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UNIVERSIDADE POSITIVO

PROJETO GRUA /GUINDASTE

CURITIBA

2019
UNIVERSIDADE POSITIVO

Dimitri Santana
Jeanderson de Souza Bento
Letícia Oliveira dos Santos
Willian Sampaio de Souza

PROJETO DE UMA GRUA /GUINDASTE

Trabalho sobre o projeto de uma


grua de um guindaste para a matéria de
Resistência dos Materiais.
.

CURITIBA
2019
Resumo
Com objetivo de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala na disciplina
de resistência dos materiais sob maestria da professora Juliana de Rene Di
Nicolo, foi desenvolvido um projeto de uma grua sob carregamento axial. Os
materiais tendem a deformar-se proporcionalmente a tensão aplicada. Para
validar, no projeto, os postulados formulados ao longo do tempo por estudiosos
como O físico inglês Robert Hooke, fez-se necessário o estudo de conceitos
teóricos cruzados a prática. Concluímos que os resultados obtidos para tensão
nos nós da treliça e os conceitos de estabilidade satisfazem a previsão teórica .
Introdução

Em meados do século XII as estruturas de ferro eram usadas na forma de


tirantes que funcionavam como complementos estruturais em sistemas de
madeira. A partir do século XVI, tornou-se comum telhados formados por ferro
fundido, com arranjos empíricos , uma vez que os conhecimentos sobre estática
ainda estavam sendo formulados, isto é, encontravam-se em fase inicial.
No final do século XVIII, uma era marcada por uma grande revolução
tecnológica que ficou conhecida como “ciência moderna”, começaram a ser
projetadas grandes construções como por exemplo: igrejas e pontes que
utilizavam arcos ou vão treliçados com componentes de ferro fundido. Na década
de 1778, fora construída a primeira ponte com os componentes de ferro fundido
em um vão de 30 metros submetidos , localizada em Cooalbrokalm sobre o rio
Seven, na Inglaterra.
A partir do século XX, os assuntos relacionados a estruturas que estão
sujeitas a plasticidade e instabilidades passam a ser regido por um conjunto de
leis que incorporam as propriedades mecânicas do material e as forças que
fazem parte do sistema. Através dos avanços que experimentamos nos últimos
anos, fora possível projetar estruturas mecânicas seguras, isto é, longe de falhas e
possíveis acidentes.(metodologia de ensino da área de projetos e
dimensionamento de estruturas de a aço, PROGRAD,UFMG,02/05/2009).O
presente trabalho tem como objetivo projetar e analisar um sistema de grua que
será sujeita a um esforço que resultará em tensões em pontos específicos e ,
ainda, na deformação nas barras envolvidas, podendo essa sofrer tensão simples
ou cisalhamento e tração ou compressão. É importante salientar que o projeto não
considera o peso da estrutura e estamos trabalhando no regime estático. Todas as
equações de estática caberão na aplicação, porém, não será discutido sobre
questões de estática ao longo do trabalho como, por exemplo, as situações de
equilíbrio vetorial causas por forças resultantes.
OBJETIVOS

O objetivo do projeto consiste em realizar o dimensionamento e verificação


de todos os elementos estruturais de uma treliça plana composta por barras e
acopladas por pinos, apoiada em um apoio fixo sendo suspensa por um cabo de
aço.
Determinar as tensões normais, tensões de cisalhamento, tensão de
esmagamento nas barras e no cabo as deformações nas barras e no cabo e a
carga crítica de flambagem.
Fazer um resumo com os resultados críticos de cada elemento estrutural
contendo os respectivos coeficientes de segurança.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo BEER, F.P. e JOHNSTON, R.E.e EISENBERG, E.R.( Mecânica


Vetorial para Engenheiros. Vol. Estática. 9ª Ed. São Paulo: McGraw-Hill. 2012.)
para dimensionar um projeto de estruturas que serão submetidas a esforços de
cargas relativamente altas, faz-se necessário conhecer, além das propriedades
mecânicas dos materiais envolvidos como dureza, tenacidade, ponto de ruptura
etc, todas as reações que os esforções causam no sistema, tais como tensão,
deformação e flambagem. Com isso, é possível prever se a estrutura ou o material
serão mais adequados para seu fim.

Tensão
A tensão é diretamente proporcional a um esforço aplicado em uma
unidade de área, isto é, quanto maior a força , maior será a tensão.Por outro lado,
isso não ocorre com a relação entre a área(A) e a tenção(τ), uma vez que são
grandezas inversamente proporcionais, isto é, quanto maior a área, menor será a
tensão, porque a força aplicada será distribuída em um maior espaço impedindo,
assim, a concentração da força em questão. Podemos expressar,
matematicamente , a tenção(τ) através da equação 1. A tensão será a reação da
força (P) em aplicada a uma área(A) fazendo com que o corpo sofra
tração(valores positivos) ou compressão(valores negativos)( HIBBELER, R.C.
Estática - Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
2011.)
equação 1. τ= Tração; τ= compressão.
No sistema internacional a tensão é dada em Pascal(pa) que é o mesmo que
dizer Força em newtons(N) sobre a área em metros quadrado(m2), isto é, N/m2.
Como se trata de uma unidade muito pequena , podemos utilizar seus múltiplos
segundo a tabela 1. Para facilitar os cálculos.

SISTEMA INTERNACIONAL DE MESURAÇÃO DE TENSÃO


1KPa 103 103 N/m2
1MPa 106 106 N/m2
1GPa 109 109 N/m2

TABELA 1.0

Carga admissível

Segundo o professor msc. Luiz Eduardo Miranda, docente do Instituto


Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, o engenheiro projetista de estrutura
mecânica deve atentar-se às restrições do material escolhido para esse sistema,
por meio de um estudo de suas propriedades mecânicas , a fim de trabalhar em
segurança e evitar possíveis falhas. Os materiais submetidos a esforços devem
ser devidamente escolhidos levando em consideração a carga limite em que o
mesmo não passe para o regime plástico. Para isso, usa-se um fator de
segurança (F.S) que relaciona a carga de ruptura (Prup) e a carga admissível (Padml)
expressa na equação 2, deverá ocorrer um número maior que 1 dessa relação,
com intuito de evitar falhas no projeto.:

Equação2. F.S= =
Tensões normal/ tensão média:

A tensão normal(τm) é obtida dividindo-se a resultante das forças pela área


da seção transversal. Ela representa a média das tensões sobre a área
transversal. Em outras palavras, a tensão média não refere-se a um dado ponto
específico. A equação 3. representa a tensão média tendo como Presul.(força
resultante) dos esforços aplicados em uma área(A) da seção transversal.

Equação3. τ m=

Tensões de cisalhamento:

A tensão de cisalhamento(τcis) é um tipo de tensão obtido quando forças


transversais são aplicadas a uma AB, como mostra a figura 1. A tensão de
cisalhamento tem como resultante a força cortante. Ao dividir esta força pela área
da seção transversal, obteremos a tensão média de cisalhamento. ( BEER,
Ferdinand P.; E. JOHNSTON, Russell Jr., DEWOLF, John T.; MAZUREK, David.
FMecânica dos Materiais. 1. ed. AMGH, 2013)

Figura 1. Imagem retirada do livro mecânica dos materiais , quinta edição, pág 27.
OBS: ao contrário da tensão normal, a de cisalhamento não pode ser
considerada uniforme sobre toda área.

Geralmente, a tensão de cisalhamento é encontrada em rebites, pinos


quando se quer conectar várias de armação, como mostra a figura 2. Assim,
podemos dizer que o parafuso da figura 2 está sofrendo um cisalhamento
simples.Por outro lado, pode ocorrer combinações entre placas e parafusos de
diferentes formas, distribuindo a tensão de maneiras distintas, diminuindo a ação
da força cortante. Uma forma diferente de cisalhamento é o do tipo duplo, como
mostra a figura 2. o parafuso sendo submetido a forças em dois planos,logo, a
expressão matemática usada, considerando que as duas chapas possuem a
mesma área, será representada pela equação(4) . (Mecânica dos Materiais. 1. ed.
AMGH, 2013)

Equação 4. τcis=

Figura 2. Imagem retirada do livro mecânica dos materiais , quinta edição.pág 31


Tensão de esmagamento (τesm)
O contato causado por pinos, parafusos com as chapas, criam uma
região chamada de superfície de esmagamento. Por exemplo, duas placas A e B
são ligadas pelo parafuso CD.O parafuso exerce uma força “P” simétrica a força F,
resultante, na placa no parafuso, como mostrado na figura 3. Tendo P como
resultante das forças distribuídas ao longo do meio-cilindro de Diâmetro (d) e de
comprimento (t), correspondente da espessura da placa. Em termos matemáticos,
podemos expressar a tensã de esmagamento dividindo a carga “P” pela área do
retângulo correspondente(d.t) , como mostra a equação (5) abaixo:

Equação 5. τesm=

Figura 3. Imagem retirada do livro mecânica dos materiais , quinta edição.pág 29

Tensão e deformação ( carregamento axial)

Engenheiros que projetam estruturas que serão submetidas a


carregamento axial, estudam as deformações provenientes á essas cargas
aplicadas. Também, através do estudo de deformação, é possível impedir grandes
catástrofes , evitando uma eventual falha mecânica de acordo com o material
escolhido.
A análise das deformações possibilitam determinar forças internas em uma
estrutura que, para a estática, seriam indeterminadas (estaticamente
indeterminada) ( FISCHER,Ulrich; GOMERINGER, Roland; HEINZLER, Max;
KILGUS, Roland; NÄHER, Friedrich; OESTERLE, Stefan, PAETZOLD, Heinz;
STEPHAN, Andreas. Manual de Tecnologia Metal Mecânica. 2. ed. Blucher, 2011).
Deformação específica normal sob carregamento axial

Uma barra submetida a um carregamento axial, tende a alongar-se ou


comprimir-se. a Deformação específica normal(£) é diretamente proporcional a
deformação total(δ)causada pela força aplicada e inversamente proporcional ao
comprimento da barra(L). Podemos, expressar a deformação segundo a equação
6. Abaixo:

Equação 6. =

Lei de hooke

O físico inglês Robert Hooke foi quem primeiro demonstrou que muitos
materiais elásticos apresentam deformação diretamente proporcional a uma força,
diretamente proporcional à tensão nele aplicada.
Observando a região elástica expressa no diagrama tensão X deformação
na figura 4, e esta região apresentar uma linha retilinia (comportamento linear) diz-
se que o material analisado obedece a Lei de Hooke. Logo existe uma constante
de proporcionalidade entre estas duas grandezas expressas pela equação 7
abaixo.
Figura 4. diagrama tensãoX deformação, Callister 2006.

Equação 7. 𝜎=𝜀.

𝜎 = É a intensidade da força interna que atua sobre a área analizada(tensão em


Pascal)

. 𝜀 = É a variação do comprimento do material devido a força nele aplicada. Esta


variação é proporcional ao módulo de elasticidade d de cada material,
normalmente expressa em mm/mm (adimensional).

E= Módulo de Elasticidade ou Modulo de Young é a máxima tensão que o material


pode suportar sem sofrer deformações plásticas, é constante e próprio de cada
material, normalmente expresso em GPa ou Kgf/mm2 e é medido na região da
curva, dado pela razão entre a tensão e a deformação na região retilínea da curva.
Existem dois tipos de deformação, que se sucedem quando o material é
submetido a uma força de tração: a deformação elástica e a plástica. Na fase
elástica uma vez retirada a carga aplicada, a material volta sua forma normal sem
deformações permanentes. Terminada a fase elástica, tem início a fase plástica,
na qual ocorre uma deformação permanente no material, mesmo que se retire a
força de tração o material rompeu as ligações dos átomos ( CALLISTER, 2006)

Deformação de elementos sob carregamento axial:

Através da primeira lei de hooke, citada e expressa na equação


7,substituindo “𝜎” tensão por P/A(força sobre área) e, ainda, substituindo 𝜀(
deformação específica) por δ/l(deformação total sobre o comprimento da barra), e
isolando δ, temos uma equação que nos permite relacionar a deformação total, em
função dos parâmetros dos materiais como por exemplo, o coeficiente de
Young(E); a Aréa da seção transversal(A) submetida a um carregamento axial,
abaixo na equação 8.

Equação 8. =

obs: A equação só é válida se, e somente se, for levada em consideração


que a barra é homogênea e possui área uniforme submetida a forças
aplicadas em sua extremidade.
METODOLOGIA

Para realizar o projeto da grua primeiro definimos um desenho base, então


começamos a projetar e definir algumas especificações e etapas. Dentre elas
escolha do melhor material, definição de carga aplicada e esforços, cálculos de
tensão deformação.
Os materiais escolhidos para o projeto são o aço 1045 (barras e cabos) e
1020(pinos), por terem uma boa usinabilidade, serem materiais relativamente
baratos e fáceis de encontrar no mercado.
A partir do material escolhido e seguindo o desenho do projeto pudemos
avaliar a estrutura treliçada criada, através de cálculos da tensão normal aplicado
nos nós, os esforços nos pinos, esmagamentos sofridos, cisalhamentos e possível
flambagem na estrutura.
DESENHO TÉCNICO

1.1 Vista frontal


1.2 Desenho barra

1.3 Vista da barra


1.4 vista da barra

1.5 vista da barra

1.6 vista explodida pino


1.7 vista explodidade pino

1.8 vista explodida cabo


1.9 vista explodida cabo

. 2.0 Desenho utilizado no FTOL


2.1Desenho 3D Treliça

2.2 Desenho 3D Treliça


AÇO 1020

Para execução do projeto foram utilizados os seguintes materiais:

 15 Barras retangulares com seção transversal de 0,2x0,2

2.3 Imagem da barra (retirado da Internet)

 10 pinos com diâmetro médio de Ø21,00 mm

2.4 Imagem do pino (retirado da internet )


 Cabo de aço com diâmetro de Ø 18,00mm

2.5 Imagem do cabo (retirado da intenet)


MEMORIAL DE CALCULO

2.1 Cálculo das tensões normais nas barras

Barra 1

𝜎 𝜎

Barra 2

𝜎 𝜎

O cálculo das outras barras se encontra no Excel que foi enviado em anexo.
Itens Força barra Area barra Tensão barra
Barra 1 2,80E+03 250 11,20
Barra 2 -5,58E+04 250 -223,20
Barra 3 -2,80E+03 250 -11,20
Barra 4 3,40E+03 250 13,60
Barra 5 2,80E+03 250 11,20
Barra 6 -5,92E+04 250 -236,80
Barra 7 -2,80E+03 250 -11,20
Barra 8 6,70E+03 250 26,80
Barra 9 2,80E+03 250 11,20
Barra 10 -6,25E+04 250 -250,00
Barra 11 3,47E+04 250 138,80
Barra 12 4,17E+04 250 166,80
Barra 13 -3,47E+04 250 -138,80
Barra 14 -2,09E+04 250 -83,60
Barra 15 3,47E+04 250 138,80
2.2 Cálculo das tensões de cisalhamento nos pinos

Pino 1

Pino 2

O cálculo dos outros pinos se encontra no Excel que foi enviado em anexo.
Tensão de cisalhamento nos pinos
Itens Força Área Tensão
Pino 1 5,42E+04 3,46E+02 156,62
Pino 2 3,40E+03 3,46E+02 9,82
Pino 3 8,14E+04 3,46E+02 234,89
Pino 4 7,51E+03 3,46E+02 21,69
Pino 5 8,61E+04 3,46E+02 248,55
Pino 6 4,22E+04 3,46E+02 121,94
Pino 7 6,59E+04 3,46E+02 190,28
Pino 8 4,17E+04 3,46E+02 120,40
Pino 9 6,18E+04 3,46E+02 178,29
Pino 10 3,47E+04 3,46E+02 100,19

Nota: As forças dos pinos 3 4 5 6 7 foram encontradas através da força resultante


das duas maiores forças que agiam no pino.
2.3 Cálculo da tensão no cabo

Tensão no cabo
F cabo Área cabo Tensão cabo
6,19E+04 3,46E+02 178,72
2.4 Cálculo das tensões de esmagamento nos pinos

Pino 1

Pino 2

O cálculo das outras tensões de cisalhamento se encontra no Excel que foi


enviado em anexo.

Tensões de Esmagamento
Força Espessura (T) Diâmetro Tensão
5,42E+04 10,00 21,00 258,10
3,40E+03 10,00 21,00 16,19
8,14E+04 10,00 21,00 387,39
7,51E+03 10,00 21,00 35,78
8,61E+04 10,00 21,00 409,94
4,22E+04 10,00 21,00 201,12
6,59E+04 10,00 21,00 313,82
4,17E+04 10,00 21,00 198,57
6,18E+04 10,00 21,00 294,29
3,47E+04 10,00 21,00 165,24
Nota: Nas quatro forças onde estão destacadas em vermelho pode-se observar as
barras onde a tensão de esmagamento é maior que a tensão limite do material,
porém este problema já foi resolvido quando aumentamos a área da seção
transversal da barra.

2.5 Cálculo das deformações nas barras


Barra 1

Barra 2

O cálculo das outras deformações se encontra no Excel que foi enviado em anexo.
Deformação específica das barras
Itens Força F Comprimento (L) Area (mm) Mod elasti. Deformação
Barra 1 2,80E+03 2500 250 2,05E+05 0,14
Barra 2 -5,58E+04 3000 250 2,05E+05 -3,27
Barra 3 -2,80E+03 2500 250 2,05E+05 -0,14
Barra 4 3,40E+03 3000 250 2,05E+05 0,20
Barra 5 2,80E+03 2500 250 2,05E+05 0,14
Barra 6 -5,92E+04 3000 250 2,05E+05 -3,47
Barra 7 -2,80E+03 2500 250 2,05E+05 -0,14
Barra 8 6,70E+03 3000 250 2,05E+05 0,39
Barra 9 2,80E+03 2500 250 2,05E+05 0,14
Barra 10 -6,25E+04 3000 250 2,05E+05 -3,66
Barra 11 3,47E+04 2500 250 2,05E+05 1,69
Barra 12 4,17E+04 3000 250 2,05E+05 2,44
Barra 13 -3,47E+04 2500 250 2,05E+05 -1,69
Barra 14 -2,09E+04 3000 250 2,05E+05 -1,22
Barra 15 3,47E+04 2500 250 2,05E+05 1,69

2.6 Cálculo na deformação do cabo

Deformação no cabo
Item Força F Comprimento (L) Area Mod elasti. Deformação
Cabo 6,19E+04 8,58E+03 3,46E-02 2,05E+05 7,48
Cálculo da flambagem nas barras

Nota: Através da realização destes cálculos da flambagem, foi analisado que as


barras que sofrem compressão poderão ter uma falha por flambagem sendo assim
para resolver o problema foram recalculados a seção transversal das barras, os
cálculos realizados estão na página 19.
REDIMENSIONAMENTO DAS BARRAS

Cálculo das tensões normais nas barras

Barra 1

Barra 2

O cálculo das outras tensões se encontra no Excel que foi enviado em anexo
Cálculo das deformações nas barras

Barra 1

Barra 2
O cálculo das outras deformações se encontra no Excel que foi enviado em anexo
Cálculo das tensões de esmagamento

Barra 1

Barra 2

O cálculo das outras tensões de esmagamento se encontra no Excel que foi


enviado em anexo.
Nota: Com o aumento da seção transversal da barra observou-se a diminuição da
tensão de esmagamento deixando assim todas as tensões dentro do limite
resistido pelo material.

Cálculo da flambagem nas barras

Barra 1

Barra 2

O cálculo das outras flambagens se encontram no Excel que foi enviado em anexo
Para que o valor do Pcr seja maior que o das forças das barras que sofrem
compressão eliminando assim a flambagem nas barras, para este cálculo foi
adotado uma área de seção transversal para as barras de 45mmx45mm, sendo
assim uma área de 2025𝑚𝑚2
CONCLUSÃO
Após a equipe ter feito as devidas análises em todos os cálculos obtivemos
a conclusão de que nossa treliça apresentará um problema de flambagem nas
barras e na tensão de esmagamento, pelo fato de as barras da grua serem muito
longas e com uma seção transversal pequena podendo ocasionar um rompimento
da grua quando a mesma receber a força de 27.800N.
Para solucionar este problema foram redefinidas as seções transversais das
barras deixando as mesmas mais resistentes e fazendo com que as tensões das
barras, as deformações específicas de cada barra, as tensões de esmagamento
ficassem dentro do limite suportado pelo material e dos padrões do projeto
eliminando qualquer risco de flambagem das barras que estão sofrendo
compressão, deixando assim a estrutura segura para suportar a carga definida,
utilizando um coeficiente de segurança de 1,5 para todo o projeto e ter tido como
desafio trabalhar com um material aço 1020 que não é utilizado comercialmente
para fabricação de gruas de guindastes, por ser um aço altamente tenaz e dúctil,
particularmente indicado para fabricação de peças que devam receber tratamento
superficial para aumento de dureza, nossa equipe trabalhou e conseguimos
realizar o dimensionamento desta grua com este material, deixando a estrutura
segura para que possa ser colocada a carga de 27.800N
O projeto da grua conseguiu nos trazer um tato de como devemos pensar
quando estamos numa equipe de criação. Fizemos o projeto e definimos a partir
de cálculos como deveria ser o desenho, quantas treliças deveriam ter, qual
material a ser usado, onde estão aplicados os esforços, como funciona a estrutura
tudo isso conciliando conceitos e aplicações da matéria de resistência dos
materiais no decorrer do bimestre e aproveitando pra aprofundar conceitos.
Ao final percebemos que a grua é um facilitador no dia a dia para o
transporte de cargas e materiais pesados podendo ter diversos tamanhos e ser
aplicados em diversas áreas como a construção civil, tem um custo não tão
elevado de projeto e alta durabilidade, se usado conforme suas especificações.
Referências

 HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais, 3.º Ed., Editora Livros Técnicos e Científicos,
2000.
 BEER, F.P. e JOHNSTON, JR., E.R. Resistência dos Materiais, 3.º Ed., Makron Books,
1995.
 https://www.acoespecial.com.br/aco-sae-1045-propriedades.php <acesso em
28/03/2019>
 HIBBELER, R.C. Estática - Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall. 2011.
 BEER, F.; JOHNSTON, E. R., et al, Mecânica dos Materiais. 7.ed. Porto
Alegre:AMGH, 2015.
• https://www.solucoesindustriais.com.br/images/produtos/imagens_10125/ondeco
mprarbarrachatadealuminio_05-02-47.jpg
• Fonte: http://www.directindustry.com/pt/fabricante-industrial/pino-macico-
187505.html
• Fonte: https://www.fg.com.br/cabo-de-aco-afg-trancado-6x19-5-8--160mm-
ruptura-15149kg---siva/p

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