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REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I – DO OBJETIVO

Art. 1º – O presente Regulamento Interno, do CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO MARIA LINA E MARIA LARA, CNPJ:
________________________ visa complementar e esclarecer a convenção de maneira mais precisa, partindo–se
do pressuposto de ser o condomínio composto por DUAS TORRES, Torre Maria Lina e Torre Maria Lara, contando
com partes de uso comum localizadas em área única no subsolo e partes de uso comum de cada torre, mas de
uso de todos os condôminos na forma do aqui regulamentado.

Art. 2º – Desta forma o presente regimento, que constitui parte integrante e suplementar da Convenção de
Condomínio, tem por objetivo explicitar as normas que devem ser obedecidas por todos os condôminos, e visa
preservar e manter a perfeita ordem, comodidade, tranquilidade, conservação, absoluta higiene e segurança do
condomínio em seu todo, de cada uma das torres e de seus usuários, a qualquer título.

Parágrafo 1º – Todos os ocupantes do Condomínio do Edifício CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO MARIA LINA E MARIA
LARA situado a Rua Demócrito de Souza Filho, 156, Madalena, Recife – PE, sejam proprietários, usuários
autorizados, hóspedes, colaboradores e serviçais estão obrigados ao rigoroso cumprimento das disposições do
Código Civil (arts. 1.331 e seguintes), das disposições residuais do Decreto Nº 20.786 de 10.08.98, do
Regulamento do Código Sanitário do Estado de Pernambuco, da Convenção desse Condomínio e do presente
Regimento Interno, sendo que as infrações deverão ser apuradas e punidas de acordo com a mencionada
legislação pertinente, com a Convenção Condominial e as disposições estipuladas neste instrumento.

Parágrafo 2º – A Administração do Condomínio, representada pelo Síndico, pelo subsíndico, pelos membros do
Conselho Fiscal e pela Administradora, está autorizada a exigir o cumprimento das notas deste Regimento
Interno, tomando as providências cabíveis para sua fiel observância.

Parágrafo 3º – Os condôminos obrigam–se a dar ciência das normas do presente Regimento Interno à todos
aqueles que, com sua anuência expressa ou tácita, venham ocupar ou transitar pelas dependências comuns ou
privativas do condomínio.

CAPÍTULO II – DA DEFINIÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 3º – Os apartamentos, no todo ou em parte, destinam–se exclusivamente a fins residenciais, sendo


expressamente proibido o uso, locação ou cessão para atividades profissionais, comerciais ou industriais de
qualquer natureza, para depósito de qualquer objeto, para “república de estudantes”, para pessoas de maus
costumes, assim como, para qualquer fim escuso ou ilícito.

Art. 4º – O morador pode e deve usufruir da coisa comum e das unidades autônomas, de acordo com a sua
finalidade a que se destina, sempre respeitando o direito dos demais moradores.

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CAPÍTULO III – DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 5º – Fica estabelecido o Conselho de Administração como órgão máximo executivo do Condomínio, sendo
integrado pelo Síndico, Subsíndico e pelos membros do Conselho Consultivo/Fiscal. Seus membros são eleitos
por Assembleia Geral para mandato anual e com direito a sucessivas reeleições.

Art. 6º – O Síndico representa o Condomínio perante seus moradores e terceiros, sendo eleito por Assembleia
Geral para mandato anual e com direito a sucessivas reeleições.

Parágrafo Único – É tarefa do Síndico:


a) compor e presidir o Conselho de Administração;
b) cumprir e fazer cumprir a Convenção do Condomínio e o Regimento Interno, bem como executar e fazer
executar as deliberações da Assembleia de Condôminos e do Conselho de Administração;
c) manter guardado, durante o prazo de cinco anos, toda a documentação relativa ao condomínio;
d) organizar o quadro de funcionários designando–lhes atribuições, deveres e obrigações;
e) admitir, demitir, punir e estabelecer salários para empregados;
f) contratar advogados, administradores, engenheiros, contadores e tudo que for necessário para a defesa
dos interesses do condomínio;
g) ter sob a sua guarda, para a transferência futura ao seu sucessor, todos os documentos, livros, valores,
plantas, etc., de propriedade do condomínio;
h) cobrar as cotas condominiais aprovadas por Assembleia Geral;
i) receber e dar quitação em nome do condomínio;
j) movimentar contas bancárias, podendo para tanto abrir, encerrar, depositar, sacar e transferir quantias
entre contas e poupança; fazer aplicações; solicitar, receber, emitir e sustar cheques; solicitar, receber e
sacar quantias com cartão eletrônico; solicitar extratos e saldos das contas; autorizar e cancelar débitos
automáticos de faturas em conta corrente; contratar seguros do condomínio e serviços de cobrança com
estabelecimentos bancários e seguradoras; dar quitação e emitir recibos das contas bancárias;
k) cadastrar o Condomínio em estabelecimentos comerciais atacadistas e/ou varejistas e com estes efetuar
operações comerciais;
l) elaborar o orçamento anual, juntamente com o Conselho de Administração;
m) divulgar no quadro de avisos mensalmente um resumo das receitas e despesas do condomínio;
n) convocar as Assembleias Gerais, Ordinárias e Extraordinárias.

Art. 7º – O Subsíndico é o substituto imediato do Síndico em seus afazeres, tendo todas as atribuições e deveres,
pelo prazo que vier o substituir. Assim como o Síndico, é eleito por Assembleia Geral para mandato anual e com
direito a sucessivas reeleições.

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Art. 8º – O Conselho Consultivo/Fiscal será responsável pela fiscalização de toda a atividade administrativa e
contábil do Condomínio e será composto por 6 (seis) membros. Todos eleitos por Assembleia Geral para
mandatos anuais e com direito a sucessivas reeleições.

Parágrafo Único – São atribuições do Conselho Consultivo/Fiscal:


a) analisar as contas, documentos e atos do síndico, podendo, para tanto, solicitar qualquer documento que
esteja em poder deste;
b) analisar os balancetes mensais e anuais e elaborar parecer recomendando ou não a sua aprovação;
c) requisitar informações ao síndico, funcionários e moradores visando um melhor acompanhamento fiscal;
d) elaborar recomendações, por escrito, ao síndico, referente a qualquer assunto de interesse do
Condomínio.

CAPÍTULO IV – DOS DEVERES

Art. 9º – Zelar e fazer zelar pela integridade material da edificação, bem como contribuir para o custeio de
qualquer obra de manutenção ou melhoramento de interesse geral do condomínio cuja execução seja aprovada
em Assembleia.

Art. 10 – Reparar, por iniciativa própria e às suas custas, os danos causados por si, seus familiares, serviçais,
visitantes ou ocupantes, bem como por ocasião de mudanças do prédio ou dependências comuns do
Condomínio. Todo o prejuízo causado será suportado pelo causador do dano, podendo o Condomínio, nos casos
de aludido dano vir a prejudicar frontalmente o direito de outros condôminos, realizar a despesa para futura
cobrança, quer seja judicial ou extrajudicial.

Parágrafo 1º – A reparação do dano deverá ser realizada por pessoa e/ou empresa idônea e com capacidade
técnica comprovada, a fim de que sejam restabelecidas as condições anteriores ao dano;

Parágrafo 2º – O pagamento da despesa com a reparação do dano não exime o causador do prejuízo de
penalidade de advertência e multa;

Parágrafo 3º – A demora na retificação do dano causado por mais de 15 (quinze) dias a partir da notificação do
fato ou o ressarcimento das despesas havidas pelo condomínio com a reposição dos danos causados, acarretará
em cobrança judicial, com o pagamento das custas e honorários advocatícios;

Parágrafo 4º – No caso de cobrança extrajudicial está o Condomínio autorizado a lançar o valor correspondente
no boleto de cobrança de taxa de condomínio do causador do dano, especificando a parcela relativa ao mesmo.

Art. 11 – Manter as portas fechadas de suas unidades, já que em nenhuma hipótese o Condomínio será
responsabilizado por furtos nos apartamentos.

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Art. 12 – Os corredores, escadas, halls, garagens, elevadores e todas as demais partes comuns do Condomínio
não poderão ser utilizados para qualquer serviço doméstico, depósito de guarda de qualquer material, utensílio
ou objeto, sendo proibido o estacionamento de pessoas nestas partes comuns, quer a sós, quer em grupos.

Art. 13 – Os moradores do Condomínio deverão guardar silêncio das 22:00 horas às 7:00 horas, evitando a
produção de ruídos que possam perturbar o sossego e o bem estar dos outros moradores.

Art. 14 – O uso de rádios, aparelhos de som ou de qualquer instrumento musical deverá ser feito de modo a não
perturbar os vizinhos, observando–se o horário fixado no Art. 13. Os pais deverão orientar as crianças a não
derrubar cadeiras, não saltitar, etc. de maneira a não provocar ruídos.

Art. 15 – As entradas e saídas de mudanças, bem como de materiais, móveis e outros, só poderão ser feitas
mediante comunicação e agendamento com a Administradora do Condomínio ou o Supervisor no horário das 8
às 18 horas. Somente o elevador de serviço será usado para este fim e com acondicionamento devido dos
objetos a serem transportados, até o limite máximo das 18h para seu uso.

Art. 16 – Em casos de viagem ou ausência prolongada, os condôminos deverão fechar o registro de gás e colocar
água suficiente no ralo da varanda para evitar maus odores, deixando com o supervisor o endereço de seus
familiares, ou de onde poderão ser localizados para os casos de emergência.

Art. 17 – Manter as torneiras das unidades fechadas constantemente quando não estejam em uso normal,
mesmo quando falte água, a fim de evitar que a perda de água prejudique os residentes ou que possa causar
danos à unidade do andar inferior.

Parágrafo Único – Na limpeza das sacadas, somente será permitido o uso de panos, evitando–se o escoamento
da água para os andares inferiores; da mesma forma deve–se cuidar durante a irrigação das floreiras.

Art. 18 – Manter sempre fechadas as portas de entrada e as portas corta–fogo, tomando o devido cuidado para
não obstruí–las.

Art. 19 – O lixo deverá ser acondicionado em sacos plásticos e depositado nos recipientes próprios de cada
pavimento; e o lixo reciclável deverá ser acondicionado separadamente e colocado ao lado do respectivo
recipiente, evitando assim a obstrução ou queda de resíduos nos corredores e escadarias. O lixo será recolhido
diariamente às 10h e 16h; fora destes horários não será coletado, nem quando apresentar vazamento, devendo,
neste caso, o próprio morador efetuar a remoção e limpeza. Não obstante, ficará a critério da administração
qualquer alteração, de acordo com as necessidades do Condomínio.

Art. 20 – Em caso de falta prolongada de energia, os moradores devem ficar atentos a possíveis vizinhos presos
nos elevadores.

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Art. 21 – Os condôminos e os empregados do Condomínio deverão zelar pelo fiel cumprimento deste
regulamento, levando ao conhecimento da Administração qualquer irregularidade observada.

Art. 22 – Comunicar imediatamente à autoridade competente, toda e qualquer infração penal, crime ou situação
de emergência que ocorrer nas dependências do condomínio ou em suas redondezas e que vier a testemunhar
ou que tiver conhecimento.

Art. 23 – Tratar os funcionários com respeito, remetendo ao síndico toda e qualquer reclamação ou sugestão,
por escrito.

Art. 24 – Estacionar seu veículo em conformidade com a demarcação da vaga do respectivo apartamento,
deixando um espaço que tolere a abertura da porta do motorista da vaga vizinha.

Art. 25 – Indicar a Administradora o endereço para onde deverá ser enviada a correspondência, em não
residindo no apartamento de sua propriedade, às suas expensas, não podendo ser alegado não recebimento, em
juízo ou fora dele, a não recepção das correspondências, tampouco o desconhecimento do seu conteúdo,
sobretudo da realização das Assembleias Gerais.

Art. 26 – Prestigiar e fazer cumprir as deliberações da Assembleia Geral e a esta comparecerem, a fim de que as
decisões tomadas sejam a expressão da vontade condominial.

Art. 27 – Observar, na vida em condomínio, a mais rigorosa moralidade, decência e respeito, não efetuando
reuniões que possam perturbar a tranquilidade dos moradores, tampouco fazer com que as unidades
autônomas sejam frequentadas por pessoas de vida incompatível com a moral e bons costumes.

Art. 28 – Notificar imediatamente às autoridades da Saúde Pública e a Administração, a ocorrência de moléstia


infecto–contagiosa grave que tiver conhecimento dentro do condomínio.

Art. 29 – Contribuir para as despesas gerais, na forma do aprovado pela Assembleia Geral.

Art. 30 – Assumir e reparar (com conserto ou substituição) o mais breve possível, de qualquer peça, objeto ou
aparelho pertencente ao condomínio, que tenha sido danificado por animais ou pessoas de sua relação, morador
ou visitante.

Art. 31 – Após usar o carrinho de compras, recolocá–lo no ponto de retirada do mesmo.

Art. 32 – As reclamações, sugestões e anormalidades deverão ser comunicadas em livro próprio, de posse da
portaria, e dirigidas à Administração. Os casos não previstos neste Regulamento serão resolvidos pelo Síndico e
Conselho Administrativo, ad referendum da Assembleia Geral.

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CAPÍTULO V – DAS OBRIGAÇÕES PECUNIÁRIAS

Art. 33 – As taxas do condomínio e/ou despesas condominiais, estabelecidas pelo critério de rateio fixado na
convenção de condomínio, segundo o qual a fração ideal de cada unidade autônoma das torres A e B
determinam o valor da quota condominial.

Parágrafo Único – Contra os condôminos que deixarem de pagar suas quotas de condomínio, nos prazos fixados,
serão tomadas as medidas cabíveis para assegurar o recebimento do débito, judiciais e extrajudiciais.

Art. 34 – O fundo de reserva será constituído por valores decorrentes de percentual a ser definido em
Assembleia Geral devendo ser aplicado somente em despesas emergenciais, assim definidas como aquelas que
comprometem os serviços essenciais do Condomínio, quais sejam: água, luz, higiene e segurança.

Parágrafo 1º – O valor do fundo de reserva ficará depositado em conta poupança, aberta apenas com essa
finalidade e a cada pagamento da conta de condomínio deverá ser repassado à conta própria do fundo de
reserva o valor correspondente ao percentual definido em Assembleia Geral.

Parágrafo 2º – Caberá ao síndico (ou ao seu substituto legal) movimentar a conta do fundo de reserva devendo
justificar a movimentação e comprovar as despesas realizadas.

CAPÍTULO VI – DAS PROIBIÇÕES

Art. 35 – O morador pode e deve usufruir da coisa comum e das unidades autônomas, de acordo com a sua
finalidade a que se destina, sempre respeitando o direito dos demais moradores.

Parágrafo 1º – Para usufruir da coisa comum, deverá o morador observar as normas constantes da Convenção
do Condomínio, deste Regimento Interno e das disposições legais aplicáveis, sendo–lhe, como ali já disposto,
sucintamente, é defeso e ou proibido:

a) embaraçar ou embargar o uso das partes comuns ou lançar–lhes detritos, água e impurezas;
b) empregar qualquer processo de aquecimento suscetível de ameaçar a segurança das edificações ou
prejudicar–lhes a higiene e limpeza;
c) colocar toldos ou outras coberturas nas partes externas, varais, letreiros, placas, cartazes, anúncios,
decalques nos vidros, ou outros elementos visuais na parte externa da edificação ou nas dependências de
uso comum;
d) retirar o revestimento interno da varanda, exceto se a mesma tiver instalada a cortina de vidro que realiza
o fechamento da varanda;
e) colocar nenhum tipo de filme, adesivo ou revestimento nas janelas da unidade privativa, seja interna ou
externamente, de forma a vir alterar a cor do vidro;

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f) lançar quaisquer objetos ou líquidos sobre a via pública, áreas ou pátios internos. É proibido, também,
cuspir e lançar papéis, cinzas ou pontas de cigarros, ou qualquer outro resíduo pelas janelas, corredores,
áreas ou outros locais da edificação;
g) estender roupas, tapetes ou outros objetos nas janelas ou em outro lugar que seja visível do exterior da
edificação. É proibido, também, colocar ou estender roupas em processo de lavagem, bater tapetes e
similares, nos peitoris das janelas ou de áreas de serviço;
h) permitir a realização de jogos nas partes comuns ou autônomas do condomínio;
i) executar ou permitir que se executem serviços de mecânica, funilaria, ou qualquer conserto de veículos,
bem como de lavagem de veículos, em qualquer dependência do setor de estacionamento, salvo se o
reparo for exclusivo a movimentação do veículo para o exterior do Condomínio;
j) ter e usar objeto, instalação, material, aparelho ou substância tóxica, inflamável, odorífera, suscetível de
afetar a saúde dos demais condôminos e ocupantes das unidades autônomas, ou de que possa resultar o
aumento do prêmio de seguro do condomínio;
k) utilizar botijões de gás;
l) construir novas dependências de uso particular que afetem ou prejudiquem a solidez do prédio e as
disposições legais pertinentes à construção;
m) utilizar–se dos empregados do condomínio para serviços eminentemente particulares, seja fora ou dentro
do horário de trabalho dos mesmos;
n) transportar cargas e bagagens nos elevadores sociais, salvo por motivo de força maior a juízo do Conselho
Administrativo.
o) utilizar o elevador social e hall social para trânsito de aves e animais de qualquer espécie;
p) colocar vasos, antenas, enfeites, ou quaisquer outros objetos nas janelas, peitoris de sacadas ou de onde
estejam expostos ao risco de cair, ou alterar a estética do edifício;
q) jogar nos vasos sanitários, pias e tanques objetos que possam causar o seu entupimento;
r) praticar jogos de qualquer natureza nos corredores, escadas e passeios da edificação, bem como
aglomerações ou reuniões nestes locais, exceto os jogos adequados ao salão de jogos ou as que visarem o
interesse do Condomínio;
s) alterar o sistema de antena de TV;
t) remover, em qualquer hipótese, os equipamentos de segurança contra incêndio do prédio, salvo para
recarga, quando autorizado pela administração;
u) efetuar qualquer modificação na alvenaria ou estrutura dos apartamentos, sem que antes realizar
avaliação por técnicos autorizados que se responsabilizem mediante documento legal, com prévia
autorização da administração.

Parágrafo 2º – O presente Regimento visa, exatamente, ratificar, as referidas vedações, explicitando–as, bem
como regulando todas as demais omissões da convenção de condomínio que, expressamente, foram deixadas
para este regimento.

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CAPÍTULO VII – DAS ÁREAS EXTERNAS

Art. 36 – É expressamente proibido alterar a parte externa do edifício com cores ou tonalidades diversas, ou a
instalação de objetos nas janelas, inclusive luminárias e luzes de cores diversas às do padrão, que possam
prejudicar a estética, a iluminação e ventilação natural dos apartamentos, tais como, exaustores, aparelhos de
refrigeração de ar, antenas, toldos, varais, letreiros, placas, cartazes, decalques de vidros, ou outros elementos
visuais ou visíveis do lado externo, etc, exceção feita às telas ou redes de segurança nas sacadas, varandas e/ou
janelas das unidades autônomas, observando o que a respeito dispõe este Regimento Interno.

Parágrafo 1º – A instalação de redes de segurança nas sacadas, varandas e janelas, deverá obedecer ao seguinte
padrão: malha na cor preta de 5 x 5 cm – Lado da instalação: lado externo da varanda, janelas e área e serviço.

Parágrafo 2º – A esquadria de fechamento da janela da área de serviço deve obedecer ao padrão das esquadrias
do Condomínio, qual seja: _______________________________________________________
________________________________________________________________________________________.

Parágrafo 3º – O fechamento da varanda no sistema de cortina de vidro, de acordo com o projeto de cada torre,
número folhas, cor e espessura dos vidros e demais especificações de instalação. O projeto detalhado encontra–
se de posse do Síndico.

Art. 37 – É expressamente proibido remover plantas ou árvores, alterar seus arranjos e sua composição estética,
salvo em caso de ações de manutenção preventiva ou corretiva por parte de colaboradores do condomínio ou
empresa contratada.

Art. 38 – É tarefa precípua dos funcionários: Supervisor, porteiros e zeladores fiscalizar a entrada de visitantes e
prestadores de serviços em geral, tanto nas áreas comuns do Condomínio em seu todo, como em cada torre,
anunciando–os obrigatoriamente pelo interfone, ainda que sejam pessoas conhecidas, devendo o visitante
aguardar na célula de segurança da portaria.

Parágrafo 1º – O visitante, a qualquer título, mesmo conhecido pelo porteiro e/ou Supervisor, será
necessariamente anunciado pelo interfone, e só poderá dirigir–se à unidade visitada depois de autorizado pelos
residentes da mesma.

Parágrafo 2º – O morador, em acesso por automóvel num carro de visitante deverá, do lado de fora do
Condomínio, abaixar o vidro e identificar–se primeiramente ao agente de serviços, que só permitirá a sua
entrada, após o reconhecimento facial do mesmo.

Art.39 – Será impedida a entrada de vendedores, ambulantes, pedintes, entregadores de pizza, flores, jornais e
quaisquer outros.

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Art.40 – Todos os condôminos ficam obrigados a lançar em livro e ou formulário próprio, a ser mantido na
portaria, os dados pessoais de empregados domésticos ou diaristas por eles contratados.

Art.41 – Somente será permitido o ingresso de convidados, prestadores de serviços, locatários, cessionários,
comodatários, etc., na ausência do proprietário da unidade, mediante autorização prévia e formal constando os
dados pessoais do autorizado, encaminhada à administração do condomínio, com no mínimo 24 horas de
antecedência.

Parágrafo Único – Para entrar nas dependências do grupamento e de cada edifício, o prestador de serviço,
locatário, cessionário, comodatário e etc., deverá apresentar na portaria sua identificação e uma via da
autorização mencionada acima, que ficará retida na portaria.

Art.42 – Caberá à administração do Condomínio providenciar a distribuição de correspondências entregues na


portaria, diariamente, com exceção as de caráter judicial por Oficial de Justiça, hipótese em que, estando o
destinatário presente no condomínio, o portador será identificado e encaminhado a sua presença. Estando
ausente, o recebimento da correspondência de caráter judicial será recusado pela portaria.

Art.43 – Caberá à administração providenciar crachá de identificação para todos os empregados domésticos,
onde deverá constar o nome, número da unidade em que trabalha, função, dias e horário de trabalho.

CAPÍTULO VIII – DO USO DOS ELEVADORES

Art. 44 – Fica expressamente proibido o uso do elevador social para o transporte de móveis, bicicletas, patinetes
e velocípedes, de pessoas com grandes volumes, cestas, carrinhos e sacolas de feiras, de fornecedores, de
pessoas em traje de serviço (exceção feita aos empregados do Condomínio quando em serviço no próprio
elevador e as empregadas domésticas), assim como os próprios moradores e visitantes em trajes de banho, na
volta da piscina, os quais só deverão se utilizar dos elevadores de serviço e escadas.

Parágrafo Único – No caso do elevador de serviço estar quebrado e/ou manutenção, o transporte de moradores
em traje de banho, pequenos volumes e fornecedores está autorizado que seja realizado pelo elevador social. O
transporte de móveis e grandes volumes e cargas deve aguardar o funcionamento do elevador de serviço.

Art. 45 – Os elevadores deverão transportar somente cargas ou passageiros que não excedam o limite de peso
expresso nas cabines.

Art. 46 – É expressamente proibido fumar ou portar cigarros e similares acesos nos elevadores, sala de jogos,
sala de fitness, brinquedoteca,sala de relax, sauna, minicampo, playground, área de convivência, salão de festas,
escadas, halls social e serviço e na garagem.

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Art. 47 – É de responsabilidade dos pais ou responsáveis o uso dos elevadores por crianças menores de idade
quando desacompanhadas.

CAPÍTULO IX – DO USO DAS GARAGENS

Art. 48 – As vagas para estacionamento são previamente demarcadas por unidade e para uso de veículos de
porte médio, dos condôminos, observando as faixas demarcatórias.

Art. 49 – O morador deverá estacionar seu veículo em conformidade com a demarcação da vaga do respectivo
apartamento, deixando um espaço que tolere a abertura da porta do motorista da vaga vizinha.

Art. 50 – Havendo qualquer troca ou permuta de vagas de garagem por parte dos proprietários, deverá a mesma
ser informada imediatamente ao Condomínio para que seja registrado em ata da Assembleia subsequente.

Art. 51 – Só será permitida a entrada de veículo de visitante, parente ou não, ou de serviço, mediante
autorização do condômino. Sendo permita a utilização da garagem por veículo de visitante, parente ou não, se e
somente se:
a) esteja a vaga relativa ao apartamento desocupada;
b) exista autorização por escrito de condômino cedendo sua vaga na garagem para outro condômino,
estando esta desocupada.

Parágrafo Único – A presença de veículo de serviço será restrita para carga ou descarga de objetos, pelo tempo
que o serviço necessitar.

Art. 52 – É vedado aos condôminos:


a) usar a buzina, rádios, excesso de aceleração e outros ruídos;
b) estacionar impedindo ou dificultando as manobras de entrada e saída de carros;
c) guardar na garagem móveis, utensílios e sobressalentes sob qualquer pretexto;
d) permitir a permanência de crianças, trânsito de bicicletas e jogo de bolas, bem como outros esportes ou
brincadeiras infantis;
e) a guarda de pneus, bombas, motores, resto de obras, materiais de construção, etc., bem como, executar
qualquer serviço (montagem de móveis, pintura, etc.), mesmo que seja feito nos limites da vaga
correspondente ao apartamento, a não ser em casos de emergência, unicamente para que o veículo possa
se deslocar:
f) alugar ou ceder vagas de garagem a pessoas estranhas ao edifício;
g) a lavagem de carros no edifício e na área privativa de garagens;
h) utilizar a garagem de outro proprietário sem o seu consentimento e aviso ao zelador.

Art. 53 – O estacionamento de bicicletas só poderá ser feito no bicicletário instalado pelo condomínio,
devidamente trancada. O Condomínio não será responsável por danificação ou roubo delas.

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Art. 54 – Qualquer dano causado por um veículo a outro será de inteira responsabilidade do proprietário do
veículo causador do dano, devendo este ressarcir o prejuízo causado na melhor forma acordada entre os
interessados.

Art. 55 – O Condomínio não se responsabilizará por estragos de qualquer natureza, roubo, incêndio, etc.
ocorridos na garagem, mas adotará medidas necessárias à apuração das responsabilidades.

Art. 56 – Não é permitido manter nas garagens veículos que apresentem vazamentos.

CAPÍTULO X – DAS OBRAS E REFORMAS

Art. 57 – Antes de executar qualquer reforma de relevância nas unidades autônomas, o condômino deverá
consultar um profissional, arquiteto ou engenheiro civil, para a elaboração do estudo preliminar, respeitando e
acatando leis, orientações da Construtora, Convenção do Condomínio e regimento interno; o estudo preliminar
deverá ser encaminhado ao Síndico para sua aprovação e posterior agendamento do início das obras.

Parágrafo 1º – O condômino não está automaticamente autorizado a realizar qualquer tipo de obra no interior
da sua unidade autônoma, eis que, dentro de cada uma, há materiais que também são propriedade comum, tais
como as peças componentes da estrutura e das instalações, paredes que abrigam colunas ou fazem parte da
fachada do prédio, etc.

Parágrafo 2º – Atividades como pintura de paredes, pintura de piso, troca de carpete, aplicação de papel de
parede, tratam–se de pequenos reparos, e não dependem de autorização da administração, mas ainda assim,
devem ser comunicadas à administração do condomínio com antecedência mínima de 48 horas para que seja
colocada a forração de proteção do elevador de serviço, único a ser utilizado para transporte de material e
equipamentos de construção.

Art. 58 – Autorizada qualquer reforma, a mesma apenas poderá ocorrer dentro dos limites estabelecidos neste
estatuto. Frisando que o condômino deverá apresentar uma cópia da ART devidamente recolhida perante ao
CREA ou CAU, do profissional responsável pela obra.

Parágrafo Único – Caso haja omissão por parte do condômino, ou mesmo reticência em regularizar a situação, a
opção é a contratação de um perito para averiguar as condições da reforma. A administração do condomínio, na
pessoa do síndico, tem pleno poder para vetar ou não a obra, apresentando pro escrito os argumentos técnicos
que vem impedir sua execução no todo ou em qualquer parte.

Art. 59 – É proibida total e qualquer intervenção nas paredes internas que compõem a fachada dos edifícios.
Qualquer dando decorrente da inobservância deste artigo acarreta na reparação dos danos pelo infrator e
penalidade severa. É obrigação de todo morador entregar na portaria uma lista com os nomes e documentos dos
prestadores de serviço.

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Parágrafo 1º – Toda a movimentação referente à reforma deverá ocorrer exclusivamente através do elevador de
serviço e em caso de materiais, devidamente ensacado, evitando assim, danos ao aparelho.

Parágrafo 2º – São permitidas as reformas nos seguintes dias e horários: de segunda–feira a sexta–feira, das 8h
às 12h e de 14h às 18h; aos sábados, das 8h às 12h; sendo proibido aos domingos e feriados.

Parágrafo 3º – A utilização de máquinas e equipamentos que provoquem distúrbios sonoros fica restrita aos dias
e horários acima estabelecidos;

Parágrafo 4º – O condômino fica obrigado a retirar o entulho das reformas de sua unidade para fora das
dependências do Condomínio;

Parágrafo 5º – Sendo constatado que o dano ocorreu em virtude da inobservância dos limites estabelecidos ou
em desconformidade com o apresentado à administração do condomínio, além da reparação citada no parágrafo
anterior, fica o responsável pela reforma sujeito a advertência e multa.

Parágrafo 6º – Verificando–se qualquer dano em consequência da reforma, fica a reparação deste por conta do
responsável pela citada reforma;

Parágrafo 7º – É proibido alterar o apartamento de modo a comprometer a estrutura do edifício e a qualidade


de vida dos moradores do mesmo.

Art. 60 – O condômino que esteja reformando sua unidade e utilizando as áreas comuns assume inteira
responsabilidade sobre eventuais danos causados ao condomínio nos elevadores, fachadas, paredes, vidros das
áreas comuns, etc., por sua pessoa, familiares, empregados ou sub–contratados para realizar as reformas.

CAPÍTULO XI – DAS MUDANÇAS

Art. 61 – A entrada e saída de mudanças de móveis, bem como de carga de materiais para reforma e entulhos,
somente poderá ser feita pela entrada e portaria de serviço, mediante prévio conhecimento da administração,
com no mínimo 72 horas (03 dias úteis) de antecedência, respeitando o horário das 8h às 18h para uso do
elevador. Em hipótese alguma a entrada social do térreo poderá ser utilizada para este fim.

Parágrafo 1º – A montagem de móveis, furação de paredes e ruins altos decorrentes da acomodação da


mudança só são permitidos das 8h às 18h.

Parágrafo 2º – Todo e qualquer dano causado nas paredes, portas, patamares, pintura, acabamento, acessórios
e demais partes do condomínio, por ocasião da entrada ou saída de mudanças, será prontamente indenizada ou
reparada pelo condômino proprietário das peças transportadas.

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Parágrafo 3º – Constatado o acidente, a Administração comunicará o condômino proprietário e o Síndico, a fim
de que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Parágrafo 4º – Os demais condôminos, que tenham sofrido qualquer prejuízo decorrente de mudanças, deverão
apresentar sua reclamação à administração, por escrito no livro de ocorrências, solicitando vistoria no local.

Parágrafo 5º – O mesmo horário descrito no Caput deste artigo se aplica à execução de obras nas unidades
residenciais a bem de não causar incômodos ou inconveniências aos moradores vizinhos das unidades que
estiverem executando obras. Eventuais exceções deverão ser apresentadas pelo condômino à administração
para que esta possa se posicionar a respeito do pleito pretendido.

Parágrafo 6º – O transporte de objetos de grande porte que tiver de ser feito pela fachada do edifício somente
será permitido através de firma especializada, e a unidade destinada a tais objetos em questão se
responsabilizará expressamente pelos danos causados nas paredes externas, peitoris, sacadas, vidros, etc., de
todas as unidades autônomas por onde tais objetos transitarem, bem como responderá civil e criminalmente por
qualquer acidente ocorrido nos trabalhos.

Art.62 – Os elevadores sociais são destinados à utilização exclusiva e prioritária de moradores e seus visitantes,
que não excedam os limites de pessoas e de peso expressos nas cabines.

Parágrafo Único – Nos elevadores sociais é vedado o transporte de carrinhos, pacotes, compras/sacolas de
supermercado, caixas, móveis, grandes volumes, etc, bem como, a circulação de pessoas em trajes de banho.
Tais circunstâncias deverão ser atendidas sempre pelos elevadores de serviços.

Art.63 – O elevador de serviço, como o nome já diz, é destinado exclusivamente para o uso em serviço, ou seja,
de pessoas em serviço, ou o transporte de carrinhos, pacotes, compras/sacolas de supermercado, caixas, móveis,
grandes volumes, etc, que não excedam os limites de pessoas e de peso expressos nas cabines. No caso de
transporte de móveis ou objetos de grande volume, a parte interna da cabine deverá ser protegida por forração
adequada. Após os trabalhos, a limpeza do elevador, assim como das áreas comuns, será por conta e
responsabilidade do respectivo condômino.

Parágrafo Único – A fiscalização da atividade e o cumprimento das regras devem ficar a cargo do supervisor do
condomínio ou pelos membros do conselho administrativo, caso estes tenham disponibilidade.

CAPÍTULO XII – DO HALLS SOCIAIS E HALL DOS APARTAMENTOS

1
Art. 64 – A decoração dos halls sociais é de responsabilidade do condomínio, que se encarregará de modificá–la
nas épocas próprias conforme decisões da Assembleia Geral.

Parágrafo 1º – A responsabilidade pela manutenção da decoração, móveis e equipamentos do hall social é


comum a todos os condôminos.

Parágrafo 2º – O ambiente destinado ao hall social não pode ser utilizado para fins de reuniões festivas,
comemorações ou situações análogas.

Parágrafo 3º – Verificando–se danos nos móveis, decorações e equipamentos do hall social, bem como a
utilização de forma errada do ambiente, sujeitará o infrator ao ressarcimento do prejuízo bem como aplicação de
advertência e multa.

Art. 65 – O hall dos apartamentos pode ser decorado de acordo com entendimento havido entre os moradores
do andar correspondente, desde que:

a) Não haja conflito com o presente estatuto;


b) Não haja modificação estrutural do prédio;
c) Não haja impedimento de acesso aos equipamentos de segurança;
d) Não haja impedimento de acesso à escada de Serviço;
e) Não haja impedimento de acesso às caixas de passagem de eletricidade, hidráulica, internet, telefone e
TV;
f) Não será permitida a colocação de grades no lado externo das portas social e serviço.

Parágrafo Único – Não sendo observadas as indicações acima, fica o condomínio autorizado à remoção da
decoração, que será entregue ao proprietário.

CAPÍTULO XIII – DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

Art. 66 – A posse de animais domésticos, que decorre de direito de propriedade, deve ser exercida por
condôminos condicionada às normas de boa vizinhança, de maneira a não causar obstáculos ou embaraço ao
bom uso das áreas comuns e de circulação de pessoas no condomínio, bem como garantir a saúde e segurança
de todos.

Art. 67 – Os condôminos possuidores de animais domésticos são pessoalmente responsáveis por todo e
qualquer dano causado por seus animais a outros condôminos, empregados, funcionários terceirizados ou
visitantes do condomínio, ou ainda aos bens comuns ou particulares dos demais condôminos.

Parágrafo 1º – É permitido ao condômino possuir e manter, exclusivamente e de forma restrita à sua unidade
autônoma, animais domésticos ou de estimação, de índole contemplativa e silenciosa, como peixes ornamentais,
tartarugas, aves, hamsters, porquinhos–da–índia, “ferrets”, “gerbils”, chinchilas, gatos e cães de pequeno porte,
estes últimos conforme definidos pela Confederação Brasileira de Cinofilia e pela Féderation Cynologique

1
Internationale (FCI), desde que vacinados e devidamente legalizados perante os órgãos ambientais e que
comprovadamente não sejam vetores transmissores de doenças ou zoonoses.

Parágrafo 2º – A manutenção de animais domésticos no condomínio, nos termos desde artigo, será previamente
autorizada pela Administração de forma individual e somente será permitida desde que não resulte em risco
potencial ou iminente à segurança, ao sossego e à saúde dos demais condôminos, mediante verificação prévia
da Administração quanto à não–nocividade e pelo cumprimento dos seguintes requisitos relativos aos animais:
a) o pequeno porte;
b) a boa saúde;
c) a docilidade;
d) a permanência é restrita à unidade autônoma do condomínio criador;
e) a ausência de barulho como latidos fortes e altos;
f) cuidados e atenção extrema com limpeza do local onde o animal é criado dentro do apartamento , e
g) higiene do animal.

Parágrafo 3º – Os proprietários de animais, antes de sua mudança para o condomínio ou imediatamente após a
aquisição de animais de estimação, deverão preencher uma ficha cadastral na administração e fornecer os dados
e todas as informações pertinentes e necessárias para o cadastro de seus animais no condomínio, o que é
imprescindível para a emissão da respectiva autorização pela Administração, de acordo com as regras
estabelecidas neste Regimento Interno.

Parágrafo 4º – Qualquer condômino poderá solicitar à Administração, a qualquer tempo, dados e informações
relativas aos animais cadastrados e autorizados a serem criados e mantidos no condomínio.

Parágrafo 5º – É proibido possuir e manter no condomínio animais domésticos ou não, de médio, grande porte
ou de porte gigante e, no caso de cães, aqueles de médio, grande porte gigante, assim definidos de acordo com
o artigo 27 deste Regimento Interno e com base nos portões de raça da Confederação Brasileira de Cinofolia e
pela Fédération Cynologique Internationale (FCI), quaisquer que sejam a sua espécie e raça, filhotes ou não.

Parágrafo 6º – A Assembleia Geral, considerando riscos potenciais ou iminentes à segurança, ao sossego e à


saúde dos demais condôminos, em razão de fatos ou incidentes ocorridos, lesivos ao condomínio, a seus
condôminos ou funcionários, provocados por determinado animal doméstico, poderá determinar o uso de
mordaça ou focinheira pelo animal em trânsito pela áreas comuns, independentemente de seu porte, tamanho
ou idade; ou ainda revogar, a qualquer tempo, a autorização individual dada pela Administração para a
manutenção do respectivo animal no condomínio.

Parágrafo 7º – Para efeitos desde Regimento Interno, o porte dos cães é definido com base no tamanho padrão
do animal adulto de sua respectiva raça, de acordo com a Confederação do Brasileira de Cinofilia e pela
Fédération Cynologique Internationale (FCI), da seguinte forma:

a) Pequeno porte: cães cujo tamanho padrão da raça é de 35 cm;


b) Médio porte: cães cujo tamanho padrão da raça é de 36 cm até 49 cm;
c) Grande porte: cães cujo tamanho padrão da raça é de 50 cm até 69 cm;

1
d) Porte gigante: cães cujo tamanho padrão da raça é superior 70 cm.

Parágrafo 8º – Ao levar o animal de estimação para passear, o condômino ou seu guardião deverá sair com o
animal, utilizando coleira e guia curta ou nos braços, sempre pelo elevador de serviço.

Parágrafo 9º – O condômino ou guardião de animal doméstico, antes de entrar no elevador de serviço ou


estando na presença de outros usuários do mesmo elevador, sempre deverá dar preferência de uso aqueles que
não se sintam confortáveis com a presença de animais.

Parágrafo 10 – As áreas comuns do condomínio – garagens, praça central, jardins, piscina, minicampo,
playground, área de convivência, estacionamento de visitantes – não são locais destinados à higiene e
necessidades fisiológicas dos animais de estimação, assim, os possuidores de animais domésticos e seus
guardiões são responsáveis pela limpeza de excrementos e urina dos animais sob sua posse ou guarda nas áreas
comuns do condomínio, o que deverá ser realizado imediatamente, devendo observar rigorosamente as normas
sanitárias, caso ocorra.

Parágrafo 11 – É terminantemente proibida a circulação ou manutenção, ainda que temporariamente, de


animais domésticos nas seguintes áreas comuns: piscinas, minicampo, playground, Spa/relax, sala de massagem,
relax, sauna, sala de fitness, salão de festas, brinquedoteca, sala de jogos ou qualquer área comum.

Parágrafo 12 – Os proprietários de animais domésticos devem anualmente realizar a vacinação obrigatória


adequada para cada espécie, devendo comprovar essa circunstancia sempre que solicitado pela Administração.

Parágrafo 13 – É proibido possuir e manter nas unidades autônomas animais silvestres, nativos, selvagens,
exóticos (répteis, aracnídeos, etc.) ou em rota migratória, ou ainda aqueles considerados raros ou ameaçados de
extinção, sem a devida permissão, autorização ou licença da autoridade competente ou dos órgãos e entidades
públicas ambientais, por se tratar de conduta ilícita nos termos da Lei 9.605/1998.

CAPÍTULO IX – DO USO DA PISCINA

Art. 68 – A piscina é de uso exclusivo dos moradores, podendo seus familiares, no entanto, fazer uso da mesma
desde que previamente credenciados, acompanhados do condômino e limitados a no máximo 05 convidados,
onde deverão respeitar todos os itens desse regimento.

Art. 69 – É proibido o uso da piscina às pessoas portadoras de doenças contagiosas, de pele, feridas ou com
curativos.

Art. 70 – É proibido jogar bola e andar de bicicleta, patins, skates etc. na área que circunda a piscina.

Art. 71 – É proibido levar latas, garrafas, copos e outros recipientes de vidros à área que circunda a piscina, mas
tão somente recipientes de plástico.

1
Art. 72 – É proibido fazer lanches na área que circunda a piscina, de vez que a inobservância dos cuidados
necessários prejudicará a necessária limpeza e higiene da piscina.

Art. 73 – É proibido o uso da piscina pelos empregados do Condomínio, serviçais de condôminos. Todavia as
babás poderão permanecer nas piscinas adequadas a idade da criança que cuida, apenas quando as acompanha.

Art. 74 – Com relação às boias, será permitido as de uso infantil e é vedado o uso de bolas e brinquedos
aquáticos.

Art. 75 – São proibidos jogos de quaisquer natureza que possam vir a incomodar os usuários, nas adjacências e
dentro da piscina, bem como é vedada a permanência de animais de qualquer espécie, mesmo quando
carregado por seu dono.

Art. 76 – O horário de utilização da piscina é das 6h às 22h, sendo proibida sua utilização sem o traje de banho
adequado.

Art. 77 – Fica permitido ao morador a reserva de horários para aulas particulares coletivas, restritas aos
moradores, apenas nos dias úteis, não excedendo 02 (duas) horas em cada dia, em documento próprio, de posse
da portaria.

Parágrafo 1º – Cada morador poderá reservar no máximo 02 (dois) horários em dias distintos por semana por
unidade, só sendo permitida uma nova reserva após a utilização de ao menos um dos horários já reservados e
nunca excedendo às duas reservas determinadas.

Parágrafo 2º – As reservas serão feitas por ordem de chegada, indicando a unidade responsável, em quadro
próprio documento próprio e depois afixado em quadro que ficará sempre à vista dos usuários ou em intranet
que vier a ser desenvolvida.

Parágrafo 3º – Os períodos reservados iniciarão sempre em hora cheia. O não comparecimento até 10 minutos
após o início do horário reservado permite que o mesmo seja utilizado por outro condômino. O período será,
entretanto contado como utilizado para fins de prioridade para novas reservas.

CAPÍTULO X – DO USO DO PLAYGROUND E MINI CAMPO

Art. 78 – Os jogos infantis poderão ser desenvolvidos no playground do Condomínio, na área onde está à casa de
madeira e o campinho de futebol, não sendo permitido o uso da área para soltar pipas, patins, patinetes,
bicicletas etc., sendo que a utilização da referida área será permitida das 8h às 22h.

1
Art. 79 – Fica permitido ao morador a reserva de horários para aulas particulares coletivas, restritas aos
moradores, apenas nos dias úteis, não excedendo 02 horas em cada dia, em documento próprio, de posse da
portaria.

Parágrafo 1º – Cada morador poderá reservar no máximo 02 horários em dias distintos por semana por unidade,
só sendo permitido uma nova reserva após a utilização de ao menos um dos horários já reservados e nunca
excedendo às duas reservas determinadas.

Parágrafo 2º – As reservas serão feitas por ordem de chegada, indicando a unidade responsável, em quadro
próprio documento próprio e depois afixada em quadro que ficará sempre à vista dos usuários ou em intranet
que vier a ser desenvolvida.

Parágrafo 3º – Os períodos reservados iniciarão sempre em hora cheia. O não comparecimento até 10 minutos
após o início do horário reservado permite que o mesmo seja utilizado por outro condômino. O período será,
entretanto contado como utilizado para fins de prioridade para novas reservas.

CAPÍTULO XI – DO USO DO ESPAÇO RELAX, SALA DE MASSAGEM E SAUNA

Art. 80 – O espaço Relax é o espaço destinado às pessoas que vão para sauna ou sala de massagem, antes ou
após a sua utilização.

Art. 81 – O horário de utilização será das 8h às 22h, todos os dias.

Art. 82 – As chaves do espaço relax, sala de massagem, sauna e motor da sauna ficarão na portaria. O morador
interessado em utilizar a área, deverá retirar as chaves na portaria, mediante registro do condômino e unidade,
ficando o mesmo responsável pelo bom uso dos equipamentos.

Art. 83 – Após a utilização, o morador deverá desligar o equipamento e devolver a chave à portaria, encerrando
a sua responsabilidade sobre a mesma.

Art. 84 – A sauna é de uso dos moradores do Condomínio e seus visitantes, desde que respeitada a lotação
máxima de 6 (seis) pessoas.

a) Havendo espera para a utilização, o limite será de 25 (vinte e cinco) minutos por ocupante.

Art. 85 – O uso da sauna será misto, exigindo–se o mesmo traje utilizado na piscina.

Art. 86 – A sala de massagem é de uso exclusivo dos condôminos e seu(sua) massoterapeuta, cuja identificação e
cadastro deverão ser feitas previamente na administração.

1
a) Havendo espera para a utilização, o limite será de 1 (uma) hora.

Art. 87 – Qualquer equipamento danificado por mau uso deverá ser reparado pelo morador, sem prejuízo da
aplicação das penalidades previstas no Regulamento Interno.

Art. 88 – É proibida a utilização da sauna por menores de 18 (dezoito) anos desacompanhados de seus pais ou
maior responsável.

Art. 89 – É proibido fumar nas dependências do espaço relax, sala de massagem e da sauna.

Art. 90 – Fica expressamente proibido o consumo de bebidas alcoólicas, refrigerantes, cervejas e similares no
interior do espaço relax, sala de massagem e da sauna.

Art. 91 – No interior do espaço relax, sala de massagem e sauna, não será permitido o procedimento de higiene
pessoal de qualquer espécie, tais como, barbear–se, tomar banho de cremes, depilar–se entre outros.

Art. 92 – Dentro do recinto do espaço relax, sala de massagem e da sauna é proibida a prática de qualquer jogo
esportivo, bem como, de qualquer ação que possa perturbar ou interferir no direito alheio de usufruir destes
locais em paz e segurança.

CAPÍTULO XII – DO USO DA SALA DE FITNESS

Art. 93 – A sala de fitness é de uso exclusivo dos condôminos para a prática de atividades físicas admitindo–se,
entretanto a presença de personal trainer, cuja identificação e cadastro deverão ser feitas previamente na
administração.

Art. 94 – O horário de funcionamento será de 24h. Devendo o condomínio retirar sua chave na portaria,
registrando seu nome, unidade e período de permanência.

Art. 95 – Não será permitido o acesso de crianças menores de 14 (catorze) anos no espaço, sendo que os
adolescentes entre 14 (catorze) e 18 (dezoito) anos precisarão apresentar autorização assinada e entregue
pessoalmente pelos pais para utilização do espaço, os quais assumirão quaisquer responsabilidades pelos seus
filhos. Esta autorização deve ser arquivada em pasta específica pela Administração do Condomínio.

Art. 96 – Havendo espera para a utilização dos aparelhos, o limite será de 45 (quarenta e cinco) minutos por
morador.

Art. 97 – Ao término do uso do aparelho, o usuário deverá limpá–lo adequadamente com álcool.

1
Art. 98 – Em suas dependências deve–se: utilizar vestimentas e tênis apropriados, não sendo permitido o acesso
com roupas de banho ou qualquer ou traje inadequado à prática de atividade física.

Art. 99 – Em suas dependências não é permitido: fumar, utilizar aparelhos sonoros sem fones de ouvidos, entrar
sem camiseta, uso traje de banho, consumir alimentos e bebidas alcoólicas.

CAPÍTULO XII – DO USO DA ÁREA DE CONVIVÊNCIA E PRAÇA CENTRAL

Art. 100 – Estas áreas são destinadas ao convívio social dos condôminos, sem horário determinado para
utilização.

Art. 101 – É proibido o uso destas áreas com traje de banho.

Art. 102 – É proibido jogar bola e andar de bicicleta, patins, skates etc. nestas áreas.

Art. 103 – É proibido o uso destas áreas pelos empregados do Condomínio, serviçais de condôminos. Todavia as
babás poderão permanecer, apenas quando acompanha as crianças.

Art. 104 – É vedada a permanência de animais de qualquer espécie, mesmo quando carregado por seu dono.

CAPÍTULO XIII – DO USO DA BRINQUEDOTECA

Art.105 – A utilização da brinquedoteca é exclusiva das crianças que residem no condomínio e seus convidados.
As mesmas deverão sempre estar na presença de um adulto responsável.

Art.106 – Deverão ser seguidas as seguintes regras:

a) A utilização da brinquedoteca é exclusiva das crianças que residem no condomínio e seus convidados.
b) O horário de funcionamento da Brinquedoteca é das 8h às 22h.
c) O adulto responsável pela criança interessada em utilizar a brinquedoteca, deverá assinar termo de
responsabilidade, que estará na portaria, responsabilizando–se pelo perfeito estado da sala e dos
equipamentos lá existentes, tendo ainda a responsabilidade ao término da brincadeira infantil devolver as
chaves à portaria.
d) Não é permitido fumar na Brinquedoteca.
e) Apurados danos na brinquedoteca, durante o período de uso da unidade responsável, o condomínio se
reserva o direito de efetuar os reparos necessários, dentro do padrão estabelecido, cobrando todas as
despesas na cota condominial da unidade que deu causa ao evento, ainda que involuntariamente.

CAPÍTULO XIV – DO USO DA SALA DE JOGOS

Art.107 – Deverão ser seguidas as seguintes regras:

1
a) A utilização da Sala de Jogos é exclusiva dos moradores e seus convidados.
b) O horário de funcionamento da Sala de Jogos é das 8h às 22h.
c) O condômino interessado em jogar, deverá assinar termo de responsabilidade, que estará na portaria,
responsabilizando–se pelo perfeito estado da sala e dos equipamentos lá existentes, tendo ainda a
responsabilidade ao término do jogo de devolver as chaves à portaria.
d) Não é permitido fumar na Sala de Jogos.
e) Apurados danos na sala de Jogos, durante o período de uso da unidade responsável, o condomínio se
reserva o direito de efetuar os reparos necessários, dentro do padrão estabelecido, cobrando todas as
despesas na cota condominial da unidade que deu causa ao evento, ainda que involuntariamente.

CAPÍTULO XV – DO USO DO SALÃO DE FESTAS

Art. 108 – A utilização do salão de festas só se dará mediante reserva do mesmo. Não havendo reserva, o mesmo
ficará fechado.

Art. 109 – O salão de festas poderá ser usado pelos moradores do Condomínio mediante reserva antecipada, em
documento próprio, de posse da portaria, com antecedência mínima de pelo menos 07 (sete) dias e o
pagamento de uma taxa, a título de utilização, manutenção e limpeza, de 30% da menor quota condominial em
vigência à data da reserva, que reverterá conservação e benfeitorias do salão de festas.

Parágrafo 1º – Uma vez que haja disponibilidade de data e executado o pré–agendamento da reserva, a
administração emitirá boleto de cobrança do valor da utilização em SEPARADO, que será entregue ao
morador para pagamento ANTECIPADO e, NO ATO DA ENTREGA DA LISTA DE CONVIDADOS E CÓPIA DO
BOLETO EMITIDO, PAGO NA REDE BANCÁRIA, é que se CONFIRMARÁ E EFETIVARÁ A RESERVA.

Parágrafo 2º – Caso o boleto de pagamento não seja apresentado em até 07(sete) dias antes da data pré
agendada, a seu critério, a administração poderá DISPOR DA DATA AGENDADA PARA OUTRO MORADOR, e
não caberá pedido de indenização por dano material ou moral, haja visto, o descumprimento das regras e
datas pelo condômino que efetuou a pré–reserva da data.

Parágrafo 3º – Somente os condôminos poderão reservar datas junto Administração com até 90 (noventa)
dias de antecedência. As marcações serão feitas por ordem de chegada, indicando a unidade responsável, em
quadro próprio (ou intranet, a ser desenvolvida) que ficará sempre à vista dos usuários.

Parágrafo 4º – Um condômino só pode ter uma reserva em aberto, a realização de uma nova reserva só pode
ocorrer após a utilização do Salão na primeira data resevada;

Parágrafo 5º – A taxa de utilização somente será restituída em caso de desistência, se a administração for
comunicada com 07 (sete) dias úteis de antecedência.

1
Art. 110 – A lotação máxima deste espaço fica pré–definida, desde já, como sendo de 70 (setenta) pessoas,
incluindo–se os todos os envolvidos no evento, com o fito de se evitar aglomerações ou embaraço no uso das
demais áreas comuns, preservar a segurança e o patrimônio do condomínio.

Art. 111 – O horário de utilização do Salão de Festas será de: Domingo à Quinta e feriados até às 0h e Sexta,
Sábados e feriados até às 3h. Em todos os casos o limite para uso de som fica limitado até às 22h, devendo após
esse horário ser mantido apenas som em volume ambiente de forma a não perturbar o descanso de todos.

Parágrafo Único – A utilização do Salão de Festas está limitada a uma vez por final de semana (considerando
neste caso, sábado e domingo), não sendo permitida, portanto a realização de um evento no sábado e outro
no domingo.

Art. 112 – A cessão do Salão está condicionada à prévia assinatura, por parte do requisitante, de um termo de
responsabilidade, onde ficará expressamente consignado, haver recebido as referidas dependências em perfeitas
condições, assumindo integralmente o ônus de quaisquer danos que venham a ser registrados desde a entrega
do Salão, inclusive os causados por familiares, prepostos, convidados, pessoal contratado e serviçais.

Parágrafo 1º – A avaliação dos prejuízos causados ao condomínio, para efeito de ressarcimento, por parte do
requisitante do Salão de Festas, será feita através de coleta de preços entre as firmas habilitadas para a
execução dos serviços de reparo ou reposição das instalações danificadas.

Parágrafo 2º – A cobrança dos prejuízos causados será feita diretamente na cota condominial do mês
subsequente ao evento.

Art. 113 – O condômino usuário do Salão de Festas deverá orientar seus convidados no sentido de que não
utilizem outras áreas comuns do condomínio, e deverá também cuidar para que não haja aglomeração de
pessoas nas frentes dos halls das torres durante o período em que se utilizar o Salão.

Art. 114 – O condômino requisitante assumirá, para todos os efeitos legais a responsabilidade pela manutenção
do respeito e das boas normas de conduta e convivência social no decorrer das atividades. Comprometendo–se,
na medida do possível, a reprimir abusos e excessos e afastar pessoas cuja presença seja considerada
inconveniente e para conforto de todos, usuário do Salão de Festas deve envidar seus melhores esforços no
sentido de evitar ruído excessivo e algazarra nas suas imediações.

Art. 115 – Fica expressamente proibida a cessão do salão a pessoas não residentes no Condomínio, bem como
para reuniões políticas, religiosas e jogos infantis.

Art. 116 – É expressamente proibido efetuar perfuração em paredes, ou qualquer coisa que afete a higiene e
conservação do ambiente.

1
Art. 117 – O condômino usuário do salão de festas deverá providenciar a limpeza da decoração e retirada dos
objetos que não pertençam ao condomínio até às 10h do dia seguinte do evento, não sendo de responsabilidade
do condomínio a guarda de equipamentos ou objetos particulares de decoração do salão antes ou depois da
realização do evento.

Art. 118 – Nas festas tradicionais – Natal, Ano Novo, Carnaval, Páscoa e São João – e feriados nacionais não será
permitida a reserva do Salão de Festas.

CAPÍTULO XXI – DO USO DA VESTIÁRIA FEMININA

Art. 119 – A Vestiária Feminina é destinada às empregadas domésticas e diaristas dos apartamentos do Edifício
Maria Lara, já que os apartamentos do mesmo não têm banheiro de serviço.

Art. 120 – O horário de funcionamento será de 24h. Devendo a interessada retirar a chave na portaria,
registrando seu nome e apartamento que está trabalhando. E devolvê–la após o uso.

Parágrafo Único – Em hipótese alguma a usuária poderá levar a chave para outro local, tais como o
apartamento ou área de lazer. Ela deverá devolver a chave à portaria imediatamente após o uso, para que
outras também possam utilizar o local.

Art. 121 – Os armários localizados na vestiária feminina poderão ser utilizados durante o período de
permanência das usuárias no condomínio, desde que sejam devidamente trancados, com cadeado, pelas
mesmas. A utilização dos armários será por ordem de chegada.

Parágrafo Único – Em hipótese alguma as usuárias poderão deixar objetos trancados nos armários de um dia
para o outro. Caso isto ocorra, a Administração poderá arrombar o cadeado e guardar os objetos para a
devida devolução.

CAPÍTULO XXII – DAS PENALIDADES

Art. 122 – A não observância deste regimento nas suas regras, orientações, deveres e limites, implica o
requisitante nas seguintes sanções, que poderão ser cumulativas a critério do conselho administrativo:
a) Advertência Formal,
b) Multa,
c) Suspensão do direito de uso e acesso à áreas específicas do condomínio, 3 (três) a 12 (doze) meses,
quando da reincidência ou dá não liquidação de taxas com à Administração.

Art. 123 – Os condôminos estão sujeitos às seguintes penalidades pelo descumprimento do disposto na
convenção e no presente regulamento interno:

1
a) Deixar de pagar as importâncias que lhe couberem no rateio das despesas, bem como multas por
infração – perda do direito de votar, ser votado e participar das assembleias, e multa de 2% (dois por
cento) sobre o valor da respectiva contribuição, corrigida monetariamente e acrescida de juros de 1% um
por cento) ao mês, calculados a partir de cada vencimento, nos termos da legislação vigente, além de
honorários advocatícios de 20% sobre o débito, devidos no caso de cobrança judicial ou extrajudicial, e
custas, se houver;

b) Demais infrações: após advertência, por escrito, ao condômino infrator, multa no valor equivalente a 2
(duas) vezes a sua contribuição mensal para as despesas à época da aplicação da penalidade, enquanto
perdurar a infração, sem prejuízo da adoção das demais medidas legais cabíveis, visando a reparação de
eventual dano ocasionado às áreas comuns ou ao uso das partes privativas.

Parágrafo 1º – A aplicação das multas capituladas, não autoriza a manutenção do estado das coisas
praticadas, ou desenvolvidas contrariamente a lei, a convenção e ao regimento interno, que se cumprirão
ainda que por vias judiciais. Em síntese, o pagamento da multa ou a aplicação de qualquer outra sanção não
exime o infrator do ressarcimento dos danos causados.

Parágrafo 2º – Em caso de reiterado descumprimento dos deveres previstos na Lei 4.591/64, Lei 10.406/02,
na presente convenção e regimento interno, o condômino ou possuidor poderá ser constrangido a pagar uma
multa correspondente até 5 (cinco) vezes a sua contribuição mensal para as despesas da sua unidade,
incidente à época da infração, mediante deliberação de três quartos dos condôminos restantes, conforme a
gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem.

Parágrafo 3º – Em caso de reiterado comportamento anti–social, o condômino infrator pagará a multa no


valor equivalente a 10 (dez) vezes a sua contribuição mensal para as despesas à época da infração, até
ulterior deliberação de assembleia, conforme dispõe o parágrafo único do artigo 1.337 do Código Civil em
vigor;

Parágrafo 4º – As multas serão incluídas no respectivo documento de cobrança, emitido por ocasião do
recolhimento das contribuições mensais das unidades;

Parágrafo 5º – Quanto houver cobrança judicial do débito, o pagamento de custas e honorários advocatícios
será somado ao débito do condômino;
Parágrafo 6º – Considera–se reiterada quando a prática da infração for cometida por duas ou mais vezes,
sobre o mesmo fato ou não, num período de cinco meses.

Art.124 – Toda penalidade deverá ser precedida de informação, em duas vias, àquele que causou o dano e/ou
não observou o prescrito neste estatuto.

Parágrafo 1º – Recebida à comunicação terá o condômino prazo de cinco dias para manifestar–se em relação
à penalidade, por escrito, em duas vias, que deverão ser entregues na portaria do Edifício, encaminhando

1
uma das vias para a administração e a outra de posse do condômino devidamente protocolada por
funcionário do condomínio;

Parágrafo 2º – Recebida à manifestação contrária à aplicação da penalidade, terá a administração do


condomínio, composta pelo Síndico, Subsíndico e representante do conselho fiscal/consultivo, cinco dias para
reunir–se para análise e resposta devidamente fundamentada;

Parágrafo 3º – A decisão será entregue ao condômino sob protocolo;

Parágrafo 4º – Caberá recurso da decisão acima referida, em três dias a contar da entrega desta, direcionada
à Assembleia Geral, que analisará na reunião imediatamente posterior, os fundamentos elaborados pelo
recorrente;

Parágrafo 5º – A decisão da Assembleia Geral é definitiva, devendo–se cumprir tal e qual determinada;

Parágrafo 6º – Ultrapassado o prazo acima sem a verificação de manifestação, considerar–se–ão verdadeiras


as informações que geraram a advertência e multa, cabendo à administração do condomínio a aplicação da
penalidade em conformidade com o contido neste capítulo.

CAPÍTULO XXII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 125 – O supervisor fica autorizado a tomar todas as providências cabíveis dentro de suas atribuições e
respeitando este regulamento, quando tiver que resolver assunto de natureza urgente. Os porteiros ficam
autorizados a exigir a identidade de pessoas desconhecidas que desejam ingressar no edifício, principalmente à
noite.

Art. 126 – Para que possa ser observado o rigoroso cumprimento deste Regulamento, e quando as circunstâncias
o exigirem, os moradores facilitarão o acesso do Síndico as respectivas unidades, desde que devidamente
justificado o motivo, ou quando existirem defeitos hidráulicos e elétricos em tubulação de alimentação geral, em
que as despesas decorrentes correrão por conta do Condomínio.

Art. 127 – O presente Regulamento só poderá ser modificado ou alterado em Assembleia Geral, com a votação
de dois terços (2/3) dos condôminos presentes à assembleia, para cuja realização se exigirá quórum mínimo de
50% (cinquenta por cento) das frações ideais do terreno.

Art. 128 – Será observado, em tudo quanto for omisso no presente regulamento, a Convenção, a Lei n.º
4.591/64, Lei 10.406/02, com as modificações posteriormente introduzidas aplicáveis à matéria.

Art. 129 – Cada condômino receberá uma via deste regulamento, não podendo alegar a sua ignorância.

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Art. 130 – Em caso de venda ou locação, o condômino deverá comunicar ao Síndico o nome e demais dados do
novo morador, adquirente ou locatário fazendo constar, obrigatoriamente, nos respectivos instrumentos,
cláusulas que obrigue o fiel cumprimento das disposições contidas na Convenção e no presente Regulamento
Interno. Em caso de omissão, o vendedor ou locador ficará solidariamente responsável, com o novo adquirente,
locatário ou morador por quaisquer danos.

Parágrafo Único – Em caso de locação, o locador permanecerá como único responsável perante a
administração do edifício pelo pagamento de sua cota parte e multas.

Art. 131 – Fica eleito o Foro da Comarca de Recife, Capital do Estado de Pernambuco, com renúncia de quaisquer
outros, por mais especiais que sejam, para qualquer ação ou procedimento decorrente da aplicação dos
dispositivos deste regulamento.

Recife, ______ de março de 2015.

Síndica Sub–síndico

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