Aqui traço alguns debates imprescindíveis para minha análise, além disso,

também listo algumas de suas categorias principais.

1. Teoria dos gêneros: (BAKHTIN, 2011), (GENETTE, 2005);
2. Teoria da recepção: o conceito de “horizonte de expectativa” do leitor
em relação à obra literária inédita1 (JAUSS, 1994); o enfoque estético-
recepcional (JAUSS, 1994).
3. Teoria do fantástico: (ROAS, 2014), (CALVINO, 2004), (TODOROV),
(RODRIGUES), (CAMPRA), (ÁRAN), (BARRENECHEA);
4. Elementos da narrativa de ficção: (MOISÉS), (GENETTE);

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Pensar a publicação de Morel... e Antología... a partir do debate da teoria da recepção de Jauss (1994):
com o sistema de referências mútuas nos paratextos (sobretudo no prólogo), os autores antecipam um
horizonte de expectativa que acabou por se desenvolver na Argentina, onde a literatura fantástica era um
gênero considerado “menor” até a década de 1940. Portanto, antes de anunciar que a obra de Bioy inaugura
um gênero novo, Borges evoca o que constituía um horizonte de expectativa anterior: os clássicos da língua
espanhola, o papel da crítica (Ortega y Gasset), e algumas exceções ao convencional (cita Lugones e
Dabove).