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CULPABILIDADE

-Teoria Bipartite: a culpabilidade não integra o crime.

-Teoria Tripartite: a culpabilidade é o terceiro substrato do crime.

-Teorias da Culpabilidade:

1º Teoria Psicológica da culpabilidade: tem base causalista.

● Espécies de culpabilidade: culpabilidade dolo; culpabilidade culpa.


● Elemento ou pressuposto da culpabilidade: imputabilidade
2º Teoria Psicológica Normativa: base neokantista.

● Elementos ou pressupostos: imputabilidade, exigibilidade de conduta diversa, culpa e


dolo
3º Teoria Normativa Pura/Extremada da Culpabilidade: tem base finalista.

● Elementos ou pressupostos da culpabilidade: imputabilidade, exigibilidade de conduta


diversa, potencial consciência da ilicitude
4º Teoria Limitada da Culpabilidade: tem base finalista

● Elementos ou pressupostos: imputabilidade, exigibilidade de conduta diversa e


potencial consciência da ilicitude.
- Elementos da Culpabilidade:

1º Imputabilidade

-conceito: Possibilidade de se atribuir a alguém a responsabilidade pela pratica de uma


infração penal.

-Sistemas/Critérios de Imputabilidade:

1º Biológico: leva em conta apenas o desenvolvimento mental do agente.

2º Psicológico: leva em conta apenas se o agente ao tempo da conduta, tinha capacidade de


entendimento e autodeterminação.

3º Biopsicológico: leva em conta a condição mental do agente, bem como sua capacidade de
entendimento e autodeterminação no momento da conduta.

-Hipóteses de Inimputabilidade:

1º inimputabilidade em razão de anomalia psíquica:

● Previsão legal: art.26 caput do CP.


● Adotado o critério biopsicológico.
● Doença mental: deve ser tomada em sua maior amplitude e abrangência, isto é,
qualquer enfermidade que venha a debilitar as funções psíquicas.
● Consequências: absolvição mais medida de segurança
● O art. 26 § único do CP: semi-imputabilidade.

2º Em razão da idade do agente

● Previsão legal: art.27 do CP


● Adotamos o critério biológico
● A imputabilidade se dá no primeiro minuto do dia do 18º aniversário, não importa a
hora que nasceu.
● art.28, I do CP:
Emoção Paixão
Estado súbito e passageiro Estado crônico e duradouro
Pode interferir na pena ex: art.121§1º Se doentia equipara-se a doença mental

3º Inimputabilidade em razão da embriaguez:

● Previsão legal: art.28 §1º do CP


● Critério adotado: biopsicológico
● Embriaguez conceito: intoxicação aguda e transitória causada pelo álcool cujos efeitos
podem progredir de uma ligeira excitação até o estado de paralisia e coma. Equipara-se
ao álcool substancias de efeitos análogos (psicotrópicos, drogas).
● Espécies de embriaguez:
Embriaguez Acidental:

● Pode ser por caso fortuito ou força maior


● Pode ser completa ou pode ser incompleta.
Embriaguez não acidental:

● Pode ser voluntária.


● Pode ser culposa.
● Pode ser também completa ou incompleta.
Embriaguez patológica:

● É a embriaguez doentia, podendo também ser completa ou incompleta.


Embriaguez preordenada:

● O agente se embriaga propositadamente para cometer o crime.


2º Potencial Conhecimento da Ilicitude
-Hipótese de exclusão: erro de proibição (art.21 do CP) se divide em inevitável ou escusável:
isenta o agente de pena; evitável/inescusável: diminui a pena de um sexto a um terço.

-Situações:

1º o agente ignora a lei e a ilicitude do fato/erro de proibição direto

2º o agente desconhece a ilicitude do fato, apesar de conhecer a lei/Erro de proibição indireto,


também chamado de descriminante putativa por erro de proibição.

3º Erro de proibição mandamental.

3º Exigibilidade de Conduta Diversa:

-Hipóteses de inexigibilidade de conduta diversa:

🡺 Coação irresistível:
o Previsão legal: art.22, primeira parte do CP;
o Requisitos: 1º coação moral, porque a física exclui conduta; 2º deve ser
irresistível, se for resistível é mera atenuante de pena, art. 65, III, c, CP;
o Consequências: só é punível o autor da coação. Pois o coagido não é culpável.
🡺 Obediência hierárquica:
o Previsão legal: art.22, segunda parte do CP;
o Requisitos: 1º ordem de superior hierárquico. 2º ordem não manifestamente
ilegal, ou seja, é uma ordem não claramente ilegal, é uma ordem camuflada de
legalidade.
o Consequências: só é punível o autor da ordem, ou seja, o superior hierárquico.
o Situações possíveis: 1º ordem ilegal, o superior será punido e o subordinado
também será punido, mas fará jus a uma atenuante de pena, art. 65, III, c, do
CP; 2º ordem legal, estamos diante do ECDV; 3º ordem não claramente ilegal, o
superior será punido e o subordinado inexigibilidade de conduta diversa. O
superior será um autor mediato.

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA

ITER CRIMINIS

✔ Cogitação – simples idéia do crime. É etapa impunível.


✔ Atos preparatórios – Em regra, os atos preparatórios são impuníveis. exceções
art. 288 do CP.
✔ Atos executórios: iniciam a realização do núcleo do tipo
✔ Consumação: composição plena do fato criminoso
CRIME CONSUMADO

Previsão legal: art 14, I CP

Conceito: a realização do tipo penal por inteiro, nele encerrando o iter criminis.

Classificação do delito quanto ao momento consumativo:

a) Crime Permanente – a consumação se protrai no tempo, prolongando-se


até que o agente cesse a conduta delituosa
b) Crime Habitual – para a consumação exige-se a reiteração da conduta
típica.

CRIME TENTADO

Previsão legal: art. 14, II CP: tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente.

FORMAS DE TENTATIVA

Quanto ao iter percorrido:

⮚ Tentativa Imperfeita/Inacabada – o agente é impedido de prosseguir no seu


intento, deixando de praticar todos os atos executórios a sua disposição. A
execução é interrompida antes de ser esgotada.
⮚ Tentativa Perfeita/Acabada/Crime falho/Crime frustrado – o agente apesar de
esgotar todos os atos executórios a sua disposição, não consegue consumar o
crime por circunstancias alheias a sua vontade.

Quanto ao resultado produzido na vítima:

⮚ Tentativa cruenta/Vermelha – a vítima é atingida.


⮚ Tentativa incruenta/Branca – a vítima não é atingida.

Quanto a possibilidade de alcançar o resultado:

⮚ Tentativa idônea – o resultado era possível de ser alcançado, mas por


circunstância alheias à vontade do agente não ocorreu.
⮚ Tentativa inidônea – o resultado era absolutamente impossível de ser alcançado.
É sinônimo de crime impossível.
o Crime impossível: a) Absoluta ineficácia do meio- Agente se utiliza de
meio que não reúne a menor aptidão para produzir resultado. b)
Absoluta impropriedade do objeto - O agente pretende atacar objeto
ou pessoa que não estão sujeitas a produção do resultado pretendido.

TENTATIVA QUALIFICADA OU ABANDONADA:

Desistência voluntária: O agente pode prosseguir, mas não quer. O agente só


responde pelos atos até então praticados. Art 15 ,primeira parte.
Arrependimento eficaz: O agente esgota os atos executórios, mas consegue impedir
o resultado. O agente só responde pelos atos até então praticados. Art 15, segunda
parte.

Arrependimento posterior: O agente, depois de ter consumado o crime, por ato


voluntário, repara o dano ou restitui a coisa. Art 16

Requisitos:

✔ Crime sem violência ou ameaça à pessoa.


✔ Reparado o dano ou restitui a coisa
✔ Até o recebimento da denúncia ou queixa.
✔ Ato voluntário do agente.

CONCURSO DE PESSOAS

-conceito: reunião de vários agentes concorrendo, de forma relevante, para a realização do


mesmo evento, agindo todos com identidade de propósitos.

-Requisitos:

● Pluralidade de agentes: diversos agentes que empreendem condutas relevantes


● Relevância causal das várias condutas: é necessário que cada uma das condutas
empreendidas tenha relevância causal.
● Liame subjetivo entre os agentes: é necessário que todos os agentes atuem
conscientes de que estão reunidos para a prática da mesma infração.
● Identidade de Infração Penal: todos os concorrentes devem contribuir para o mesmo
evento criminoso.

-Responsabilidade dos agentes:

● Teoria monista/unitária/igualitária: mesmo que o fato criminoso tenha sido praticado


por vários agentes, conserva-se único e indivisível, sem qualquer distinção entre os
agentes. Todos e cada um, sem distinção, são responsáveis pela produção do
resultado. art.29, fazendo ressalva no sentido de que todos incidem nas penas
cominadas ao crime na medida de sua culpabilidade

FORMAS DE PRATICAR O CRIME QUANTO AO SUJEITO

Conceito de autor: adotamos a

● Teoria Objetiva ou Dualista – distinção entre autor e partícipe.


o Objetivo-formal: autor é quem realiza a ação nuclear típica e partícipe quem
concorre de qualquer forma para o crime.

-Autor Mediato: é aquele que, sem realizar diretamente a conduta prevista no tipo, comete o
fato punível, por meio de outra pessoa, usada como seu instrumento.

Autoria Colateral: ocorre quando dois agentes, embora convergindo suas condutas para a
prática de determinado fato criminoso, não atuam unidos pelo liame subjetivo.
Autoria Incerta: nada mais é do que espécie de autoria colateral, porém não se consegue
determinar qual dos comportamentos causou o resultado.

Coautoria: dois ou mais indivíduos ligados subjetivamente praticam a conduta criminosa.

● Parcial: quando os coautores se dedicam a atos de execução diversos que, reunidos,


possibilitam o alcance do resultado.
● Direta: os coautores executam a mesma tarefa.

PARTICIPAÇÃO: Entende-se por partícipe o coadjuvante do crime.

Formas de participação:

✔ Induzimento
✔ Instigação
✔ Auxílio

Teoria da Acessoriedade Mínima – a participação só será punível quando a conduta principal for
típica.

-Participação em cadeia: ocorre quando alguém induz ou instiga outrem a induzir, instigar ou
auxiliar terceira pessoa a praticar um crime.

-Participação sucessiva: ocorre quando o mesmo agente é instigado, induzido ou auxiliado por
duas ou mais pessoas, sem que estas tomem conhecimento umas das outras, a praticar uma
infração penal.

Consequencias do concurso de pessoas

- Autor e partícipe incorrem na mesma pena, segundo art.29 CP, mas a aplicação concreta
variará tanto sobre os coautores quanto sobre os partícipes em virtude da culpabilidade
demonstrada por cada um.

§ 1º - Se a participação for de
menor importância, a pena
pode ser diminuída de um
sexto a um terço.
- Na analise do art. 29 §1° percebe-se o que a doutrina chama de participação de menor
importância.

§ 2º - Se algum dos concorrentes


quis participar de crime menos
grave, ser-lhe-á aplicada a pena
deste; essa pena será aumentada
até metade, na hipótese de ter sido
previsível o resultado mais grave.
O art. 29 §2° traz a figura da cooperação dolosamente distinta.
Art. 30 - Não se comunicam as
circunstâncias e as condições de
caráter pessoal, salvo quando
elementares do crime
- Circunstâncias:

● Objetivas: dizem respeito ao fato.


● Subjetivas: se referem ao agente ou aos motivos do crime.

-Condições: elementos inerentes ao indivíduo, consideradas em relação aos demais e existentes


independentemente de prática do crime.

-Elementares:

1º as circunstâncias subjetivas e as condições, respeitantes exclusivamente ao agente que as


ostenta, não se comunicam, ainda que integrem o conhecimento dos demais.

2º as circunstâncias objetivas sempre se comunicam, desde que os demais agentes tenham


conhecimento a seu respeito.

3º as elementares se comunicam, com o pressuposto de que ingressem na esfera de


conhecimento dos demais agentes.

Concurso de pessoas em crime culposo: desde que dois ou mais agentes, agindo vinculados
subjetivamente, atuem de forma negligente, imperita ou imprudente.

Multidão Delinquente: influência de indivíduos reunidos, que em clima de tumulto ou


manipulação cometem crimes.

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