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Faculdade de Tecnologia
Departamento de Engenharia Mecânica
Tecnologia Mecânica 2
Laboratórios 2 e 3
CONFORMAÇÃO POR FORJAMENTO E
METALOGRAFIA
2. Introdução teórica
2.1. Forjamento
O forjamento é um processo de fabricação por conformação mecânica efetuada
com esforço de compressão sobre um material dúctil, de tal modo que ele tende a
assumir o contorno ou o perfil da ferramenta de trabalho.
Os equipamentos empregados para o forjamento de peças possuem dois tipos:
Martelos de forja, que deformam o metal através de rápidos golpes de impacto na
superfície do mesmo; e prensas, que deformam o metal submetendo-o a uma
compressão contínua com velocidade relativamente baixa.
Na maioria das operações de forjamento emprega-se um ferramental
constituído por um par de ferramentas de superfície plana ou côncava, denominadas
matrizes ou estampos. O forjamento pode ser dividido em dois tipos: matriz aberta e
matriz fechada. A matriz aberta é o processo feito de forma livre, onde tem-se menor
controle sobre a forma final. Por outro lado, o forjamento por matriz fechada é feito de
maneira que a peça sendo forjada possui uma geometria final mais controlada.
Figura 1. Forjamento em matriz aberta.
4. Dados experimentais
Os valores iniciais medidos com auxílio do paquímetro foram:
Tabela 1. Medidas iniciais e finais dos corpos de prova.
Aço CA50
Original Forjado a quente Forjado a frio
209,3 132,4 217,3
ℎ
𝜀 = 𝑙𝑛 ℎ 𝑖 (1)
𝑓
O trabalho para a realização da deformação é igual à área embaixo da curva
tensão x deformação, até o ponto de tensão máxima. Este trabalho é calculado a partir
da seguinte expressão:
𝜏 = 𝑉𝑌̅𝜀 (2)
𝜏 = 𝐹(𝑙𝑓 − 𝑙𝑖 ) (4)
Metalografia
6. Conclusão
Com base nos resultados obtidos neste experimento, foi possível observar os
fundamentos teóricos acerca da deformação de materiais e calcular a energia
necessária para deformar os corpos de prova de aço e alumínio. Comparando os
valores de energia calculados a partir dos valores obtidos no experimento anterior, foi
possível observar valores muito próximos dos que foram obtidos a partir do trabalho
realizado pela máquina ao deslocar a matriz.
A análise das microestruturas das amostras retiradas do metal forjado a quente
e a frio também foi condizente com a teoria vista na literatura. Assim, foi observada
dureza intermediária na amostra do material original, enquanto que o material forjado a
quente ficou menos duro e o forjado a frio apresentou dureza mais elevada.
7. Referências
[1] Aspectos de Temperatura na Conformação. CIMM, Centro de Informação Metal Mecânica.
c1997-2019. Disponível em: <https://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6469-
aspectos-de-temperatura-na-conformacao#.XMjsWFxKjIW>. Acesso em: 30 de abr, de 2019.
[2] KALPAKJIAN, S.; SCHMID, R. S. Manufacturing Engineering and Technology. 4ª edição.
Higher Education Press. People’s Republic of China, 2005.
[3] CALLISTER, W. D., Ciência e Engenharia de Materiais – Uma Introdução. 5ª edição. LTC.