS 2000 - Zona 23S
21. Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário BH / Regional Barreiro 6
22. Guarda do Moçambique Sagrado Coração de Jesus da Vila Aparecida BH / Regional Barreiro 1:200.000
MG
1
23. Guarda de Moçambique São Benedito BH / Regional Barreiro Contagem 30 - 38
-
BR 31
81
7799671
7799671
22 6 29
8
20 1 Kilometros
26. Guarda Nossa Senhora da Providência Reino de N. S. do Rosário BH / Regional Barreiro 11
-
81
Marimbá
27. Irmandade de Congo e Moçambique de N. S. do Rosário e São Benedito BH / Regional Barreiro Belo Horizonte
8
28. Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Santo André BH / Regional Barreiro LEGENDA
29. Guarda de São Sebastião do Reino Nossa Senhora do Rosário BH / Regional Barreiro
19 # 16
# 10 3
30. Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Ciriacos
MG-050
BH / Regional Barreiro
21 Raposos ADA
31. Reinado do Cabana BH / Regional Barreiro
BR Feminina de Nossa Senhora do Rosário 24 7
32. Guarda de Congo -2 6 BH / Regional Betim
Barreiro
33. Irmandade do Rosário
2 # BH / Regional Barreiro -3 8
1 5 AID Imaterial
Juatuba BR 13 Raposos
1. Guarda de Moçambique de Piedade de Paraopeba Brumadinho 32
-050
2. Guarda de Moçambique
M G de Córrego Ferreira BR-26
2 Brumadinho # Rodovias
7790671
7790671
3. Guarda de Moçambique de Santa Isabel Brumadinho
2 6
2 6
4. Guarda de Moçambique de Santa Efigênia BR- Brumadinho 13
5. Guarda de Moçambique de Conceição do Itaguá Brumadinho 25 4 #
2 # Sede Municipal
27
6. Associação dos Congados e Moçambiques Brumadinho 3
12
7. Folia de Reis de São Sebastião Brumadinho Limite Municipal
8. Folia de Reis de Nossa Senhora de Aparecida de Ribeirão Brumadinho 4
9. Folia de Reis de Conceição de Itaguá Brumadinho 5
10. Festa de São Sebastião Brumadinho 2 Bens Culturais em Processo
Ibirité #
11. Festa de Nossa Senhora da Conceição Brumadinho 1 de Registro como
12. Festa de Nossa Senhora das Mercês Brumadinho # Patrimônio Cultural do
1. Irmandade Nossa Senhora do Rosário Congo e Moçambique Ibirité
Mateus Leme
2. Irmandade Nossa Senhora do Rosário Guarda Congo de# São José Ibirité Brasil
#
7781671
7781671
3. Folia de Reis Nossa Senhora Aparecida Ibirité
Igarapé Sarzedo BH / Regional Barreiro
0
4. Folia de Reis Jesus, Maria e José Ibirité
-0 4
81
BR
#
-3
BR
Consultoria e Empreendimentos
0
7772671
7 10
11 6 4# ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO CULTURAL
PROJETO:
5 Rio Acima EPIC
1
BR
-3 8
-3 5
BR-381 6
BR
B R -3 5
1 6
# - 43 Rio Manso MUNICÍPIO: BRUMADINHO, NOVA LIMA DATA:
MG 8 BELO HORIZONTE E IBIRITE OUT/2017
7763671
Bonfim GUSTAVO D'ERCOLI
560376 569376 578376 587376 596376 605376 614376 FONTE: FORMATO:
IBGE - IEDE - DER - ESRI - G.EARTH A3
577246 586246 595246 604246 613246 622246 631246
Santa Luzia
MT
Comunidade de Mangueiras BA
Esmeraldas 81 !
( Brasília
B R -3 BR- DF^
6
116 GO
-11
M 6 Goiânia
G -11
BR
BR
^
7801239
7801239
-0
10
# MG
Sabará ES
Contagem
Belo Horizonte
Marimbá
Caeté MS ^ Vitória
^
±
M
7792239
7792239
G-
05
0 # Universal Transverse Mercator
# Datum SIRGAS 2000 - Zona 23S
262
BR-
Raposos 1:180.000
# Caeté
0 4 8
Kilometros
# LEGENDA
Ibirité
# ADA
7783239
7783239
# AID Imaterial
Sarzedo
0
Comunidades Quilombolas
-0 4
!
(
BR
Mário Campos Nova Lima Rodovias
# # Sede Municipal
7774239
#
BR
-3 5
6
30
-0
G
M
Brumadinho
BR
-3
56
Consultoria e Empreendimentos
7765239
7765239
de Recursos Naturais Ltda
BR-356
40
MG-0
-0
G
M ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO CULTURAL
3
PROJETO:
0
EPIC
Itabirito
TÍTULO: COMUNIDADES QUILOMBOLAS
BR-356
BR-
Quilombo de Ribeirão
040
!
(
# CLIENTE: MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL SA
BR
-3 5
Bonfim Quilombo de Marinhos e Rodrigues 6
( Comunidade Quilombola de Sapé
! MUNICÍPIO: BRUMADINHO, NOVA LIMA DATA:
!
( BELO HORIZONTE E IBIRITE OUT/2017
BR
Moeda -3 5
6 DES.: DES N°: APROV.:
Ouro Preto
7756239
GUSTAVO D'ERCOLI
577246 586246 595246 604246 613246 622246 631246 FONTE: FORMATO:
IBGE - IEDE - DER - ESRI - G.EARTH A3
593714 598714 603714 608714
4 0 MT
MG-0
Brasília
BA
DF^
GO Goiânia
^
7784025
7784025
Belo Horizonte
MG
ES
Belo Horizonte
Ibirité MS ^ Vitória
^
RJ
SP
Rio de Janeiro
^
São Paulo
PR ^
ORIENTAÇÃO / ESCALA / PROJEÇÃO
±
Universal Transverse Mercator
Datum SIRGAS 2000 - Zona 23S
Festa de São Judas Tadeu de Nova Lima
Sarzedo !
( 1:60.000
0 1,5 3
Kilometros
7779025
7779025
LEGENDA
ADA
BR-040
!
(
Festa de São Sebastião (Casa Branca) AID Imaterial
Nova Lima
!
(
Bens Culturais Imateriais na
AID
Rodovias
# Sede Municipal
Limite Municipal
Brumadinho
7774025
7774025
Consultoria e Empreendimentos
de Recursos Naturais Ltda
7769025
GUSTAVO D'ERCOLI
593714 598714 603714 608714 FONTE: FORMATO:
IBGE - IEDE - DER - ESRI - G.EARTH A3
MGB BRUMADINHO - MG
Mineração Geral do Brasil SA DEZEMBRO/2016
PROJETO MGB
DNPM 001.063/1958
APRESENTAÇÃO
As atividades de lavra propostas para a área referente ao processo DNPM 001.063/1958
de titularidade da empresa Mineração Geral do Brasil S/A, representam a retomada das
operações na Mina Casa Branca no município de Brumadinho, localizada em área
adjacente ao Parque Estadual do Rola Moça, às margens da rodovia de ligação BR-
040/Casa Branca.
O projeto consiste no descomissionamento das barragens de rejeito e reabilitação das
áreas de lavra da antiga Mina de Casa Branca com aproveitamento do minério que será
extraído e comercializado. Os rejeitos da barragem serão reutilizados na reconformação
dos taludes das cavas em seu processo de fechamento.
O retorno às atividades na mina em questão apresenta-se como um conjunto de medidas
de proteção e recuperação ambiental, destinadas a reabilitar as áreas degradadas ali
existentes, bem como conferir-lhes coeficientes de estabilidade adequados reduzindo a
potencialidade de acidentes geotécnicos, principalmente com as barragens assoreadas,
bem como aos usuários da estrada de ligação BR-040 a Casa Branca.
A precariedade em que se encontram tais estruturas resultou em um elevado risco
ambiental e de segurança para as áreas e comunidades de jusante.
Trata-se, portanto, de uma área já minerada, cujas atividades foram suspensas, sendo
que a retomada das operações parte do licenciamento ambiental, conforme o Formulário
de Orientação Básica sobre o Licenciamento Ambiental - FOBI 0386639/2016A, foi
orientado para a fase de Licença Prévia.
Tal projeto devido às suas características de operacionalização, porte e potencial
poluidor, se sujeita à legislação ambiental do Estado, conforme Deliberação Normativa
74/2004, empreendimento Classe 5.
Assim esse Estudo de Impacto Ambiental, elaborado em atendimento ao Formulário
Básico sobre o Licenciamento Ambiental, FOBI 0386639/2016 A emitido pela
Superintendência Central Metropolitana de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, foi estruturado de forma a caracterizar a área de inserção do
empreendimento a partir de procedimentos metodológicos específicos, constituindo o
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
diagnóstico ambiental, o qual diz respeito à base de dados necessária com o objetivo de
garantir sua conformidade ambiental, tanto sob os aspectos legais como operacionais.
Cabe ainda salientar que esses trabalhos foram conduzidos por uma equipe
interdisciplinar e tiveram como base os dispositivos da legislação federal, estadual e
municipal em vigor, atendendo o Termo de Referência para a elaboração de EIA/RIMA
definido em conjunto com a equipe da SUPRAM CM.
Ressalta-se que a iniciativa da retomada das operações na Mina Casa Branca foi
embasada em ampla negociação com várias entidades ambientais, coordenada pelo
Conselho do Parque Estadual do Rola Moça e Estação Ecológica dos Fechos,
considerando que os acessos à área da mina são feitos pelas áreas do PESRM.
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
ÍNDICE
VOLUME I
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 32
1.1. Identificação do Empreendedor ................................................................................. 32
2. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO .................................. 33
2.1. Contextualização Geográfica e Ambiental ................................................................ 33
2.1.1. Municípios da Região ............................................................................................ 33
2.1.2. Vias de acesso ao empreendimento ....................................................................... 36
2.1.3. Clima ..................................................................................................................... 38
2.1.4. Relevo .................................................................................................................... 39
2.1.5. Bacias Hidrográficas............................................................................................. 41
2.1.6. Biomas ................................................................................................................... 42
2.1.7. Área de Relevância Ambiental .............................................................................. 43
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO................................................. 46
3.1. A MGB e a Sustentabilidade Socioambiental ............................................................ 46
3.2. Produção Mineral no Brasil ....................................................................................... 48
3.2.1. Contexto da Economia Brasileira ......................................................................... 48
3.3. Compatibilidade com Planos e Programas Governamentais ..................................... 69
3.3.1. Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI 2007-2023 ..................... 69
3.3.2. Plano Mineral 2030............................................................................................... 73
3.3.3. Polo de Excelência Mineral e Metalúrgico ........................................................... 77
3.3.4. Plano Nacional de Recursos Hídricos................................................................... 80
3.3.5. Política Estadual de Recursos Hídricos ................................................................ 85
3.3.6. Zoneamento Ecológico Econômico de Minas Gerais............................................ 90
3.3.7. Áreas Prioritárias para Biodiversidade .............................................................. 103
3.3.8. Plano Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas .............................. 112
4. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL – ASPECTOS LEGAIS ............................................. 116
4.1. Distribuição de Competência ................................................................................... 117
4.2. Normas Jurídicas Referentes ao Tema ..................................................................... 123
4.2.1. Normas Estaduais................................................................................................ 128
4.3. Legislação Federal ................................................................................................... 141
4.3.1. Recursos Minerais na Constituição Federal ....................................................... 141
4.3.1.1. Dos Recursos Minerários ............................................................................ 143
4.3.2. Obrigatoriedade do Licenciamento Ambiental ................................................... 143
4.3.3. Reabilitação de Áreas Degradadas ..................................................................... 147
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Volume II
10. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ...................................................................................... 32
10.1. Meio Físico 32
10.1.1. Geologia ............................................................................................................ 32
10.1.2. Geologia Estrutural .......................................................................................... 41
10.1.3. Geomorfologia .................................................................................................. 53
10.1.4. Espeleologia ...................................................................................................... 64
10.1.5. Pedologia .......................................................................................................... 83
10.1.6. Recursos Hídricos ............................................................................................. 90
10.1.7. Clima ............................................................................................................... 131
10.1.8. Qualidade do Ar e Niveis de Ruido ................................................................. 164
10.1.8.1. Monitoramento da Qualidade do Ar ........................................................... 164
10.1.8.2. Monitoramento de Ruído ............................................................................ 168
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PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Volume III
11. PROGNÓSTICO AMBIENTAL ................................................................................. 32
11.1. Prognóstico sem a Implementação da Proposta de Reabilitação da Área ................... 33
11.2. Prognóstico com a Implementação da Proposta de Reabilitação da Área ................... 35
12. DESCRIÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ......................... 37
12.1. Atividades Impactantes Significativas ........................................................................ 38
12.2. Avaliação de Impacto Ambiental para o Meio Físico ................................................. 41
12.2.1. Alteração da Morfologia do Relevo e da Paisagem ............................................ 41
12.2.2. Contaminação e Alteração da Estrutura do Solo ............................................... 41
12.2.3. Alteração da Qualidade das Águas Superficiais pelas Erosões e Carreamento de
Sólidos 42
12.2.4. Alteração da Qualidade do Solo e da Água pela Geração de Efluentes Líquidos
44
12.2.5. Geração de Resíduos Sólidos .............................................................................. 45
12.2.6. Alteração da Qualidade do Ar pela Geração de Emissões Fugitivas ................. 45
12.2.7. Alteração do Nível da Pressão Sonora e Vibração ............................................. 47
12.2.8. Qualificação de Impactos para o Meio Físico .................................................... 48
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PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
ÍNDICE DE FIGURAS
VOLUME I
Figura 2.1 - Mapa de Localização do projeto nas Mesorregiões do Estado de Minas Gerais ..... 34
Figura 2.2 - Mapa de Localização do Projeto nas Microrregiões do Estado de Minas Gerais.... 35
Figura 2.3 - Mapa de Localização dos Núcleos Urbanos Próximos a área do Projeto ................ 36
Figura 2.4 – Localização do Projeto – Estrutura Viária Local .................................................... 37
Figura 2.5 - Classificação Climática da Região do Projeto Segundo IBGE ............................... 39
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Figura 3.28 - Localização do Projeto MGB nas Áreas Prioritárias para a Conservação da
Avifauna .................................................................................................................................... 110
Figura 3.29 - Localização do Projeto MGB nas Áreas Prioritárias para a Conservação da
Herpetofauna ............................................................................................................................. 111
Figura 3.30 - Localização do projeto MGB nas Áreas Prioritárias para a Conservação da
Mastofauna ................................................................................................................................ 112
Figura 3.31 - Número de espécies ameaçadas e número de espécies ameaçadas contempladas em
PAN por grupo taxonômico ...................................................................................................... 115
Figura 6.1 – Demonstração da construção de um desvio paralelo ao atual trecho da estrada. .. 177
Figura 6.2 – Mapa de apresentação das alternativas locacionais .............................................. 182
Figura 6.3 – Apresentação do traçado da alternativa 01. .......................................................... 184
Figura 6.4 - Apresentação do traçado da Alternativa 02 ........................................................... 185
Figura 6.5 - Apresentação do traçado da Alternativa 03 ........................................................... 186
Figura 6.6 - Mapa das Áreas Protegidas nas Proximidades do Projeto MGB ........................... 192
Figura 6.7 – Mapa de inserção do Projeto MGB em relação ao zoneamento do PESRM ........ 222
Figura 6.8 - Cava Matemática (Visão de planta)....................................................................... 229
Figura 6.9 - Cava Matemática (Vista isométrica) ..................................................................... 229
Figura 6.10 - Cava operacionalizada ......................................................................................... 230
Figura 6.11 - Cava operacionalizada (Perspectiva Isométrica) ................................................. 231
Figura 6.12 - Estratégia do plano de lavra................................................................................. 233
Figura 6.13 - Gráfico de movimentação total anual na cava ..................................................... 234
Figura 6.14 - Gráfico de produção anual................................................................................... 235
Figura 6.15 - Teores ano-a-ano (Parte 01) ................................................................................ 237
Figura 6.16 - Teores ano-a-ano (Parte 02) ................................................................................ 237
Figura 6.17 - Possibilidade de produção de Granulado ano-a-ano ........................................... 238
Figura 6.18 - Exemplo de escavadeira com rompedor hidráulico acoplado ............................. 239
Figura 6.19 - Barragens a serem descomissionadas .................................................................. 240
Figura 6.20 - Descomissionamento de barragens - Ano 0 ........................................................ 242
Figura 6.21 - Descomissionamento de barragens - Ano 3 ........................................................ 242
Figura 6.22 - Descomissionamento de barragens - Ano 4 ........................................................ 242
Figura 6.23 - Descomissionamento de barragens – Ano 5 ........................................................ 243
Figura 6.24 - Descomissionamento de barragens - Ano 6 ........................................................ 243
Figura 6.25 - Descomissionamento de barragens – Ano 7 ........................................................ 243
Figura 6.26 - Área de deposição de estéril (Ano 01 e Ano 02) ................................................. 245
Figura 6.27 - Diagrama mostrando a origem e o destino do estéril .......................................... 246
Figura 6.28 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 0) .......................... 249
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Figura 6.29 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 1) .......................... 250
Figura 6.30 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 2) .......................... 251
Figura 6.31 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 3) .......................... 252
Figura 6.32 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 4) .......................... 253
Figura 6.33 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 5) .......................... 254
Figura 6.34 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 6) .......................... 255
Figura 6.35 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 7) .......................... 256
Figura 6.36 - Planejamento de atividades na área do Projeto MGB (DNPM 1063/1958) ........ 257
Figura 6.37 - Escavadeira Hidráulica – Dimensões .................................................................. 258
Figura 6.38 - Escavadeira Hidráulica - Exemplo ...................................................................... 259
Figura 6.39 - Caminhão Rodoviário 8x4 – Dimensões ............................................................. 259
Figura 6.40 - Caminhão Rodoviário 8x4 – Exemplo ................................................................ 260
Figura 6.41 - Pá Carregadeira – Dimensões .............................................................................. 261
Figura 6.42 - Escavadeira hidráulica com rompedor – Exemplo .............................................. 262
Volume II
Figura 10.1 – Mapa geológico simplificado do Quadrilátero Ferrífero, modificado por Scliar,
1992 (região em estudo com destaque vermelho) ....................................................................... 33
Figura 10.2 – Coluna Estratigráfica do Quadrilátero Ferrífero, Alkmin e Marshak (1998)........ 40
Figura 10.3 - Mapa das principais feições estruturais do Quadrilátero Ferrífero (modificado de
Baltazar e Zucchetti, 2001). ........................................................................................................ 43
Figura 10.4 - Cristas de itabirito com mergulho de alto ângulo para S. ...................................... 45
Figura 10.5 - Itabirito da Fm. Cauê com diversificado conjunto de dobras. ............................... 45
Figura 10.6 - Chapada formada pela cobertura de canga (visada SW). ...................................... 46
Figura 10.7 - Escarpa com mais de 5 m de altura, constituída pela carapaça de canga laterítica.
..................................................................................................................................................... 46
Figura 10.8 - Canga composta por clastos de itabirito e de hematita compacta, selados por uma
matriz ferruginosa. ...................................................................................................................... 46
Figura 10.9 - Mapa geológico com destaque para ADA. ............................................................ 47
Figura 10.10 - Vista panorâmica da vertente N da Serra do Rola Moça, pode-se observar uma
cobertura de canga capeando toda a superfície de topo da serra (Visada para S). ...................... 60
Figura 10.11 - Chapada sustentada pela cobertura laterítica, onde se encontra o mirante do
PESRM (visada para E)............................................................................................................... 60
Figura 10.12 - Vista geral da chapada com detalhe da estrada que percorre o topo da serra do
Rola Moça (visada para E). ......................................................................................................... 60
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PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Figura 10.13 - Vista panorâmica da região metropolitana de Belo Horizonte, onde se pode
observar os terrenos arrasados do Complexo Belo Horizonte (visada para N). .......................... 61
Figura 10.14 - Vista panorâmica da cava do Projeto MGB. ....................................................... 61
Figura 10.15 - Relevo em área de ocorrência da Fm. Batatal. .................................................... 62
Figura 10.16 - Quebra de relevo, canga em contato com os itabiritos da Fm. Cauê. .................. 62
Figura 10.17 - Mapa Geomorfologia Local. ............................................................................... 63
Figura 10.18 - Mapa do Potencial Regional com destaque para ADA e AID. ............................ 65
Figura 10.19 - Mapa Potencial Espeleológico Local para ADA e AID. ..................................... 68
Figura 10.20 - Convenção espeleométrica para classificação de abrigo e caverna, CECAV. .... 70
Figura 10.21 - Mapa de pontos e caminhamento realizados na ADA e AID. ............................. 71
Figura 10.22 - Áreas de influências e cavidades. ........................................................................ 74
Figura 10.23 - Perímetro de proteção para os setores 1, 2 e 3..................................................... 77
Figura 10.24 - Perímetro de proteção para as cavidades nos setores 4, 5 e 6 (respectivamente,
RM-11, RM-12 e RM-13). .......................................................................................................... 78
Figura 10.25 - Perímetro de proteção para o setor 7. .................................................................. 79
Figura 10.26 - Perímetro de proteção dos setores 8 e 9. ............................................................. 80
Figura 10.27 - Perímetro de proteção para o setor 10 (RMCERN-03). ...................................... 81
Figura 10.28 - Cavidades e perímetros de proteção em relação à ADA. .................................... 82
Figura 10.29 - Mapa Pedologia local. ......................................................................................... 89
Figura 10.30 - Sub-divisão da Bacia do Rio São Francisco em UPGRH no estado de Minas
Gerais .......................................................................................................................................... 91
Figura 10.31 – Comportamento da chuva no período chuvoso de 2014/2015. ........................... 94
Figura 10.32 - Comportamento da chuva no período chuvoso de 2014/2015, de acordo com a
média climatológica. ................................................................................................................... 94
Figura 10.33 - Porcentagem da precipitação em relação à média climatológica no período
chuvoso de 2013/2014................................................................................................................. 95
Figura 10.34 - Evolução das outorgas e usos insignificantes na bacia do rio Paraopeba. ........... 96
Figura 10.35 - Evolução temporal do número de outorgas na bacia do rio das Velhas. ............. 96
Figura 10.36 - Comprometimento da vazão outorgável nas UPGRHS de Minas Gerais em 2015.
................................................................................................................................................... 100
Figura 10.37 - Ocorrência de vazões inferiores a Q7,10nas UPGRHs de Minas Gerais. ......... 101
Figura 10.38 - Percentual de violações para os parâmetros no estado de Minas Gerais em 2014 e
2015. .......................................................................................................................................... 120
Figura 10.39 - Percentual de estações em conformidade e não conformidade com os limites
legais em relação aos indicativos de enriquecimento orgânico, contaminação fecal e
contaminação por substâncias tóxicas, na UPGRH SF3. .......................................................... 121
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Figura 10.63 - Comparação entre séries históricas de Nebulosidade – Ibirité (MG). ............... 154
Figura 10.64 - Pressão Atmosférica – Normal Climatológica 1961-1990 – Ibirité (MG). ....... 155
Figura 10.65 - Direção Resultante do Vento – Normal Climatológica de 1961-1990 – Ibirité
(MG).......................................................................................................................................... 156
Figura 10.66 - Direção dos Ventos 1° Quadrimestre (2002-2014) – Ibirité (MG).................... 157
Figura 10.67 – Direção dos Ventos 2° Quadrimestre (2002-2014) – Ibirité (MG). .................. 157
Figura 10.68 – Direção dos Ventos 3° Quadrimestre (2002-2014) – Ibirité (MG). .................. 158
Figura 10.69 - Intensidade do Vento – Normal Climatológica 1961-1990 – Ibirité (MG). ...... 158
Figura 10.70 - Intensidade do Vento – Normal Provisória 2002-2014 – Ibirité (MG). ............ 159
Figura 10.71 - Comparação entre séries históricas de Intensidade do Vento – Ibirité (MG). ... 159
Figura 10.72 - Evaporação Total por Evaporímetro de Piché – Normal Climatológica 1961-1990
– Ibirité (MG). ........................................................................................................................... 160
Figura 10.73 - Evaporação Total por Evaporímetro de Piché – Normal Provisória 2002-2014 –
Ibirité (MG). .............................................................................................................................. 160
Figura 10.74 – Comparação entre séries históricas de Intensidade do Vento – Ibirité (MG). .. 161
Figura 10.75 - Balanço Hídrico Climatológico (1961- 1990) – Ibirité (MG). .......................... 162
Figura 10.76 - Localização dos Pontos de Monitoramento da Qualidade do Ar....................... 166
Figura 10.77 - Resultados do Monitoramento da Qualidade do Ar. ......................................... 168
Figura 10.78 - Medição no ponto PTRD-01.............................................................................. 170
Figura 10.79 – Medição no ponto PTRD-02. ............................................................................ 170
Figura 10.80 – Medição no ponto PTRD-03. ............................................................................ 170
Figura 10.81 – Medição no ponto PTRD-04. ............................................................................ 170
Figura 10.82 - Localização dos Pontos de Monitoramento de Ruído ....................................... 171
Figura 10.83 – Resultados das medições do nível de ruído nos pontos. ................................... 172
Figura 10.84 - Áreas prioritárias para conservação da biodiversidade de flora em MG. .......... 175
Figura 10.85 - A) A Cadeia do Espinhaço e em destaque o Quadrilátero Ferrífero, MG.
Adaptado de Giulietti et al. (1997); B) Mapa do relevo do setor mineiro da Cadeia do Espinhaço
e em destaque o Quadrilátero Ferrífero. Adaptado de Miranda (2005). ................................... 176
Figura 10.86 - Vista aérea parcial da região próxima à área de estudo, onde se observa as
modificações das formações vegetais originais causadas por intervenções antrópicas (fogo,
urbanização e mineração). ......................................................................................................... 177
Figura 10.87 - Vista parcial de capões de mata presentes na área de estudo. ........................... 178
Figura 10.88 - Vista parcial de capões de mata presentes na área de estudo. ........................... 178
Figura 10.89 - Vista parcial de capões de mata presentes na área de estudo. ........................... 178
Figura 10.90 - Vista parcial do interior do capão de mata encontrado na área de estudo. ........ 179
Figura 10.91 - Vista parcial do interior do capão de mata encontrado na área de estudo. ........ 179
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Figura 10.148 - Vista parcial da área degradada presente na área de estudo. ........................... 193
Figura 10.149 - Brachiaria sp., Melinis minutiflora e Andropogon bicornis ........................... 193
Figura 10.150 - Achyrocline satureioides ................................................................................. 193
Figura 10.151 - Pteridium sp..................................................................................................... 194
Figura 10.152 - Pyrostegia venusta........................................................................................... 194
Figura 10.153 - Porcentagem das classes de mapeamento do uso e ocupação do solo e cobertura
vegetal na ADA do Projeto MGB. ............................................................................................ 195
Figura 10.154 - Alocação de parcelas utilizadas para a análise do Campo Rupestre. Projeto
MGB.......................................................................................................................................... 197
Figura 10.155 - Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade de Minas Gerais ....... 207
Figura 10.156 - Áreas prioritárias para a conservação da Herpetofauna em Minas Gerais ...... 209
Figura 10.157 - Áreas prioritárias para a conservação da Avifauna em Minas Gerais. ............ 210
Figura 10.158 - Áreas prioritárias para a conservação da Mastofauna em Minas Gerais ......... 211
Figura 10.159 - Vista panorâmica de canga na área de amostragem. ....................................... 213
Figura 10.160 - Vista panorâmica de área de mata secundária. ................................................ 213
Figura 10.161 - Vista panorâmica da cava paralisada na área de amostragem. ........................ 213
Figura 10.162 - Proximidade da área de estudo com áreas urbanizadas. .................................. 213
Figura 10.163 - Vista panorâmica da situação geral da área amostrada. .................................. 213
Figura 10.164 - Vista panorâmica do bairro Jardim Canadá. .................................................... 213
Figura 10.165 - Áreas de Amostragem Projeto MGB. .............................................................. 215
Figura 10.166 - Ponto HE4. ...................................................................................................... 221
Figura 10.167 - Ponto HE6. ...................................................................................................... 221
Figura 10.168 - Ponto HE7. ...................................................................................................... 222
Figura 10.169 - Ponto HE8. ...................................................................................................... 222
Figura 10.170 - Desenho Amostral da Herpetofauna. ............................................................... 222
Figura 10.171 - Gráfico de distribuição de riqueza de espécies nos ambientes amostrados. .... 227
Figura 10.172 - Gráfico de distribuição de riqueza de espécies nas áreas de influência
amostradas. ................................................................................................................................ 228
Figura 10.173 - Proporção observada e estimada de espécies registradas nas campanhas de
campo. ....................................................................................................................................... 229
Figura 10.174 - Distribuição das espécies de anuros registradas por família............................ 230
Figura 10.175 - Distribuição da abundância e dominância de espécies registradas no estudo. 230
Figura 10.176 - Curva de rarefação de espécies no projeto. ..................................................... 231
Figura 10.177 - Curva de acumulação de espécies para o estudo. ............................................ 231
Figura 10.178 - Dendrograma de similaridade de espécies....................................................... 233
Figura 10.179 - Bokermannohyla circumdata........................................................................... 234
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
ÍNDICE DE QUADROS
VOLUME I
Quadro 2.1 - Áreas Protegidas nas Proximidades do Projeto MGB............................................ 45
Quadro 3.1 - Principais Produtos Minerais Brasileiros Exportados e Importados – 2012 a 2015
(US$ milhões) ............................................................................................................................. 58
Quadro 3.2 - Origem do Minério de Ferro Exportado pelo Brasil em 2013 e 2014.................... 63
Quadro 3.3 - Alíquotas do CFEM por Modalidade de Produto Mineral ..................................... 64
Quadro 3.4 - Arrecadação da CFEM por Substância Mineral – 1º/2013 .................................... 65
Quadro 3.5 - Arrecadação da CFEM no 2º/2015 pelas principais Unidades Federativas
arrecadadoras............................................................................................................................... 66
Quadro 3.6 - Arrecadação CFEM por Municípios Mineradores de Minas Gerais ...................... 67
Quadro 6.1 - Critério de Avaliação das Alternativas Locacionais ............................................ 179
Quadro 6.2 – Matriz Comparativa das Alternativas Locacionais.............................................. 187
Quadro 6.3 - Matriz de Correlação entre o Projeto MGB e as normas da ZA PESRM ............ 201
Quadro 6.4 - Matriz de Correlação entre o Projeto MGB e as normas do PESRM .................. 209
Quadro 6.5 - Síntese dos critérios técnicos (meio físico e biótico) utilizados durante a
elaboração do Plano de Manejo para a definição do zoneamento do Parque Estadual da Serra do
Rola Moça e da Estação Ecológica de Fechos, Minas Gerais. .................................................. 218
Quadro 6.6 - Parâmetros geotécnicos utilizados ....................................................................... 226
Quadro 6.7- Recursos lavráveis ................................................................................................ 232
Quadro 6.8- Sequenciamento de lavra ...................................................................................... 235
Quadro 6.9 - Sequenciamento de descomissionamento de barragens ....................................... 241
Quadro 6.10- Volume total de estéril produzido na cava .......................................................... 244
Quadro 6.11 - Balanço de massa anual de estéril ...................................................................... 248
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
VOLUME II
Quadro 10.1 - Grau de potencialidade espeleológica em relação ao tipo de litologia (Piló &
Auler, 2011 e Jansen et al,2012). ................................................................................................ 64
Quadro 10.2 - Cavernas e abrigos localizados e prospectados. (consulta ao banco de dados do
CECAV em 25 de junho de 2016). ............................................................................................. 73
Quadro 10.3 - Classificação de relevância parcial das cavidades e propostas para os perímetros
de proteção. ................................................................................................................................. 75
Quadro 10.4 - Vazões de referência de disponibilidade hídrica calculados para a bacia do rio
Paraopeba e do rio das Velhas em 2012 e 2013. ......................................................................... 93
Quadro 10.5 – Demanda hídrica segundo finalidades de uso na bacia do rio Paraopeba SF3. ... 97
Quadro 10.6 - Demanda hídrica por finalidades de uso na bacia do rio das Velhas SF5. ........... 98
Quadro 10.7 – Demanda hídrica por Unidade Territorial Estratégica na bacia SF3. ................ 101
Quadro 10.8 - Demanda hídrica por Unidade Territorial Estratégica na bacia SF5. ................. 102
Quadro 10.9 - Demanda nos trechos de referência do rio Paraopeba. ...................................... 103
Quadro 10.10 - Demanda nos trechos de referência da calha do rio das Velhas....................... 103
Quadro 10.11 - Parâmetros de qualidade de água avaliados no Projeto Águas de Minas......... 106
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Quadro 10.35 - Fórmulas utilizadas no cálculo das estimativas do inventário florestal ........... 199
Quadro 10.36 - Fórmulas utilizadas no cálculo dos parâmetros da amostragem fitossociológica
do Campo Rupestre ................................................................................................................... 201
Quadro 10.37 - Síntese dos parâmetros para classificação dos estágios de regeneração inicial,
médio e avançado da vegetação secundária de Mata Atlântica em Minas Gerais. ................... 203
Quadro 10.38 - Síntese dos parâmetros para classificação dos estágios sucessionais (inicial,
médio e avançado) da vegetação secundária nos campos de altitude pertencente ao bioma Mata
Atlântica em Minas Gerais. Metodologia utilizada para classificar formações de Savana
Gramíneo-Lenhosa. ................................................................................................................... 204
Quadro 10.39 - Pontos de amostragem da herpetofauna. Fonte: Dados da pesquisa. ............... 221
Quadro 10.40 - Espécies de anuros levantadas por registro primário. ...................................... 225
Quadro 10.41 - Índices de diversidade de espécies. .................................................................. 232
Quadro 10.42 - Espécies de anfíbios levantadas por dados secundários para o projeto. Fonte:
Leite et al., 2008; Eterovick e Fernandes, 2001; Afonso e Eterovick, 2007 (A, B); São Pedro e
Feio, 2009; Nascimento, 1991; Bertoluci et al., 2009............................................................... 237
Quadro 10.43 - Espécies de répteis levantados por registro secundário para a região do projeto.
Fonte: Bertoluci et al., 2009; São Pedro e Pires, 2009; Costa et al., 2009; Costa et al., 2010. 243
Quadro 10.44 - Pontos de Amostragem da Avifauna. ............................................................... 250
Quadro 10.45 - Categoria de fauna. Fonte: COPAM, 2010; IUCN, 2014; MMA, 2014; Sick,
1997; Stotz et al., 1996; Alves, 2007; Sick, 1983. ................................................................... 254
Quadro 10.46 - Hábitos de ocorrência. Fonte: Sick, 1997; Sick, 2001 ..................................... 254
Quadro 10.47 - Classes de dieta. Fonte: Lopes et al. 2005; Sick, 1997. ................................... 254
Quadro 10.48 - Lista de espécies da avifauna. .......................................................................... 256
Quadro 10.49 - Abundância e IPA das espécies registradas nos pontos de amostragem. ......... 266
Quadro 10.50 - Índices obtidos para a comunidade de aves. .................................................... 274
Quadro 10.51 - Lista de espécies de aves de provável ocorrência na região. ........................... 283
Quadro 10.52 - Pontos de amostragem da Mastofauna ............................................................. 296
Quadro 10.53 - Espécies de Mamíferos Levantadas para a Região. ......................................... 300
Quadro 10.54 - Distribuição dos registros de mamíferos na região. ......................................... 303
Quadro 10.55 - Índices de diversidade da mamíferos. .............................................................. 305
Quadro 10.56 - Lista de espécies da mastofauna obtida por registro secundário. Fonte: Sete,
2007; Sartori, 2004. ................................................................................................................... 315
Quadro 10.57 - Mortalidade por tipos de doenças no município de Nova Lima, MG, no ano de
2013. .......................................................................................................................................... 328
Quadro 10.58 - Estabelecimentos de saúde por tipo, no município de Nova Lima, MG, em 2015.
................................................................................................................................................... 330
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Quadro 10.59 - Profissionais de nível superior voltados para a área da saúde, no município de
Nova Lima, MG, no ano de 2015. ............................................................................................. 331
Quadro 10.60 - Evolução dos domicílios particulares com serviços básicos. ........................... 338
Quadro 10.61 - Esgotamento sanitário em domicílios particulares permanentes com banheiro, no
município de Nova Lima, MG, no ano de 2010. ....................................................................... 340
Quadro 10.62 - Esgotamento sanitário em domicílios particulares permanentes com sanitário no
município de Nova Lima, no ano de 2010. ............................................................................... 340
Quadro 10.63 - Domicílios particulares permanentes com classes de rendimento nominal mensal
domiciliar no município de Nova Lima, MG. ........................................................................... 346
Quadro 10.64 - Situação da frota mecanizada no município de Nova Lima, MG, no ano de 2014.
................................................................................................................................................... 347
Quadro 10.65 - Evolução da população residente e densidade demográfica, Brumadinho-MG350
Quadro 10.66 - Evolução do grau de urbanização, Brumadinho-MG ....................................... 350
Quadro 10.67 – Evolução da participação da população de Brumadinho – MG, por situação. 350
Quadro 10.68 - População por sexo e razão de sexo, Brumadinho-MG - 2010 ........................ 351
Quadro 10.69 - Evolução de Indicadores de mortalidade, Brumadinho-MG............................ 352
Quadro 10.70 - Serviço de Atendimento à saúde, Brumadinho-MG, 2012 .............................. 353
Quadro 10.71 - Categorias de profissionais de saúde, Brumadinho-MG, 2012 ........................ 353
Quadro 10.72 - Matrículas e docentes na rede escolar de Brumadinho-MG, 2012 .................. 354
Quadro 10.73 - Situação da rede escolar, Brumadinho-MG, 2012 ........................................... 355
Quadro 10.74 - Domicílios particulares permanentes urbanos, por tipo de domicílios,
Brumadinho-MG – 2010 ........................................................................................................... 355
Quadro 10.75 - Destino do lixo em Brumadinho-MG – 2010 .................................................. 356
Quadro 10.76 - Tipos de abastecimento de água, Brumadinho-MG – 2010 ............................. 356
Quadro 10.77 - Domicílios particulares com banheiro e esgotamento sanitário, Brumadinho-MG
– 2010 ........................................................................................................................................ 357
Quadro 10.78 - Situação da energia elétrica nos domicílios particulares, Brumadinho-MG –
2010 ........................................................................................................................................... 358
Quadro 10.79 - Evolução do Índice de Desenvolvimento Humano, Brumadinho-MG ............ 359
Quadro 10.80 - Evolução do Produto Interno Bruto, Brumadinho-MG.................................... 361
Quadro 10.81 - Receitas, Brumadinho-MG – 2009 .................................................................. 361
Quadro 10.82 - Despesas, Brumadinho-MG - 2009 .................................................................. 362
Quadro 10.83 - Mortalidade por tipos de doenças no município de Ibirité, MG, no ano de 2014.
................................................................................................................................................... 373
Quadro 10.84 - Estabelecimentos de saúde por tipo, no município de Ibirité, MG, em 2016. . 375
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Quadro 10.85 - Profissionais de nível superior voltados para a área da saúde, no município de
Ibirité, MG, no ano de 2016. ..................................................................................................... 377
Quadro 10.86 - Evolução dos domicílios particulares com serviços básicos em Ibirité, MG. .. 384
Quadro 10.87 - Esgotamento sanitário em domicílios particulares permanentes com banheiro, no
município de Ibirité, MG, ano de 2010. .................................................................................... 385
Quadro 10.88 - Esgotamento sanitário em domicílios particulares permanentes com sanitário no
município de Ibirité, MG, ano de 2010. .................................................................................... 386
Quadro 10.89 - Domicílios particulares permanentes com classes de rendimento nominal mensal
domiciliar no município de Ibirité, MG. ................................................................................... 391
Quadro 10.90 - Situação da frota mecanizada no município de Ibirité, MG, no ano de 2015. . 392
Quadro 10.91 - Situação da Educação – Casa Branca – Brumadinho - MG ............................. 422
Quadro 10.92 - Profissão dos Entrevistados –Casa Branca, Brumadinho ................................ 423
Quadro 10.93 - Naturalidade dos Entrevistados – Casa Branca, Brumadinho .......................... 424
Quadro 10.94 - Tempo de moradia na região – Casa Branca.................................................... 425
Quadro 10.95 - Por que vive no local? – Casa Branca. ............................................................. 426
Quadro 10.96 - Local de maior beleza natural – Casa Branca. ................................................. 426
Quadro 10.97 - Principais Aspectos Positivos do bairro – Casa Branca ................................... 427
Quadro 10.98 - Principais Aspectos Negativos Casa Branca .................................................... 428
Quadro 10.99 - Mudanças ambientais – Casa Branca ............................................................... 429
Quadro 10.100 - Com qual frequência você utiliza a estrada e qual o destino? ........................ 430
Quadro 10.101 - Na sua opinião, qual é a maior dificuldade enfrentada nessa estrada? .......... 431
Quadro 10.102 - Conhecimento sobre a Mina de Casa Branca paralisada. .............................. 432
Quadro 10.103 - Conhecimento ou já ouviu falar sobre a Mina de Casa Branca que está
paralisada desde 1988? .............................................................................................................. 433
Quadro 10.104 - Risco para os usuários da estrada ................................................................... 433
Quadro 10.105 - Você considera que esta área representa algum risco para os usuários da
estrada?...................................................................................................................................... 434
Quadro 10.106 - Conhecimento sobre Recuperação da Área.................................................... 434
Quadro 10.107 - Você tem conhecimento sobre a existência de uma proposta de recuperação
dessa área? Qual é a sua opinião sobre a recuperação ambiental? ............................................ 435
Quadro 10.108 - A proposta de recuperação conta com a retirada de minério da área. Esta
retirada será por meio de uma via indepedente da Estrada de Ligação BR 040/ Casa Branca.
Quais os principais cuidados esta via deve tomar? ................................................................... 435
Quadro 10.109 - Está Previsto a doação da área, depois de recuperada, para o PESRM (Parque
Estadual Serra do Rola Moça)................................................................................................... 436
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Quadro 10.110 - Como você gostaria de receber informação sobre as ações e etapas de
recuperação da área da Antiga Mina Casa Branca. ................................................................... 437
Quadro 10.111 - Você quer deixar alguma mensagem para a empresa?................................... 438
Quadro 10.112 - Situação da Educação – Jardim Canadá – Nova Lima - MG ......................... 446
Quadro 10.113 - Profissão dos Entrevistados – Jardim Canadá, Nova Lima ............................ 447
Quadro 10.114 - Naturalidade dos Entrevistados – Jardim Canadá, Nova Lima ...................... 448
Quadro 10.115 - Tempo de moradia na região – Bairro Jardim Canadá. .................................. 448
Quadro 10.116 - Por que vive no local? – Bairro Jardim Canadá. ............................................ 449
Quadro 10.117 - Local de maior beleza natural - Bairro Jardim Canadá .................................. 450
Quadro 10.118 - Principais Aspectos Positivos do bairro – Jardim Canadá ............................. 450
Quadro 10.119 - Principais Aspectos Negativos do bairro- Jardim Canadá ............................ 451
Quadro 10.120 - Mudanças ambientais – Bairro Jardim Canadá .............................................. 452
Quadro 10.121 - Com qual frequencia você utiliza a estrada e qual o destino? ........................ 453
Quadro 10.122 - Na sua opinião, qual é a maior dificuldade enfrentada nessa estrada? .......... 453
Quadro 10.123 - Conhecimento sobre a Mina de Casa Branca paralisada. .............................. 454
Quadro 10.124 - Conhecimento ou já ouviu falar sobre a Mina de Casa Branca que está
paralisada desde 1988? .............................................................................................................. 455
Quadro 10.125 - Risco para os usuários da estrada ................................................................... 455
Quadro 10.126 - Você considera que esta área representa algum risco para os usuários da
estrada?...................................................................................................................................... 456
Quadro 10.127 - Conhecimento sobre Recuperação da Área.................................................... 456
Quadro 10.128 - Você tem conhecimento sobre a existência de uma proposta de recuperação
dessa área? Qual é a sua opinião sobre a recuperação ambiental? ............................................ 457
Quadro 10.129 - A proposta de recuperação conta com a retirada de minério da área. Esta
retirada será por meio de uma via indepedente da Estrada de Ligação BR 040/ Casa Branca.
Quais os principais cuidados esta via deve tomar? ................................................................... 457
Quadro 10.130 - Está Previsto a doação da área, depois de recuperada, para o PESRM (Parque
Estadual Serra do Rola Moça)................................................................................................... 458
Quadro 10.131 - Como você gostaria de receber informação sobre as ações e etapas de
recuperação da área da Antiga Mina Casa Branca. ................................................................... 458
Quadro 10.132 - Você quer deixar alguma mensagem para a empresa?................................... 459
Volume III
Quadro 12.1 - Uso e Ocupação do Solo da área Diretamente Afetada pelo Projeto MGB ......... 39
Quadro 12.2 - Projeto MGB - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Físico ... 49
Quadro 12.3 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Biótico .......................... 56
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
1. INTRODUÇÃO
1.1. Identificação do Empreendedor
Razão Social
Mineração Geral Do Brasil SA
Principal Atividade
Extração E Beneficiamento De Minério De Ferro
Endereço
Rua Costa Aguiar, 1055/Sala 02. Bairro Ipiranga
São Paulo – SP – Cep: 04.204-001.
Segmento Econômico
Mineração
Atividade Econômica
Beneficiamento E Comercialização De Minérios
32
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
33
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Figura 2.1 - Mapa de Localização do projeto nas Mesorregiões do Estado de Minas Gerais
34
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Segundo dados obtidos pelo site do IBGE (pesquisa realizada em maio de 2015) o
município de Brumadinho possui uma área de aproximadamente 639 km², com uma
população estimada em 2016 de 38.373 habitantes, com uma densidade demográfica de
53,13 habitantes/km².
Nova Lima possui uma área de aproximadamente 429 km², com uma população
estimada em 2016 de 91.069 habitantes, com uma densidade demográfica de 188,73
habitantes/km².
Belo Horizonte possui uma área de aproximadamente 331,40 km², com uma população
estimada em 2016 de 2.513,45 habitantes, com uma densidade demográfica de 7.167,00
habitantes/km² e por fim Ibirité possui uma área de aproximadamente 72,57. km², com
35
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Figura 2.3 - Mapa de Localização dos Núcleos Urbanos Próximos a área do Projeto
36
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
O acesso a área pode ser feito partindo-se de Belo Horizonte pela rodovia BR040, em
direção ao Rio de Janeiro. Após um trajeto de cerca de 15 km atinge-se o bairro Jardim
Canadá, município de Nova Lima. A partir daí segue-se por rodovia vicinal asfaltada
em direção à Casa Branca. Após 2,7 km passa-se pela portaria do IEF, gestora do
37
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
parque Estadual da Serra do Rola Moça. Após percurso extra de 4 km atinge-se as áreas
do Projeto MGB.
A área da mina hoje compreende as barragens e pilhas de rejeitos, frentes de lavra, bem
como suas unidades de apoio tais como: balança, escritórios, refeitório e vias de acesso,
todas em locais antropizados, como mostrado no Desenho EIA MGB 02 – Arranjo
Geral.
2.1.3. Clima
De acordo com a classificação do IBGE (Figura 2.5), a área de estudo localiza-se no
domínio climático “Semiúmido – mesotérmico brando” que apresente 4 a 5 meses secos
e temperatura média entre 10° e 15° C em pelo menos um mês do ano.
Essa classificação indica que na região do empreendimento há duas estações no que
tange a pluviosidade, sendo uma seca e outra chuvosa. Isso ocorre principalmente pela
influência da circulação atmosférica, própria das áreas que possuem altos índices de
insolação durante a maior parte do ano. O regime de seca ocorre durante o inverno e a
concentração pluviométrica ocorre no verão.
38
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
2.1.4. Relevo
O Estado de Minas Gerais apresenta exemplos variados de geomorfologia estrutural,
erosão diferencial e níveis altimétricos (Varajão, 1988). Apresenta ainda, relevos
antigos testemunhos de superfícies de erosão responsáveis pelo modelado do relevo
atual destas terras.
O Projeto MGB está inserido na região da unidade geomorfológica denominada
“Quadrilátero Ferrífero”, a qual constitui um domínio morfoestrutural peculiar, com
uma área de aproximadamente 7.000 km2, limitada ao Sul e a Leste pelos Planaltos
Dissecados do Centro Sul e do Leste de Minas. Ao Norte pelas escarpas meridionais da
39
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
40
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
41
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
Moça constitui o divisor de águas entre os três ribeirões, o ribeirão Mutuca corre para E,
enquanto que o ribeirão Ibirité segue para W, pela vertente N da serra e o ribeirão Casa
Branca flui para W pela encosta S. (Figura 2.7).
2.1.6. Biomas
Dentre os principais tipos de vegetação presentes no território brasileiro, cinco
aparecem em Minas Gerais, com maior ou menor importância. De acordo com Rizzini
(1997) os grandes tipos de vegetação natural do Brasil, com extensões territoriais
significativas em Minas, são as matas pluviais, as matas secas, o cerrado, os campos
limpos e a caatinga.
42
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I
O Projeto MGB está inserido no conjunto de elevações da Serra do Rola Moça. Estas
elevações encontram-se numa região considerada como o limite oeste do Bioma da
Mata Atlântica (Consórcio Mata Atlântica, 1992) ou Floresta Tropical Atlântica
(Rizzini, 1979), numa área de transição com o domínio do Complexo do Brasil Central
ou do Cerrado (RADAMBRASIL, 1983; IBRAM, 2003).
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Ressalte-se, por primeiro, que não se deve confundir, como se idênticas fossem, as áreas
protegidas, às quais se refere à Constituição e as unidades de conservação de que trata a
Lei 9.985/2000, que regulamenta o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Por
isso, como bem ressalta Antônio Herman Benjamin: toda Unidade de Conservação é
área especialmente protegida, mas a recíproca não é verdadeira (MIRANDA, 2006).
As Áreas de Proteção Especial (APE) são exemplo de áreas protegidas, assim também
como as Unidades de Conservação. Conforme definido na Lei 6.769/1976, Artigos 13 e
14, as áreas de proteção especial “são áreas de interesse especial, tais como as de
proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e
arqueológico, assim definidas por legislação estadual ou federal”.
O Governo de Minas Gerais estabeleceu um Sistema Estadual de Unidades de
Conservação (SEUC), de acordo com o SNUC, enquadrando as unidades nas categorias
de Proteção Integral e de Uso Sustentável.
A Lei Estadual 14.309/2002, em seu Artigo 23, define unidades de conservação de
proteção integral: (I) Parque Estadual; (II) Estação Ecológica; (III) Refúgio da Vida
Silvestre; (IV) Monumento Natural; (V) Reserva Biológica; e, conforme alteração
promovida pelo art. 4º da Lei 18.024, de 09 de janeiro de 2009, (VI) Área de Proteção
de Mananciais.
As categorias de Estação Ecológica, Parque e Reserva Biológica são consideradas, na
sua totalidade, de posse e domínio públicos. (§ 2° do Art. 23), enquanto que a Área de
Proteção de Mananciais pode estar inserida em propriedade particular, desde que seja
possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos
naturais do local pelo proprietário.
No Artigo 24 a referida lei define as unidades de conservação de uso sustentável: (I)
Área de Proteção Ambiental; (II) Área de Relevante Interesse Ecológico; (III) Reserva
Extrativista; (IV) Floresta Estadual e (V) Reserva Particular do Patrimônio Natural. Nas
unidades de conservação de uso sustentável é permitida a utilização sustentável de
recursos naturais.
A região de inserção do Projeto MGB está inserida nos limites da APA-SUL da RMBH
(IBRAM, 1983), declarada como de proteção ambiental pelo Decreto Estadual Nº
35.624, de 08 de junho de 1994, em função de abrigar em sua mescla de montanhas e
vales, uma importante biodiversidade e paisagem de grande beleza cênica, além de
encerrar recursos hídricos necessários ao abastecimento da população da RMBH.
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Pode-se visualizar através da Figura 2.9 que o empreendimento está inserido na APA-
SUL da RMBH e na zona de amortecimento do Parque Estadual da Serra do Rola
Moça. O Quadro 2.1 apresenta informações a respeito das áreas de protegidas no
entorno do empreendimento.
Figura 2.9 - Mapa das Áreas Protegidas nas Proximidades do Projeto MGB
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ÁREAS DATA
REGULAMENTAÇÃO MUNICÍPIOS
PROTEGIDA DE CRIAÇÃO
Ibirité
Itabirito
Mário Campos
Nova Lima
Raposos
Rio Acima
Santa Bárbara
Sarzedo
Belo Horizonte
Parque Estadual da
Decreto Estadual Brumadinho
Serra do Rola- 27/09/1994
36.071/1994 Ibirité
Moça
Nova Lima
Decreto Estadual
ESEC Fechos 27/09/1994 Nova Lima
nº 36.073/1994
APEE Manancial
Rola Moça e Decreto 22.110/1982 14/06/1982 Ibirité
Bálsamo
APEE Manancial Ibirité
Decreto 22.109/1982 14/06/1982
Taboão Sarzedo
RPPN Ville Casa
Portaria IEF 09/2012 04/01/2012 Brumadinho
Branca
RPPN Sítio
Portaria IBAMA 108/95-N 27/12/1995 Brumadinho
Grimpas
RPPN Riacho
Portaria IEF 06/2012 04/01/2012 Brumadinho
Fundo I e II
Monumento
Natural da Serra da Decreto Nº 5.320 05/06/2013 Nova lima
Calçada
Parque Natural
Municipal de Decreto nº 6467/2015 08/04/2015 Nova Lima
Fechos
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1. A MGB e a Sustentabilidade Socioambiental
A sustentabilidade se originou da conscientização crescente, na década de 1980, de que
os países precisavam descobrir formas de promover o crescimento de suas economias
sem destruir o meio ambiente ou sacrificar o bem-estar das futuras gerações. A partir
desta época, o termo sustentabilidade se transformou em tema de causas sociais e
ambientais, principalmente no mundo dos negócios, onde emergiu o entendimento de
que empresa sustentável gera lucro para os acionistas, ao mesmo tempo em que protege
o meio ambiente e melhora a vida das pessoas com quem interage.
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Além de ficar atrás do crescimento médio das 35 economias que o FMI considera
avançadas, de 1,3%, a expansão da economia brasileira foi inferior à média das
economias emergentes (5,1%) e à média mundial (3,2%). Ficou, ainda, abaixo do
resultado de todos os outros países dos BRICS – Rússia (3,6%), China (7,8%), Índia
(4,5%) e África do Sul (4,5%).
Em 2013 o índice teve uma recuperação, com alta de 2,3%. Em valores correntes (em
reais), a soma das riquezas produzidas em 2013 chegou a R$ 4,84 trilhões. A alta teve
forte influência do desempenho da agropecuária, que teve expansão de 7% – a maior
desde 1996. Na sequência, aparecem os serviços, com alta de 2%, e a indústria, que,
assim como a agropecuária, se recuperou e cresceu 1,3%. O crescimento da indústria foi
puxado pela atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,9%).
Em 2013, na análise pela demanda, a formação bruta de capital fixo (investimentos) foi
a que mais cresceu, 6,3%, influenciada pelo aumento da produção de máquinas e
equipamentos. Quanto ao setor externo, as exportações cresceram 2,5%, puxadas pelos
produtos agropecuários. O percentual foi inferior ao das importações de bens e serviços,
cujo avanço foi de 8,4%, influenciado pela indústria petroleira.
O mercado de minério de ferro, antes dominado pelas chamadas Big Three (a brasileira
Vale e as australianas BHP Billiton e Rio Tinto), foi afetado positivamente pela alta
histórica dos preços entre os anos de 2007 a 2013 que acabou permitindo a entrada de
novos players no mercado. Enquanto o preço se mantinha nos patamares entre 110 a
140 dólares por tonelada CFR China, todos os novos projetos de pequenas e médias
mineradoras no território nacional se viabilizavam e mesmo com a deficitária estrutura
logística brasileira, as exportações poderiam ser realizadas e as empresas mantinham o
desenvolvimento das minas.
Em 2014 o mercado internacional de minério começou a mudar. No momento em que
os projetos iniciavam e principalmente as grandes mineradoras com logística integrada e
baixo custo operacional ofertavam mais toneladas à China, o país não foi capaz de
absorver toda a produção mundial. Aliado a isso, o país que antes crescia num patamar
de 12%/ano vem reduzindo drasticamente este crescimento e a queda nos preços da
commoditie vêm sendo inevitável, chegando a mais de 50% comparando-se os anos de
2013 a 2015.
Para o Brasil e especificamente para o estado de MG, esta crise tem reflexos
extremamente negativos e diretos, seja na redução de arrecadação de impostos para o
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Estado, para o acionista das grandes empresas ou para pequenos e médios mineradores
que com uma margem já reduzida, tenta sobreviver ao novo cenário de preços.
Minério de Ferro
As reservas mundiais de minério de ferro são da ordem de 170 bilhões de toneladas,
destacando-se a Austrália, China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Brasil, segundo o
Sumário Mineral de Commodities do Departamento de Pesquisas Geológicas dos
Estados Unidos (USGS) de Janeiro de 2012.
O Brasil possui uma grande potencialidade mineral em decorrência da extensão de seu
território e de sua diversidade geológica. As reservas medidas e indicadas de minério de
ferro no Brasil alcançam 29 bilhões de toneladas, situando o país em segundo o lugar
em relação às reservas mundiais, segundo USGS. Entretanto, considerando-se as
reservas em termos de ferro contido no minério, o Brasil assume lugar de destaque no
cenário internacional. Esse fato ocorre devido ao alto teor encontrado nos minérios
Hematita (60% de ferro), predominante no Pará, e Itabirito (50% de ferro),
predominante em Minas Gerais. O teor médio de ferro das reservas brasileiras é de
aproximadamente 56,0%. O estado de Minas Gerais (51,6%) e do Pará (32%) foram os
principais estados produtores em 2014, de acordo com de acordo com do Sinferbase.
O principal uso do minério de ferro é na siderurgia, seja diretamente na produção de
ferro-gusa ou na redução direta para a produção de ferro-esponja, com isso é de extrema
importância avaliar a oferta de aço para melhor entender o mercado de minério de ferro.
A importância do minério de ferro é vista de forma intensa, uma vez que em torno de
1,6 toneladas de minério de ferro são necessárias para se produzir uma tonelada de
ferro-gusa. Outros importantes insumos do processo são o carvão e o calcário.
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2012 e 2013. Por outro lado, o grande comprador de bens minerais do Brasil, a China,
não obteve crescimento econômico tão significativo quanto se esperava, ao invés da
expectativa de 10-12%, cresceu apenas 7,8% em 2012 e 7,7% em 2013.
A produção mineral brasileira é favorecida pela diversidade de bens minerais
produzidos no país, que de uma forma geral tiveram crescimento em volume físico e em
valor. Os produtos minerais representaram 19,45% de tudo que o Brasil exportou no ano
passado. O país situa-se como o maior exportador mundial de minério de ferro e ligas
de nióbio. Também se encontra entre os grandes produtores de petróleo, caulim,
bauxita, ouro e rochas ornamentais.
O estado de Minas Gerais se destaca como o principal produtor de bens minerais no
país, muito em função do fato de o estado abrigar muitas reservas, principalmente de
minério de ferro.
A Figura 3.1 abaixo mostra a evolução da produção mineral brasileira no período de
2007 a 2014, e a estimativa para o fechamento de 2015. Observa-se um declínio no ano
de 2009, em função da crise econômica mundial no final de 2008, mas já com uma forte
recuperação de produção no ano de 2010. Em 2010, o setor mineral não só recuperou a
queda de 14% na produção entre 2008 e 2009, como ultrapassou o recorde alcançado
em 2008, quando foram registrados US$ 28 bilhões. O valor da produção de todos os
produtos minerais, exceto petróleo e gás, atingiu a marca de US$ 39 bilhões em 2010.
Em 2011, novamente o recorde foi batido, sendo que a produção mineral brasileira
atingiu o patamar de US$ 53 bilhões, já citados anteriormente. Em seguida, tem início
uma retração.
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20%
1500 19%
18%
1000 18%
17%
500
17%
0 16%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*
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preço do minério de ferro, que desde abril de 2010 são trimestrais – até então, eram
anuais.
Ainda na questão do preço do minério de ferro, em 2011, a média de preço do sínter
(62% Fe) na modalidade CIF foi de US$175,00 por tonelada, o que representa um
aumento de 16% em relação ao ano de 2010 (Figura 3.3). Esse crescimento foi
impulsionado, principalmente, pela maior demanda da China e pela forte redução das
exportações indianas para o mercado transoceânico.
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Figura 3.4 – Preços Nominais do Minério de Ferro (em USD/t FOB), entre 2005 e 2017
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60000
49710
41158
50000
39300
38418
35360
34255
32502
30274
40000
27603
26358
22285
30000
US$ Milhões
15195
11292
20000
9026
8656
7897
7757
7090
10000
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO
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