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MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A

PROJETO MGB CERN


RELATÓRIO DE IMPACTO AO PATRIMÔNIO IMATERIAL - RAIPI
MUNICÍPIOS DE BELO HORIZONTE, BRUMADINHO, IBIRITÉ E NOVA LIMA

imagem de São Judas Tadeu peregrinou em visita às comunidades pertencentes à Paróquia


e também aos bairros próximos ao Jardim Canadá, o que aumenta a abrangência do espaço
celebrativo.

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10. CARACTERIZAÇÃO OBJETIVA DOS IMPACTOS


O Relatório de Avaliação de Impacto no Patrimônio Imaterial (RAIPI), apresentado ao
IPHAN/MG, procurou abordar os bens culturais imateriais inseridos nas áreas de
influência do empreendimento, com destaque para o Jardim Canadá no município de Nova
Lima, e o bairro de Casa Branca, situado no município de Brumadinho.
Este capítulo destina-se, por tanto, à identificação dos potenciais impactos no patrimônio
cultural imaterial decorrentes do Projeto MGB, cuja a atividade principal é a extração e
beneficiamento de minério de ferro.
Os aspectos atuantes como causas desses potenciais impactos, diretos ou indiretos,
correspondem às atividades desempenhadas no processo de operação do empreendimento,
uma vez que sua ampliação corresponderá apenas aos valores de produção. A relação
desses aspectos com o objeto em análise, no caso o patrimônio cultural imaterial,
determinará a natureza (positiva ou negativa) e potencialidade dos impactos.

10.1. Impactos sobre o Patrimônio Imaterial


O Patrimônio Cultural de natureza imaterial está relacionado aos saberes, às habilidades, às
crenças, às práticas, ao modo de ser das pessoas. Assim, seus potenciais impactos aos bens
de natureza imaterial estão diretamente associados àqueles que atuam sobre o meio
socioeconômico, variando a análise dos critérios uma vez que o foco passa a ser a
manifestação cultural em si. Os aspectos atuantes como causas para potenciais impactos
sobre o patrimônio de natureza imaterial correspondem às atividades desempenhadas nas
etapas de operação do empreendimento que possam atuar sobre o modo de vida e
atividades cotidianas das comunidades próximas. Estão, assim, relacionados aos
procedimentos que contribuam para a oferta de emprego, no incremento na economia local
e na mobilidade e demais relações espaciais da população com a localidade quais sejam:
mobilização de mão de obra (oferta de empregos fixos ou sazonais), o translado de
funcionários, movimentação de veículos e maquinário, e riscos de acidentes.
A avaliação dos impactos é o passo no qual se propõe identificar e mensurar a abrangência
de possíveis danos gerados pelo empreendimento sobre o patrimônio imaterial
identificado. Dessa maneira foram analisados os Bens Culturais de Natureza Imaterial e
sua relação com os aspectos espaciais e socioculturais dentro da área de abrangência do
empreendimento.

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Inicialmente foram analisados em todos os municípios da área de estudo os bens culturais


registrados como patrimônio cultural do Brasil, no caso, a Roda de Capoeira e Ofício de
Mestre de Capoeira. Em Belo Horizonte há onze (11) locais onde são ministradas aulas de
capoeira, sendo que dois deles tem ligação com a Federação Internacional de Capoeira de
Angola (FICA). Todas as Rodas de Capoeira e Ofício Mestre de Capoeira estão localizadas
distantes de Área Diretamente Afetada – ADA (entre 9,5 e 26 km), não sendo afetadas por
potenciais impactos advindos do empreendimento. Em Brumadinho, os três grupos de
capoeira estão distantes do empreendimento (entre 8,6 e 19,8 km), distância suficiente para
que não sejam causados impactos negativos aos bens. Em Ibirité e Nova Lima há apenas
duas associações culturais de capoeira, ambas disantes da ADA.
Em um segundo momento foi analisado a existência, nos mesmo municípios, da prática
cultural relativa às congadas de Minas, pois este bem cultural está em fase de instrução de
processo visando reconhecimento como Patrimônio Cultural do Brasil. Os 29 grupos
relacionados ao Congado em Belo Horizonte encontram-se na Área de Influência Indireta
(AII) do empreendimento. Em Brumadinho há oito guardas de Congado e três de Folia de
Reis, todas inseridas na AII do empreendimento. Em Ibirité, as duas Irmandades de Nossa
Senhora do Rosário e as quatro Folia de Reis estão distantes da ADA, não sendo
influenciadas pelas obras do empreendimento. Em Nova Lima há duas Festas de Nossa
Senhora vinculadas à duas guardas de Congado. Em todos os casos de Nova Lima, as
manifestações estão distantes cerca de 15 km do empreendimento.
Portanto, as guardas de congado e as folias de reis, independente de estarem inseridos na
AII, não sofrerão impactos gerados pelo Projeto MGB. O empreendimento tem demandado
pouca mão-de-obra advinda desta localidade e suas rotas de acesso não modificam as
características da região que comporta diversos outros empreendimentos minerários.
Portanto, não foram constatados impactos diretos aos bens registrados.
Conforme descrito ao longo do estudo, na Área de Influência Direta (AID) do
empreendimento Projeto MGB há dois bens imateriais considerados de importância para a
região (já descritos anteriormente), localizados respectivamente no Jardim Canadá em
Nova Lima e no bairro Casa Branca, em Brumadinho, conforme a seguir:

I. Festa de São Sebastião,


Capela de São Sebastião, Casa Branca.
II. Festa de São Judas Tadeu de Nova Lima,
Igreja de São Judas Tadeu e imediações.

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Com relação aos bens imateriais citados, Festa de São Sebastião e Festa de São Judas
Tadeu, não foram identificados impactados adversos sobre os mesmos, uma vez que o
empreendimento já se encontra em operação e não demandará obras de infraestrutura, além
de estar localizado a uma grande distância destes bens. Mas observa-se a potencialidade de
impactos de natureza positiva, uma vez que o empreendimento contribui para geração de
empregos, renda e arrecadação municipal, aumentando os valores de ICMS. Considerando
que os municípios de Brumadinho e Nova Lima têm participado e pontuado na Política de
ICMS Cultural, os repasses podem e devem ser empregados em políticas de preservação
como projetos de restauração e educação patrimonial.
Assim, foram considerados os impactos que poderão atingir as comunidades inseridas na
AID de forma direta ou indireta, e quando necessário, foram sugeridas medidas para
minimizar os efeitos que poderão ser gerados pelo empreendimento, conforme pode ser
visto a seguir:
 Ampliação da Oferta de Empregos Diretos e Indiretos
A implantação e operação do empreendimento Projeto MGB promoverá, seguramente, um
aumento de seu dinamismo econômico, ampliando a geração de emprego e renda para a
população com novos focos de comércio e serviços que garantam as demandas
características desse tipo de negócio.
A geração de empregos representa um relevante incentivo social, pois beneficiará os
trabalhadores da região de influência do empreendimento, gerando renda familiar e
incrementando a economia local, principalmente os setores de construção civil, transporte,
alimentação, máquinas e equipamentos, combustíveis, entre outros. De imediato, a
ampliação da oferta de emprego irá gerar um aumento da renda individual e familiar dos
trabalhadores, gerando melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, através de maior
acesso aos bens de consumo.
Os municípios de Brumadinho e Nova Lima, bem como as comunidades inseridas nas
áreas de influência direta e indireta certamente dispõem de grande parte do contingente
necessário para os cargos e postos de trabalho a serem gerados. Para a retomada das
atividades da antiga Mina de Casa Branca para futura reabilitação total da área será
necessária a contratação de funcionários, com geração de aproximadamente 80 postos de
trabalhos na operação e 30 para a implantação, um contingente a ser recrutado na região do
projeto, ou seja, Casa Branca e Jardim Canadá. Além de proporcionar a geração de
empregos indiretos e incremento nos setores de comércio e prestação de serviços.

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No sentido de potencializar os impactos positivos da geração de empregos decorrente da


operação do projeto, a empresa irá priorizar a mão de obra e os fornecedores locais.
Este impacto positivo é considerado de média magnitude, tendo em vista que o número de
postos de trabalho não é elevado a ponto de alterar significativamente a dinâmica
socioeconômica de Brumadinho, mas pode ser significativo se consideramos Nova Lima,
devido à proximidade do bairro Jardim Canadá.
Figura 10.1 – Ampliação da Oferta de Empregos Diretos e Indiretos
CRITÉRIO IMPACTO SALVAGUARDA
Incidência Direto
Natureza Positivo
Reversibilidade Reversível Programa de Priorização e
Periodicidade Temporário Capacitação de Mão de Obra
Escala Temporal Curto e Médio Prazo Local
Escala Espacial Regional
Magnitude Relativa Baixa
Fonte: CERN – Consultoria e Empreendimentos de Recursos Naturais Ltda. Belo Horizonte, 2017.

 Incremento da Economia Local e Regional


A instalação e a operação do empreendimento poderá ser a responsável pela geração de
empregos e atrair uma população fixa ou flutuante. A geração de empregos e a respectiva
massa salarial formada pelos trabalhadores vão beneficiar vários setores econômicos locais
e regionais, com ênfase as atividades de comércio, bem como setores de serviços os quais
serão diretamente beneficiados ao longo da execução das obras e operação do Projeto
MGB. As atividades relacionadas ao Projeto MGB serão responsáveis pelo aumento na
produção de minério de ferro no município de Brumadinho, consequentemente, um
acréscimo em sua renda em função da geração de impostos (ICMS e CFEM).
O incremento da economia local se traduzirá em maior consumo por parte das famílias
durante a Festa de São Sebastião (Casa Branca) e a Festa de São Judas Tadeu de Nova
Lima, resultando em maior faturamento da economia das localidades envolvidas, que
poderá ser revertido posteriormente para a manutenção e ampliação da manifestação
cultural.
Considera-se este impacto como positivo, de média magnitude, sendo que seus efeitos não
serão capazes de alterar significativamente a estrutura da receita orçamentária de
Brumadinho, Ibirité, Nova Lima e Belo Horizonte.

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Figura 10.2 – Incremento da Economia Local e Regional


CRITÉRIO IMPACTO SALVAGUARDA
Incidência Direto
Natureza Positivo
Reversibilidade Reversível
Periodicidade Permanente Não se aplica
Escala Temporal Longo Prazo
Escala Espacial Local e Regional
Magnitude Relativa Média
Fonte: CERN – Consultoria e Empreendimentos de Recursos Naturais Ltda. Belo Horizonte, 2017.

 Impacto Visual (Alteração da Paisagem Natural)


Para a implantação do empreendimento, haverá alterações na paisagem. As alterações do
mosaico paisagístico, nas fases de implantação e operação, irão incidir sobre uma região já
bastante alterada por atividades antrópicas, principalmente minerárias.
Para o Projeto MGB, serão retomadas as atividade na antiga Mina de casa Branca em uma
região que já apresenta alterações ambientais visíveis. A Área Diretamente Afetada
encontra-se antropizada, parcialmente degradada, entretanto, o Projeto MGB prevê a
construção de um trecho da estrada de escoamento do material excedente da cava dentro
dos limites da área do PESRM.
As obras do Projeto MGB sucederão gradativamente, restringindo-se somente ao
necessário, de forma a evitar modificações relevantes na paisagem tanto na fase de
instalação como na fase de operação. Este impacto é adverso, direto, reversível e de média
magnitude, face ao porte do projeto e ao fato de que o objetivo final é a reabilitação
ambiental da área.
A Festa de São Sebastião acontece na Capela de São Sebastião, em Casa Branca e ruas
adjacentes, a uma distância média de 3,3 km da Área Diretamente Afetada (ADA). A Festa
de São Judas Tadeu é uma manifestação importante de Nova Lima, e tradicionalmente
acontece na Igreja de São Judas Tadeu e imediações, a 1,7 km de distância da ADA.
Devido à distância, não existe a possibilidade do impacto visual influenciar os moradores
dessas duas comunidades e suas respectivas festas.
Este impacto é negativo, indireto, irreversível e de média magnitude, face ao porte do
empreendimento e a situação atual da área e seu nível de alteração de paisagem.

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Figura 10.3 – Alteração da Paisagem Natural (Impacto Visual)


CRITÉRIO IMPACTO SALVAGUARDA
Incidência Indireto
Natureza Negativo Reabilitação das áreas
Reversibilidade Irreversível degradadas, através de
Periodicidade Permanente trabalhos de recuperação e
Escala Temporal Curto Prazo revegetação de áreas
Escala Espacial Local expostas.
Magnitude Relativa Média
Fonte: CERN – Consultoria e Empreendimentos de Recursos Naturais Ltda. Belo Horizonte, 2017.

 Alteração temporária da qualidade do ar


O decapeamento do solo, a movimentação de máquinas e equipamentos, a implantação das
infraestruturas e acessos são as principais atividades, na fase de implantação, que poderão
gerar material particulado. Além dessas, a liberação de gases resultantes da queima de
combustíveis nas diversas máquinas e veículos utilizados é outro fator de relevante
influência na concentração desse material. As emissões de material particulado variam
conforme as condições meteorológicas e as operações e ritmo dos trabalhos desenvolvidos.
Durante a fase de operação do empreendimento, poderá ocorrer emissão de particulados na
atmosfera devido ao tráfego de caminhões, veículos leves e equipamentos. Além disso, as
obras de conformação do terreno e a exposição do solo favorecem a difusão de partículas
sólidas no ar por arraste eólico. Tal situação resulta em potencialidade de impacto adverso
sobre as pessoas, principalmente aos funcionários da empresa e usuários das vias de
expedição do minério.
A alteração da qualidade do ar pode ser considerada um impacto ambiental adverso,
cíclico, direto e de média magnitude, uma vez que via de expedição será pavimentada e
que haverá umectação das vias de acesso não pavimentadas, das praças de serviço nas
frentes de lavra com auxílio de caminhão-pipa.
Figura 10.4 – Alteração temporária da qualidade do ar
CRITÉRIO IMPACTO SALVAGUARDA
Incidência Direto Aspersão de água nas vias de
Natureza Negativo circulação e da estrada de
Reversibilidade Reversível escoamento, conforme
Periodicidade Cíclico estabelecido no Programa de
Escala Temporal Médio Prazo/Longo Prazo Controle de Emissões
Escala Espacial Local Atmosféricas e
Monitoramento da Qualidade
Magnitude Relativa Média do Ar.
Fonte: CERN – Consultoria e Empreendimentos de Recursos Naturais Ltda. Belo Horizonte, 2017.

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 Interferência na Utilização da Estrada de Escoamento


O empreendimento deverá ocasionar um aumento significativo no tráfego de veículos.
Inicialmente, esse aumento deve ser verificado em função das obras e construção de toda
infraestrutura da mineradora, enquanto que, em um segundo momento, o afluxo de
moradores e funcionários deverá originá-lo.
Durante a fase de implantação e operação do empreendimento, poderão ocorrer impactos
relativos ao trânsito na estrada de ligação BR-040/Casa Branca devido à expedição de
minério e à necessidade de contruir um desvio nesta estrada para reconformar os taludes na
face Norte da cava da antiga Mina de Casa Branca. Para a expedição de minério optou-se
pela a construção de uma estrada específica, tirando assim todo o trânsito de caminhões da
estrada de ligação.
Sobre o desvio, em atendimento ao Parque Estadual Serra do Rola Moça, está sendo
apresentado 4 alternativas para serem votadas pelos conselheiros do parque. Entretanto, a
que foi vista como melhor alternativa em uma das apresentações, trata-se da construção de
um trecho paralelo a via existente. As obras construção deste desvio serão realizadas
durante a fase de implantação do projeto e será construída durante o período de vigência da
Licença de Instalação. Durante este período será deixada uma opção de acesso,
devidamente sinalizada, para os usuários da estrada.
As festas são realizadas em um local distante da estrada de expedição do minério – na
Capela de São Sebastião em Casa Branca e na Igreja de São Judas Tadeu em Nova Lima,
portanto não será afetada pelo aumento do tráfego de veículos local, contudo para
minimizar possíveis impactos serão feitos programas de educação ambiental e sinalização.
O escoamento do material se dará de segunda a sexta, de 08:00 às 17:00hs não interferindo
com o trânsito das pessoas que procuram Casa Branca nos finais de semana e feriado.
Considerando estas medidas e o Programa de Proteção aos Usuários da Estrada de Ligação
BR-040/Casa Branca este impacto é negativo, reversível e de baixa magnitude.

Figura 10.5 – Interferência da Utilização da Estrada de Escoamento


CRITÉRIO IMPACTO SALVAGUARDA
Incidência Direto
Natureza Negativo
Reversibilidade Reversível
Programas de educação
Periodicidade Temporário
ambiental e sinalização.
Escala Temporal Cíclico
Escala Espacial Local
Magnitude Relativa Baixo
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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi tratado neste estudo sobre os bens culturais de natureza imaterial dos municípios de
Belo Horiozonte, Brumadinho, Ibirité e Nova Lima e o exame dos efeitos originários da
operação de uma atividade transformadora do meio ambiente. Os impactos positivos e
também os negativos, gerados por qualquer empreendimento, sobre o meio cultural,
poderão atingir direta ou indiretamente o meio antrópico.
Foram analisados os seguintes bens inseridos na Área de Influência Direta (AID): a Festa
de São Sebastião, em Casa Branca; a Festa de São Judas Tadeu, em Nova Lima. Concluiu-
se que os bens estudados e avaliados não sofrerão impactos gerados pelo Projeto MGB.
Dentre os impactos positivos, foi observado: estabilidade de nível de emprego e o
incremento no nível de renda e da arrecadação pública.
Para todas as transformações identificadas relacionadas aos aspectos ambientais reais,
foram apresentadas, nesta fase dos estudos, em caráter conceitual, ações de controle desses
aspectos culturais e de mitigação e/ou compensação de impactos negativos. A MGB
Mineração Geral do Brasil adota medidas de controle para minimizar as emissões de
particulados na atmosfera e ruído como o uso de caminhões, máquinas, equipamentos com
melhores tecnologias; a utilização de abafadores de ruído nos locais indicados; umectação
através de caminhões-pipa nas estradas e acessos principais; manutenção regular dos
veículos e equipamentos para reduzir o nível de ruído e a emissão de gases para a
atmosfera, além de fazer o monitoramento da qualidade do ar e vibração na vizinhança
para assegurar que não está causando distúrbios à população do entorno.
O escoamento do material se dará de segunda a sexta, de 08:00 às 17:00hs não interferindo
com o trânsito das pessoas que procuram Casa Branca nos finais de semana e feriado.

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Rosário do Distrito do Rio das Mortes, São João Del-Rei, MG. 2011. 138 f. Dissertação
(Mestrado em Música) – Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
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RADULET, Carmem. O cronista Rui de Pina e a “Relação do Reino do Congo”. Lisboa:


Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1992. REGINALDO, Lucilene. “Os Rosários dos
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escravas e identidades africanas na Bahia setecentista”. Tese de Doutorado, Departamento
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SOARES, D. M.; LOPES, M. de F. Gênero e poder na Festa de Nossa Senhora do


Rosário, em Belo Horizonte. In: XI Congresso Luso Brasileiro de Ciências Sociais, 2011,
Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA. Diversidades e (des) igualdades. 2011.

111 de 129
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
CERN PROJETO MGB
RELATÓRIO DE IMPACTO AO PATRIMÔNIO IMATERIAL - RAIPI
MUNICÍPIOS DE BELO HORIZONTE, BRUMADINHO, IBIRITÉ E NOVA LIMA

SOUZA, M. de M e. Reis do Congo no Brasil, séculos XVIII e XIX. Revista de História,


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THOMPSON, R. F. Flash of the spirit, African and African-American art and philosophy.
New York: Vintage Books, 1984.

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ZAMITH, R. M. B. Aspectos Internos do fazer Musical num Congado de Minas Gerais.


Revista Música, São Paulo, v.6, n.1/2: 190-202 maio/nov., 1995.

112 de 129
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
RELATÓRIO DE IMPACTO AO PATRIMÔNIO IMATERIAL - RAIPI
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13. FICHA TÉCNICA

113 de 129
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14. ANEXOS
Anexo 1. Formulário de Orientação Básica (FOBI)

114 de 129
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Anexo 2. Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCE)

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Anexo 3. Mapa de Localização das Rodas de Capoeira e Ofício de Mestre de Capoeira
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Anexo 4. Mapa de Localização dos Bens Culturais Registrados como Patrimônio Cultural

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Anexo 5. Mapa de Localização dos Bens Culturais em Processo de Registro como Patrimônio Cultural do Brasil

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Anexo 6. Mapa de Localização das Comunidades Quilombolas inseridas na área de estudo

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Anexo 7. Mapa de Localização dos Bens Culturais Imateriais inseridos na AID

4 de 129
Anexo 8. Cópia digital (CD)
a) Relatório de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Imaterial - RAIPI

b) Estudo de Impacto Ambiental – EIA Ampliação (pdf)

c) Anexos (pdf)
Anexo 1. Formulário de Orientação Básica (FOBI)
Anexo 2. Formulário de Caracterização do Empreendimento (FCE)
Anexo 3. Mapa de Localização das Rodas de Capoeira e Ofício de Mestre de Capoeira
Anexo 4. Mapa de Localização dos Bens Culturais Registrados como Patrimônio Cultural
Anexo 5. Mapa de Localização dos Bens Culturais em Processo de Registro (Brasil)
Anexo 6. Mapa de Localização das Comunidades Quilombolas inseridas na área de estudo
Anexo 7. Mapa de Localização dos Bens Culturais Imateriais inseridos na AID

d) Arquivos shapefile (dbf, prj, sbn, sbx, shp, shx)


579180 588180 597180 606180 615180

Nº Nom e Municipio
MT

0
1 Capoeira Mestre Ray Oficina de Capoeira BH / Regional Barreiro

01
Santa Luzia BA

G-
2 Esmeraldas
Grupo de Capoeira Ginga BHRibeirão
/ Regional Barreiro
das Neves 1
-3 8 Brasília

M
3 Academia de Capoeira do Grupo Cordão de Ouro Belo Horizonte BH / Regional Barreiro BR DF^
11 GO Goiânia
4 Centro de Cultura Cazua Capoeira BH / Regional Barreiro !
( ^
5 Abadá-Capoeira Belo Horizonte BH / Regional Barreiro
7805681

7805681
6 Associação de Capoeira de Angola Dobrada BH / Regional Barreiro
7 Gupiara Percussão e Capoeira BH / Regional Barreiro
MG
8 Educando Capoeira BH / Regional Barreiro ES

0
-02
9 Centro Cultural de Capoeira Terreiro do Brasil Mestre Mandruvá BH / Regional Barreiro Belo Horizonte

MG
MS

BR-116
10 FICA Federação Internacional de Capoeira de Angola - Casa da Cultura BH / Regional Barreiro ^ Vitória
10 ^
11 FICA Federação Internacional de Capoeira de Angola - Itapoã BH / Regional Barreiro !
(
12 Grupo de Corda da Associação Cultural Social Esportiva Expressão Livre (ACSECEL) Brumadinho
13 Grupo de Capoeira Arte Minas Brasil Brumadinho RJ
SP
14 Associação de Capoeira Quilombola Raízes de Minas Brumadinho Rio de Janeiro
1 Sabará
15 Associação Movimento Afro-Brasileiro Criarte Capoeira Ibirité - 38 São Paulo
^
16 Associação Cultural e Capoeira Belo Artes das Gerais
ContagemNova Lima BR PR ^
ORIENTAÇÃO / ESCALA / PROJEÇÃO

±
Belo Horizonte 6
1 Universal Transverse Mercator
8 7 !
( Datum SIRGAS 2000 - Zona 23S
!
(
!
( !
(
7796681

7796681
1:145.000

0 3 6
4
!
( Kilometros
2
3 !
(
!
(
Betim
1 9 LEGENDA
-3 8 !
( Raposos
BR
M
G-
05
ADA
0
15 AID Imaterial
!
(
BR -262 5
!
( Roda de Capoeira e Ofício de
16 !
(
Mestre de Capoeira
!
(
Rodovias
7787681

7787681
# Sede Municipal
14
!
( Limite Municipal

Ibirité

Nova Lima
Sarzedo
0
-0 4
Mário Campos
BR
MG-040

São Joaquim de Bicas


7778681

7778681
Consultoria e Empreendimentos
de Recursos Naturais Ltda

PROJETO: ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO CULTURAL


EPIC
RODAS DE CAPOEIRA E
TÍTULO:
BR-

Rio Acima OFICIO DE MESTRE


Brumadinho
040

13 CLIENTE: MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL SA


12
!!
((
MUNICÍPIO: BRUMADINHO, NOVA LIMA DATA:
BELO HORIZONTE E IBIRITE OUT/2017
BR
-3 5
6 DES.: DES N°: APROV.:

7769681
GUSTAVO D'ERCOLI
579180 588180 597180 606180 615180 FONTE: FORMATO:
IBGE - IEDE - DER - ESRI - G.EARTH A3
572000 581000 590000 599000 608000 617000

Nº Nam e Municipio 8
Ribeirão das Neves Santa Luzia MT

0
1 Lambe-lambe (Parque Municipal Américo Renné Gianetti) BH / Regional Barreiro

01
!
(
BA

-
2 Lambe-lambe (Praça Rui Barbosa) BH / Regional Barreiro

MG
Brasília
7805077

7805077
3 Teatro da Cidade BH / Regional Barreiro DF^
4 Teatro Francisco Nunes BH / Regional Barreiro GO Goiânia
Esmeraldas 381

0
BR-
^

-02
5 Teatro Marília BH / Regional Barreiro

MG
6 Grande Teatro do Palácio das Artes BH / Regional Barreiro
7 Teatro da Associação Mineira de Imprensa BH / Regional Barreiro BR-
116 MG
8 Teatro de Arena do Parque Lagoa do Nado BH / Regional Barreiro ES
9 Teatro Kleber Junqueira BH / Regional Barreiro Belo Horizonte
10 Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição(Banda do Brumado) Brumadinho 81 MS ^ Vitória
R -3 Sabará ^
11 Corporação Musical Banda de Santo Antônio de Suzana Contagem
Brumadinho B #
12 Corporação Musical Banda de Santa Efigênia Brumadinho
13 Irmandade de N. S. do Rosário e S. Benedito (Guarda de Congo do Sapé e Marinhos) Brumadinho RJ
SP
14 Irmandade de N.Marimbá
S. do Rosário e S. Benedito (Guarda de Moçambique do Sapé e Marinhos) Brumadinho Rio de Janeiro
15 Irmandade Moçambique Nossa Senhora do Rosário (Guarda de Moçambique de Aranha) Brumadinho 4 2 ^
Belo Horizonte São Paulo
!
( PR ^
16 Jubileu de Nossa Senhora da Piedade Brumadinho 1
9 #
7796077

7796077
17 Sociedade Musical Senhora do Rosário Ibirité
!
(!
(
!
( 3 (!
!
!
( (!
( ORIENTAÇÃO / ESCALA / PROJEÇÃO

±
18 Folia de Reis Jesus-Maria-José Ibirité # 5
19 Associação Folia de Reis Divino Espírito Santo Ibirité
6 Universal Transverse Mercator
20 Folia de Reis Nossa Senhora Aparecida Ibirité 7 Datum SIRGAS 2000 - Zona 23S
21 Grupo de Quadrilha do Rola Moça Betim Ibirité 1
-3 8 1:175.000
M BR
G-
05 Raposos
BR-26 0 # 0 4 8
2 #
Juatuba 262 Kilometros
BR-
#
LEGENDA
20
!
(
ADA
7787077

7787077
18
!
( AID Imaterial
!
( 17
19 Ibirité #!
(
Bens Culturais Registrados como
!
(
# Patrimônio Cultural (Municipal)
21
!
( Rodovias
Igarapé # #
# Sede Municipal
Sarzedo

0
-0 4
81

Limite Municipal

BR
#
-3
BR

Mário Campos Nova Lima


São Joaquim de Bicas
7778077

7778077
BR
-3

16
81

!
(
Rio Acima
12
10
15
(#
!
!
(
MG- 040

!
(
13
!
(!
(
30
7769077

7769077
14 -0 Consultoria e Empreendimentos
BR G
Brumadinho -3 5 M de Recursos Naturais Ltda
6

PROJETO: ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO CULTURAL


BR EPIC
-3
56
BENS CULTURAIS REGISTRADOS
TÍTULO:
COMO PATRIMÔNIO CULTURAL

BR-356
6
-3 5
Rio Manso BR CLIENTE: MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL SA

Itabirito MUNICÍPIO: BRUMADINHO, NOVA LIMA DATA:


BR-

BELO HORIZONTE E IBIRITE OUT/2017


11
040

Bonfim !
( DES.: DES N°: APROV.:

7760077
# GUSTAVO D'ERCOLI
572000 581000 590000 599000 608000 617000 FONTE: FORMATO:
IBGE - IEDE - DER - ESRI - G.EARTH A3
560376 569376 578376 587376 596376 605376 614376
7817671

7817671
Nom e Município Pedro Leopoldo
1. Guarda de Moçambique N. S. do Rosário 13 de Maio BH / Regional Barreiro Pedro Leopoldo MT
2. Guarda de Congo Feminina São Benedito BH / Regional Barreiro Brasília
BA
3. Guarda de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito BH / Regional Barreiro Vespasiano DF^
0
-
4. Guarda de São Jorge e de Nossa06 Senhora # do Rosário BH / Regional Barreiro GO Goiânia
G ^
M
5. Guarda de Marujos São Cosme e Damião BH / Regional Barreiro #
6. Guarda de Congo Feminina de N. S. do Rosário B. Aparecida BH / Regional Barreiro Santa Luzia #
7. Guarda de Caboclinhos do Espírito Santo BH / Regional -432
MGBarreiro 3 3
Ribeirão das Neves M MG-4 MG
8. Ordem Templária da Cruz de Santo Antônio de Pádua BH / Regional Barreiro ES

MG-010
G -80
9. Guarda de Moçambique Três Coroas Nossa Senhora do Rosário BH / Regional Barreiro Belo Horizonte
5 MS ^ Vitória
10. Irmandade de Moçambique de N. S. do Rosário do Bairro Nova Gameleira BH / Regional Barreiro
Esmeraldas
11. Moçambique Nossa Senhora do Rosário e São João Batista BH / Regional Barreiro
^
7808671

7808671
12. Congregação de Nossa Senhora do Rosário do Barreiro de Cima BH / Regional Barreiro
13. Guarda de Congo de Santa Izabel e Nossa Senhora da Saúde BH / Regional Barreiro RJ
SP
14. Guarda de Congo Nossa Senhora do Rosário e Patrono São Sebastião BH / Regional Barreiro Rio de Janeiro

0
15. Guarda do Congo São Bartolomeu e Nossa Senhora do Rosário BH / Regional Barreiro 23 ^
São Paulo

02
PR

-
16. Guarda de Moçambique Santa Efigênia BH / Regional Barreiro ^

MG
17. Guarda do Moçambique do Divino Espírito Santo de São Benedito BH / Regional Barreiro ORIENTAÇÃO / ESCALA / PROJEÇÃO
381

±
26
18. Guarda de Moçambique e Congo Treze de Maio de N. S. do Rosário BH / Regional Barreiro BR-
19. Guarda de Moçambique N. S. do Rosário do alto de João Pinheiro BH / Regional Barreiro 8
14 Universal Transverse Mercator
20. Guarda do Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e São José BH / Regional Barreiro BR
Florestal -11 Datum SIRGAS 2000 - Zona 23S
21. Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário BH / Regional Barreiro 6
22. Guarda do Moçambique Sagrado Coração de Jesus da Vila Aparecida BH / Regional Barreiro 1:200.000
MG

1
23. Guarda de Moçambique São Benedito BH / Regional Barreiro Contagem 30 - 38
-

BR 31
81
7799671

7799671
22 6 29
8

24. Guarda Nossa Senhora Auxiliadora BH / Regional Barreiro 15


4 18 9 33 Sabará 0 4 8
25. Guarda de Congo Velho do Rosário do Bairro Olhos D´Água BH / Regional Barreiro 17 28 2
MG

20 1 Kilometros
26. Guarda Nossa Senhora da Providência Reino de N. S. do Rosário BH / Regional Barreiro 11
-
81

Marimbá

27. Irmandade de Congo e Moçambique de N. S. do Rosário e São Benedito BH / Regional Barreiro Belo Horizonte
8

28. Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Santo André BH / Regional Barreiro LEGENDA
29. Guarda de São Sebastião do Reino Nossa Senhora do Rosário BH / Regional Barreiro
19 # 16
# 10 3
30. Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Ciriacos
MG-050
BH / Regional Barreiro
21 Raposos ADA
31. Reinado do Cabana BH / Regional Barreiro
BR Feminina de Nossa Senhora do Rosário 24 7
32. Guarda de Congo -2 6 BH / Regional Betim
Barreiro
33. Irmandade do Rosário
2 # BH / Regional Barreiro -3 8
1 5 AID Imaterial
Juatuba BR 13 Raposos
1. Guarda de Moçambique de Piedade de Paraopeba Brumadinho 32
-050
2. Guarda de Moçambique
M G de Córrego Ferreira BR-26
2 Brumadinho # Rodovias
7790671

7790671
3. Guarda de Moçambique de Santa Isabel Brumadinho
2 6
2 6
4. Guarda de Moçambique de Santa Efigênia BR- Brumadinho 13
5. Guarda de Moçambique de Conceição do Itaguá Brumadinho 25 4 #
2 # Sede Municipal
27
6. Associação dos Congados e Moçambiques Brumadinho 3
12
7. Folia de Reis de São Sebastião Brumadinho Limite Municipal
8. Folia de Reis de Nossa Senhora de Aparecida de Ribeirão Brumadinho 4
9. Folia de Reis de Conceição de Itaguá Brumadinho 5
10. Festa de São Sebastião Brumadinho 2 Bens Culturais em Processo
Ibirité #
11. Festa de Nossa Senhora da Conceição Brumadinho 1 de Registro como
12. Festa de Nossa Senhora das Mercês Brumadinho # Patrimônio Cultural do
1. Irmandade Nossa Senhora do Rosário Congo e Moçambique Ibirité
Mateus Leme
2. Irmandade Nossa Senhora do Rosário Guarda Congo de# São José Ibirité Brasil
#
7781671

7781671
3. Folia de Reis Nossa Senhora Aparecida Ibirité
Igarapé Sarzedo BH / Regional Barreiro

0
4. Folia de Reis Jesus, Maria e José Ibirité

-0 4
81

5. Associação Folia de Reis Divino Espírito Santo Ibirité

BR
#
-3
BR

6. Festa Nossa Senhora Aparecida Ibirité


Mário Campos Brumadinho
1. Guarda de Congado de Nossa Senhora do Rosário São Joaquim de Nova
Bicas Lima Nova Lima
2. Festa de Nossa Senhora do Rosário Nova Lima
3. Guarda de Congado de Nossa Senhora Aparecida Nova Lima Ibirité
4. Festa de Nossa Senhora de Aparecida Nova Lima
Nova Lima
12
MG-
04

Consultoria e Empreendimentos
0

de Recursos Naturais Ltda


13
7772671

7772671
7 10
11 6 4# ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO CULTURAL
PROJETO:
5 Rio Acima EPIC
1

BR
-3 8

-3 5
BR-381 6
BR

TÍTULO: BENS CULTURAIS EM PROCESSO DE REGISTRO


BR-040
Brumadinho 9
COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL
Itatiaiuçu
1
-3 8

2 CLIENTE: MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL SA


BR

B R -3 5
1 6
# - 43 Rio Manso MUNICÍPIO: BRUMADINHO, NOVA LIMA DATA:
MG 8 BELO HORIZONTE E IBIRITE OUT/2017

Itabirito DES.: DES N°: APROV.:

7763671
Bonfim GUSTAVO D'ERCOLI
560376 569376 578376 587376 596376 605376 614376 FONTE: FORMATO:
IBGE - IEDE - DER - ESRI - G.EARTH A3
577246 586246 595246 604246 613246 622246 631246

Santa Luzia
MT
Comunidade de Mangueiras BA
Esmeraldas 81 !
( Brasília
B R -3 BR- DF^

6
116 GO

-11
M 6 Goiânia
G -11
BR

BR
^
7801239

7801239
-0
10

# MG
Sabará ES
Contagem
Belo Horizonte
Marimbá
Caeté MS ^ Vitória
^

# Comunidade de Manzo Ngunzo Kaiango RJ


# Belo Horizonte !
( SP
Rio de Janeiro
Comunidade Quilombola dos Luízes ^
!
( São Paulo
PR ^
Betim
1
-3 8 ORIENTAÇÃO / ESCALA / PROJEÇÃO
BR

±
M
7792239

7792239
G-
05
0 # Universal Transverse Mercator
# Datum SIRGAS 2000 - Zona 23S
262
BR-
Raposos 1:180.000
# Caeté
0 4 8

Kilometros

# LEGENDA
Ibirité
# ADA
7783239

7783239
# AID Imaterial
Sarzedo

0
Comunidades Quilombolas

-0 4
!
(

BR
Mário Campos Nova Lima Rodovias
# # Sede Municipal

Rio Acima Limite Municipal


7774239

7774239
#
BR
-3 5
6
30
-0
G
M
Brumadinho

BR
-3
56
Consultoria e Empreendimentos
7765239

7765239
de Recursos Naturais Ltda

BR-356
40

MG-0
-0
G
M ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO CULTURAL

3
PROJETO:

0
EPIC
Itabirito
TÍTULO: COMUNIDADES QUILOMBOLAS

BR-356
BR-

Quilombo de Ribeirão
040

!
(
# CLIENTE: MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL SA
BR
-3 5
Bonfim Quilombo de Marinhos e Rodrigues 6
( Comunidade Quilombola de Sapé
! MUNICÍPIO: BRUMADINHO, NOVA LIMA DATA:
!
( BELO HORIZONTE E IBIRITE OUT/2017
BR
Moeda -3 5
6 DES.: DES N°: APROV.:
Ouro Preto

7756239
GUSTAVO D'ERCOLI
577246 586246 595246 604246 613246 622246 631246 FONTE: FORMATO:
IBGE - IEDE - DER - ESRI - G.EARTH A3
593714 598714 603714 608714

4 0 MT
MG-0
Brasília
BA
DF^
GO Goiânia
^
7784025

7784025
Belo Horizonte

MG
ES
Belo Horizonte
Ibirité MS ^ Vitória
^

RJ
SP
Rio de Janeiro
^
São Paulo
PR ^
ORIENTAÇÃO / ESCALA / PROJEÇÃO

±
Universal Transverse Mercator
Datum SIRGAS 2000 - Zona 23S
Festa de São Judas Tadeu de Nova Lima
Sarzedo !
( 1:60.000

0 1,5 3

Kilometros
7779025

7779025
LEGENDA

ADA

BR-040
!
(
Festa de São Sebastião (Casa Branca) AID Imaterial
Nova Lima
!
(
Bens Culturais Imateriais na
AID
Rodovias

# Sede Municipal

Limite Municipal

Brumadinho
7774025

7774025
Consultoria e Empreendimentos
de Recursos Naturais Ltda

PROJETO: ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO CULTURAL


EPIC

TÍTULO: BENS CULTURAIS IMATERIAIS NA AID


BR
-3 5
6
CLIENTE: MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL SA

MUNICÍPIO: BRUMADINHO, NOVA LIMA DATA:


BELO HORIZONTE E IBIRITE OUT/2017
BR-040

DES.: DES N°: APROV.:

7769025
GUSTAVO D'ERCOLI
593714 598714 603714 608714 FONTE: FORMATO:
IBGE - IEDE - DER - ESRI - G.EARTH A3
MGB BRUMADINHO - MG
Mineração Geral do Brasil SA DEZEMBRO/2016

PROJETO MGB
DNPM 001.063/1958

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA


VOLUME I

CERN- Consultoria e Empreendimentos de Recursos Naturais Ltda


MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

APRESENTAÇÃO
As atividades de lavra propostas para a área referente ao processo DNPM 001.063/1958
de titularidade da empresa Mineração Geral do Brasil S/A, representam a retomada das
operações na Mina Casa Branca no município de Brumadinho, localizada em área
adjacente ao Parque Estadual do Rola Moça, às margens da rodovia de ligação BR-
040/Casa Branca.
O projeto consiste no descomissionamento das barragens de rejeito e reabilitação das
áreas de lavra da antiga Mina de Casa Branca com aproveitamento do minério que será
extraído e comercializado. Os rejeitos da barragem serão reutilizados na reconformação
dos taludes das cavas em seu processo de fechamento.
O retorno às atividades na mina em questão apresenta-se como um conjunto de medidas
de proteção e recuperação ambiental, destinadas a reabilitar as áreas degradadas ali
existentes, bem como conferir-lhes coeficientes de estabilidade adequados reduzindo a
potencialidade de acidentes geotécnicos, principalmente com as barragens assoreadas,
bem como aos usuários da estrada de ligação BR-040 a Casa Branca.
A precariedade em que se encontram tais estruturas resultou em um elevado risco
ambiental e de segurança para as áreas e comunidades de jusante.
Trata-se, portanto, de uma área já minerada, cujas atividades foram suspensas, sendo
que a retomada das operações parte do licenciamento ambiental, conforme o Formulário
de Orientação Básica sobre o Licenciamento Ambiental - FOBI 0386639/2016A, foi
orientado para a fase de Licença Prévia.
Tal projeto devido às suas características de operacionalização, porte e potencial
poluidor, se sujeita à legislação ambiental do Estado, conforme Deliberação Normativa
74/2004, empreendimento Classe 5.
Assim esse Estudo de Impacto Ambiental, elaborado em atendimento ao Formulário
Básico sobre o Licenciamento Ambiental, FOBI 0386639/2016 A emitido pela
Superintendência Central Metropolitana de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável, foi estruturado de forma a caracterizar a área de inserção do
empreendimento a partir de procedimentos metodológicos específicos, constituindo o
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

diagnóstico ambiental, o qual diz respeito à base de dados necessária com o objetivo de
garantir sua conformidade ambiental, tanto sob os aspectos legais como operacionais.
Cabe ainda salientar que esses trabalhos foram conduzidos por uma equipe
interdisciplinar e tiveram como base os dispositivos da legislação federal, estadual e
municipal em vigor, atendendo o Termo de Referência para a elaboração de EIA/RIMA
definido em conjunto com a equipe da SUPRAM CM.
Ressalta-se que a iniciativa da retomada das operações na Mina Casa Branca foi
embasada em ampla negociação com várias entidades ambientais, coordenada pelo
Conselho do Parque Estadual do Rola Moça e Estação Ecológica dos Fechos,
considerando que os acessos à área da mina são feitos pelas áreas do PESRM.
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PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

ÍNDICE

VOLUME I
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 32
1.1. Identificação do Empreendedor ................................................................................. 32
2. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO .................................. 33
2.1. Contextualização Geográfica e Ambiental ................................................................ 33
2.1.1. Municípios da Região ............................................................................................ 33
2.1.2. Vias de acesso ao empreendimento ....................................................................... 36
2.1.3. Clima ..................................................................................................................... 38
2.1.4. Relevo .................................................................................................................... 39
2.1.5. Bacias Hidrográficas............................................................................................. 41
2.1.6. Biomas ................................................................................................................... 42
2.1.7. Área de Relevância Ambiental .............................................................................. 43
3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO................................................. 46
3.1. A MGB e a Sustentabilidade Socioambiental ............................................................ 46
3.2. Produção Mineral no Brasil ....................................................................................... 48
3.2.1. Contexto da Economia Brasileira ......................................................................... 48
3.3. Compatibilidade com Planos e Programas Governamentais ..................................... 69
3.3.1. Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI 2007-2023 ..................... 69
3.3.2. Plano Mineral 2030............................................................................................... 73
3.3.3. Polo de Excelência Mineral e Metalúrgico ........................................................... 77
3.3.4. Plano Nacional de Recursos Hídricos................................................................... 80
3.3.5. Política Estadual de Recursos Hídricos ................................................................ 85
3.3.6. Zoneamento Ecológico Econômico de Minas Gerais............................................ 90
3.3.7. Áreas Prioritárias para Biodiversidade .............................................................. 103
3.3.8. Plano Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas .............................. 112
4. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL – ASPECTOS LEGAIS ............................................. 116
4.1. Distribuição de Competência ................................................................................... 117
4.2. Normas Jurídicas Referentes ao Tema ..................................................................... 123
4.2.1. Normas Estaduais................................................................................................ 128
4.3. Legislação Federal ................................................................................................... 141
4.3.1. Recursos Minerais na Constituição Federal ....................................................... 141
4.3.1.1. Dos Recursos Minerários ............................................................................ 143
4.3.2. Obrigatoriedade do Licenciamento Ambiental ................................................... 143
4.3.3. Reabilitação de Áreas Degradadas ..................................................................... 147
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

4.3.4. Áreas de Proteção Ambiental .............................................................................. 148


4.3.5. Responsabilidade Penal e Administrativa ........................................................... 152
4.3.6. Recursos Hídricos ............................................................................................... 154
4.3.7. Patrimônio Arqueológico .................................................................................... 157
4.3.8. Patrimônio Espeleológico ................................................................................... 159
4.4. Legislação Estadual ................................................................................................. 160
4.4.1. Licenciamento Ambiental .................................................................................... 162
4.4.2. Política Florestal do Estado de Minas Gerais .................................................... 164
4.4.3. Política Estadual de Recursos Hídricos .............................................................. 168
4.4.4. Unidades de Conservação ................................................................................... 170
4.5. Legislação Municipal ............................................................................................... 170
4.5.1. Legislação Municipal de Brumadinho ................................................................ 170
4.5.2. Legislação Municipal de Sarzedo ....................................................................... 172
5. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E CONSULTORIA ............................. 173
6. O EMPREENDIMENTO .............................................................................................. 174
6.1. Justificativas Técnicas e Ambientais ....................................................................... 174
6.1.1. Unidades Operacionais (Recuperação Barragens e Cava) ................................ 174
6.1.2. Deslocamento de um Trecho da Estrada Jardim Canadá/Casa Branca ............. 176
6.2. Alternativas Locacionais (Via de Expedição) .......................................................... 177
6.2.1. Critérios de Avaliação das Alternativas Locacionais ......................................... 180
6.3. Via de Escoamento do Material ............................................................................... 180
6.3.1. Interferência Em Área De Relevante Interesse Ambiental .................................. 188
6.3.2. APA SUL da Região Metropolitana de Belo Horizonte – APA SUL RMBH ....... 189
6.3.3. O Parque Estadual da Serra do Rola Moça ........................................................ 197
6.4. Projeto MGB – Operações Propostas para a Recuperação ...................................... 223
6.4.1. Plano de Lavra .................................................................................................... 224
6.4.2. Sequenciamento de Lavra.................................................................................... 233
6.4.3. Produtos .............................................................................................................. 238
6.4.4. Desmonte ............................................................................................................. 239
6.4.5. Sequenciamento do descomissionamento de barragens ...................................... 239
6.4.6. Sequenciamento de deposição de estéril e finos .................................................. 243
6.4.7. Vida útil da Mina ................................................................................................. 257
6.5. Carregamento e transporte ....................................................................................... 257
6.5.1. Seleção de equipamentos ..................................................................................... 257
6.5.2. Dimensionamento de frota .................................................................................. 262
6.5.3. Resumo do dimensionamento de frota ................................................................. 268
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6.5.4. Demanda Hídrica ................................................................................................ 270


6.5.5. Via de Expedição do Material Excedente Retirado............................................. 270
6.5.6. Demanda de Mão de Obra .................................................................................. 274
7. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ............................................................................................ 275
7.1. Conceitos ................................................................................................................. 275
7.2. Área Diretamente Afetada (ADA) ........................................................................... 278
7.3. Área de Influência Direta (AID) .............................................................................. 279
7.3.1. Meios Físico e Biótico ......................................................................................... 279
7.3.2. Meio Socioeconômico.......................................................................................... 280
7.4. Área de Influência Indireta ...................................................................................... 281
7.4.1. Meio Físico e Meio Biótico ................................................................................. 281
7.4.2. Meio Socioeconômico.......................................................................................... 282
8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................................. 282
8.1. Meio Físico .............................................................................................................. 283
8.1.1. Geologia, Geomorfologia, Recursos Hídricos, Pedologia. ................................. 283
8.2. Meio Biótico ............................................................................................................ 283
8.3. Meio Socioeconômico ............................................................................................. 284
9. AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL ............................................................. 284
9.1. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ....................................................................... 288
9.2. Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) ................................................................ 289
9.3. Órgão de Licenciamento Ambiental ........................................................................ 289
9.4. Processo de Avaliação de Impacto .......................................................................... 289

Volume II
10. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ...................................................................................... 32
10.1. Meio Físico 32
10.1.1. Geologia ............................................................................................................ 32
10.1.2. Geologia Estrutural .......................................................................................... 41
10.1.3. Geomorfologia .................................................................................................. 53
10.1.4. Espeleologia ...................................................................................................... 64
10.1.5. Pedologia .......................................................................................................... 83
10.1.6. Recursos Hídricos ............................................................................................. 90
10.1.7. Clima ............................................................................................................... 131
10.1.8. Qualidade do Ar e Niveis de Ruido ................................................................. 164
10.1.8.1. Monitoramento da Qualidade do Ar ........................................................... 164
10.1.8.2. Monitoramento de Ruído ............................................................................ 168
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

10.2. Meio Biótico 173


10.2.1. Caracterização da Flora ................................................................................. 173
10.2.2. Caracterização local ....................................................................................... 177
10.2.3. Qualificação e Quantificação da Intervenção e Uso e Ocupação Do Solo .... 194
10.2.4. Coleta de Dados Vegetacionais e Ecológicos ................................................. 195
10.2.5. Caracterização da Fauna ............................................................................... 204
10.2.5.1. Caracterização da Herpetofauna ................................................................. 218
10.2.5.2. Caracterização da Avifauna ........................................................................ 248
10.2.5.3. Caracterização da Mastofauna .................................................................... 294
10.2.5.4. Conclusão Integrada da Fauna .................................................................... 317
10.3. Meio Socioeconômico 317
10.3.1. Área de Influência Indireta – Município de Nova Lima ................................. 319
10.3.2. Área de Influência Indireta – Município de Brumadinho ............................... 349
10.3.3. Área de Influência Indireta – Município de Ibirité ......................................... 365
10.3.4. Área de Influência Indireta – Município de Belo Horizonte/Regional Barreiro
393
10.3.5. Pesquisa de Percepção Ambiental .................................................................. 410
10.3.6. Caracterização da Área de Entorno – Jardim Canadá .................................. 439

Volume III
11. PROGNÓSTICO AMBIENTAL ................................................................................. 32
11.1. Prognóstico sem a Implementação da Proposta de Reabilitação da Área ................... 33
11.2. Prognóstico com a Implementação da Proposta de Reabilitação da Área ................... 35
12. DESCRIÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ......................... 37
12.1. Atividades Impactantes Significativas ........................................................................ 38
12.2. Avaliação de Impacto Ambiental para o Meio Físico ................................................. 41
12.2.1. Alteração da Morfologia do Relevo e da Paisagem ............................................ 41
12.2.2. Contaminação e Alteração da Estrutura do Solo ............................................... 41
12.2.3. Alteração da Qualidade das Águas Superficiais pelas Erosões e Carreamento de
Sólidos 42
12.2.4. Alteração da Qualidade do Solo e da Água pela Geração de Efluentes Líquidos
44
12.2.5. Geração de Resíduos Sólidos .............................................................................. 45
12.2.6. Alteração da Qualidade do Ar pela Geração de Emissões Fugitivas ................. 45
12.2.7. Alteração do Nível da Pressão Sonora e Vibração ............................................. 47
12.2.8. Qualificação de Impactos para o Meio Físico .................................................... 48
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12.3. Avaliação de Impacto Ambiental para o Meio Biótico ............................................... 51


12.3.1. Supressão da Vegetação Nativa e Alteração da Biodiversidade ........................ 51
12.3.2. Afugentamento de Espécies ................................................................................. 52
12.3.3. Mortandade de Espécies ..................................................................................... 53
12.3.4. Perda, Fragmentação e Alteração de Hábitat .................................................... 54
12.3.5. Qualificação dos Impactos no Meio Biótico ....................................................... 55
12.4. Avaliação de Impacto para o Meio Antrópico ............................................................ 57
12.4.1. Ampliação da Oferta de Emprego Local e Regional........................................... 57
12.4.2. Incremento da Renda Municipal ......................................................................... 57
12.4.3. Impacto Visual..................................................................................................... 58
12.4.4. Alteração da Qualidade do Ar ............................................................................ 58
12.4.5. Interferência na Utilização da Estrada de Ligação BR-040/Casa Branca ......... 59
12.4.6. Qualificação dos Impactos para o Meio Antrópico ............................................ 59
13. MEDIDAS MITIGADORAS ....................................................................................... 61
13.1. Acompanhamento da Supressão Vegetal .................................................................... 61
13.2. Controle de Processos Erosivos .................................................................................. 61
13.3. Minimização dos Impactos sobre as Águas Superficiais e Subterrâneas .................... 62
13.4. Medidas de Proteção à Fauna ...................................................................................... 63
13.5. Minimização das Emissões de Material Particulado na Atmosfera, Ruído e Vibração
64
13.6. Reabilitação da Paisagem ............................................................................................ 64
14. QUALIDADE AMBIENTAL ....................................................................................... 65
15. PROGRAMAS E MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL ............................... 67
15.1. Programas de Controle do Empreendimento............................................................... 67
15.1.1. Programa de Gestão Ambiental das Obras ........................................................ 67
15.1.2. Programa de Controle de Emissão Atmosférica ................................................. 69
15.1.3. Programa de Controle de Ruídos........................................................................ 70
15.1.4. Programa de Gerenciamento de Trânsito e Infraestrutura Viária ..................... 71
15.1.5. Programa de Manutenção de Veículos e Equipamentos ..................................... 72
15.1.6. Programa de Gestão de Riscos e Plano de Atendimento a Emergências ........... 72
15.1.7. Plano de Fechamento de Mina............................................................................ 73
15.1.8. Plano de Ação Emergencial de Barragens de Mineração – PAEBM – Portaria
DNPM 526/2013................................................................................................................. 74
15.2. Programas do Meio Físico........................................................................................... 76
15.2.1. Programa de Gestão e Controle de Águas Superficiais e Efluentes Líquidos .... 76
15.2.2. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos ............................................. 78
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15.2.3. Programa de Controle de Processos Erosivos e Sedimentos .............................. 80


15.3. Programas do Meio Biótico......................................................................................... 81
15.3.1. Programa de Resgate e de Reintrodução da Flora ............................................. 81
15.3.2. Programa de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal .................................. 82
15.3.3. Programa de Acompanhamento da Supressão Vegetal e Manejo da Fauna ...... 84
15.3.4. Programa de Prevenção do Atropelamento da Fauna........................................ 85
15.3.5. Programa de Monitoramento e Manejo da Fauna Silvestre ............................... 87
15.3.6. Programa de Reabilitação de Áreas Degradadas – PRAD ................................ 88
15.3.6.1. O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD ................................. 89
15.4. Programas do Meio Socioeconômico .......................................................................... 96
15.4.1. Programa de Comunicação Social e Informação Socioambiental ..................... 96
15.4.2. Programa de Educação Ambiental ..................................................................... 98
15.4.3. Programa de Priorização e Capacitação de Mão de Obra Local ...................... 99
15.4.4. Programa de Segurança do Tráfego e Medidas Socioeducativas..................... 100
15.4.5. Programa de Proteção aos Usuários da Estrada de Ligação BR-040/Casa
Branca 101
15.5. Programas de Monitoramento Ambiental ................................................................. 103
15.5.1. Programa de Monitoramento de Efluentes Líquidos e Qualidade das Águas
Superficiais ....................................................................................................................... 103
15.5.2. Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar ........................................... 105
15.5.3. Programa de Monitoramento de Ruído Ambiental ........................................... 106
16. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................. 107
17. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 109
18. CRONOGRAMA FÍSICO .......................................................................................... 111
19. EQUIPE TÉCNICA .................................................................................................... 112
20. LISTA DE DESENHOS E ANEXOS ........................................................................ 113
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 114

ÍNDICE DE FIGURAS

VOLUME I
Figura 2.1 - Mapa de Localização do projeto nas Mesorregiões do Estado de Minas Gerais ..... 34
Figura 2.2 - Mapa de Localização do Projeto nas Microrregiões do Estado de Minas Gerais.... 35
Figura 2.3 - Mapa de Localização dos Núcleos Urbanos Próximos a área do Projeto ................ 36
Figura 2.4 – Localização do Projeto – Estrutura Viária Local .................................................... 37
Figura 2.5 - Classificação Climática da Região do Projeto Segundo IBGE ............................... 39
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Figura 2.6 - Compartimentação Geomorfológica da Região do Projeto MGB ........................... 41


Figura 2.7 - Mapa Geral de Localização do Projeto MGB na Bacia Hidrográfica do Paraopeba42
Figura 2.8 – Inserção do Projeto MGB no Bioma Mata Atlântica .............................................. 43
Figura 2.9 - Mapa das Áreas Protegidas nas Proximidades do Projeto MGB ............................. 45
Figura 3.1 - Evolução da Produção Mineral Brasileira de 1994 a 2015...................................... 53
Figura 3.2 – Produção de Minério de Ferro no Brasil e no Mundo (2007-2014)........................ 54
Figura 3.3 - Preço Minério de Ferro – 62% Fe ........................................................................... 55
Figura 3.4 – Preços Nominais do Minério de Ferro (em USD/t FOB), entre 2005 e 2017 ......... 56
Figura 3.5 - Balança Comercial Mineral Brasileira (2010 a 2015) ............................................. 57
Figura 3.6 - Principais Produtos Exportados no Brasil em 2015 (% dos Valores em Dólares) .. 59
Figura 3.7 - Principais Produtos Importados no Brasil em 2015 (% dos Valores em Dólares) .. 59
Figura 3.8 - Evolução da Exportação de Bens Primários de Ferro (2009-2014) ........................ 60
Figura 3.9 - Evolução do Preço Médio do FOB em Milhares de Dólares por Tonelada de
Minério de Ferro (2009-2014)..................................................................................................... 61
Figura 3.10 - Principais Países Importadores de Minério de Ferro Produzidos no Brasil em
2012, 2013 e 2014 (% dos Valores em Toneladas de Minério) .................................................. 62
Figura 3.11 - Evolução da Arrecadação da CFEM - 2010 a 2015 .............................................. 65
Figura 3.12 - Proporção da Arrecadação da CFEM em Minas Gerais de 2010 a 2015 .............. 67
Figura 3.13 - Arrecadação da CFEM em Minas Gerais Referente ao Minério de Ferro............. 67
Figura 3.14 - Evolução da Arrecadação da TAH - 2010 a 2015 ................................................ 69
Figura 3.15 - Investimentos Estimados para o Setor Mineral -2010/2030 .................................. 76
Figura 3.16 - Estimativa do Número de Emprego do Setor Mineral – 2008/2030 ..................... 76
Figura 3.17 - Processo de elaboração dos Relatórios de Conjuntura dos Recursos Hídricos ..... 84
Figura 3.18 - Zoneamento Ecológico Econômico – Projeto MGB ............................................. 95
Figura 3.19 - Vulnerabilidade Natural – Projeto MGB ............................................................... 96
Figura 3.20 - Potencialidade Social da Área do Projeto MGB ................................................... 98
Figura 3.21 - Áreas de Prioridades Para Conservação – Projeto MGB....................................... 99
Figura 3.22 - Áreas Prioritárias para Recuperação – Projeto MGB .......................................... 100
Figura 3.23 - Camada de Comprometimento da Água Superficial – Projeto MGB.................. 102
Figura 3.24 - Camada de Comprometimento da Água Subterrânea – Projeto MGB ................ 103
Figura 3.25 - Localização do Projeto MGB nas Áreas Prioritárias para Conservação da
Biodiversidade – MMA............................................................................................................. 105
Figura 3.26 - Localização do Projeto MGB nas Áreas Prioritárias para Conservação da
Biodiversidade em MG – Fundação Biodiversitas 2005 ........................................................... 106
Figura 3.27 - Localização do Projeto MGB nas Áreas Prioritárias para a Conservação da Flora
................................................................................................................................................... 108
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 3.28 - Localização do Projeto MGB nas Áreas Prioritárias para a Conservação da
Avifauna .................................................................................................................................... 110
Figura 3.29 - Localização do Projeto MGB nas Áreas Prioritárias para a Conservação da
Herpetofauna ............................................................................................................................. 111
Figura 3.30 - Localização do projeto MGB nas Áreas Prioritárias para a Conservação da
Mastofauna ................................................................................................................................ 112
Figura 3.31 - Número de espécies ameaçadas e número de espécies ameaçadas contempladas em
PAN por grupo taxonômico ...................................................................................................... 115
Figura 6.1 – Demonstração da construção de um desvio paralelo ao atual trecho da estrada. .. 177
Figura 6.2 – Mapa de apresentação das alternativas locacionais .............................................. 182
Figura 6.3 – Apresentação do traçado da alternativa 01. .......................................................... 184
Figura 6.4 - Apresentação do traçado da Alternativa 02 ........................................................... 185
Figura 6.5 - Apresentação do traçado da Alternativa 03 ........................................................... 186
Figura 6.6 - Mapa das Áreas Protegidas nas Proximidades do Projeto MGB ........................... 192
Figura 6.7 – Mapa de inserção do Projeto MGB em relação ao zoneamento do PESRM ........ 222
Figura 6.8 - Cava Matemática (Visão de planta)....................................................................... 229
Figura 6.9 - Cava Matemática (Vista isométrica) ..................................................................... 229
Figura 6.10 - Cava operacionalizada ......................................................................................... 230
Figura 6.11 - Cava operacionalizada (Perspectiva Isométrica) ................................................. 231
Figura 6.12 - Estratégia do plano de lavra................................................................................. 233
Figura 6.13 - Gráfico de movimentação total anual na cava ..................................................... 234
Figura 6.14 - Gráfico de produção anual................................................................................... 235
Figura 6.15 - Teores ano-a-ano (Parte 01) ................................................................................ 237
Figura 6.16 - Teores ano-a-ano (Parte 02) ................................................................................ 237
Figura 6.17 - Possibilidade de produção de Granulado ano-a-ano ........................................... 238
Figura 6.18 - Exemplo de escavadeira com rompedor hidráulico acoplado ............................. 239
Figura 6.19 - Barragens a serem descomissionadas .................................................................. 240
Figura 6.20 - Descomissionamento de barragens - Ano 0 ........................................................ 242
Figura 6.21 - Descomissionamento de barragens - Ano 3 ........................................................ 242
Figura 6.22 - Descomissionamento de barragens - Ano 4 ........................................................ 242
Figura 6.23 - Descomissionamento de barragens – Ano 5 ........................................................ 243
Figura 6.24 - Descomissionamento de barragens - Ano 6 ........................................................ 243
Figura 6.25 - Descomissionamento de barragens – Ano 7 ........................................................ 243
Figura 6.26 - Área de deposição de estéril (Ano 01 e Ano 02) ................................................. 245
Figura 6.27 - Diagrama mostrando a origem e o destino do estéril .......................................... 246
Figura 6.28 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 0) .......................... 249
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 6.29 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 1) .......................... 250
Figura 6.30 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 2) .......................... 251
Figura 6.31 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 3) .......................... 252
Figura 6.32 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 4) .......................... 253
Figura 6.33 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 5) .......................... 254
Figura 6.34 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 6) .......................... 255
Figura 6.35 - Evolução da sequencia de lavra e deposição de estéril (Ano 7) .......................... 256
Figura 6.36 - Planejamento de atividades na área do Projeto MGB (DNPM 1063/1958) ........ 257
Figura 6.37 - Escavadeira Hidráulica – Dimensões .................................................................. 258
Figura 6.38 - Escavadeira Hidráulica - Exemplo ...................................................................... 259
Figura 6.39 - Caminhão Rodoviário 8x4 – Dimensões ............................................................. 259
Figura 6.40 - Caminhão Rodoviário 8x4 – Exemplo ................................................................ 260
Figura 6.41 - Pá Carregadeira – Dimensões .............................................................................. 261
Figura 6.42 - Escavadeira hidráulica com rompedor – Exemplo .............................................. 262

Volume II
Figura 10.1 – Mapa geológico simplificado do Quadrilátero Ferrífero, modificado por Scliar,
1992 (região em estudo com destaque vermelho) ....................................................................... 33
Figura 10.2 – Coluna Estratigráfica do Quadrilátero Ferrífero, Alkmin e Marshak (1998)........ 40
Figura 10.3 - Mapa das principais feições estruturais do Quadrilátero Ferrífero (modificado de
Baltazar e Zucchetti, 2001). ........................................................................................................ 43
Figura 10.4 - Cristas de itabirito com mergulho de alto ângulo para S. ...................................... 45
Figura 10.5 - Itabirito da Fm. Cauê com diversificado conjunto de dobras. ............................... 45
Figura 10.6 - Chapada formada pela cobertura de canga (visada SW). ...................................... 46
Figura 10.7 - Escarpa com mais de 5 m de altura, constituída pela carapaça de canga laterítica.
..................................................................................................................................................... 46
Figura 10.8 - Canga composta por clastos de itabirito e de hematita compacta, selados por uma
matriz ferruginosa. ...................................................................................................................... 46
Figura 10.9 - Mapa geológico com destaque para ADA. ............................................................ 47
Figura 10.10 - Vista panorâmica da vertente N da Serra do Rola Moça, pode-se observar uma
cobertura de canga capeando toda a superfície de topo da serra (Visada para S). ...................... 60
Figura 10.11 - Chapada sustentada pela cobertura laterítica, onde se encontra o mirante do
PESRM (visada para E)............................................................................................................... 60
Figura 10.12 - Vista geral da chapada com detalhe da estrada que percorre o topo da serra do
Rola Moça (visada para E). ......................................................................................................... 60
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 10.13 - Vista panorâmica da região metropolitana de Belo Horizonte, onde se pode
observar os terrenos arrasados do Complexo Belo Horizonte (visada para N). .......................... 61
Figura 10.14 - Vista panorâmica da cava do Projeto MGB. ....................................................... 61
Figura 10.15 - Relevo em área de ocorrência da Fm. Batatal. .................................................... 62
Figura 10.16 - Quebra de relevo, canga em contato com os itabiritos da Fm. Cauê. .................. 62
Figura 10.17 - Mapa Geomorfologia Local. ............................................................................... 63
Figura 10.18 - Mapa do Potencial Regional com destaque para ADA e AID. ............................ 65
Figura 10.19 - Mapa Potencial Espeleológico Local para ADA e AID. ..................................... 68
Figura 10.20 - Convenção espeleométrica para classificação de abrigo e caverna, CECAV. .... 70
Figura 10.21 - Mapa de pontos e caminhamento realizados na ADA e AID. ............................. 71
Figura 10.22 - Áreas de influências e cavidades. ........................................................................ 74
Figura 10.23 - Perímetro de proteção para os setores 1, 2 e 3..................................................... 77
Figura 10.24 - Perímetro de proteção para as cavidades nos setores 4, 5 e 6 (respectivamente,
RM-11, RM-12 e RM-13). .......................................................................................................... 78
Figura 10.25 - Perímetro de proteção para o setor 7. .................................................................. 79
Figura 10.26 - Perímetro de proteção dos setores 8 e 9. ............................................................. 80
Figura 10.27 - Perímetro de proteção para o setor 10 (RMCERN-03). ...................................... 81
Figura 10.28 - Cavidades e perímetros de proteção em relação à ADA. .................................... 82
Figura 10.29 - Mapa Pedologia local. ......................................................................................... 89
Figura 10.30 - Sub-divisão da Bacia do Rio São Francisco em UPGRH no estado de Minas
Gerais .......................................................................................................................................... 91
Figura 10.31 – Comportamento da chuva no período chuvoso de 2014/2015. ........................... 94
Figura 10.32 - Comportamento da chuva no período chuvoso de 2014/2015, de acordo com a
média climatológica. ................................................................................................................... 94
Figura 10.33 - Porcentagem da precipitação em relação à média climatológica no período
chuvoso de 2013/2014................................................................................................................. 95
Figura 10.34 - Evolução das outorgas e usos insignificantes na bacia do rio Paraopeba. ........... 96
Figura 10.35 - Evolução temporal do número de outorgas na bacia do rio das Velhas. ............. 96
Figura 10.36 - Comprometimento da vazão outorgável nas UPGRHS de Minas Gerais em 2015.
................................................................................................................................................... 100
Figura 10.37 - Ocorrência de vazões inferiores a Q7,10nas UPGRHs de Minas Gerais. ......... 101
Figura 10.38 - Percentual de violações para os parâmetros no estado de Minas Gerais em 2014 e
2015. .......................................................................................................................................... 120
Figura 10.39 - Percentual de estações em conformidade e não conformidade com os limites
legais em relação aos indicativos de enriquecimento orgânico, contaminação fecal e
contaminação por substâncias tóxicas, na UPGRH SF3. .......................................................... 121
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Figura 10.40 - Percentual de estações em conformidade e não conformidade com os limites


legais em relação aos indicativos de enriquecimento orgânico, contaminação fecal e
contaminação por substâncias tóxicas, na UPGRH SF5. .......................................................... 121
Figura 10.41 – Mapa de situação dos pontos de monitoramento hídrico. ................................. 124
Figura 10.42 - Mapa hidrográfico e hidrogeológico da ADA. .................................................. 130
Figura 10.43 - Massas de ar no território brasileiro. ................................................................. 134
Figura 10.44 - Frente fria formando a ZCAS. ........................................................................... 135
Figura 10.45 - Movimentação de massas de ar formando a ZCIT. ........................................... 139
Figura 10.46 - Configuração da ZCAS durante o verão em escala sinótica em MG. ............... 140
Figura 10.47 - Atuação do ASAS em escala sinótica em Minas Gerais. .................................. 141
Figura 10.48 - Atuação dos sistemas frontais e anticiclones de origem polar em escala sinótica
em Minas Gerais. ...................................................................................................................... 141
Figura 10.49 - Classificação climática da região do empreendimento segundo Köppen-Geiger.
................................................................................................................................................... 142
Figura 10.50 - Classificação Climática da Região do Empreendimento Segundo IBGE.......... 144
Figura 10.51 - Precipitação Acumulada Mensal e Número de Dias com Precipitação Maior ou
Igual a 1 mm – Normais Climatológicas 1961-1990 – Ibirité (MG)......................................... 145
Figura 10.52 - Precipitação Acumulada Mensal e Número de Dias com Precipitação Maior ou
Igual a 1 mm – Normais Provisórias 1991-2014 – Ibirité (MG). .............................................. 146
Figura 10.53 - Comparação entre séries históricas de Precipitação Acumulada Mensal – Ibirité
(MG).......................................................................................................................................... 147
Figura 10.54 - Comparação entre séries históricas de Número de Dias com Precipitação Maior
ou Igual a 1 mm – Ibirité (MG). ................................................................................................ 147
Figura 10.55 - Temperaturas Média Compensada, Máxima e Mínima – Normais Climatológicas
1961-1990 – Ibirité (MG).......................................................................................................... 148
Figura 10.56 - Temperaturas Média, Máxima e Mínima – Normais Provisórias 2002 a 2014 –
Ibirité (MG). .............................................................................................................................. 149
Figura 10.57 - Umidade Relativa do Ar – Média Compensada – Normal Climatológica 1961-
1990 – Ibirité (MG). .................................................................................................................. 150
Figura 10.58 - Umidade Relativa do Ar – Média Compensada – Normal Provisória 2002-2014 –
Ibirité (MG). .............................................................................................................................. 151
Figura 10.59 - Comparação entre séries históricas de Umidade Relativa do Ar – Média
Compensada – Ibirité (MG). ..................................................................................................... 151
Figura 10.60 - Insolação Total – Normal Climatológica 1961-1990 – Ibirité (MG)................. 152
Figura 10.61 - Nebulosidade – Normal Climatológica 1961-1990 – Ibirité (MG). .................. 153
Figura 10.62 - Nebulosidade – Normal Provisória 2002-2014 – Ibirité (MG).......................... 153
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Figura 10.63 - Comparação entre séries históricas de Nebulosidade – Ibirité (MG). ............... 154
Figura 10.64 - Pressão Atmosférica – Normal Climatológica 1961-1990 – Ibirité (MG). ....... 155
Figura 10.65 - Direção Resultante do Vento – Normal Climatológica de 1961-1990 – Ibirité
(MG).......................................................................................................................................... 156
Figura 10.66 - Direção dos Ventos 1° Quadrimestre (2002-2014) – Ibirité (MG).................... 157
Figura 10.67 – Direção dos Ventos 2° Quadrimestre (2002-2014) – Ibirité (MG). .................. 157
Figura 10.68 – Direção dos Ventos 3° Quadrimestre (2002-2014) – Ibirité (MG). .................. 158
Figura 10.69 - Intensidade do Vento – Normal Climatológica 1961-1990 – Ibirité (MG). ...... 158
Figura 10.70 - Intensidade do Vento – Normal Provisória 2002-2014 – Ibirité (MG). ............ 159
Figura 10.71 - Comparação entre séries históricas de Intensidade do Vento – Ibirité (MG). ... 159
Figura 10.72 - Evaporação Total por Evaporímetro de Piché – Normal Climatológica 1961-1990
– Ibirité (MG). ........................................................................................................................... 160
Figura 10.73 - Evaporação Total por Evaporímetro de Piché – Normal Provisória 2002-2014 –
Ibirité (MG). .............................................................................................................................. 160
Figura 10.74 – Comparação entre séries históricas de Intensidade do Vento – Ibirité (MG). .. 161
Figura 10.75 - Balanço Hídrico Climatológico (1961- 1990) – Ibirité (MG). .......................... 162
Figura 10.76 - Localização dos Pontos de Monitoramento da Qualidade do Ar....................... 166
Figura 10.77 - Resultados do Monitoramento da Qualidade do Ar. ......................................... 168
Figura 10.78 - Medição no ponto PTRD-01.............................................................................. 170
Figura 10.79 – Medição no ponto PTRD-02. ............................................................................ 170
Figura 10.80 – Medição no ponto PTRD-03. ............................................................................ 170
Figura 10.81 – Medição no ponto PTRD-04. ............................................................................ 170
Figura 10.82 - Localização dos Pontos de Monitoramento de Ruído ....................................... 171
Figura 10.83 – Resultados das medições do nível de ruído nos pontos. ................................... 172
Figura 10.84 - Áreas prioritárias para conservação da biodiversidade de flora em MG. .......... 175
Figura 10.85 - A) A Cadeia do Espinhaço e em destaque o Quadrilátero Ferrífero, MG.
Adaptado de Giulietti et al. (1997); B) Mapa do relevo do setor mineiro da Cadeia do Espinhaço
e em destaque o Quadrilátero Ferrífero. Adaptado de Miranda (2005). ................................... 176
Figura 10.86 - Vista aérea parcial da região próxima à área de estudo, onde se observa as
modificações das formações vegetais originais causadas por intervenções antrópicas (fogo,
urbanização e mineração). ......................................................................................................... 177
Figura 10.87 - Vista parcial de capões de mata presentes na área de estudo. ........................... 178
Figura 10.88 - Vista parcial de capões de mata presentes na área de estudo. ........................... 178
Figura 10.89 - Vista parcial de capões de mata presentes na área de estudo. ........................... 178
Figura 10.90 - Vista parcial do interior do capão de mata encontrado na área de estudo. ........ 179
Figura 10.91 - Vista parcial do interior do capão de mata encontrado na área de estudo. ........ 179
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Figura 10.92 - Zygopetalum sellowii ......................................................................................... 180


Figura 10.93 - Ruellia villosa .................................................................................................... 180
Figura 10.94 - Aechmea bromeliifolia....................................................................................... 180
Figura 10.95 - Anthurim minarum............................................................................................. 180
Figura 10.96 - Trixis valuthieri ................................................................................................. 180
Figura 10.97 - Lycopodiella sp.................................................................................................. 180
Figura 10.98 - Vista parcial de campos rupestre encontrado na área de estudo. ....................... 181
Figura 10.99 - Vista parcial de campos rupestre encontrado na área de estudo. ....................... 181
Figura 10.100 - Vista parcial do campo rupestre ferruginoso sobre canga nodular/ granulosa
encontrada na área de estudo. .................................................................................................... 182
Figura 10.101 - Vista parcial do campo rupestre ferruginoso sobre canga nodular/ granulosa
encontrada na área de estudo. .................................................................................................... 182
Figura 10.102 - Vista parcial do campo rupestre ferruginoso sobre canga encouraçada
encontrada na área de estudo. .................................................................................................... 182
Figura 10.103 - Vista parcial do campo rupestre ferruginoso sobre canga encouraçada
encontrada na área de estudo. .................................................................................................... 182
Figura 10.104 - Vista parcial da área de estudo, onde se observa as variações fisionômicas da
vegetação campestre ferruginosa, do campo limpo e campo sujo............................................. 183
Figura 10.105 - Vista parcial da área de estudo, onde se observa as variações fisionômicas da
vegetação campestre ferruginosa, do campo limpo e campo sujo............................................. 183
Figura 10.106 - Vista parcial da área de estudo, onde se observa as variações fisionômicas da
vegetação campestre ferruginosa, do campo limpo e campo sujo............................................. 183
Figura 10.107 - Vista parcial da área de estudo, onde se observa as variações fisionômicas da
vegetação campestre ferruginosa, do campo limpo e campo sujo............................................. 183
Figura 10.108 - Vista parcial da área de estudo, onde se observa as variações fisionômicas da
vegetação campestre ferruginosa, do campo limpo e campo sujo............................................. 183
Figura 10.109 - Vista parcial da área de estudo, onde se observa as variações fisionômicas da
vegetação campestre ferruginosa, do campo limpo e campo sujo............................................. 183
Figura 10.110 - Oncidium flexuosum ........................................................................................ 185
Figura 10.111 - Dyckia simulans............................................................................................... 185
Figura 10.112 - Calolisianthus pedunculatus............................................................................ 185
Figura 10.113 - Epidendrum elongatum ................................................................................... 185
Figura 10.114 - Lycnophora pinaster ........................................................................................ 185
Figura 10.115 - Dasyphyllum sprengelianum ........................................................................... 185
Figura 10.116 - Esterhazya macrodonta ................................................................................... 186
Figura 10.117 - Buchnera juncea .............................................................................................. 186
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Figura 10.118 - Tibouchina cardinalis ...................................................................................... 186


Figura 10.119 - Arthrocereus glaziovii ..................................................................................... 186
Figura 10.120 - Sebastiania glandulosa .................................................................................... 186
Figura 10.121 - Acianthera terens............................................................................................. 186
Figura 10.122 - Stachytarpheta glabra ..................................................................................... 187
Figura 10.123 - Peixotoa tomentosa ......................................................................................... 187
Figura 10.124 - Cattleya crispata ............................................................................................. 187
Figura 10.125 - Cattleya caulenscens ....................................................................................... 187
Figura 10.126 - Vellozia compacta ........................................................................................... 187
Figura 10.127 - Spigelia sellowiana .......................................................................................... 187
Figura 10.128 - Mimosa dolens ................................................................................................. 188
Figura 10.129 - Bauhinia ruffa.................................................................................................. 188
Figura 10.130 - Clitoria guyanensis .......................................................................................... 188
Figura 10.131 - Mimosa calodendron ....................................................................................... 188
Figura 10.132 - Perfil esquemático do cerrado rupestre. .......................................................... 189
Figura 10.133 - Vista parcial da área ocupada por manchas de plantio de Eucalipto e pela
cortina arbórea. .......................................................................................................................... 190
Figura 10.134 - Vista parcial da área ocupada por manchas de plantio de Eucalipto e pela
cortina arbórea. .......................................................................................................................... 190
Figura 10.135 - Vista parcial da área ocupada por manchas de plantio de Eucalipto e pela
cortina arbórea. .......................................................................................................................... 190
Figura 10.136 - Vista parcial da área ocupada por manchas de plantio de Eucalipto e pela
cortina arbórea. .......................................................................................................................... 190
Figura 10.137 - Vista parcial da área ocupada por manchas de plantio de Eucalipto e pela
cortina arbórea. .......................................................................................................................... 191
Figura 10.138 - Vista parcial da área ocupada por manchas de plantio de Eucalipto e pela
cortina arbórea. .......................................................................................................................... 191
Figura 10.139 - Pinus pinaster .................................................................................................. 191
Figura 10.140 - Chamaecyparis sp. .......................................................................................... 191
Figura 10.141 - Eremanthus incanus ........................................................................................ 192
Figura 10.142 - Pteridium sp..................................................................................................... 192
Figura 10.143 - Aristholochia esperanzae ................................................................................ 192
Figura 10.144 - Pterocaulon lanatum ....................................................................................... 192
Figura 10.145 - Vista parcial da área degradada presente na área de estudo. ........................... 193
Figura 10.146 - Vista parcial da área degradada presente na área de estudo. ........................... 193
Figura 10.147 - Vista parcial da área degradada presente na área de estudo. ........................... 193
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Figura 10.148 - Vista parcial da área degradada presente na área de estudo. ........................... 193
Figura 10.149 - Brachiaria sp., Melinis minutiflora e Andropogon bicornis ........................... 193
Figura 10.150 - Achyrocline satureioides ................................................................................. 193
Figura 10.151 - Pteridium sp..................................................................................................... 194
Figura 10.152 - Pyrostegia venusta........................................................................................... 194
Figura 10.153 - Porcentagem das classes de mapeamento do uso e ocupação do solo e cobertura
vegetal na ADA do Projeto MGB. ............................................................................................ 195
Figura 10.154 - Alocação de parcelas utilizadas para a análise do Campo Rupestre. Projeto
MGB.......................................................................................................................................... 197
Figura 10.155 - Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade de Minas Gerais ....... 207
Figura 10.156 - Áreas prioritárias para a conservação da Herpetofauna em Minas Gerais ...... 209
Figura 10.157 - Áreas prioritárias para a conservação da Avifauna em Minas Gerais. ............ 210
Figura 10.158 - Áreas prioritárias para a conservação da Mastofauna em Minas Gerais ......... 211
Figura 10.159 - Vista panorâmica de canga na área de amostragem. ....................................... 213
Figura 10.160 - Vista panorâmica de área de mata secundária. ................................................ 213
Figura 10.161 - Vista panorâmica da cava paralisada na área de amostragem. ........................ 213
Figura 10.162 - Proximidade da área de estudo com áreas urbanizadas. .................................. 213
Figura 10.163 - Vista panorâmica da situação geral da área amostrada. .................................. 213
Figura 10.164 - Vista panorâmica do bairro Jardim Canadá. .................................................... 213
Figura 10.165 - Áreas de Amostragem Projeto MGB. .............................................................. 215
Figura 10.166 - Ponto HE4. ...................................................................................................... 221
Figura 10.167 - Ponto HE6. ...................................................................................................... 221
Figura 10.168 - Ponto HE7. ...................................................................................................... 222
Figura 10.169 - Ponto HE8. ...................................................................................................... 222
Figura 10.170 - Desenho Amostral da Herpetofauna. ............................................................... 222
Figura 10.171 - Gráfico de distribuição de riqueza de espécies nos ambientes amostrados. .... 227
Figura 10.172 - Gráfico de distribuição de riqueza de espécies nas áreas de influência
amostradas. ................................................................................................................................ 228
Figura 10.173 - Proporção observada e estimada de espécies registradas nas campanhas de
campo. ....................................................................................................................................... 229
Figura 10.174 - Distribuição das espécies de anuros registradas por família............................ 230
Figura 10.175 - Distribuição da abundância e dominância de espécies registradas no estudo. 230
Figura 10.176 - Curva de rarefação de espécies no projeto. ..................................................... 231
Figura 10.177 - Curva de acumulação de espécies para o estudo. ............................................ 231
Figura 10.178 - Dendrograma de similaridade de espécies....................................................... 233
Figura 10.179 - Bokermannohyla circumdata........................................................................... 234
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 10.180 - Dendropsophus minutus. ................................................................................. 234


Figura 10.181 - Hypsiboas albopunctatus................................................................................. 235
Figura 10.182 - Rhinella pombali. ............................................................................................ 235
Figura 10.183 - Scinax longilineus ............................................................................................ 235
Figura 10.184 - Hypsiboas faber. .............................................................................................. 235
Figura 10.185 - Scinax gr. catharinae....................................................................................... 235
Figura 10.186 - Philodryas olfersii. .......................................................................................... 235
Figura 10.187 - Ponto AV1. ...................................................................................................... 251
Figura 10.188 - Ponto AV5. ...................................................................................................... 251
Figura 10.189 - Ponto AV7. ...................................................................................................... 252
Figura 10.190 - Ponto AV9. ...................................................................................................... 252
Figura 10.191 - Desenho Amostral da Avifauna. ...................................................................... 252
Figura 10.192 - Famílias mais abundantes na área de estudo. .................................................. 264
Figura 10.193 - Proporção da riqueza de espécies com relação ao seu hábito. ......................... 265
Figura 10.194 - Ambientes de registros das espécies de aves identificadas. ............................ 266
Figura 10.195 - Espécies de aves mais abundantes nas amostragens (IPA ≥ 0.33). ................. 270
Figura 10.196 - Zonotrichia capensis. ...................................................................................... 271
Figura 10.197 - Demonstrativo de riqueza de espécies observadas (Est) e estimadas (Est). .... 272
Figura 10.198 - Curva cumulativa de espécies de aves. ............................................................ 273
Figura 10.199 - Curva de rarefação de aves. ............................................................................. 273
Figura 10.200 - Hydropsalis longirostris. ................................................................................. 275
Figura 10.201 - Colibri serrirostris. ......................................................................................... 275
Figura 10.202 - Chlorostilbon lucidus. ..................................................................................... 275
Figura 10.203 - Picumnus cirratus. ........................................................................................... 275
Figura 10.204 - Psittacara leucophthalmus. ............................................................................. 276
Figura 10.205 - Piranga flava. ................................................................................................. 276
Figura 10.206 - Platyrinchus mystaceus. ................................................................................. 276
Figura 10.207 - Phylloscartes ventralis. .................................................................................. 276
Figura 10.208 - Ilicura militaris. .............................................................................................. 277
Figura 10.209 - Lathrotriccus euleri. ....................................................................................... 277
Figura 10.210 - Myiothlypis flaveola. ...................................................................................... 277
Figura 10.211 - Lanio melanops. ............................................................................................. 277
Figura 10.212 - Athene cunicularia........................................................................................... 278
Figura 10.213 - Colaptes campestris......................................................................................... 278
Figura 10.214 - Knipolegus lophotes. ...................................................................................... 278
Figura 10.215 - Mimus saturninus. ........................................................................................... 278
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 10.216 - Schistochlamys ruficapillus. ............................................................................ 278


Figura 10.217 - Sicalis citrina. .................................................................................................. 278
Figura 10.218 - Geothlypis aequinoctialis. ............................................................................... 279
Figura 10.219 - Patagioenas picazuro. ..................................................................................... 280
Figura 10.220 - Pachyramphus polychopterus.......................................................................... 280
Figura 10.221 - Hirundinea ferruginea. .................................................................................... 280
Figura 10.222 - Stelgidopteryx ruficollis................................................................................... 280
Figura 10.223 - Volatinia jacarina. ........................................................................................... 280
Figura 10.224 - Turdus amaurochalinus. .................................................................................. 280
Figura 10.225 - Ilicura militaris................................................................................................ 281
Figura 10.226 - Tangara cyanoventris. ..................................................................................... 281
Figura 10.227 - Cistothorus platensis. ...................................................................................... 281
Figura 10.228 - Poospiza cinerea. ............................................................................................ 281
Figura 10.229 - Poospiza cinerea. ............................................................................................ 282
Figura 10.230 - Vista panorâmica de canga na área de amostragem (TCS1). .......................... 296
Figura 10.231 - Vista panorâmica da área amostral (TCS2). .................................................... 296
Figura 10.232 - Vista panorâmica de área de mata secundária (TCS4). ................................... 297
Figura 10.233 - Vista panorâmica da cava abandonada na área de amostragem. ..................... 297
Figura 10.234 - Distribuição dos pontos da Mastofauna........................................................... 297
Figura 10.235 - Distribuição da riqueza estimada e observada de mamíferos nas distintas
campanhas de campo................................................................................................................. 305
Figura 10.236 - Curva de acumulação de espécies de mamíferos no estudo. ........................... 307
Figura 10.237 - Curva de acumulação de mamíferos. ............................................................... 307
Figura 10.238 - Rastro de Leopardus tigrinus. ......................................................................... 309
Figura 10.239 - Rastro de Chrysocyon brachyurus. .................................................................. 309
Figura 10.240 – Fezes de Puma yagouaroundi. ........................................................................ 309
Figura 10.241 - Rastro de Hydrochoerus hydrochaeris. ........................................................... 310
Figura 10.242 - Rastro de Mazama gouazoubira ...................................................................... 310
Figura 10.243 - Sylvilagus brasiliensis registrado por câmera trap. ......................................... 310
Figura 10.244 - Eira barbara registrada por câmera trap na área de amostragem.................... 311
Figura 10.245 - Pegada De Cerdocyon thous (cachorro-do-mato)............................................ 313
Figura 10.246 - Didelphis albiventris (gambá) ......................................................................... 313
Figura 10.247 - Pegada de Eira barbara (irara)........................................................................ 313
Figura 10.248 - Fezes de Nasua nasua (quati). ......................................................................... 313
Figura 10.249 - Fezes de Chrysocyon brachyurus (lobo-guará). .............................................. 314
Figura 10.250 - Fezes de Puma yagouaroundi (Jaguarundi) ................................................... 314
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 10.251 - Pegada de Mazama gouazoubira (veado). ....................................................... 314


Figura 10.252 - Fezes de Hydrochoerus hydrochaeris (Capivara). .......................................... 314
Figura 10.253 - Evolução da população residente no município de Nova Lima, MG. ............. 321
Figura 10.254 - Evolução da população residente por situação no município de Nova Lima, MG.
................................................................................................................................................... 322
Figura 10.255 - Evolução da taxa de urbanização no município de Nova Lima, MG. ............. 322
Figura 10.256 - Evolução da densidade demográfica no município de Nova Lima, MG. ........ 323
Figura 10.257 - Evolução da população residente, por sexo, no município de Nova Lima, MG
................................................................................................................................................... 324
Figura 10.258 - Evolução da razão de sexos no município de Nova Lima, MG. ...................... 324
Figura 10.259 - Evolução da estrutura etária da população no município de Nova Lima. ....... 325
Figura 10.260 - Evolução da esperança de vida ao nascer no município de Nova Lima, MG .. 326
Figura 10.261 - Evolução da taxa de fecundidade no município de Nova Lima, MG. ............. 327
Figura 10.262 - Evolução dos óbitos por sexo no município de Nova Lima, MG. ................... 329
Figura 10.263 - Evolução da taxa de mortalidade infantil no município de Nova Lima, MG. . 329
Figura 10.264 - Situação dos estabelecimentos de saúde no município de Nova Lima, MG, para
o ano de 2009 ............................................................................................................................ 330
Figura 10.265 - Situação de leitos para internação por tipo, no município de Nova Lima, MG,
no ano de 2009 .......................................................................................................................... 331
Figura 10.266 - Situação das escolas na rede de ensino no município de Nova Lima, MG, no
ano de 2012 ............................................................................................................................... 333
Figura 10.267 - Situação dos docentes no ensino no município de Nova Lima, no ano de 2012.
................................................................................................................................................... 333
Figura 10.268 - Situação das matrículas no município de Nova Lima, MG, no ano de 2012... 334
Figura 10.269 - Evolução de pessoas que frequentavam escola no município de Nova Lima,
MG. ........................................................................................................................................... 335
Figura 10.270 - Condição de ocupação dos domicílios no município de Nova Lima, MG, no ano
de 2010. ..................................................................................................................................... 336
Figura 10.271 - Tipos de domicílios particulares permanentes no município de Nova Lima, MG,
no ano de 2010. ......................................................................................................................... 336
Figura 10.272 - Situação da energia elétrica nos domicílios particulares permanentes no
município de Nova Lima, MG, no ano de 2010 ........................................................................ 337
Figura 10.273 - Formas de abastecimento de água em domicílios particulares permanentes no
município de Nova Lima, MG. ................................................................................................. 338
Figura 10.274 - Destino do lixo coletado nos domicílios particulares no município de Nova
Lima, no ano de 2010. ............................................................................................................... 339
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 10.275 - Situação da energia elétrica nos domicílios particulares permanentes, no


município de Nova Lima, MG, no ano de 2010. ....................................................................... 341
Figura 10.276 - Evolução do IDHM no município de Nova Lima, MG. .................................. 342
Figura 10.277 - Evolução do IDHM por variável no município de Nova Lima, MG. .............. 342
Figura 10.278 - Evolução do PIB a preços correntes, no município de Nova Lima, MG ......... 343
Figura 10.279 - Evolução do PIB por setor de atividades no município de Nova Lima, MG .. 344
Figura 10.280 - Evolução da renda per capita no município de Nova Lima, MG. .................. 344
Figura 10.281 - Evolução da desigualdade social no município de Nova Lima, MG. .............. 345
Figura 10.282 - Situação das finanças públicas no município de Nova Lima, MG, no ano de
2014 ........................................................................................................................................... 346
Figura 10.283 - Situação da pecuária no município de Nova Lima, MG .................................. 348
Figura 10.284 - Evolução da população por faixa etária, Brumadinho-MG ............................. 351
Figura 10.285 - Evolução da população residente no município de Ibirité, MG. ..................... 367
Figura 10.286 - Evolução da população residente por situação no município de Ibirité, MG. . 368
Figura 10.287 - Evolução da taxa de urbanização no município de Ibirité, MG....................... 368
Figura 10.288 - Evolução da densidade demográfica no município de Ibirité, MG. ................ 369
Figura 10.289 - Evolução da população residente, por sexo, no município de Ibirité, MG ...... 370
Figura 10.290 - Evolução da razão de sexos no município de Ibirité, MG. .............................. 370
Figura 10.291 - Evolução da estrutura etária da população no município de Ibirité, MG. ....... 371
Figura 10.292 - Evolução da esperança de vida ao nascer no município de Ibirité, MG .......... 372
Figura 10.293 - Evolução da taxa de fecundidade no município de Ibirité, MG. ..................... 373
Figura 10.294 - Evolução dos óbitos por sexo no município de Ibirité, MG. .......................... 374
Figura 10.295 - Evolução da taxa de mortalidade infantil no município de Ibirité, MG. ......... 375
Figura 10.296 - Situação dos estabelecimentos de saúde no município de Ibirité, MG, ano de
2009 ........................................................................................................................................... 376
Figura 10.297 - Situação de leitos para internação por tipo, no município de Ibirité, MG, no ano
de 2009. ..................................................................................................................................... 377
Figura 10.298 - Situação das escolas na rede de ensino no município de Ibirité, MG, ano de
2015. .......................................................................................................................................... 378
Figura 10.299 - Situação dos docentes no ensino no município de Ibirité, MG, ano de 2015. . 379
Figura 10.300 - Situação das matrículas no município de Ibirité, MG, ano de 2015. ............... 380
Figura 10.301 - Evolução de pessoas que frequentavam escola no município de Ibirité, MG. 381
Figura 10.302 - Condição de ocupação dos domicílios no município, Ibirité, MG, ano de 2010.
................................................................................................................................................... 382
Figura 10.303 - Tipos de domicílios particulares permanentes no município de Ibirité, MG, ano
de 2010. ..................................................................................................................................... 382
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Figura 10.304 - Situação da energia elétrica nos domicílios particulares permanentes no


município de Ibirité, MG........................................................................................................... 383
Figura 10.305 - Formas de abastecimento de água em domicílios particulares permanentes no
município de Ibirité, MG, ano de 2010. .................................................................................... 384
Figura 10.306 - Destino do lixo coletado nos domicílios particulares no município de Ibirité,
MG, no ano de 2010. ................................................................................................................. 385
Figura 10.307 - Evolução do IDHM no município de Ibirité, MG. .......................................... 387
Figura 10.308 - Evolução do IDHM por variável no município de Ibirité, MG. ...................... 387
Figura 10.309 - Evolução do PIB a preços correntes, no município de Ibirité, MG. ................ 388
Figura 10.310 - Evolução do PIB por setor de atividades no município Ibirité, MG................ 389
Figura 10.311 - Evolução da renda per capita no município de Ibirité, MG. ............................ 390
Figura 10.312 - Evolução da desigualdade social no município de Ibirité, MG. ...................... 391
Figura 10.313 - Situação das finanças públicas no município de Ibirité-MG, no ano de 2014. 392
Figura 10.314 - Situação da pecuária no município de Ibirité, MG, ano de 2015. ................... 393
Figura 10.315 - Porta Parque Serra do Rola Moça, acesso Casa Branca. ................................. 419
Figura 10.316 - Rua principal Casa Branca .............................................................................. 419
Figura 10.317 - Rua sem pavimentação Casa Branca ............................................................... 419
Figura 10.318 - Capela São Sebastião – Casa Branca............................................................... 419
Figura 10.319 - Escola Municipal Carmela Caruso Aluotto ..................................................... 419
Figura 10.320 - Interior da Escola Municipal Carmela ............................................................. 419
Figura 10.321 - Entrevista com a equipe pedagógica da Escola ............................................... 420
Figura 10.322 - Transporte escolar disponibilizado aos estudantes .......................................... 420
Figura 10.323 - Unidade Básica de Saúde ................................................................................ 420
Figura 10.324 - Percepção Ambiental com os moradores de Casa Branca ............................... 420
Figura 10.325 - Pesquisa com os moradores que utilizam a estrada todos os dias ................... 420
Figura 10.326 - Pesquisa na Praça principal de Casa Branca.................................................... 420
Figura 10.327 - Estrada de acesso BR040 a direita e Brumadinho a esquerda ......................... 421
Figura 10.328 - Casa Guará Centro Cultural de Casa Branca ................................................... 421
Figura 10.329 - Participação dos entrevistados, por sexo - Casa Branca, Brumadinho ............ 421
Figura 10.330 - Participação dos entrevistados, por faixa etária- Casa Branca, Brumadinho –MG
................................................................................................................................................... 422
Figura 10.331 - Quantidade de pessoas empregadas – Casa Branca, Brumadinho – MG ........ 423
Figura 10.332 - Praça Quatro Elementos .................................................................................. 443
Figura 10.333 - Academia ao ar livre na Praça Quatro Elementos ........................................... 443
Figura 10.334 - Quadra de esportes e área de lazer dos moradores do Jardim Canadá ............ 443
Figura 10.335 - Lixo exposto nas ruas ...................................................................................... 443
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 10.336 - Iluminação Pública do Jardim Canadá ............................................................ 443


Figura 10.337 - Centro Comercial do Jardim Canadá ............................................................... 443
Figura 10.338 - Verdemar, principal supermercado do bairro .................................................. 444
Figura 10.339 - Chefão, principal restaurante e lanchonete do Jardim Canadá ........................ 444
Figura 10.340 - Pesquisa de percepção ambiental com moradores do bairro ........................... 444
Figura 10.341 - Estrada Parque Serra do Rola Moça ................................................................ 444
Figura 10.342 - Participação dos entrevistados, por sexo Bairro Jardim Canadá, Nova Lima . 445
Figura 10.343 - Participação dos entrevistados, por faixa etária- Jardim Canadá, Nova Lima-MG
................................................................................................................................................... 445
Figura 10.344 - Quantidade de pessoas empregadas – Jardim Canadá, Nova Lima – MG....... 446

ÍNDICE DE QUADROS

VOLUME I
Quadro 2.1 - Áreas Protegidas nas Proximidades do Projeto MGB............................................ 45
Quadro 3.1 - Principais Produtos Minerais Brasileiros Exportados e Importados – 2012 a 2015
(US$ milhões) ............................................................................................................................. 58
Quadro 3.2 - Origem do Minério de Ferro Exportado pelo Brasil em 2013 e 2014.................... 63
Quadro 3.3 - Alíquotas do CFEM por Modalidade de Produto Mineral ..................................... 64
Quadro 3.4 - Arrecadação da CFEM por Substância Mineral – 1º/2013 .................................... 65
Quadro 3.5 - Arrecadação da CFEM no 2º/2015 pelas principais Unidades Federativas
arrecadadoras............................................................................................................................... 66
Quadro 3.6 - Arrecadação CFEM por Municípios Mineradores de Minas Gerais ...................... 67
Quadro 6.1 - Critério de Avaliação das Alternativas Locacionais ............................................ 179
Quadro 6.2 – Matriz Comparativa das Alternativas Locacionais.............................................. 187
Quadro 6.3 - Matriz de Correlação entre o Projeto MGB e as normas da ZA PESRM ............ 201
Quadro 6.4 - Matriz de Correlação entre o Projeto MGB e as normas do PESRM .................. 209
Quadro 6.5 - Síntese dos critérios técnicos (meio físico e biótico) utilizados durante a
elaboração do Plano de Manejo para a definição do zoneamento do Parque Estadual da Serra do
Rola Moça e da Estação Ecológica de Fechos, Minas Gerais. .................................................. 218
Quadro 6.6 - Parâmetros geotécnicos utilizados ....................................................................... 226
Quadro 6.7- Recursos lavráveis ................................................................................................ 232
Quadro 6.8- Sequenciamento de lavra ...................................................................................... 235
Quadro 6.9 - Sequenciamento de descomissionamento de barragens ....................................... 241
Quadro 6.10- Volume total de estéril produzido na cava .......................................................... 244
Quadro 6.11 - Balanço de massa anual de estéril ...................................................................... 248
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Quadro 6.12 - Equipamentos auxiliares .................................................................................... 262


Quadro 6.13- Parâmetros iniciais do dimensionamento de caminhões ..................................... 263
Quadro 6.14 - Distância média de transporte (DMT) ............................................................... 263
Quadro 6.15 - Volumes e massa a serem transportados ............................................................ 264
Quadro 6.16 - Dimensionamento anual de caminhões (Minério) ............................................. 265
Quadro 6.17 - Dimensionamento anual de caminhões (Estéril e finos) .................................... 265
Quadro 6.18 - Resumo – Dimensionamento de caminhões ...................................................... 265
Quadro 6.19 - Parâmetros iniciais – Escavadeira ...................................................................... 266
Quadro 6.20 - Dimensionamento de frota – Escavadeira (Minério) ......................................... 266
Quadro 6.21 - Dimensionamento de frota – Escavadeira (Estéril)............................................ 267
Quadro 6.22 - Resumo de Escavadeiras .................................................................................... 267
Quadro 6.23 - Parâmetros iniciais - Carregadeiras.................................................................... 267
Quadro 6.24 - Dimensionamento de frota de carregadeiras (Finos) ......................................... 268
Quadro 6.25 - Frota de equipamentos auxiliares ....................................................................... 268
Quadro 6.26 - Resumo do dimensionamento de Frota .............................................................. 269
Quadro 6.27 – Resumo do balanço hídrico do uso da água do poço tubular. ........................... 270
Quadro 6.28 – Demanda de mão de obra a ser contratada ........................................................ 274
Quadro 7.1 - Distribuição de áreas de intervenção segundo uso e ocupação do solo ............... 279
Quadro 9.1 - Matriz de Avaliação de Impactos......................................................................... 292

VOLUME II
Quadro 10.1 - Grau de potencialidade espeleológica em relação ao tipo de litologia (Piló &
Auler, 2011 e Jansen et al,2012). ................................................................................................ 64
Quadro 10.2 - Cavernas e abrigos localizados e prospectados. (consulta ao banco de dados do
CECAV em 25 de junho de 2016). ............................................................................................. 73
Quadro 10.3 - Classificação de relevância parcial das cavidades e propostas para os perímetros
de proteção. ................................................................................................................................. 75
Quadro 10.4 - Vazões de referência de disponibilidade hídrica calculados para a bacia do rio
Paraopeba e do rio das Velhas em 2012 e 2013. ......................................................................... 93
Quadro 10.5 – Demanda hídrica segundo finalidades de uso na bacia do rio Paraopeba SF3. ... 97
Quadro 10.6 - Demanda hídrica por finalidades de uso na bacia do rio das Velhas SF5. ........... 98
Quadro 10.7 – Demanda hídrica por Unidade Territorial Estratégica na bacia SF3. ................ 101
Quadro 10.8 - Demanda hídrica por Unidade Territorial Estratégica na bacia SF5. ................. 102
Quadro 10.9 - Demanda nos trechos de referência do rio Paraopeba. ...................................... 103
Quadro 10.10 - Demanda nos trechos de referência da calha do rio das Velhas....................... 103
Quadro 10.11 - Parâmetros de qualidade de água avaliados no Projeto Águas de Minas......... 106
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Quadro 10.12 - Informações sobre os indicadores de qualidade de água. ................................ 107


Quadro 10.13 - Estações que apresentaram melhores condições de IQA na bacia do rio
Paraopeba. ................................................................................................................................. 108
Quadro 10.14 - Estações que apresentaram melhores condições de IQA na bacia do rio das
Velhas........................................................................................................................................ 108
Quadro 10.15 - Corpos d’água com piores condições de CT na bacia do rio Paraopeba.......... 109
Quadro 10.16 - Corpos d’água com piores condições de CT na bacia do rio das Velhas. ........ 109
Quadro 10.17 - Corpo d’água que apresentou grau de eutrofização mais avançado na bacia do
rio Paraopeba, no ano de 2015. ................................................................................................. 111
Quadro 10.18 - Corpos d’água que apresentaram grau de eutrofização mais avançado na bacia
do rio das Velhas, no ano de 2015. ........................................................................................... 111
Quadro 10.19 - Corpos d’água que apresentaram densidade de cianobactérias igual ou superior a
10.000 células/ml na bacia do rio Paraopeba e na bacia do rio das Velhas............................... 113
Quadro 10.20 - Corpos d’água que apresentam as piores condições em relação aos Ensaios
Ecotoxicológicos na bacia do rio das Velhas em 2015. ............................................................ 119
Quadro 10.21 - Síntese comparativa dos resultados de IQA, CT e IET e dos parâmetros
indicativos de contaminação: fecal, enriquecimento orgânico e substâncias tóxicas no período de
2014 e 2015. .............................................................................................................................. 122
Quadro 10.22 – Características de localização dos pontos amostrados em curso d’água e relação
dos parâmetros analisados. ........................................................................................................ 123
Quadro 10.23 – Resultados das análises físico-químicas das amostras de água. ...................... 124
Quadro 10.24 - Direção Resultante do Vento (Graus) – Normal Climatológica 1961-1990 –
Ibirité (MG). .............................................................................................................................. 156
Quadro 10.25 - Direção Predominante do Vento (Pontos Cardeais e Colaterais) – Normal
Climatológica 1961-1990 – Ibirité (MG) .................................................................................. 156
Quadro 10.26 - Resultados do Balanço Hídrico (Capacidade de Armazenamento, 100 mm). . 162
Quadro 10.27 - Resumo dos Registros Meteorológicos – Estação de Ibirité (83532) .............. 163
Quadro 10.28 - Coordenadas, Descrição e Parâmetro Analisado dos Pontos de Monitoramento
da Qualidade do Ar ................................................................................................................... 165
Quadro 10.29 - Critérios para Episódios Agudos de Poluição do Ar........................................ 167
Quadro 10.30 – Resultados do Monitoramento da Qualidade do Ar ........................................ 168
Quadro 10.31 - Equipamentos de medição utilizados ............................................................... 169
Quadro 10.32 - Coordenadas e Descrição dos Pontos de Monitoramento de Ruído................. 171
Quadro 10.33 – Resultados das medições de ruído ................................................................... 172
Quadro 10.34 - Quantificação em hectares (ha) do uso e ocupação do solo e da cobertura vegetal
da Área Diretamente Afetada do Projeto MGB. ....................................................................... 195
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Quadro 10.35 - Fórmulas utilizadas no cálculo das estimativas do inventário florestal ........... 199
Quadro 10.36 - Fórmulas utilizadas no cálculo dos parâmetros da amostragem fitossociológica
do Campo Rupestre ................................................................................................................... 201
Quadro 10.37 - Síntese dos parâmetros para classificação dos estágios de regeneração inicial,
médio e avançado da vegetação secundária de Mata Atlântica em Minas Gerais. ................... 203
Quadro 10.38 - Síntese dos parâmetros para classificação dos estágios sucessionais (inicial,
médio e avançado) da vegetação secundária nos campos de altitude pertencente ao bioma Mata
Atlântica em Minas Gerais. Metodologia utilizada para classificar formações de Savana
Gramíneo-Lenhosa. ................................................................................................................... 204
Quadro 10.39 - Pontos de amostragem da herpetofauna. Fonte: Dados da pesquisa. ............... 221
Quadro 10.40 - Espécies de anuros levantadas por registro primário. ...................................... 225
Quadro 10.41 - Índices de diversidade de espécies. .................................................................. 232
Quadro 10.42 - Espécies de anfíbios levantadas por dados secundários para o projeto. Fonte:
Leite et al., 2008; Eterovick e Fernandes, 2001; Afonso e Eterovick, 2007 (A, B); São Pedro e
Feio, 2009; Nascimento, 1991; Bertoluci et al., 2009............................................................... 237
Quadro 10.43 - Espécies de répteis levantados por registro secundário para a região do projeto.
Fonte: Bertoluci et al., 2009; São Pedro e Pires, 2009; Costa et al., 2009; Costa et al., 2010. 243
Quadro 10.44 - Pontos de Amostragem da Avifauna. ............................................................... 250
Quadro 10.45 - Categoria de fauna. Fonte: COPAM, 2010; IUCN, 2014; MMA, 2014; Sick,
1997; Stotz et al., 1996; Alves, 2007; Sick, 1983. ................................................................... 254
Quadro 10.46 - Hábitos de ocorrência. Fonte: Sick, 1997; Sick, 2001 ..................................... 254
Quadro 10.47 - Classes de dieta. Fonte: Lopes et al. 2005; Sick, 1997. ................................... 254
Quadro 10.48 - Lista de espécies da avifauna. .......................................................................... 256
Quadro 10.49 - Abundância e IPA das espécies registradas nos pontos de amostragem. ......... 266
Quadro 10.50 - Índices obtidos para a comunidade de aves. .................................................... 274
Quadro 10.51 - Lista de espécies de aves de provável ocorrência na região. ........................... 283
Quadro 10.52 - Pontos de amostragem da Mastofauna ............................................................. 296
Quadro 10.53 - Espécies de Mamíferos Levantadas para a Região. ......................................... 300
Quadro 10.54 - Distribuição dos registros de mamíferos na região. ......................................... 303
Quadro 10.55 - Índices de diversidade da mamíferos. .............................................................. 305
Quadro 10.56 - Lista de espécies da mastofauna obtida por registro secundário. Fonte: Sete,
2007; Sartori, 2004. ................................................................................................................... 315
Quadro 10.57 - Mortalidade por tipos de doenças no município de Nova Lima, MG, no ano de
2013. .......................................................................................................................................... 328
Quadro 10.58 - Estabelecimentos de saúde por tipo, no município de Nova Lima, MG, em 2015.
................................................................................................................................................... 330
MINERAÇÃO GERAL DO BRASIL S/A
PROJETO MGB CERN
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Quadro 10.59 - Profissionais de nível superior voltados para a área da saúde, no município de
Nova Lima, MG, no ano de 2015. ............................................................................................. 331
Quadro 10.60 - Evolução dos domicílios particulares com serviços básicos. ........................... 338
Quadro 10.61 - Esgotamento sanitário em domicílios particulares permanentes com banheiro, no
município de Nova Lima, MG, no ano de 2010. ....................................................................... 340
Quadro 10.62 - Esgotamento sanitário em domicílios particulares permanentes com sanitário no
município de Nova Lima, no ano de 2010. ............................................................................... 340
Quadro 10.63 - Domicílios particulares permanentes com classes de rendimento nominal mensal
domiciliar no município de Nova Lima, MG. ........................................................................... 346
Quadro 10.64 - Situação da frota mecanizada no município de Nova Lima, MG, no ano de 2014.
................................................................................................................................................... 347
Quadro 10.65 - Evolução da população residente e densidade demográfica, Brumadinho-MG350
Quadro 10.66 - Evolução do grau de urbanização, Brumadinho-MG ....................................... 350
Quadro 10.67 – Evolução da participação da população de Brumadinho – MG, por situação. 350
Quadro 10.68 - População por sexo e razão de sexo, Brumadinho-MG - 2010 ........................ 351
Quadro 10.69 - Evolução de Indicadores de mortalidade, Brumadinho-MG............................ 352
Quadro 10.70 - Serviço de Atendimento à saúde, Brumadinho-MG, 2012 .............................. 353
Quadro 10.71 - Categorias de profissionais de saúde, Brumadinho-MG, 2012 ........................ 353
Quadro 10.72 - Matrículas e docentes na rede escolar de Brumadinho-MG, 2012 .................. 354
Quadro 10.73 - Situação da rede escolar, Brumadinho-MG, 2012 ........................................... 355
Quadro 10.74 - Domicílios particulares permanentes urbanos, por tipo de domicílios,
Brumadinho-MG – 2010 ........................................................................................................... 355
Quadro 10.75 - Destino do lixo em Brumadinho-MG – 2010 .................................................. 356
Quadro 10.76 - Tipos de abastecimento de água, Brumadinho-MG – 2010 ............................. 356
Quadro 10.77 - Domicílios particulares com banheiro e esgotamento sanitário, Brumadinho-MG
– 2010 ........................................................................................................................................ 357
Quadro 10.78 - Situação da energia elétrica nos domicílios particulares, Brumadinho-MG –
2010 ........................................................................................................................................... 358
Quadro 10.79 - Evolução do Índice de Desenvolvimento Humano, Brumadinho-MG ............ 359
Quadro 10.80 - Evolução do Produto Interno Bruto, Brumadinho-MG.................................... 361
Quadro 10.81 - Receitas, Brumadinho-MG – 2009 .................................................................. 361
Quadro 10.82 - Despesas, Brumadinho-MG - 2009 .................................................................. 362
Quadro 10.83 - Mortalidade por tipos de doenças no município de Ibirité, MG, no ano de 2014.
................................................................................................................................................... 373
Quadro 10.84 - Estabelecimentos de saúde por tipo, no município de Ibirité, MG, em 2016. . 375
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Quadro 10.85 - Profissionais de nível superior voltados para a área da saúde, no município de
Ibirité, MG, no ano de 2016. ..................................................................................................... 377
Quadro 10.86 - Evolução dos domicílios particulares com serviços básicos em Ibirité, MG. .. 384
Quadro 10.87 - Esgotamento sanitário em domicílios particulares permanentes com banheiro, no
município de Ibirité, MG, ano de 2010. .................................................................................... 385
Quadro 10.88 - Esgotamento sanitário em domicílios particulares permanentes com sanitário no
município de Ibirité, MG, ano de 2010. .................................................................................... 386
Quadro 10.89 - Domicílios particulares permanentes com classes de rendimento nominal mensal
domiciliar no município de Ibirité, MG. ................................................................................... 391
Quadro 10.90 - Situação da frota mecanizada no município de Ibirité, MG, no ano de 2015. . 392
Quadro 10.91 - Situação da Educação – Casa Branca – Brumadinho - MG ............................. 422
Quadro 10.92 - Profissão dos Entrevistados –Casa Branca, Brumadinho ................................ 423
Quadro 10.93 - Naturalidade dos Entrevistados – Casa Branca, Brumadinho .......................... 424
Quadro 10.94 - Tempo de moradia na região – Casa Branca.................................................... 425
Quadro 10.95 - Por que vive no local? – Casa Branca. ............................................................. 426
Quadro 10.96 - Local de maior beleza natural – Casa Branca. ................................................. 426
Quadro 10.97 - Principais Aspectos Positivos do bairro – Casa Branca ................................... 427
Quadro 10.98 - Principais Aspectos Negativos Casa Branca .................................................... 428
Quadro 10.99 - Mudanças ambientais – Casa Branca ............................................................... 429
Quadro 10.100 - Com qual frequência você utiliza a estrada e qual o destino? ........................ 430
Quadro 10.101 - Na sua opinião, qual é a maior dificuldade enfrentada nessa estrada? .......... 431
Quadro 10.102 - Conhecimento sobre a Mina de Casa Branca paralisada. .............................. 432
Quadro 10.103 - Conhecimento ou já ouviu falar sobre a Mina de Casa Branca que está
paralisada desde 1988? .............................................................................................................. 433
Quadro 10.104 - Risco para os usuários da estrada ................................................................... 433
Quadro 10.105 - Você considera que esta área representa algum risco para os usuários da
estrada?...................................................................................................................................... 434
Quadro 10.106 - Conhecimento sobre Recuperação da Área.................................................... 434
Quadro 10.107 - Você tem conhecimento sobre a existência de uma proposta de recuperação
dessa área? Qual é a sua opinião sobre a recuperação ambiental? ............................................ 435
Quadro 10.108 - A proposta de recuperação conta com a retirada de minério da área. Esta
retirada será por meio de uma via indepedente da Estrada de Ligação BR 040/ Casa Branca.
Quais os principais cuidados esta via deve tomar? ................................................................... 435
Quadro 10.109 - Está Previsto a doação da área, depois de recuperada, para o PESRM (Parque
Estadual Serra do Rola Moça)................................................................................................... 436
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Quadro 10.110 - Como você gostaria de receber informação sobre as ações e etapas de
recuperação da área da Antiga Mina Casa Branca. ................................................................... 437
Quadro 10.111 - Você quer deixar alguma mensagem para a empresa?................................... 438
Quadro 10.112 - Situação da Educação – Jardim Canadá – Nova Lima - MG ......................... 446
Quadro 10.113 - Profissão dos Entrevistados – Jardim Canadá, Nova Lima ............................ 447
Quadro 10.114 - Naturalidade dos Entrevistados – Jardim Canadá, Nova Lima ...................... 448
Quadro 10.115 - Tempo de moradia na região – Bairro Jardim Canadá. .................................. 448
Quadro 10.116 - Por que vive no local? – Bairro Jardim Canadá. ............................................ 449
Quadro 10.117 - Local de maior beleza natural - Bairro Jardim Canadá .................................. 450
Quadro 10.118 - Principais Aspectos Positivos do bairro – Jardim Canadá ............................. 450
Quadro 10.119 - Principais Aspectos Negativos do bairro- Jardim Canadá ............................ 451
Quadro 10.120 - Mudanças ambientais – Bairro Jardim Canadá .............................................. 452
Quadro 10.121 - Com qual frequencia você utiliza a estrada e qual o destino? ........................ 453
Quadro 10.122 - Na sua opinião, qual é a maior dificuldade enfrentada nessa estrada? .......... 453
Quadro 10.123 - Conhecimento sobre a Mina de Casa Branca paralisada. .............................. 454
Quadro 10.124 - Conhecimento ou já ouviu falar sobre a Mina de Casa Branca que está
paralisada desde 1988? .............................................................................................................. 455
Quadro 10.125 - Risco para os usuários da estrada ................................................................... 455
Quadro 10.126 - Você considera que esta área representa algum risco para os usuários da
estrada?...................................................................................................................................... 456
Quadro 10.127 - Conhecimento sobre Recuperação da Área.................................................... 456
Quadro 10.128 - Você tem conhecimento sobre a existência de uma proposta de recuperação
dessa área? Qual é a sua opinião sobre a recuperação ambiental? ............................................ 457
Quadro 10.129 - A proposta de recuperação conta com a retirada de minério da área. Esta
retirada será por meio de uma via indepedente da Estrada de Ligação BR 040/ Casa Branca.
Quais os principais cuidados esta via deve tomar? ................................................................... 457
Quadro 10.130 - Está Previsto a doação da área, depois de recuperada, para o PESRM (Parque
Estadual Serra do Rola Moça)................................................................................................... 458
Quadro 10.131 - Como você gostaria de receber informação sobre as ações e etapas de
recuperação da área da Antiga Mina Casa Branca. ................................................................... 458
Quadro 10.132 - Você quer deixar alguma mensagem para a empresa?................................... 459

Volume III
Quadro 12.1 - Uso e Ocupação do Solo da área Diretamente Afetada pelo Projeto MGB ......... 39
Quadro 12.2 - Projeto MGB - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Físico ... 49
Quadro 12.3 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Biótico .......................... 56
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Quadro 12.4 - Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais do Meio Socioeconômico ........... 60


Quadro 15.1 - Equipe Técnica PRAD ......................................................................................... 89
Quadro 15.2 - Estruturas Componentes do Projeto MGB ........................................................... 89
Quadro 15.3 - Pontos de monitoramento de águas superficiais e efluentes líquidos ................ 104
Quadro 15.4 - Parâmetros a serem analisados por tipo de ponto .............................................. 105
Quadro 15.5 - Coordenadas do Ponto de Monitoramento da Qualidade do Ar......................... 106
Quadro 15.6 - Coordenadas do Ponto de Monitoramento de Ruído ......................................... 107
Quadro 19.1 - Profissionais Responsáveis Pelos Estudos Ambientais...................................... 112
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

1. INTRODUÇÃO
1.1. Identificação do Empreendedor
 Razão Social
Mineração Geral Do Brasil SA

 Inscrição No CNPJ Do Ministério Da Fazenda


60.727.120/0001-17

 Principal Atividade
Extração E Beneficiamento De Minério De Ferro

 Responsável Pelas Operações De Mina e Beneficiamento


Fabrizio Bontempo
Engenheiro de Minas
CREA/MG: 54772

 Responsável pelo Meio Ambiente


Valéria da Rocha
Geógrafa
CREA/MG 142249/D

 Endereço
Rua Costa Aguiar, 1055/Sala 02. Bairro Ipiranga
São Paulo – SP – Cep: 04.204-001.

 Segmento Econômico
Mineração

 Atividade Econômica
Beneficiamento E Comercialização De Minérios

32
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

2. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO


2.1. Contextualização Geográfica e Ambiental
2.1.1. Municípios da Região
Para que a localização do município seja feita da maneira mais completa possível,
alguns conceitos a respeito das diferentes escalas territoriais devem ser compreendidos.
A lógica de conceituações empregada em toda a sequência deste relatório utiliza
conceitos implantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
criados como método para os recenseamentos realizados pela instituição.
A partir disso, podemos colocar que o Estado de Minas Gerais é composto por doze
Mesorregiões Geográficas, que segundo o IBGE “são formadas por conjuntos de
municípios contíguos, pertencentes à mesma unidade de federação, que apresentam
uma identidade regional originada a partir de formas de organização do espaço
geográfico definidas pelas dimensões sócio-econômicas, natural e histórica, assim
como pela rede de comunicação e de lugares que configuram uma articulação espacial.
Foram instituídas pela Resolução do Presidente do IBGE n° 11, de 5 de junho de 1990”
(IBGE, 2003).
A área de inserção do empreendimento, localizada nos municipios de Brumadinho,
Ibirité, Nova Lima e Belo Horizonte, pertence à Mesoregião Metropolitana de Belo
Horizonte.
Esta Mesorregião é uma das unidades que configuram o território mineiro e está na
porção central do Estado. É formada pela união de 105 municípios agrupados em oito
microrregiões. É considerada a mais rica do Estado. As microrregiões geográficas, por
sua vez, “são conjuntos de municípios contíguos, definidas como parte das
mesorregiões que apresentam especificidades quanto à organização do espaço. Sua
delimitação leva em conta, além das dimensões formadoras das mesorregiões, a vida de
relações em nível local, pela possibilidade de atendimento às suas populações, por
parte dos setores sociais básicos e do comércio varejista e atacadista. Foram
instituídas pela Resolução do Presidente do IBGE n° 11, de 5 de junho de 1990”
(IBGE, 2003).
A área em estudo pertence à Microrregião de Belo Horizonte. As meso e microrregiões
do estado de Minas Gerais bem como a área de inserção do Projeto MGB em relação às
mesmas podem ser visualizadas nas figuras 2.1 e 2.2 a seguir.

33
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 2.1 - Mapa de Localização do projeto nas Mesorregiões do Estado de Minas Gerais

34
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 2.2 - Mapa de Localização do Projeto nas Microrregiões do Estado de Minas


Gerais

Segundo dados obtidos pelo site do IBGE (pesquisa realizada em maio de 2015) o
município de Brumadinho possui uma área de aproximadamente 639 km², com uma
população estimada em 2016 de 38.373 habitantes, com uma densidade demográfica de
53,13 habitantes/km².
Nova Lima possui uma área de aproximadamente 429 km², com uma população
estimada em 2016 de 91.069 habitantes, com uma densidade demográfica de 188,73
habitantes/km².
Belo Horizonte possui uma área de aproximadamente 331,40 km², com uma população
estimada em 2016 de 2.513,45 habitantes, com uma densidade demográfica de 7.167,00
habitantes/km² e por fim Ibirité possui uma área de aproximadamente 72,57. km², com

35
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

uma população estimada em 2016 de 175.721 habitantes, com uma densidade


demográfica de 2.190,00 habitantes/km²
Como pode verificar na figura 2.3 a seguir, não existem núcleos urbanos próximos à
área do empreendimento.

Figura 2.3 - Mapa de Localização dos Núcleos Urbanos Próximos a área do Projeto

2.1.2. Vias de acesso ao empreendimento


As frentes de lavra (mina e barragens) e instalação de britagem de minérios fazem parte
das unidades operacionais da Mineração Geral do Brasil SA, denominado Projeto MGB,
situadas no município de Brumadinho (MG). O empreendimento localiza-se na vertente
sul da Serra do Rola Moça, na bacia do Rio Paraopeba. Os córregos Catarina e Casa

36
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Branca são os cursos d’água mais próximos ao empreendimento conforme observado no


Desenho EIA MGB 01 – Mapa de Localização, bem como na Figura 2.4 –
Localização do empreendimento.

Figura 2.4 – Localização do Projeto – Estrutura Viária Local

O acesso a área pode ser feito partindo-se de Belo Horizonte pela rodovia BR040, em
direção ao Rio de Janeiro. Após um trajeto de cerca de 15 km atinge-se o bairro Jardim
Canadá, município de Nova Lima. A partir daí segue-se por rodovia vicinal asfaltada
em direção à Casa Branca. Após 2,7 km passa-se pela portaria do IEF, gestora do

37
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

parque Estadual da Serra do Rola Moça. Após percurso extra de 4 km atinge-se as áreas
do Projeto MGB.
A área da mina hoje compreende as barragens e pilhas de rejeitos, frentes de lavra, bem
como suas unidades de apoio tais como: balança, escritórios, refeitório e vias de acesso,
todas em locais antropizados, como mostrado no Desenho EIA MGB 02 – Arranjo
Geral.

2.1.3. Clima
De acordo com a classificação do IBGE (Figura 2.5), a área de estudo localiza-se no
domínio climático “Semiúmido – mesotérmico brando” que apresente 4 a 5 meses secos
e temperatura média entre 10° e 15° C em pelo menos um mês do ano.
Essa classificação indica que na região do empreendimento há duas estações no que
tange a pluviosidade, sendo uma seca e outra chuvosa. Isso ocorre principalmente pela
influência da circulação atmosférica, própria das áreas que possuem altos índices de
insolação durante a maior parte do ano. O regime de seca ocorre durante o inverno e a
concentração pluviométrica ocorre no verão.

38
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Figura 2.5 - Classificação Climática da Região do Projeto Segundo IBGE

2.1.4. Relevo
O Estado de Minas Gerais apresenta exemplos variados de geomorfologia estrutural,
erosão diferencial e níveis altimétricos (Varajão, 1988). Apresenta ainda, relevos
antigos testemunhos de superfícies de erosão responsáveis pelo modelado do relevo
atual destas terras.
O Projeto MGB está inserido na região da unidade geomorfológica denominada
“Quadrilátero Ferrífero”, a qual constitui um domínio morfoestrutural peculiar, com
uma área de aproximadamente 7.000 km2, limitada ao Sul e a Leste pelos Planaltos
Dissecados do Centro Sul e do Leste de Minas. Ao Norte pelas escarpas meridionais da

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Serra do Espinhaço e, a Oeste e Noroeste, pelo relevo tabular da Depressão São


Franciscana.

Compartimentação Geomorfológica Quadrilátero Ferrífero


Representa um conjunto de relevo dobrado e bastante dissecado, do tipo apalacheano,
ou seja, com formas de relevo invertido, elaboradas em estruturas dobradas e falhadas,
onde localmente, caracterizam-se por alinhamentos de serras e cristas monoclinais no
sentido norte-sul, constituindo relevo do tipo sinclinal suspenso e formas preservadas
através de antigas depressões fossilizadas por depósitos de coluviais mantidos pelas
concreções ferruginosas (canga), que aí se encontram. (CETEC, 1982).
Essa unidade morfoestrutural é relacionada estratigraficamente, às sequências
metassedimentares e metavulcânicas dos Supergrupos Minas e Rio das Velhas, de idade
geológica pré-cambriana.
Segundo BARBOSA (1980, p. 90), a estruturação do sinclinal permitiu que algumas das
mais antigas superfícies de erosão pudessem ser conservadas, principalmente pela
resistência oferecida pelas concreções ferruginosas.

40
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Figura 2.6 - Compartimentação Geomorfológica da Região do Projeto MGB

2.1.5. Bacias Hidrográficas


A rede hidrográfica do QF é representada por duas importantes bacias, a Bacia do rio
São Francisco e a Bacia do rio Doce, a primeira representada pelas sub-bacias do rio das
Velhas e do rio Paraopeba e, a segunda, pela sub-bacia do rio Piracicaba. Os divisores
hidrográficos mais importantes são: a Serra da Moeda, a oeste, dividindo as bacias do
rio das Velhas e do Paraopeba, e as Serras do Caraça e de Antônio Pereira, na porção
centro leste, dividindo as bacias dos rios das Velhas e Piracicaba.
Os cursos d’água mais importantes no entorno do Projeto MGB são os ribeirões Casa
Branca, Ibirité e Mutuca, sendo os dois primeiros afluentes da margem direita do rio
Paraopeba e o último afluente da margem esquerda do rio das Velhas. A Serra do Rola

41
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Moça constitui o divisor de águas entre os três ribeirões, o ribeirão Mutuca corre para E,
enquanto que o ribeirão Ibirité segue para W, pela vertente N da serra e o ribeirão Casa
Branca flui para W pela encosta S. (Figura 2.7).

Figura 2.7 - Mapa Geral de Localização do Projeto MGB na Bacia Hidrográfica do


Paraopeba

2.1.6. Biomas
Dentre os principais tipos de vegetação presentes no território brasileiro, cinco
aparecem em Minas Gerais, com maior ou menor importância. De acordo com Rizzini
(1997) os grandes tipos de vegetação natural do Brasil, com extensões territoriais
significativas em Minas, são as matas pluviais, as matas secas, o cerrado, os campos
limpos e a caatinga.

42
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O Projeto MGB está inserido no conjunto de elevações da Serra do Rola Moça. Estas
elevações encontram-se numa região considerada como o limite oeste do Bioma da
Mata Atlântica (Consórcio Mata Atlântica, 1992) ou Floresta Tropical Atlântica
(Rizzini, 1979), numa área de transição com o domínio do Complexo do Brasil Central
ou do Cerrado (RADAMBRASIL, 1983; IBRAM, 2003).

Figura 2.8 – Inserção do Projeto MGB no Bioma Mata Atlântica

2.1.7. Área de Relevância Ambiental


As áreas protegidas, segundo definição da Conversão Sobre Diversidade Biológica
(1992), significa uma área definida geograficamente que é destinada, ou regulamentada,
e administrada para alcançar objetivos específicos de conservação.

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA – VOLUME I

Ressalte-se, por primeiro, que não se deve confundir, como se idênticas fossem, as áreas
protegidas, às quais se refere à Constituição e as unidades de conservação de que trata a
Lei 9.985/2000, que regulamenta o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Por
isso, como bem ressalta Antônio Herman Benjamin: toda Unidade de Conservação é
área especialmente protegida, mas a recíproca não é verdadeira (MIRANDA, 2006).
As Áreas de Proteção Especial (APE) são exemplo de áreas protegidas, assim também
como as Unidades de Conservação. Conforme definido na Lei 6.769/1976, Artigos 13 e
14, as áreas de proteção especial “são áreas de interesse especial, tais como as de
proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e
arqueológico, assim definidas por legislação estadual ou federal”.
O Governo de Minas Gerais estabeleceu um Sistema Estadual de Unidades de
Conservação (SEUC), de acordo com o SNUC, enquadrando as unidades nas categorias
de Proteção Integral e de Uso Sustentável.
A Lei Estadual 14.309/2002, em seu Artigo 23, define unidades de conservação de
proteção integral: (I) Parque Estadual; (II) Estação Ecológica; (III) Refúgio da Vida
Silvestre; (IV) Monumento Natural; (V) Reserva Biológica; e, conforme alteração
promovida pelo art. 4º da Lei 18.024, de 09 de janeiro de 2009, (VI) Área de Proteção
de Mananciais.
As categorias de Estação Ecológica, Parque e Reserva Biológica são consideradas, na
sua totalidade, de posse e domínio públicos. (§ 2° do Art. 23), enquanto que a Área de
Proteção de Mananciais pode estar inserida em propriedade particular, desde que seja
possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos
naturais do local pelo proprietário.
No Artigo 24 a referida lei define as unidades de conservação de uso sustentável: (I)
Área de Proteção Ambiental; (II) Área de Relevante Interesse Ecológico; (III) Reserva
Extrativista; (IV) Floresta Estadual e (V) Reserva Particular do Patrimônio Natural. Nas
unidades de conservação de uso sustentável é permitida a utilização sustentável de
recursos naturais.
A região de inserção do Projeto MGB está inserida nos limites da APA-SUL da RMBH
(IBRAM, 1983), declarada como de proteção ambiental pelo Decreto Estadual Nº
35.624, de 08 de junho de 1994, em função de abrigar em sua mescla de montanhas e
vales, uma importante biodiversidade e paisagem de grande beleza cênica, além de
encerrar recursos hídricos necessários ao abastecimento da população da RMBH.

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Pode-se visualizar através da Figura 2.9 que o empreendimento está inserido na APA-
SUL da RMBH e na zona de amortecimento do Parque Estadual da Serra do Rola
Moça. O Quadro 2.1 apresenta informações a respeito das áreas de protegidas no
entorno do empreendimento.

Figura 2.9 - Mapa das Áreas Protegidas nas Proximidades do Projeto MGB

Quadro 2.1 - Áreas Protegidas nas Proximidades do Projeto MGB


ÁREAS DATA
REGULAMENTAÇÃO MUNICÍPIOS
PROTEGIDA DE CRIAÇÃO
Barão de Cocais
Decreto Estadual Belo Horizonte
APA-SUL de
35.624/1994 08/06/1994 Brumadinho
RMBH
Lei Estadual 13.960/2001 Caeté
Catas Altas

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ÁREAS DATA
REGULAMENTAÇÃO MUNICÍPIOS
PROTEGIDA DE CRIAÇÃO
Ibirité
Itabirito
Mário Campos
Nova Lima
Raposos
Rio Acima
Santa Bárbara
Sarzedo
Belo Horizonte
Parque Estadual da
Decreto Estadual Brumadinho
Serra do Rola- 27/09/1994
36.071/1994 Ibirité
Moça
Nova Lima
Decreto Estadual
ESEC Fechos 27/09/1994 Nova Lima
nº 36.073/1994
APEE Manancial
Rola Moça e Decreto 22.110/1982 14/06/1982 Ibirité
Bálsamo
APEE Manancial Ibirité
Decreto 22.109/1982 14/06/1982
Taboão Sarzedo
RPPN Ville Casa
Portaria IEF 09/2012 04/01/2012 Brumadinho
Branca
RPPN Sítio
Portaria IBAMA 108/95-N 27/12/1995 Brumadinho
Grimpas
RPPN Riacho
Portaria IEF 06/2012 04/01/2012 Brumadinho
Fundo I e II
Monumento
Natural da Serra da Decreto Nº 5.320 05/06/2013 Nova lima
Calçada
Parque Natural
Municipal de Decreto nº 6467/2015 08/04/2015 Nova Lima
Fechos

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1. A MGB e a Sustentabilidade Socioambiental
A sustentabilidade se originou da conscientização crescente, na década de 1980, de que
os países precisavam descobrir formas de promover o crescimento de suas economias
sem destruir o meio ambiente ou sacrificar o bem-estar das futuras gerações. A partir
desta época, o termo sustentabilidade se transformou em tema de causas sociais e
ambientais, principalmente no mundo dos negócios, onde emergiu o entendimento de
que empresa sustentável gera lucro para os acionistas, ao mesmo tempo em que protege
o meio ambiente e melhora a vida das pessoas com quem interage.

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Para ser sustentável a empresa ou empreendimento tem que buscar permanentemente,


em suas ações, decisões, processos e produtos de qualidade, com controle da poluição e
uso adequado dos recursos naturais. Além disso, tem que ser socialmente responsável,
pois toda a empresa está inserida em ambiente social, no qual influi e do qual recebe
influência. A sustentabilidade requer postura preventiva, que reconheça tudo que o
empreendimento pode fazer de positivo, para ser maximizado, e de negativo, para ser
minimizado. Exige também postura não imediatista, buscando visão de planejamento e
operações capazes de contemplarem o curto, médio e longos prazos. A sustentabilidade
visa o equilíbrio dos resultados econômicos, sociais e ambientais; além disso, o conceito
atual considera também a governança corporativa.
A busca pelo desenvolvimento sustentável começou, timidamente, a se tornar exigência
em empresas de diferentes setores, e com o passar dos anos as companhias que integram
tal filosofia tendem a se destacar no meio empresarial, pois os consumidores estão cada
vez mais conscientes sobre as influências humanas na preservação do meio ambiente e
bem-estar social. Atualmente, os novos paradigmas de competitividade, incluem a
sustentabilidade como fator fundamental de sucesso para as corporações, devendo ser
incluída como um valor corporativo presente na estratégia das companhias e que
permeia suas atividades, de forma integrada ao negócio.
No Brasil, as empresas já perceberam que a responsabilidade social vai além das ações
pontuais em defesa do meio ambiente ou de programas que incluam determinados
grupos na comunidade das empresas, buscando a consolidação estratégica de uma
sustentabilidade coorporativa no contexto de uma agenda de longo prazo. Nos últimos
anos, houve uma clara evolução do conceito de sustentabilidade, que foi concebido de
forma restrita à questão ambiental e cresceu em importância e abrangência, e foi
direcionado para uma perspectiva que reúne aspectos éticos, culturais e de governança
coorporativa.
As expectativas sociais em torno da responsabilidade e da transparência das empresas
cresceram significativamente na última década. Esta é certamente a realidade para o
setor de mineração e transformação mineral em Minas Gerais, na medida em que
desempenha uma participação vigorosa na economia do estado. Por outro lado, o
relacionamento entre as empresas de mineração e a sociedade civil, muito
frequentemente, tem sido definido em termos de desconfiança e hostilidade. Para
superar essa relação cética, o foco na sustentabilidade é a ferramenta efetiva para que as

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empresas de mineração e metais demonstrem seu comprometimento com práticas


corporativas de gestão socioambientais e econômicas, orientadas por diretrizes
transparentes e alinhadas a um padrão de qualidade. Os indicadores de sustentabilidade
são cada vez mais reconhecidos por investidores e stakeholders, que gradativamente
passam a considerar a relevância dos riscos e das oportunidades do desenvolvimento
sustentável para o desempenho financeiro.
A Mineração Geral do Brasil para atendimento aos padrões legais e de qualidade,
executa estratégias de desenvolvimento que atentam para a conciliação da qualidade dos
produtos e a preservação do meio. Tendo como compromisso desenvolver suas
atividades industriais com base nos princípios acima mencionados.
O planejamento do empreendimento prevê execuções que se iniciam na fase de
implantação, seguida do desenvolvimento - que alcança gradativamente a produção
máxima - e finda com o término de sua vida útil, alcançando o estágio de exaustão das
reservas. Todas as áreas utilizadas para o desenvolvimento do empreendimento estão
contempladas no processo de reabilitação conforme Plano de Reabilitação de Áreas
Degradadas – PRAD da Mina.
Além do PRAD, durante a operação do empreendimento a empresa realizará o
monitoramento hidrológico, que permite acompanhar a influência da mineração nas
fontes hídricas da região através de monitoramentos hídricos periódicos, bem como
executará um sistema de gestão de resíduos que permite destinar corretamente e com
segurança todos os resíduos produzidos dentro do projeto.
Para contenção dos resíduos sólidos carreáveis a empresa adotará algumas medidas
mitigadoras, especialmente relacionadas à minimização de processos de erosão e
contenção de sólidos, através da construção de dispositivos adequados, como sumps,
além da estabilização de taludes da cava e recuperação de áreas degradadas. A
implantação destas medidas é o resultado da conscientização das empresas mineradoras,
que vem adotando as tecnologias/técnicas adequadas.

3.2. Produção Mineral no Brasil


3.2.1. Contexto da Economia Brasileira
O ano de 2010 foi marcado pelo reaquecimento da economia mundial, impulsionado
pelo nível de atividade nos países emergentes. Passado o período mais crítico de
turbulência da economia global no final de 2008, Brasil, Rússia, Índia, China e África

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do Sul (BRICS) ditaram o ritmo da retomada, apesar de ainda persistir o baixo


crescimento na Europa e nos Estados Unidos. O desempenho econômico dos cinco
países emergentes foi diferenciado no cenário internacional. No Brasil, o aumento dos
investimentos, do emprego, da oferta de crédito e da demanda possibilitou um
expressivo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Em 2010, o Brasil ocupava a 8ª posição no ranking das maiores economias do mundo e
obteve um crescimento de 7,5% do PIB em relação ao ano anterior. Tal expansão foi a
maior desde 1986, quando o percentual também foi de 7,5%. Nesse contexto de
crescimento da economia, a indústria extrativa mineral foi à atividade produtiva que
registrou o maior crescimento em 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). A indústria extrativa foi favorecida pela disparada dos preços das
commodities, que inclui petróleo, gás e minérios, tendo subido 15,7% no ano passado -
ritmo bem mais acelerado que o da alta de 7,5% do PIB.
Em 2011, O PIB brasileiro cresceu 2,7% e alcançou R$ 4,143 trilhões, segundo dados
divulgados pelo IBGE. Dessa forma, a economia do país atingiu a 6ª posição no ranking
mundial, ultrapassando a Grã-Bretanha. Contudo, o fraco resultado da economia
brasileira no segundo trimestre do ano de 2012 colocou o país de volta à sétima posição,
atrás de Grã-Bretanha, França, Alemanha, Japão, China e Estados Unidos.
A desaceleração do PIB seguiu em 2012, quando o crescimento foi de apenas 1,0%. O
valor de 0,9% divulgado pelo IBGE em março de 2013, foi revisado em dezembro de
2013 para 1,0%. O resultado foi o pior desde 2009, quando o Produto Interno Bruto
havia registrado recuo de 0,3%, após a crise financeira global de 2008.
Na análise por setores, o de serviços foi o único a apresentar alta, de 1,7%, enquanto a
indústria caiu 0,8% e a agropecuária, 2,3%. O ano foi marcado também pela queda do
investimento, medido pela Formação Bruta de Capital Fixo (FCBF), que encerrou 2012
com recuo de 4%, o que afetou profundamente a indústria extrativa mineral, dependente
dos investimentos para realização de novos projetos e expansão. Com recuo de 2,5%
frente aos três meses anteriores, a indústria foi o destaque negativo no PIB brasileiro no
segundo trimestre do ano de 2012. Os setores mais prejudicados foram as indústrias de
transformação e extrativa mineral, que sofreram uma redução de 2,5% e 2,3%,
respectivamente. Segundo especialistas do IBGE, em relação à indústria extrativa
mineral, houve queda na extração de petróleo e pouco aumento na produção de minério
de ferro.

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Além de ficar atrás do crescimento médio das 35 economias que o FMI considera
avançadas, de 1,3%, a expansão da economia brasileira foi inferior à média das
economias emergentes (5,1%) e à média mundial (3,2%). Ficou, ainda, abaixo do
resultado de todos os outros países dos BRICS – Rússia (3,6%), China (7,8%), Índia
(4,5%) e África do Sul (4,5%).
Em 2013 o índice teve uma recuperação, com alta de 2,3%. Em valores correntes (em
reais), a soma das riquezas produzidas em 2013 chegou a R$ 4,84 trilhões. A alta teve
forte influência do desempenho da agropecuária, que teve expansão de 7% – a maior
desde 1996. Na sequência, aparecem os serviços, com alta de 2%, e a indústria, que,
assim como a agropecuária, se recuperou e cresceu 1,3%. O crescimento da indústria foi
puxado pela atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,9%).
Em 2013, na análise pela demanda, a formação bruta de capital fixo (investimentos) foi
a que mais cresceu, 6,3%, influenciada pelo aumento da produção de máquinas e
equipamentos. Quanto ao setor externo, as exportações cresceram 2,5%, puxadas pelos
produtos agropecuários. O percentual foi inferior ao das importações de bens e serviços,
cujo avanço foi de 8,4%, influenciado pela indústria petroleira.
O mercado de minério de ferro, antes dominado pelas chamadas Big Three (a brasileira
Vale e as australianas BHP Billiton e Rio Tinto), foi afetado positivamente pela alta
histórica dos preços entre os anos de 2007 a 2013 que acabou permitindo a entrada de
novos players no mercado. Enquanto o preço se mantinha nos patamares entre 110 a
140 dólares por tonelada CFR China, todos os novos projetos de pequenas e médias
mineradoras no território nacional se viabilizavam e mesmo com a deficitária estrutura
logística brasileira, as exportações poderiam ser realizadas e as empresas mantinham o
desenvolvimento das minas.
Em 2014 o mercado internacional de minério começou a mudar. No momento em que
os projetos iniciavam e principalmente as grandes mineradoras com logística integrada e
baixo custo operacional ofertavam mais toneladas à China, o país não foi capaz de
absorver toda a produção mundial. Aliado a isso, o país que antes crescia num patamar
de 12%/ano vem reduzindo drasticamente este crescimento e a queda nos preços da
commoditie vêm sendo inevitável, chegando a mais de 50% comparando-se os anos de
2013 a 2015.
Para o Brasil e especificamente para o estado de MG, esta crise tem reflexos
extremamente negativos e diretos, seja na redução de arrecadação de impostos para o

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Estado, para o acionista das grandes empresas ou para pequenos e médios mineradores
que com uma margem já reduzida, tenta sobreviver ao novo cenário de preços.

Minério de Ferro
As reservas mundiais de minério de ferro são da ordem de 170 bilhões de toneladas,
destacando-se a Austrália, China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Brasil, segundo o
Sumário Mineral de Commodities do Departamento de Pesquisas Geológicas dos
Estados Unidos (USGS) de Janeiro de 2012.
O Brasil possui uma grande potencialidade mineral em decorrência da extensão de seu
território e de sua diversidade geológica. As reservas medidas e indicadas de minério de
ferro no Brasil alcançam 29 bilhões de toneladas, situando o país em segundo o lugar
em relação às reservas mundiais, segundo USGS. Entretanto, considerando-se as
reservas em termos de ferro contido no minério, o Brasil assume lugar de destaque no
cenário internacional. Esse fato ocorre devido ao alto teor encontrado nos minérios
Hematita (60% de ferro), predominante no Pará, e Itabirito (50% de ferro),
predominante em Minas Gerais. O teor médio de ferro das reservas brasileiras é de
aproximadamente 56,0%. O estado de Minas Gerais (51,6%) e do Pará (32%) foram os
principais estados produtores em 2014, de acordo com de acordo com do Sinferbase.
O principal uso do minério de ferro é na siderurgia, seja diretamente na produção de
ferro-gusa ou na redução direta para a produção de ferro-esponja, com isso é de extrema
importância avaliar a oferta de aço para melhor entender o mercado de minério de ferro.
A importância do minério de ferro é vista de forma intensa, uma vez que em torno de
1,6 toneladas de minério de ferro são necessárias para se produzir uma tonelada de
ferro-gusa. Outros importantes insumos do processo são o carvão e o calcário.

Produção Mineral Brasileira (PMB)


A partir de 2000, o aumento da demanda por minerais, principalmente pelo elevado
índice de crescimento mundial, impulsionou o valor da PMB. No período de 1994 a
2011, a PMB teve uma evolução de mais de 389%, saindo de entorno de US$ 10 bilhões
para US$ 53 bilhões. Nos anos de 2012 e 2013, houve uma ligeira queda da produção
mineral, influenciada pela retração da economia, principalmente dos investimentos. De
acordo com o IBRAM, essa redução da PMB é resultado do comportamento dos preços
internacionais das commodities minerais que tiveram uma queda ao longo dos anos de

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2012 e 2013. Por outro lado, o grande comprador de bens minerais do Brasil, a China,
não obteve crescimento econômico tão significativo quanto se esperava, ao invés da
expectativa de 10-12%, cresceu apenas 7,8% em 2012 e 7,7% em 2013.
A produção mineral brasileira é favorecida pela diversidade de bens minerais
produzidos no país, que de uma forma geral tiveram crescimento em volume físico e em
valor. Os produtos minerais representaram 19,45% de tudo que o Brasil exportou no ano
passado. O país situa-se como o maior exportador mundial de minério de ferro e ligas
de nióbio. Também se encontra entre os grandes produtores de petróleo, caulim,
bauxita, ouro e rochas ornamentais.
O estado de Minas Gerais se destaca como o principal produtor de bens minerais no
país, muito em função do fato de o estado abrigar muitas reservas, principalmente de
minério de ferro.
A Figura 3.1 abaixo mostra a evolução da produção mineral brasileira no período de
2007 a 2014, e a estimativa para o fechamento de 2015. Observa-se um declínio no ano
de 2009, em função da crise econômica mundial no final de 2008, mas já com uma forte
recuperação de produção no ano de 2010. Em 2010, o setor mineral não só recuperou a
queda de 14% na produção entre 2008 e 2009, como ultrapassou o recorde alcançado
em 2008, quando foram registrados US$ 28 bilhões. O valor da produção de todos os
produtos minerais, exceto petróleo e gás, atingiu a marca de US$ 39 bilhões em 2010.
Em 2011, novamente o recorde foi batido, sendo que a produção mineral brasileira
atingiu o patamar de US$ 53 bilhões, já citados anteriormente. Em seguida, tem início
uma retração.

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Figura 3.1 - Evolução da Produção Mineral Brasileira de 1994 a 2015

Fonte: IBRAM (2015)

Dentro do setor de extração mineral, a produção de minério de ferro é grande destaque.


A produção brasileira tem seguido a tendência de aumento da produção mundial, apesar
de a mundial ter aumentado a uma proporção maior desde 2007 – 24% comparado com
15% do aumento da produção brasileira. A participação brasileira na produção de
minério de ferro mundial permaneceu em torno de 17 a 20% no período de 2007 a 2013
(Figura 3.2). Os principais produtores do mineral atualmente são a Austrália (31,2%),
Brasil (17,6%), China (15,2%) e Índia (7,0%), sendo que a China é o único país acima
com produção voltada exclusivamente para o mercado interno. Os demais são seus
principais fornecedores dentro do mercado transoceânico.

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Figura 3.2 – Produção de Minério de Ferro no Brasil e no Mundo (2007-2014)


2500 20%

20%

Percuntal da produção brasileira


2000
19%
Milhões de Toneladas

1500 19%

18%
1000 18%

17%
500
17%

0 16%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*

Mundo Brasil Participação Brasileira

Fonte: BNDES (2013)

Em 2013, a produção mundial de concentrado de ferro foi da ordem de 1,9 bilhões de


toneladas, sendo 61,6% Fines, 25,9% Pellet e 12,6% Lump. Granulado e finos são
importantes por serem os principais produtos que saem da mina, com o sínter e as
pelotas sendo produzidos a partir destes em processos de aglomeração para uso pelas
siderúrgicas. O Brasil tem uma participação apenas razoável (12%) na produção
mundial de pelotas; e a Austrália, principal produtor mundial de minério de ferro,
representa menos de 1% da produção mundial desse produto. Isso porque as principais
variáveis que guiam a produção de pelotas são: a proximidade do consumidor,
justificando a grande participação da China (31%) e dos Estados Unidos da América
(18%) na produção; e o custo da energia, o que justifica o grande crescimento da
produção nos últimos cinco anos no Oriente Médio (121%).
A retomada do crescimento das economias mundiais aumentou a demanda por minério
de ferro, que é um insumo básico da atividade produtiva. Também recuperado da crise
financeira mundial de 2008, o setor mineral brasileiro projeta crescimento contínuo ao
longo dos próximos anos. Estima-se que a produção mineral do Brasil continuará
crescendo entre 5% a 7% ao ano nos próximos três anos.
Nesse contexto de recuperação das economias mundiais nos últimos anos, a venda de
minério de ferro aumentou mesmo com o preço do insumo quase dobrando em 2010. O
principal fator para o boom no superávit do setor mineral foram os recentes reajustes do

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preço do minério de ferro, que desde abril de 2010 são trimestrais – até então, eram
anuais.
Ainda na questão do preço do minério de ferro, em 2011, a média de preço do sínter
(62% Fe) na modalidade CIF foi de US$175,00 por tonelada, o que representa um
aumento de 16% em relação ao ano de 2010 (Figura 3.3). Esse crescimento foi
impulsionado, principalmente, pela maior demanda da China e pela forte redução das
exportações indianas para o mercado transoceânico.

Figura 3.3 - Preço Minério de Ferro – 62% Fe


Preço Minério de Ferro - 62% Fe US$/ dmt CIF
200 100%
151,69 175,46
180 80%
160 153,02
60%
140 120,89 79% 16%
120 27% 40%
74%
100 69,33 84,58 20%
80 -45% 0%
60
-20%
40
20 -40%
0 -60%
2006 2007 2008 2009 2010 2011

Preço Minério de Ferro Variação

Fonte: Grupo BEMISA, 2012

Em relação ao comportamento do mercado nos últimos anos, que se reflete


principalmente nos preços, a Figura 3.4 mostra que, até a crise de 2008, a oferta não
conseguia acompanhar o rápido crescimento da demanda mundial, o que fez os preços
subirem acentuadamente. A queda do consumo em 2009 gerou uma queda acentuada
nos preços, que, associada à incerteza e ao clima de pessimismo do início daquele ano,
provocou o adiamento de diversos projetos de expansão da capacidade. No entanto, a
continuidade do crescimento chinês fez com que o consumo voltasse a aumentar em
mais de 10% em 2010 (na verdade a recuperação já se iniciara no segundo semestre de
2009) e em torno de 5% em 2011 e 2012.

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Figura 3.4 – Preços Nominais do Minério de Ferro (em USD/t FOB), entre 2005 e 2017

Fonte: BNDES (2013)

A produção de minério de ferro expandiu-se rapidamente em 2010 e 2011, reagindo aos


altos preços do período, que chegaram a atingir 188,00 US$/dmtu em abril e setembro
de 2011 (mercado spot de finos a 63,5% Fe CFR China).
A partir de outubro de 2011, os preços começaram a ceder, chegando a níveis bastante
baixos no terceiro trimestre de 2012, quando reagiram e voltaram para a faixa de 120,00
US$/dmtu. Embora, no primeiro semestre de 2013, os preços tenham voltado a subir
para a média de 140,00 US$/dmtu, este parece ser um comportamento sazonal do
mercado e não se espera que esses níveis se mantenham por muito tempo, caindo
gradualmente na média anual até a média de 100,00 US$/dmtu a 120,00 US$/dmtu em
2017.

A Indústria da Mineração no Brasil e Sua Importância para a Balança Comercial


O desempenho da mineração no ano de 2011 foi, portanto, vigoroso principalmente em
função dos grandes investimentos impulsionados pela demanda chinesa, sendo que o
resultado do setor mineral registrou uma marca histórica. O valor da produção de todos
os produtos minerais, exceto petróleo e gás, atingiu a marca de US$ 53 bilhões em 2011
e pela segunda vez (segundo ano consecutivo), o superávit da balança comercial da
mineração superou o saldo da balança comercial brasileira. A evolução do preço do
minério de ferro e a elevada demanda internacional, especialmente em países
emergentes, impulsionaram as vendas externas do produto em 2011, contribuindo
significativamente para o saldo positivo da balança comercial brasileira.

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Até meados de julho/2011, segundo dados divulgados pelo Ministério do


Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no acumulado do ano a balança
comercial brasileira registrou saldo positivo de R$ 24,84 bilhões resultado 70,4% maior
do que o registrado em igual período de 2010, quando marcou R$ 14,58 bilhões. Isso
porque apenas o segmento de extração de minerais metálicos registrou 74% de aumento
de preços no período. Somado ao crescimento nos preços, houve também alta de 5,8%
na venda em volume desses nos primeiros seis meses do ano, o que ajudou a compensar
o recuo nas quantidades vendidas de outros produtos.
O saldo da balança mineral em 2012 foi 52% superior ao saldo da balança comercial
total do Brasil. Ou seja, enquanto o saldo nacional atingiu US$ 19,415 bilhões, o saldo
mineral totalizou US$ 29,550 bilhões.
Segundo o IBRAM, o saldo das exportações de minérios, descontadas as importações,
foi de US$ 38,4 bilhões em 2011, um valor 28,1% maior do que o saldo de 2010 (Figura
3.5) e 28,9% maior do que o saldo total da balança comercial brasileira de 2011, que
totalizou US$ 29,8 bilhões. Já em 2012, o saldo da balança comercial mineral foi de
US$ 29,5 bilhões, um valor 23% inferior ao de 2011, muito impactado pela redução das
exportações, que diminuíram em cerca de 22% em igual período. Em 2013 o saldo da
balança mineral obteve um leve acréscimo de 7,1% com relação ao ano de 2012. Em
2014 o saldo entrou em declínio, tendo uma redução expressiva em 2015 de 46,8% com
relação ao ano de 2013.

Figura 3.5 - Balança Comercial Mineral Brasileira (2010 a 2015)

60000
49710

41158

50000
39300
38418
35360

34255
32502
30274

40000
27603

26358

22285

30000
US$ Milhões

15195
11292

20000
9026

8656

7897
7757

7090

10000

0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO

Fonte: IBRAM (2015)

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