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Fósforo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Informações gerais
Por sua etimologia, "fósforo" significa "luz brilhante" e
provém do latim "phosphorus", que por sua vez se originou Nome, símbolo, número Fósforo, P, 15
no grego "phosphoros", formada de "phos" (luz) e do sufixo Série química não-metais
"phoros" (portador). Grupo, período, bloco 15 (VA), 3, p
Densidade, dureza 1823 kg/m3,
Características Propriedade atómicas
Massa atômica 30,973762(2) u
É um nome genérico dado a inúmeras combinações
distintas de fosfatos, tendo sido descoberto em 1669 por Raio covalente 106 pm
Henning Brand. Raio de Van der Waals 180 pm
Configuração electrónica [Ne] 3s 2 3p3
Fósforo é um não-metal (apesar de existir a forma
alotrópica conhecida como fósforo preto que se comporta Elétrons (por nível de energia) 2, 8, 5 (ver imagem)
como um semi-metal, apresentando estrutura cristalina) +5, +4, +3, +2,
multivalente pertencente à série química do nitrogênio Estado(s) de oxidação
+1, -1, -2, -3
(grupo 15 ou 5 A) que se encontra na natureza combinado, (óxido ligeiramente
ácido)
formando fosfatos inorgânicos, inclusive nos seres vivos.
Não é encontrado no estado nativo porque é muito reativo, Alótropos com
Estrutura cristalina
várias estruturas
oxidando-se espontaneamente em contato com o oxigênio
do ar atmosférico, emitindo luz (fenômeno da Propriedades físicas
fosforescência). Estado da matéria sólido
Ponto de fusão 317,3 K
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Ação biológica
Os compostos de fósforo intervêm em funções vitais para os seres vivos, sendo considerado um elemento
químico essencial e um dos elementos CHONPS. O fósforo tem relevante papel na formação molecular do
ADN e do ARN, bem como do ATP, adenosina tri-fosfato. As células utilizam-no para armazenar e
transportar a energia na forma de fosfato de adenosina. Além disso, funciona como íons tampões, impedindo a
acidificação ou alcalinização do protoplasma.
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A falta de alguns fosfatos prejudica muito a qualidade de vida e em diversos casos acarreta doenças
associadas a senilidade e senescência:
No Brasil, estima-se que a população de idosos seja 7%, mas a projeção para 2020 é que esta percentagem
deva triplicar, colocando o país em sexto lugar, em âmbito mundial, em relação ao número de idosos 2 .
Após os sessenta anos, observa-se uma redução no peso corporal total 4 . A quantidade de massa muscular é
reduzida, enquanto a porcentagem de gordura aumenta. Com relação ao tecido ósseo, a perda dos homens é
de cerca de 10 % após os 65 anos, e cerca de 20% após os 80 anos. Nas mulheres, a perda média é de 20%
aos 65 anos, e de 30% por volta dos 80 anos de idade (BLAIR, 1994).
O estudo do envelhecimento mostra o declínio de várias funções fisiológicas, dentre as quais, do sistema
cardiovascular, pulmonar, neuromuscular e ósseo. A falta de cálcio nas costelas e vértebras pode acarretar no
aumento da rigidez do gradeado costal. Essa modificação pode ser percebida também pela calcificação das
cartilagens condroesternais e alterações nas articulações costovertebrais.
A diminuição da massa muscular, associada ao avanço da idade, inevitavelmente altera a força, a densidade
óssea, a sensibilidade à insulina e a capacidade aeróbica. Contudo a capacidade de oxidação do aparelho
musculoesquelético parece se manter até os 70 anos 5 . Já os ossos possuem uma estrutura rígida de tecido
conjuntivo, especialmente de colágeno, sais minerais, proteínas e glicosaminoglicanos, hidroxiapatia (fosfato de
cálcio). A função das fibras de colágeno é oferecer elasticidade, enquanto que a resistência é proveniente dos
minerais. Nos idosos, os minerais predominam no tecido ósseo acarretando na menor flexibilidade e aumento
da fragilidade (WARBURTON, 2006). Segundo GORZONII & RUSSO (2002) a remodelação óssea
depende dos processos de formação e reabsorção, que possuem três funções primordiais: reparar microlesões,
manter a resistência e retirar cálcio ósseo para manter a calcemia.
A diminuição da massa óssea demonstra associação com o aumento da fragilidade e do risco de fraturas. Nas
mulheres essas alterações podem ser mais acentuadas que em homens, principalmente após a menopausa. A
genética também pode influenciar a massa óssea e o tamanho do esqueleto. Esses fatores chegam a influenciar
85% da variância interpessoal da densidade mineral óssea 6 .
Diversas modificações funcionais no idoso podem ser atribuídas ao envelhecimento na composição óssea e
articular aliada as alterações musculares, esses dois fatores são componentes da massa magra corporal,
incorporando a massa residual e massa gorda, formando assim o peso corporal total.
As doenças relacionadas com a senilidade e senescência são a osteoporose, artrite reumatoide, artrose entre
outras.
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A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da sua
microarquitetura, com o aumento da fragilidade óssea e do risco de fraturas. Afeta milhões de pessoas no
mundo inteiro, sendo considerada um dos maiores problemas de saúde pública, junto com as doenças
cardiovasculares e o câncer. Considerando o grande impacto socioeconômico da doença, a melhor estratégia
para o manejo da osteoporose é a sua prevenção.
A artrite reumatoide é uma doença autoimune, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva a
deformidade e destruição das articulações em virtude de erosões ósseas e da cartilagem. Afeta mulheres duas a
três vezes mais que os homens e sua prevalência aumenta com a idade. A artrite acomete grandes e pequenas
articulações em associação com manifestações sistêmicas como: rigidez matinal, fadiga e perda de peso.
Quando envolve outros órgãos, a morbilidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a
expectativa de vida em cinco a dez anos. Com a progressão da doença, os pacientes com artrite reumatoide
desenvolvem incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional, com
impacto significativo para o paciente e para a sociedade.
A artrose é também conhecida como osteoartrose, osteoartrite, artrite degenerativa e doença articular
degenerativa, é uma doença reumática que incide principalmente nas articulações dos joelhos, coluna, quadril,
mãos e dedos. Ocorre tanto em homens como em mulheres, sendo a mais comum das doenças reumáticas.
Na artrose ocorre o desgaste progressivo da cartilagem das "juntas" (articulações) e uma alteração óssea, os
chamados "bicos de papagaio". Fatores hereditários e fatores mecânicos podem estar envolvidos no seu
aparecimento. A artrose atualmente é considerada como tendo uma causa multifatorial, envolvendo fatores
genéticos, mecânicos e metabólicos.
A artrose pode ser divida em primária (sem causa conhecida) ou secundária (com causa conhecida). A primária
pode afetar as juntas dos dedos, mãos, bacia, joelhos e coluna, e ocorre mais frequentemente em idosos. A
artrose secundária pode afetar qualquer articulação como sequela de uma lesão articular de causas variadas,
como traumatismos, defeitos das articulações, hipotireoidismo, diabetes, etc, e pode ocorrer em qualquer
idade.
A artrose é a mais comum das doenças reumáticas, acomete tanto homens como mulheres e aumenta sua
incidência com a idade. Vários fatores estão envolvidos no seu aparecimento e seu principal sintoma é a dor nas
articulações. O tratamento da artrose inclui várias medidas que melhoram a qualidade de vida, como exercícios
físicos, repouso, controle do peso e medicamentos para controle da dor. No entanto, a prevenção, ainda é a
melhor maneira de garantir qualidade de vida e a longevidade. Sabe-se que manter a quantidade de alguns
fosfatos no organismo pode dificultar o surgimento de mais problemas e complicações ao avançar da idade.
Desde a mais remota antiguidade, a litíase renal ou as pedras nos rins causam sofrimento ao ser humano. Há
quatro milênios antes de Cristo, passando pela Grécia e Roma antigas, os médicos já descreviam casos de
cálculos. Foram encontradas múmias egípcias, em El Amrah, datadas de 4800 a.C. com cálculo renal. A
incidência de litíase urinária tem aumentado nos países industrializados nas últimas décadas, estimando-se que
aos 70 anos entre 5-15% da população terá gerado pelo menos um cálculo. Atualmente somente as doenças
da próstata e infecções urinárias são mais frequentes que os cálculos (ROUSSAUD & PEDRAJAS, 1986;
SAUCIE et al.,1996). Deve-se salientar que 12 % dos homens e 5% das mulheres, algum dia irá apresentar um
episódio de cálculo, predominando na terceira e quarta décadas de vida. Fatores geográficos contribuem para
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o aparecimento de cálculos. Áreas de temperaturas elevadas e com grande umidade são predisponentes à
formação de pedras, sendo observados muitos casos durante os meses quentes de verão devido ao maior grau
de desidratação. O tipo mais comum de cálculo em países industrializados contém, principalmente, oxalato de
cálcio isolado ou em combinação com hidroxiapatita. Os cálculos, que tem cálcio em sua constituição,
respondem por 85% dos cálculos renais; os restantes dos 15% são cálculos de ácido úrico, cistina, estruvita ou
cálculos de infecção 7 .
O consumo excessivo de cálcio pode provocar hipercalciúria, porém dietas pobres em cálcio também podem
causar este mesmo problema, por que aumenta a absorção intestinal de oxalatos e a produção de calcitriol.
Redução no volume urinário também promove acréscimo na incidência, devido à supersaturação urinária
(TISELIUS, 2001). O cálcio absorvido em excesso pelo intestino é excretado pelos rins, causando nefrolitíase
e nefrocalcinose (NEGRI, 2007).
A dieta alimentar é muito importante na prevenção da litíase urinária, ações como a redução da ingestão de sal,
proteína animal e maior ingestão de líquidos diminui o aparecimento de cálculos renais. A restrição de sal
também reduz a excreção urinária de cálcio aumentando assim a atividade inibidora da cristalização de oxalato
cálcico. Em alguns estudos, o tratamento com ortofosfato reduz a taxa de formação de novos cálculos em 90%.
(BURGOS et al, 1998).
O fósforo possui algumas combinações que podem resultar no surgimento da litíase urinária (pedra nos rins) e
outras combinações que podem ser inclusive utilizadas no tratamento do problema. Os dois fosfatos que
causam litíase urinária são: fosfato amoníaco magnesiano e o fosfato cálcico. Os fosfatos que quando
combinados nas medidas corretas podem impedir a formação do problema (regular o metabolismo) e em
muitos casos até mesmo dissolver as pedras são: ortopolifosfatos (HPO4 e H2PO4 - PO4 reativos, PO4
condensados, Óxido de fósforo P2O5). (EHRLICH, 2009).
História (Descoberta)
O fósforo — do latim phosphŏrus, e este do grego φωσφόρος, portador de luz — antigo nome do planeta
Vênus, foi descoberto pelo alquimista alemão Henning Brand em 1669, na cidade de Hamburgo, ao destilar
uma mistura de urina e areia na procura da pedra filosofal. Ao vaporizar a ureia obteve um material branco que
brilhava no escuro e ardia com uma chama brilhante. Ao longo do tempo, as substâncias que brilham na
obscuridade passaram a ser chamadas de fosforescentes. Brand, a primeira pessoa conhecida a descobrir o
elemento químico, manteve esta descoberta por um tempo em segredo.
O nome ´fósforo´ adquiriu novo significado graças ao químico britânico John Walker, que descobriu um
composto que ardia ao ser friccionado contra certas superfícies. Havia nascido o ´fósforo´ comum, colocado à
venda por Walker em 7 de abril de 1827. Inicialmente foi um artifício perigoso, pois soltava chispas e
costumava queimar as pessoas ou chamuscar sua roupa, até que em 1832 o austríaco J. Siegal conseguiu
fabricar os primeiros fósforos de segurança.
Os fósforos atuais são fabricados com sulfato de antimônio, súlfuros e agentes oxidantes tais como clorato de
potássio.
A raiz grega ´phos, photos´ aparece também em palavras como ´fotografia´, ´fóton´ e muitas outras que de
alguma maneira se originaram na ideia de ´luz´.
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O fósforo encontra-se na natureza em combinações de fosfatos e outros sais. Como componente orgânico,
encontra-se nos organismos vivos sob a forma de fosfatos de cálcio, nos ossos e dentes (metabolismo
fosfocálcico), de ésteres ortofosfóricos (associado a ossos, ácidos aminados, a base), de ésteres disfóricos
(adenosina disfórica ou ADP, que desempenham um papel importante na reserva genética), de nucleotídeo no
ácido desoxirribonucleico (ADN), faz parte da urina, do sangue e de outros líquidos corporais. O fósforo não
se encontra livre em nenhuma de suas variedades, mas, em combinações como os fosfatos.
O fósforo é um mineral essencial para o metabolismo do organismo animal onde possui um papel muito
importante no desenvolvimento e manutenção das estruturas ósseas. É um componente indispensável para a
formação do ATP, dos ácidos nucleicos e faz parte dos fosfolipídios que integram e dão flexibilidade às
membranas celulares.
A presença desse elemento em níveis adequados é especialmente importante nos ossos, em que atua como
suporte dos compostos de cálcio.
O fósforo é um elemento essencial por participar das moléculas de DNA e RNA responsáveis pela transmissão
das características genéticas, sendo indispensável à multiplicação celular, além de serem os compostos de
fósforo os principais manipuladores de energia nas células vivas.
Para a bioquímica, o fósforo também constitui elemento básico, já que faz parte da composição do ATP,
trifosfato de adenosina, e do ADP, difosfato de adenosina, nucleotídeos presentes nos tecidos, que
desempenham função essencial tanto no metabolismo molecular como na regulação entre absorção e liberação
energéticas (MC DOWELL, 1992).
Os sais minerais são nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo humano. Eles não são
produzidos pelo nosso corpo e são obtidos através da alimentação. É necessário ingerir cálcio e fósforo em
quantidades suficientes para a constituição do esqueleto e dos dentes. O fósforo também desempenha papel
importante no metabolismo do cálcio e nas reações do equilíbrio ácido-básico. Nos ossos desempenha funções
cruciais no desempenho das atividades osteoblástica (construção óssea) e osteoclástica (destruição óssea).
O fósforo é um elemento que possui um amplo espectro de aplicações, depende apenas da sua apresentação.
Pode ser empregado em preparados da indústria farmacêutica, sendo utilizados como reconstituintes e
fixadores do cálcio. Já os compostos fosforados são empregados industrialmente como aditivos de gasolina e
do plástico e em metalurgia como protetores. Alguns fosfatos são extraídos de diferentes minerais e utilizados
como fertilizantes, na agricultura. O fósforo monocálcico é utilizado em confeitarias sob a forma de pó
confeiteiro para bolos e outras misturas.
Outras formas de fosfatos também são utilizado em pastas de dente, detergentes e até por empresas de
saneamento, sendo utilizado como agente limpante para a água e ajudando a prevenir a corrosão tubular. Os
polifosfatos também são utilizados para a remoção de metais pesados no tratamento de águas residuais de
processos industriais (RASHCHI & FINCK, 2000; HOURANT, 2004).
Na indústria alimentícia, os polifosfatos são utilizados em sucos para estabilizar a vitamina C, por apresentarem
capacidade antioxidante (HOURANT, 2004) e também são utilizados em carnes por promoverem o aumento
do pH, a retenção de água e a abertura das estruturas das proteínas (ÜNAL et al, 2006).
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Em alguns cosméticos, são usados como agente quelante e para ajuste tamponante de pH, mas são utilizados
principalmente por sua atividade antioxidante e bactericida (KIM et al., 2004; LANIGAN, 2001).
Em produtos de higiene bucal atuam na remoção de cálculo dentário (WHITE & GERLACH, 2000).
O vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1) também sofre inibição pelo polifosfato (LORENZ et al.,
1997).
A atividade tamponante dos polifosfatos também tem grande importância biológica, principalmente na
neutralização de álcalis no interior da célula (KORNBERG et al., 1999).
O polifosfato é capaz de estabilizar o CA2+ de forma que não haja formação de precipitados e possui baixa
cristalinidade, quando sofre interação com o cálcio (PEREIRA, 2007).
São observadas deficiências graves de fósforo em pacientes que ingerem hidróxido de alumínio, como antiácido
por períodos prolongados. A deficiência de fósforo trás consequências graves devido as importantes funções
que este elemento desempenha (RODRIGUEZ & GALLEGO, 1999).
A deficiência de fósforo também pode ser observada em algumas patologias relacionadas ao envelhecimento
como a artrite reumatoide, a artrose e a osteoporose e também em casos de litíase renal, devido as desordens
orgânicas. Os polifosfatos possuem a habilidade de prevenir a precipitação ou dissolver precipitados de metais
alcalinos terrosos. O precipitado se desfaz rapidamente e ocorre a solubilização do mesmo (VAN WAZER &
CALLIS, 1958).
O estudo da hidrólise de fosfatos condensados apresenta grande interesse prático pelo fato que o produto final,
o ortofosfato, é um ótimo agente precipitante (GREENFIELD & CLIFT, 1974).
Em suas pesquisas, GAUER (1998), atribuiu aos fosfatos propriedades antioxidante e solubilizante, por
possuírem capacidade de dissolver precipitados de metais e solubilizá-los rapidamente. Segundo GAUER
(1998), a oxidação nos sistemas biológicos ocorre devido à ação dos radicais livres no organismo. Elas podem
ser geradas por fontes endógenas ou exógenas. Por fontes endógenas, originam-se de processos biológicos que
normalmente ocorrem no organismo, tais como: redução de flavinas e tióis; resultado da atividade de oxidases,
cicloxigenases, lipoxigenases, desidrogenases e peroxidases; presença de metais de transição no interior da
célula e de sistemas de transporte de elétrons.
As fontes exógenas geradoras de radicais livres incluem tabaco, poluição do ar, solventes orgânicos,
anestésicos, pesticidas e radiações. Nos processos biológicos há formação de uma variedade de radicais livres
(ERENEL et al.,1993; RICE-EVANS & BURDON, 1993).
Os processos oxidativos podem ser evitados através da modificação das condições ambientais ou pela
utilização de substâncias antioxidantes com a propriedade de impedir ou diminuir o desencadeamento das
reações oxidativas (ALLEN & HAMILTON, 1983). Os antioxidantes são eficazes na prevenção de doenças
crônicas associadas ao estresse oxidativo (CERQUEIRA et al., 2007), tais como doença de Alzheimer e de
Parkinson.
Abundância e obtenção
Devido a sua reatividade, o fósforo não é encontrado nativo na natureza, porém forma parte de numerosos
minerais. A apatita é uma importante fonte de fósforo, existindo jazidas relevantes deste mineral em Marrocos,
Rússia, Estados Unidos e em outros países.
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A forma alotrópica branca pode ser obtida de várias maneiras. Uma delas é a obtenção do fosfato tricálcico a
partir das rochas. Aquecido em um forno a 1450 °C em presença de sílica e carbono, o fosfato é reduzido a
fósforo, que se libera na forma de vapor.
O fósforo branco obtido na forma de vapor é então condensado em água, evitando-se a presença de ar para
que não inflame.
Precauções
O fósforo branco é extremamente venenoso - uma dose de 50 mg pode ser fatal - e muito inflamável, por isso,
deve ser armazenado submerso em água. Em contato com a pele provoca queimaduras. A exposição contínua
ao fósforo provoca a necrose da mandíbula.Se inflama espontaneamente em contato com o oxigênio
O fósforo vermelho não é tóxico, porém deve-se manuseá-lo com cuidado, já que pode transformar-se em
fósforo branco e produzir emissões de vapores tóxicos se aquecido.
IMPORTANTE: É um erro atribuir ao fósforo toxidade ou efeitos negativos sem conhecer os fosfatos que o
compõe. Ao tratar fósforo de forma genéria, é impossível saber se o produto faz bem ou mal ao ser humano.
Assim como algumas combinações de fosfatos podem trazer prejuízos ao organismo, outras combinações
podem ser muito benéficas.
Outros dados
Encontra-se na sua maior parte nas rochas e se dissolve com a água da chuva, sendo levado até os rios e
mares. Boa parte do fósforo de que precisamos são ingeridos quando nos alimentamos de peixe. Nossos ossos
armazenam cerca de 750 g de fósforo sob a forma de fosfato de cálcio. A falta de fó
Referências
Enciclopedia Libre (http://enciclopedia.us.es/index.php/F%F3sforo)
Los Alamos National Laboratory - fósforo (http://periodic.lanl.gov/elements/15.html)
WebElements.com - fósforo (http://www.webelements.com/webelements/elements/text/P/index.html)
EnvironmentalChemistry.com - fósforo (http://environmentalchemistry.com/yogi/periodic/P.html)
http://es.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3sforo_%28elemento%29
1. ↑ LAURENTI, 1990
2. ↑ PASSARELLI, 2000
3. ↑ MORROW JR, 2003; MATSUDO, 2005
4. ↑ Mc ARDLE et al., 1985
5. ↑ DECHENES, 2004
6. ↑ PEREIRA & MENDONÇA, 2002
7. ↑ GOMES, 2006
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Categoria: Não metais
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