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Caio Prado Júnior – Formação do Brasil contemporâneo (José Roberto do Amaral Lapa)

Tem suas interpretações apoiadas no marxismo dialético. É estruturado em três grandes


partes, com os títulos de

“Povoamento”, “Vida material” e “Vida social”.

O livro trata do período colonial brasileiro, concedendo grande importância ao primeiro


quartel do século XIX, considerando-o a chave mestra para a compreensão do que seria o
Brasil contemporâneo. Caio Prado Junior tem em mente romper com um continuum que
enxerga entre a colônia e a república. Este continuum tem a ver com o sentido que encontrou
para a sociedade colonial: ligada a um modelo exterior de exploração mercantil, a colônia
ficou marcada com a subordinação, sem conseguir desenvolver formas de soberania e justiça
social. O continuum se dá também da vida inter-estatal para a vida infra estrutural da nação,
presa aos moldes coloniais até então. O Brasil é classificado como “feitoria da Europa”.

Na parte do “Povoamento”, descreve os fluxos de ocupação do território nacional, e as três


raças que povoaram o Brasil. Explica como a colonização extirpou as potencialidades das raças,
escamoteando a todas. E deixando no negro e no índio traços indesejáveis de ociosidade,
lascívia e inorganicidade (além disso, o texto possui algumas passagens preconceituosas).

Em “Vida material”, Caio Prado irá expor os dois lados da agricultura nacional: a menos
importante e menos explorada agricultura de subsistência, e aquela que fazia parte da
economia de exportação da colônia, a agricultura de exportação. Caio Prado denunciava o
caráter predatório desta economia, tanto no que toca ao trabalho, como no que tange ao
desmatamento. Apontava, assim, para contradições no seio da sociedade que um dia
implodiriam o sistema e pediriam por um outro.

Em “Vida social”, expos o que seria a administração da colônia, a organização social e a vida
política.

PALAVRAS CHAVE

- Continuidade do Brasil colonial;

- Brasil como exportador de produtos tropicais para a Europa;

- Visão pessimista com relação a transformações sociais;

- Mestiçagem negativa

- Atraso com relação às potencialidades de cada raça para a revolução;

- Família patriarcal como modelo para a vida pública.

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