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Licenciatura em Fiscalidade

(Pós Laboral)

Direito Fiscal (DF-2S)

Métodos para eliminar,


evitar ou atenuar
a dupla tributação
internacional Patrícia Anjos Azevedo
(Grupo de Direito)

ESG / IPCA
Dupla tributação internacional
 A internacionalização da economia e a existência de
situações plurilocalizadas gerou a necessidade de criar
vários tipos de conexões (real e pessoal) para efeitos de
tributação.
 Em consequência, podem gerar-se situações de dupla
tributação.
 A dupla tributação internacional acontece sempre que
seja pago, em 2 ou mais ordenamentos jurídicos, um
imposto:
 Com a mesma natureza (identidade do imposto)
 Sobre a mesma realidade (identidade do objecto)
 Pela mesma entidade (identidade do sujeito)
 Relativamente ao mesmo período de tributação
(identidade do período de tributação)
 Tem que haver identidade do facto tributário (as 4
identidades) e uma pluralidade de normas de sujeição
pertencentes a ordenamentos diferentes.
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 Métodos para eliminar a dupla
tributação internacional:
 Medidas unilaterais: que são
mecanismos internos adoptados por
cada Estado
• Estas podem assumir dois modelos,
conforme actuam:
• Sobre a matéria colectável auferida no
estrangeiro isentando-a
• Sobre o imposto pago no estrangeiro
permitindo a sua dedução ao imposto a pagar
no país de residência
 Medidas bilaterais: resultam de
convenções celebradas entre os
3 Estados
 Medidas unilaterais de eliminação da
dupla tributação internacional
 Incumbe ao estado da residência o
ónus de eliminar ou atenuar a dupla
tributação, pois ele é que tributa a
globalidade dos rendimentos dos seus
residentes
 Métodos
• Isenção integral ou total
• Isenção com progressividade
• Imputação ou crédito de imposto
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 Medidas unilaterais de eliminação da
dupla tributação internacional –
Método da isenção:
• Isenção integral ou total: o estado da
residência concede uma isenção a um
rendimento auferido no estrangeiro (de
fonte externa), sem consequências; esse
rendimento não é considerado aquando
da tributação dos rendimentos de fonte
interna
• Isenção com progressividade: o estado
isenta de tributação esses rendimentos,
mas exige que sejam adicionados aos
não isentos para efeitos de apuramento
da taxa que se aplicará aos rendimentos
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sujeitos a tributação
 Medidas unilaterais de eliminação da
dupla tributação internacional –
Método da imputação ou do crédito
de imposto:
• Crédito de imposto com imputação integral: o
estado da residência concede uma dedução à
colecta de imposto, permitindo a que o montante
total do imposto estrangeiro (imposto pago) seja
deduzido no imposto a pagar no estado da
residência
• Crédito de imposto com imputação ordinária: o
estado da residência deduz o montante do
imposto estrangeiro mas limita essa dedução a
uma fracção do seu próprio imposto,
correspondente aos rendimentos provenientes do
país da fonte
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O método da imputação tem mais
duas modalidades:
 Crédito de imposto fictício: o Estado da
residência deduz o montante de imposto que
seria devido se não houvesse aí benefício fiscal
ou isenção (e não o montante efectivamente
pago ou não pago). Há total neutralidade.
 Crédito de imposto presumido: o Estado de
residência deduz, por força de convenção
internacional ou disposição interna, um
montante superior ao do imposto
correspondente à taxa normal de retenção na
fonte em vigor no país da origem dos
rendimentos. Aqui há a atribuição de um
benefício fiscal pelo país da residência.
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 O legislador português utiliza o
método do crédito de imposto:
• Permite-se, à pessoa singular ou
colectiva residente, deduzir à
colecta do IRS ou IRC a menor das
seguintes importâncias:
• O imposto sobre o rendimento pago
no estrangeiro
• A fracção do IRS ou IRC calculado
antes da dedução, correspondente
aos rendimentos que no país em
causa possam ser tributados
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 Medidas bilaterais de eliminação da
dupla tributação internacional
 Consistem nas Convenções internacionais
para eliminar a dupla tributação, i é, são
tratados internacionais celebrados entre dois
estados (o estado da fonte e o estado da
residência) através dos quais estes regulam
entre si o modo de tributar factos que, por
força de elementos de conexão utilizados,
ficam abrangidos pelo âmbito de aplicação
tributária de ambos os estados.
 Segue-se a Convenção Modelo OCDE. Há
dois grupos de soluções:
• Definição de normas de reconhecimento de
competência para tributar
• Definição de normas de limitação de competência
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para tributar
OCDE

 Vamos, agora, estudar as soluções


consagradas no modelo da OCDE em
relação aos vários tipos de
rendimento e património:

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Rendimentos imobiliários

 Podem ser tributados no Estado de


localização dos imóveis.

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Lucros das empresas

 Só se tributa uma empresa de um


Estado noutro Estado quando ela aí
opera através de estabelecimento
estável e apenas quanto aos lucros
imputados a esse estabelecimento.

 Importa evitar as consequências das


“relações especiais”.
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Navegação marítima, interior e
aérea

 Os lucros daí provenientes só podem


ser tributados no Estado da sede ou
direcção efectiva da empresa.

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Empresas associadas
 Os lucros determinam-se em
condições de mercado entre
empresas independentes.

 Quando haja lugar a uma correcção


dos lucros devido a preços de
transferência, o outro Estado realiza
o ajustamento correlativo
correspondente como forma de evitar
a dupla tributação.
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Dividendos

 Podem ser tributados no Estado da


residência e na fonte.

 A tributação no Estado da fonte é


limitada a uma determinada
percentagem.

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Juros

 A tributação pode também verificar-se


em ambos os Estados, com o limite
de 10% no Estado da fonte.

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Royalties

 As importâncias cobradas pelo


proprietário de uma patente de
produto, processo de produção,
marca, ou pelo autor de uma obra, no
sentido de permitir o seu uso ou
comercialização são tributadas
exclusivamente no Estado de
residência do beneficiário efectivo dos
mesmos.
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Ganhos de capital – “mais valias”

 Os ganhos de um residente num


Estado derivados da alienação de
bens imobiliários situados no outro
Estado podem ser tributados neste
outro Estado.

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Rendimentos do trabalho

 Em princípio podem ser tributados no


Estado em que o serviço é prestado.

 Há que ver algumas situações de


excepção, nas quais essas
remunerações só poderão ser
tributadas no Estado de residência.

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Artistas e desportistas

 Os rendimentos podem ser tributados


no Estado onde se realiza a actuação.

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Pensões

 As pensões de natureza privada só


podem ser tributadas no Estado de
residência da pessoa que as recebe.

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Remunerações públicas

 Em princípio, só podem ser tributadas


pelo Estado que as atribui.

 Existe, no entanto, uma excepção: a


tributação exclusiva no Estado de
residência.

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Património

 De uma maneira geral, a tributação


do património é feita no Estado de
residência do contribuinte.

 A possibilidade de tributação no
Estado da fonte está prevista quanto
a bens imóveis e a bens móveis que
façam parte do activo de um
estabelecimento estável.
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Obrigada pela atenção!

Patrícia Anjos Azevedo

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