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CURITIBA
2019
UNIVERSIDADE POSITIVO
Dimitri Santana
Jeanderson de Souza Bento
Letícia Oliveira dos Santos
Willian Sampaio de Souza
CURITIBA
2019
Resumo
Com objetivo de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala na disciplina
de resistência dos materiais sob maestria da professora Juliana de Rene Di
Nicolo, foi desenvolvido um projeto de uma grua sob carregamento axial. Os
materiais tendem a deformar-se proporcionalmente a tensão aplicada. Para
validar, no projeto, os postulados formulados ao longo do tempo por estudiosos
como O físico inglês Robert Hooke, fez-se necessário o estudo de conceitos
teóricos cruzados a prática. Concluímos que os resultados obtidos para tensão
nos nós da treliça e os conceitos de estabilidade satisfazem a previsão teórica .
Introdução
Tensão
A tensão é diretamente proporcional a um esforço aplicado em uma
unidade de área, isto é, quanto maior a força , maior será a tensão.Por outro lado,
isso não ocorre com a relação entre a área(A) e a tenção(τ), uma vez que são
grandezas inversamente proporcionais, isto é, quanto maior a área, menor será a
tensão, porque a força aplicada será distribuída em um maior espaço impedindo,
assim, a concentração da força em questão. Podemos expressar,
matematicamente , a tenção(τ) através da equação 1. A tensão será a reação da
força (P) em aplicada a uma área(A) fazendo com que o corpo sofra
tração(valores positivos) ou compressão(valores negativos)( HIBBELER, R.C.
Estática - Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
2011.)
equação 1. τ= Tração; τ= compressão.
No sistema internacional a tensão é dada em Pascal(pa) que é o mesmo que
dizer Força em newtons(N) sobre a área em metros quadrado(m2), isto é, N/m2.
Como se trata de uma unidade muito pequena , podemos utilizar seus múltiplos
segundo a tabela 1. Para facilitar os cálculos.
TABELA 1.0
Carga admissível
Equação2. F.S= =
Tensões normal/ tensão média:
Equação3. τ m=
Tensões de cisalhamento:
Figura 1. Imagem retirada do livro mecânica dos materiais , quinta edição, pág 27.
OBS: ao contrário da tensão normal, a de cisalhamento não pode ser
considerada uniforme sobre toda área.
Equação 4. τcis=
Equação 5. τesm=
Equação 6. =
Lei de hooke
O físico inglês Robert Hooke foi quem primeiro demonstrou que muitos
materiais elásticos apresentam deformação diretamente proporcional a uma força,
diretamente proporcional à tensão nele aplicada.
Observando a região elástica expressa no diagrama tensão X deformação
na figura 4, e esta região apresentar uma linha retilinia (comportamento linear) diz-
se que o material analisado obedece a Lei de Hooke. Logo existe uma constante
de proporcionalidade entre estas duas grandezas expressas pela equação 7
abaixo.
Figura 4. diagrama tensãoX deformação, Callister 2006.
Equação 7. 𝜎=𝜀.
Equação 8. =
Barra 1
𝜎 𝜎
Barra 2
𝜎 𝜎
O cálculo das outras barras se encontra no Excel que foi enviado em anexo.
Itens Força barra Area barra Tensão barra
Barra 1 2,80E+03 250 11,20
Barra 2 -5,58E+04 250 -223,20
Barra 3 -2,80E+03 250 -11,20
Barra 4 3,40E+03 250 13,60
Barra 5 2,80E+03 250 11,20
Barra 6 -5,92E+04 250 -236,80
Barra 7 -2,80E+03 250 -11,20
Barra 8 6,70E+03 250 26,80
Barra 9 2,80E+03 250 11,20
Barra 10 -6,25E+04 250 -250,00
Barra 11 3,47E+04 250 138,80
Barra 12 4,17E+04 250 166,80
Barra 13 -3,47E+04 250 -138,80
Barra 14 -2,09E+04 250 -83,60
Barra 15 3,47E+04 250 138,80
2.2 Cálculo das tensões de cisalhamento nos pinos
Pino 1
Pino 2
O cálculo dos outros pinos se encontra no Excel que foi enviado em anexo.
Tensão de cisalhamento nos pinos
Itens Força Área Tensão
Pino 1 5,42E+04 3,46E+02 156,62
Pino 2 3,40E+03 3,46E+02 9,82
Pino 3 8,14E+04 3,46E+02 234,89
Pino 4 7,51E+03 3,46E+02 21,69
Pino 5 8,61E+04 3,46E+02 248,55
Pino 6 4,22E+04 3,46E+02 121,94
Pino 7 6,59E+04 3,46E+02 190,28
Pino 8 4,17E+04 3,46E+02 120,40
Pino 9 6,18E+04 3,46E+02 178,29
Pino 10 3,47E+04 3,46E+02 100,19
Tensão no cabo
F cabo Área cabo Tensão cabo
6,19E+04 3,46E+02 178,72
2.4 Cálculo das tensões de esmagamento nos pinos
Pino 1
Pino 2
Tensões de Esmagamento
Força Espessura (T) Diâmetro Tensão
5,42E+04 10,00 21,00 258,10
3,40E+03 10,00 21,00 16,19
8,14E+04 10,00 21,00 387,39
7,51E+03 10,00 21,00 35,78
8,61E+04 10,00 21,00 409,94
4,22E+04 10,00 21,00 201,12
6,59E+04 10,00 21,00 313,82
4,17E+04 10,00 21,00 198,57
6,18E+04 10,00 21,00 294,29
3,47E+04 10,00 21,00 165,24
Nota: Nas quatro forças onde estão destacadas em vermelho pode-se observar as
barras onde a tensão de esmagamento é maior que a tensão limite do material,
porém este problema já foi resolvido quando aumentamos a área da seção
transversal da barra.
Barra 2
O cálculo das outras deformações se encontra no Excel que foi enviado em anexo.
Deformação específica das barras
Itens Força F Comprimento (L) Area (mm) Mod elasti. Deformação
Barra 1 2,80E+03 2500 250 2,05E+05 0,14
Barra 2 -5,58E+04 3000 250 2,05E+05 -3,27
Barra 3 -2,80E+03 2500 250 2,05E+05 -0,14
Barra 4 3,40E+03 3000 250 2,05E+05 0,20
Barra 5 2,80E+03 2500 250 2,05E+05 0,14
Barra 6 -5,92E+04 3000 250 2,05E+05 -3,47
Barra 7 -2,80E+03 2500 250 2,05E+05 -0,14
Barra 8 6,70E+03 3000 250 2,05E+05 0,39
Barra 9 2,80E+03 2500 250 2,05E+05 0,14
Barra 10 -6,25E+04 3000 250 2,05E+05 -3,66
Barra 11 3,47E+04 2500 250 2,05E+05 1,69
Barra 12 4,17E+04 3000 250 2,05E+05 2,44
Barra 13 -3,47E+04 2500 250 2,05E+05 -1,69
Barra 14 -2,09E+04 3000 250 2,05E+05 -1,22
Barra 15 3,47E+04 2500 250 2,05E+05 1,69
Deformação no cabo
Item Força F Comprimento (L) Area Mod elasti. Deformação
Cabo 6,19E+04 8,58E+03 3,46E-02 2,05E+05 7,48
Cálculo da flambagem nas barras
Barra 1
Barra 2
O cálculo das outras tensões se encontra no Excel que foi enviado em anexo
Cálculo das deformações nas barras
Barra 1
Barra 2
O cálculo das outras deformações se encontra no Excel que foi enviado em anexo
Cálculo das tensões de esmagamento
Barra 1
Barra 2
Barra 1
Barra 2
O cálculo das outras flambagens se encontram no Excel que foi enviado em anexo
Para que o valor do Pcr seja maior que o das forças das barras que sofrem
compressão eliminando assim a flambagem nas barras, para este cálculo foi
adotado uma área de seção transversal para as barras de 45mmx45mm, sendo
assim uma área de 2025𝑚𝑚2
CONCLUSÃO
Após a equipe ter feito as devidas análises em todos os cálculos obtivemos
a conclusão de que nossa treliça apresentará um problema de flambagem nas
barras e na tensão de esmagamento, pelo fato de as barras da grua serem muito
longas e com uma seção transversal pequena podendo ocasionar um rompimento
da grua quando a mesma receber a força de 27.800N.
Para solucionar este problema foram redefinidas as seções transversais das
barras deixando as mesmas mais resistentes e fazendo com que as tensões das
barras, as deformações específicas de cada barra, as tensões de esmagamento
ficassem dentro do limite suportado pelo material e dos padrões do projeto
eliminando qualquer risco de flambagem das barras que estão sofrendo
compressão, deixando assim a estrutura segura para suportar a carga definida,
utilizando um coeficiente de segurança de 1,5 para todo o projeto e ter tido como
desafio trabalhar com um material aço 1020 que não é utilizado comercialmente
para fabricação de gruas de guindastes, por ser um aço altamente tenaz e dúctil,
particularmente indicado para fabricação de peças que devam receber tratamento
superficial para aumento de dureza, nossa equipe trabalhou e conseguimos
realizar o dimensionamento desta grua com este material, deixando a estrutura
segura para que possa ser colocada a carga de 27.800N
O projeto da grua conseguiu nos trazer um tato de como devemos pensar
quando estamos numa equipe de criação. Fizemos o projeto e definimos a partir
de cálculos como deveria ser o desenho, quantas treliças deveriam ter, qual
material a ser usado, onde estão aplicados os esforços, como funciona a estrutura
tudo isso conciliando conceitos e aplicações da matéria de resistência dos
materiais no decorrer do bimestre e aproveitando pra aprofundar conceitos.
Ao final percebemos que a grua é um facilitador no dia a dia para o
transporte de cargas e materiais pesados podendo ter diversos tamanhos e ser
aplicados em diversas áreas como a construção civil, tem um custo não tão
elevado de projeto e alta durabilidade, se usado conforme suas especificações.
Referências
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais, 3.º Ed., Editora Livros Técnicos e Científicos,
2000.
BEER, F.P. e JOHNSTON, JR., E.R. Resistência dos Materiais, 3.º Ed., Makron Books,
1995.
https://www.acoespecial.com.br/aco-sae-1045-propriedades.php <acesso em
28/03/2019>
HIBBELER, R.C. Estática - Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall. 2011.
BEER, F.; JOHNSTON, E. R., et al, Mecânica dos Materiais. 7.ed. Porto
Alegre:AMGH, 2015.
• https://www.solucoesindustriais.com.br/images/produtos/imagens_10125/ondeco
mprarbarrachatadealuminio_05-02-47.jpg
• Fonte: http://www.directindustry.com/pt/fabricante-industrial/pino-macico-
187505.html
• Fonte: https://www.fg.com.br/cabo-de-aco-afg-trancado-6x19-5-8--160mm-
ruptura-15149kg---siva/p