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Sistemas Ininterruptos de Energia

Nikolas Libert

Aula 13
Manutenção de Sistemas Eletrônicos Industriais ET54A
Tecnologia em Automação Industrial
Sistemas Ininterruptos de Energia

Sistemas Ininterruptos de Energia


 Chamados de No Break ou UPS (Uninterruptible
Power System)
 Necessários em locais onde falhas de alimentação
podem provocar sério danos.
– CPDs, hospitais, aeroportos, controle do espaço aéreo.
– Em alguns casos, além da UPS são necessários
sistemas de geração de emergência.

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Sistemas Ininterruptos de Energia

 Principais Funções
– Garantir o fornecimento de energia ao consumidor nos
momentos de falha da rede elétrica.
– Filtrar e regular a energia elétrica.
– Suprir energia elétrica para cargas sensíveis.
– Isolar a carga da rede comercial, sujeita a transientes.
 Princípio de Funcionamento
– No breaks rotativos (motor CC + alternador). São
considerados obsoletos.
– No breaks estáticos (chaveamento eletrônico).

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Sistemas Ininterruptos de Energia

 Evolução dos Sistemas No breaks.


– 1ª Geração: No breaks rotativos.
– 2ª Geração: No breaks valvulados.
– 3ª Geração: Equipamentos híbridos, formados por
válvulas e transistores.
– 4ª Geração: Equipamentos totalmente transistorizados,
porém sem circuitos integrados.
– 5ª Geração: Equipamentos desenvolvidos com
tiristores e transistores de potência, bem como
circuitos integrados de controle.
– 6ª Geração: Equipamentos inteligentes, com alto grau
de automação.

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Sistemas Ininterruptos de Energia

 Esquema de um No Break Genérico.

Saída
CA

Grupo
Gerador
USCA Retificador Inversor
CC CC CA
CA

Energia
Comercial

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Tipos de No Breaks

 Os No Breaks podem ser divididos em três categorias:


– Short Breaks, Bidirecionais ou de Dupla Conversão.
 Short Break (também conhecido como “Off Line”)
– A carga fica ligada na própria rede.
– A carga só é conectada à saída do inversor quando
ocorre falha na rede.
– A comutação é lenta (½ a 2 ciclos) e costuma ser feita
por relés.
– Normalmente o sinal de saída do inversor não é
sincronizado com a rede.
– Equipamento mais simples e barato.

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Tipos de No Breaks

 Bidirecional (também conhecido como “Ferro


Ressonante” ou “Line Interactive”)
– A carga é alimentada pela rede, mas a tensão é
regulada por um conjunto transformador com núcleo
saturado e filtro LC.
– A comutação entre rede e inversor não gera
interrupção no sinal recebido pela carga. Ocorre
apenas uma pequena perturbação.
– A saída do inversor é sincronizada com a rede.
– O chaveamento é feito de forma rápida por uma chave
tiristorizada.

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Tipos de No Breaks

 Dupla conversão (também conhecido como “On Line”)


– A carga é sempre alimentada pelo circuito inversor,
independente de haver falha na rede ou não.
– No caso de falta de rede, não há perturbação no sinal
recebido pela carga.
– Gera uma senoide quase perfeita.
– É o sistema de custo mais elevado.
– Topologia utilizada na produção de no breaks de
grande porte e na maioria dos sistemas de pequeno e
médio porte.

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Configuração dos No Breaks

 Configurações dos No Breaks.


– Dependendo da aplicação para a qual se destinam, os
no breaks podem ter diferentes configurações de
entrada e saída.
 Classificação quanto ao número de fases.
– Mono / Mono: Entrada e saída monofásica.
Equipamentos de pequeno porte, de capacidade
geralmente inferior a 10 kVA.
– Mono / Tri: Configuração pouco usada, necessária para
acionamento de motores trifásicos de pequeno porte
(menos que 10 kVA).

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Configuração dos No Breaks

 Classificação quanto ao número de fases.


– Tri / Mono: Configuração de uso frequente devido à
facilidade de filtragem do sinal retificado. Utiliza apenas
um inversor monofásico para gerar a tensão de saída.
Utilizado na faixa entre 5 kVA e 30 kVA.
– Tri / Tri: Tipo de No Break viável para potências
superiores a 20 kVA.
 Os no breaks também podem ser classificados quanto
ao arranjo entre o retificador e o carregador de
baterias.

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Configuração dos No Breaks

 Classificação quanto ao arranjo retificador/carregador.


– Com retificador completamente controlado e
carregador concomitante:
É o tipo mais comum de configuração, podendo
possuir ou não controle de corrente de recarga das
baterias.
– Com retificador não controlado e carregador
independente:
Possui um retificador à diodos para alimentar o
inversor quando a rede está presente.
Para recarga das baterias há um outro retificador
semicontrolado independente.

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Configuração dos No Breaks

 Classificação quanto ao acoplamento magnético.


– Sem transformador:
A ausência de transformador na entrada do retificador
torna o equipamento mais leve e barato.
No entanto, o retificador provocará distorções na rede
de alimentação.
– Com autotransformador na entrada e/ou saída:
Podem existir autotransformadores para adaptar a
tensão de saída ou a tensão de entrada do inversor.
Os autotransformadores são mais baratos que os
transformadores isoladores, mas não fornecem
isolação galvânica.

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Configuração dos No Breaks

 Classificação quanto ao acoplamento magnético.


– Com transformador isolador na entrada e/ou saída:
Possuem maior confiabilidade, porém são mais caros,
pesados e apresentam maior dissipação térmica.
 Fator de potência do No Break.
– Este é um fator que deve ser observado na compra do
no break, em conjunto com a potência aparente do
equipamento.
– Ex.: Um no break de 10 kVA com FP de 0,6 pode
alimentar no máximo uma carga de 6 kW.

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Configuração dos No Breaks

 Taxa de distorção harmônica ou THD (Total Harmonic


Distortion).
– Indica o quanto o sinal de saída se aproxima de uma
senoide pura ou o quanto o sinal da rede de entrada
será distorcido.
– São desejáveis os menores valores de THD possíveis.
 Tipo da chave de transferência.
– No breaks de pequeno porte (5 kVA) costumam utilizar
relés. São preferíveis chaves estáticas devido à
velocidade de comutação.
– Relé: 2 ms a 20 ms / Semicondutor: 1 ms.

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Sistemas Ininterruptos de Energia

Exemplo: UPS Siemens

 Fornecimento de energia CA
em situações de emergência.
 Potência aparente: 15 kVA.
 A Siemens não trabalha mais
neste segmento.

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Exemplo: UPS Siemens

 Entrada trifásica de 380 VCA.


 Saída monofásica de 220 VCA.
 Frequência de 60 Hz.
 Fator de potência de 0,8.
– Qual a potência real máxima que a carga pode
consumir?
0,8 . 15000 = 12 kW

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Exemplo: UPS Siemens

 Características:
– Ponte retificadora trifásica totalmente controlada.
Entrada de 380 VCA e saída de 432 VCC.
– Não há transformador isolador de entrada, mas existe
um acoplamento indutivo para reduzir perturbações na
rede.

L1 CA +
L2 432 V
L3 CC -

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Exemplo: UPS Siemens

 Características:
– O banco de baterias e o inversor são alimentados pelo
barramento de 432 VCC.
– O inversor gera uma tensão monofásica de 220 VCA e
possui transformador isolador de saída.
+
+ CC
432 V 220 V
- CA
-
Carregador Transformador
isolador

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Exemplo: UPS Siemens

 Características:
– Banco de 32 baterias de 12 V.
– Cada bateria é composta por 6 elementos.
– A tensão de recarga é de 2,25 V por elemento.
– Qual a tensão necessária para recarregar todo o
banco?

6 . 2,25 . 32 = 432 V

Exatamente a tensão de saída do retificador.

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Exemplo: UPS Siemens

 Características:
– O sistema é do tipo de “dupla conversão” ou “online”.
– Durante o funcionamento normal, a tensão de saída é
proveniente do inversor, que é alimentado pelo
retificador.
– Na falta de energia, a tensão de saída continua vindo
do inversor, que agora é alimentado pelo banco de
baterias.
– Mesmo assim, em caso de falhas do sistema, um
caminho de bypass pode ser acionado, conectando a
carga diretamente na entrada.
– Nesse caso, a comutação é sem interrupção e SCRs
são usados como chave.
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Exemplo: UPS Siemens

 Características:
– Bypass de sobrecarga e de manutenção.
– O Bypass de manutenção isola o sistema da rede
elétrica para que alterações possam ser feitas com
segurança. Chave termo-magnética.

Bypass primário Bypass de


Rede 2 manutenção

CA CC Saída
Rede 1
CC CA

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Exemplo: UPS Siemens

 Funcionamento normal:
Rede 2

CA CC Saída
Rede 1
CC CA

 Falha na rede 1:
Rede 2

CA CC Saída
Rede 1
CC CA

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Exemplo: UPS Siemens

 Funcionamento em caso de anomalia:

Rede 2

CA CC Saída
Rede 1
CC CA

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Unidade de Supervisão de Corrente Alternada

Unidade de Supervisão de Corrente


Alternada - USCA
 Efetua comando, medição, alerta e proteção das
fontes de corrente alternada em sistemas de energia.
 Responsável por realizar a transferência entre a fonte
CA principal e a reserva (grupo gerador).
 A USCA monitora todas as fontes CA do sistema de
forma independente.

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Unidade de Supervisão de Corrente Alternada

 Esquema de um Sistema de Energia Genérico.


AT
13,8 kV
USCA

BT 380/220 V Circuito de Circuito de


220/127 V Monitoramento Controle

Grupo
Gerador
Carga

Carga

Carga
No-Break
Carga

Carga

Crítica

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Unidade de Supervisão de Corrente Alternada

 As USCAs podem ser ligadas modularmente. Nesse


caso, são classificadas de acordo com a fonte CA.
– USCA de grupo: fontes CA formadas exclusivamente
por grupos geradores.
– USCA de rede: a fonte CA é a rede comercial.
 O sistema de energia pode ser classificado quanto às
fontes disponíveis:
– Tipo A: Utiliza apenas USCAs de grupo, não há
conexão com a rede comercial.
– Tipo B: Utiliza USCAs de grupo e de rede. Quando há
falha na rede comercial, a energia é proveniente de um
grupo motogerador.

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Unidade de Supervisão de Corrente Alternada

 Exemplo: Sistema Tipo B


– Dois gabinetes (um por USCA, EMBRATEL 1980)
USCA de USCA de
Rede Grupo
Fonte Fonte
Principal Circuitos Circuitos Reserva
ϕR ϕR
ϕS ϕS
Rede ϕT ϕT Grupo
Comercial Gerador
N N

ϕR ϕS ϕT N

Consumidores Num sistema Tipo A, poderiam


haver duas USCAs de grupo, por
exemplo. Uma para cada grupo.

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Unidade de Supervisão de Corrente Alternada

 Os parâmetros monitorados pela USCA dependem do


seu tipo.
 Parâmetros monitorados na USCA de Grupo:
– Falha na partida de motor.
– Pressão anormal do óleo lubrificante do motor.
– Defeito no ventilador de arrefecimento do motor.
– Tensão e frequências anormais do alternador.
– Sobrecarga nos consumidores.
– Nível anormal de combustível no tanque diário.
– Grupo em funcionamento.
– Barramento de saída alimentado.

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Unidade de Supervisão de Corrente Alternada

 Parâmetros monitorados na USCA de Rede:


– Tensão e frequência anormais da rede.
– Sobrecarga nos consumidores.
 Nos sistemas mais atuais, uma única USCA controla
tanto a rede quanto o grupo gerador.
– Um único gabinete desempenha as duas funções.
– Ex.: USCA Ômega 20 kVA / 220 V, USCA Amperex 30
kVA.

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Unidade de Supervisão de Corrente Alternada

 USCA Ômega.

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Referências
 URBANETZ, Jair Jr., MAIA, José da Silva. Apostila - Curso
Sistemas de CC e CA, DAELT / UTFPR, 2005.
 FIGUEIRA, Antonio. Sistemas No-Breaks Estáticos,
Antenna Edições Técnicas, Rio de Janeiro, 2005.
 SILVA, A. Ferreita da, BARRADAS, A. Telecomunicações:
Sistemas de Energia, EMTRATEL / Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., 1980.
 ÔMEGA, Unidade de Supervisão de Corrente Alternada –
USCA.
 GADELHA, Glauber. Manual da Unidade de Supervisão de
Corrente Alternada Microprocessada, AMPEREX, Belém,
2013.

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