Вы находитесь на странице: 1из 4

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA

PUBLICA DO PARANÁ DA COMARCA DE MARINGÁ PARANÁ

PROCESSO 2116/2019

Excipiente Claudemir Antunes Sola, estado civil, profissão, inscrito no CPF


507.532.319-72, RG 3.722.636-0, residente na Rua Urano,248. Jardim Imperial
II, Maringá, Estado do Paraná, com fulcro no artigo 5 inciso XXX V CF e sumula
353 STJ, propor a presente

Exceção de Pré-Executividade

Em face do Excepto

Fazenda pública do estado do Paraná, pessoa jurídica de direito público, inscrito


no cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ/MF sob o n°), endereço, cep,
município, estado, endereço eletrônico, devidamente representado pelo seu
Procurador Estadual, conforme art. 75 incisos II do código de processo civil, com
endereço, bairro, CEP, cidade, estado com endereço eletrônico onde passa
receber intimações, expor
DOS FATOS

No dia 05/09/2017 as fazendas públicas da comarca de Maringá entrarão com


uma execução fiscal contra Claudemir Antunes Solo e Jose Luís Sola no valor
de R$ 39.488,74 dos anos de 2007 a 2017 dos tributos de IPTU, Taxa de
combate a incêndio, coleta de lixo, multa infra leg obras post. A Fazenda Pública
requereu a garantia da execução fiscal ou a penhora dos bens. O Juiz despachou
em 5/112017 e a citação dos Excipientes no dia 30/01/2018. Contudo a Fazenda
Pública de Maringá indevidamente executou dividas prescritas como vai ser
provado, além de cobra taxas inconstitucionais como será provado na devida
demanda

DO DIREITO

I – Cabimento da ordem publica

O CPC no seu artigo 803 inciso I diz:

“Art. 803. É nula a execução se:


I - o título executivo extrajudicial não corresponder a
obrigação certa, líquida e exigível; ”

A exceção de pé-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às


matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória, como e
visto a cima o tema e inerente a isso.
O título executado pela fazenda pública não é uma obrigação certa já que do ano
2012 até 2007 não pode ser cobrado, pois já ter ocorrido a prescrição da dívida,
como será comprovado a frente. A taxa de combate a incêndio sendo totalmente
ilegal pois não cabe ao município cobra tal taxa sendo ela ilegal contraria o artigo
3° do CTN, só por esses motivos já exposto se justifica tal ação, havendo um
caso claro de ordem pública sem necessidade probatória. Além disso o título não
é uma obrigação certa e também não é líquido pois seu valor está errado e não
e exigível devido a prescrição.

II Prescrição Fiscal

Conforme artigo 174 do Código Tributário Nacional, a dívida tributária prescreve


em 5 anos da data do despacho do juiz. Vossa excelência despachou no dia
05/11/2017 a prescrição se daria a partir 05/ 11/ 2012. Sendo assim os exercícios
cobrados de 2007 a outubro de 2012 deve ser considerado por esse juízo como
prescrito

III Inconstitucionalidade da taxa de combate do incêndio

A Constituição Federal artigo 144 parágrafos 5° atribui aos estados, por meio
dos Corpos de Bombeiros Militares, a execução de atividades de defesa civil,
incluindo a prevenção e o combate a incêndios. E a Lei 19449 de 2018 regula a
função do corpo de bombeiro no seu artigo 1° sendo uma delas a de a prevenção
e vistoria do combate ao incêndio, a função de cobra essa taxa e inerentes e
exclusivas ao próprio estado, que detém o monopólio do corpo de bombeiro. Não
é concebível que o município venha a substituir-se ao estado por meio da criação
de tributo sobre o rótulo de taxa. O artigo 145 da Constituição federal e o artigo
77 do Código Tributário Nacional, estados e municípios não podem instituir taxas
que tenham como base de cálculo mesmo elemento que dá base a imposto, uma
vez que incidem sobre serviços usufruídos por qualquer cidadão, ou seja,
indivisíveis. Em decisão do Supremo Tribunal Federal no Recurso extraordinário
643.247 considerou inconstitucional tal taxa.

DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

 Pede procedência do Exceção de Pré-Executividade


 Pede se a prescrição dos débitos tributários
 Pede se a inconstitucionalidade da cobrança da taxa de combate ao
incêndio
 Requer a Intimação da expta
 Requer a produção de todos os meios de provas em direito admitido
 A condenação do Autor o pagamento das verbas de sucumbência.

Nestes termos, pede deferimento

Maringa,12 de abril de 2019

Advogado
OAB
ALUNOS

Roberto Fernando Tormem RA 52264021

Вам также может понравиться