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JOÃO PESSOA – PB
2018
ARTHUR SENA E SILVA
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JOÃO PESSOA – PB
2018
BANCA EXAMINADORA
(Orientador)
(Membro)
(Membro)
João Pessoa – PB
2018
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Neste trabalho para conclusão de curso vai ser retratado basicamente sobre um motor stirling
de combustão externa com boa parte de seus elementos composto por materiais reciclados, e
tem como finalidade transformar energia térmica em mecânica, podendo também transformar de
energia mecânica para elétrica. Existe outro intuito neste projeto, que é revelar as demais
pessoas que até nosso próprio lixo pode ser transformado em algo que gere energia, e que não
existe necessidade de prejudicar o meio ambiente (como a extração de materiais), para a
construção de novas maquinas, basta só utilizar o que está ao nosso redor. A reutilização de
materiais é um dos princípios desse projeto. Este TCC tem como mais um objetivo despertar nas
pessoas de como a reciclagem é importante, e com até o próprio lixo é possível criar máquinas
com capacidade de realizarem trabalho, ajudando assim a humanidade e a natureza. Será
mostrado também o rendimento da máquina com o combustível utilizado, e mostrados os dados
para comprovar, os mais diversos comportamentos deste motor diante da tal fonte de calor. Para
a realização desse trabalho houve consultas com uma pessoa de nome Leandro Wagner, na qual
suas ideais me serviram de base e apoio de como construir este motor. Para a averiguação dos
resultados, será utilizado como principal instrumento de medição, um tacômetro para medir as
rotações do motor, verificando assim seu rendimento. O princípio do funcionamento do motor
está baseado no ramo ideal da física, área de termodinâmica, principalmente e nas suas leis.
Adiante serão mostradas as relações desse projeto com as leis da termodinâmica para um melhor
entendimento do funcionamento do motor.
ABSTRACT
This work for the conclusion of the course will be basically about an external combustion
stirling engine with a good part of its elements composed of recycled materials, and has the
purpose of transforming thermal energy into mechanics, and can also generate from mechanical
to electrical energy. There is another purpose of this project, which is to reveal the other people
that even our own trash can be transformed into something that generates energy, and that there
is no need to harm the environment (like the extraction of materials), for the construction of new
machines , just use what is around us, the reuse of materials is one of the principles of this
project. This CBT has as one more objective to awaken in people how recycling is important,
and even with the garbage itself it is possible to create machines with capacity to do work, thus
helping humanity and nature. It will also be shown the performance of the machine with the fuel
used, and shown the data to prove, the most diverse behaviors of this engine before such a heat
source. To carry out this work there were consultations with a person named Leandro Wagner,
in which his ideals served as the basis and support of how to build this engine. To determine the
results, a tachometer will be used as the main measuring instrument to measure the engine revs,
thus verifying its performance. The principle of motor operation is based on the ideal branch of
physics, the area of thermodynamics mainly, and its laws. The relationships of this project with
the laws of thermodynamics will be shown below for a better understanding of the operation of
the engine.
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LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO..................................................................................9
1.1 Contextualização e problematização.............................................................9
1.2 Justificatica...................................................................................................10
1.3 Objetivos.......................................................................................................10
CAPITULO 2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................11
2.1. Motores.........................................................................................................11
2.1.1 Motores de combustão interna........................................................11
2.1.2 Motores de combustão externa.......................................................12
2.2 Calor...............................................................................................................13
2.3 Motor Stirling ( história)................................................................................13
2.3.1 Funcionamento................................................................................14
2.3.2 Ciclo de um motor stirling..............................................................16
2.3.3 Vantagens do motor........................................................................16
2.3.4 Desvantagens do motor...................................................................17
2.3.5 Tipos de motores stirling.................................................................18
CAPITULO 3 – MATERIAIS E MÉTODOS ...............................................................20
3.1 Construção dos cabeçotes..............................................................................20
3.2 Construção do pistão a frio............................................................................20
3.3 Construção do cilindro quente.......................................................................21
3.4 Construção do pistão deslocador...................................................................22
3.5 Construção do virabrequim............................................................................23
3.6 Construção do volante...................................................................................23
3.7 Fase final da construção................................................................................24
CAPITULO 4 – RESULTADOS.................................................................................. 25
CAPITULO 5 – CONCLUSÕES...................................................................................28
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1 – INTRODUÇÃO
1.2 - JUSTIFICATIVA
Para diminuir essa causa problemática e apresentar uma solução para a tal
situação, será apresentado um projeto de motor stirling que converte energia térmica
para mecânica, que é composto por sua grande maioria de materiais reciclados,
ajudando assim a natureza e todos os seres vivos que estão inseridos nela dependendo
para viver.
Para o entendimento do funcionamento do motor, é necessário ter um
conhecimento básico no assunto que se trata da termodinâmica e do estudo de gases,
que faz parte da termologia, na qual esta inserida no ramo da física. Veremos
posterirormente como ocorre uma transformação isocórica, na qual é o principal evento
que ocorre na câmara do motor.
Na obtenção de dados para saber o trabalho gerado pelo motor será usado como
instrumento um tacômetro para medir as rotações por minuto produzido pela máquina.
Este dado será relacionado com a quantidade do tal combustível usado no tal momento
de funcionamento. Os resultados mostrados posteriormente terão grande importância,
pois será revelado como uma máquina dessa pode ter uma boa eficiência e desempenho,
sendo composta por sua grande maioria de materiais reciclados. Assim como também
será revelado o seu comportamento com um bom funcionamento aos mais variados
combustíveis.
1.3 OBJETIVOS
Com o intuito de revelar e provar que é possível construir uma máquina simples,
fácil, geradora e conversora de energia, o objetivo desse trabalho é mostrar uma
perspectiva ecológica e revelar como um simples motor desse pode realizar seu trabalho
com diversos tipos de combustíveis.
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2.1. MOTORES
FONTE - https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/funcionamento-motor-combustao-interna.htm
12
FIGURA2
FONTE-
http://oficinaexpert.blogspot.com/2016/01/definicao-de-
motores.html
13
2.2 CALOR
Até o início de 1800 acreditava-se que o calor era um fluido chamado calórico
contido em todos os objetos, que objetos quentes possuíam mais fluido calórico do que
objetos frios, e que quando dois objetos entravam em contato esse fluido passava de um
para o outro a fim de se estabelecer o equilíbrio. Este conceito equivocado atrasou o
desenvolvimento da termodinâmica e consequentemente a construção dos motores de
combustão.
Com o passar dos anos Lavosier introduziu o conceito de calor especifico, e
nessa mesma época surgiu a ideia de que calor pode ser considerada uma forma de
energia. Um dos primeiros a explorar essa ideia foi o cientista Denis Papin Frances, que
construiu a primeira máquina a vapor usando o principia de que o volume de um gás é
inversamente proporcional a sua pressão( VARELLA 2016).
FIGURA 3
FONTE - https://motoresdecombustao.blogspot.com/2014/11/motor-stirling-evolucao-desde-revolucao.html
2.3.1 FUNCIONAMENTO
No qual R=Rendimento
Tf = Temperatura da câmara mais fria (em Kelvin) = T1
Tq = Temperatura da câmara mais quente (em Kelvin) = T2
FIGURA 4
FONTE - https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/motor-
stirling.htm
B) Motor Stirling tipo Gama: Este modelo usado também como base para este
tcc, é composto por dois cilindros independentes, no qual o fluido de
trabalho se desloca por meio do pistão quente, entre a extremidade da câmara
quente e fria, em que esse pistão está suspenso por uma haste deslizante
sobre buchas, pelo centro do cilindro. Já o pistão de trabalho esta situado
separadamente do cilindro, no qual é responsável pela compressão e
expansão.(WAGNER, 2015).
FIGURA 6
FONTE – http://manualdomotorstirling.blogspot.com/2014/03/como-e-um-motor-stirling-gama.html
C) Motor Stirling tipo Alfa: Diferente do Gama e do Beta besse motor posssui
um funcionamento diferente. O tipo Alfa é constituído por dois cilindros
independentes onde o pistão quente é responsável pela produção do
movimento mecânico decorrente da pressão e vácuo interno do motor. O
pistão quente é totalmente visível pelo lado de fora, pela extremidade onde a
biela é fixa diferentemente do Gama e Beta(WAGNER, 2015).
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Para a construção desse projeto houve várias etapas, na qual cada etapa houve
métodos e materiais diferentes, em que a junção desses processos deu origem ao motor
stirling. A seguir será listada a ordem dessas etapas, materiais e métodos contidos nela.
Nessa etapa, foi utilizada duas latinhas de guaraná de 350 ml, na qual as duas
foram cortadas á uma altura de 60 mm, e perfuradas no centro para a passagem da haste
do pistão ( 2mm de diâmetro). Os dois cabeçotes são encaixados com uma profundidade
de 1cm como será mostrada na figura a seguir
FIGURA 8 FIGURA 9
Para a construção do pistão frio foram necessários, uma tampa de uma garrafa de
iorgute com um diâmetro de 40mm(parte interna do cilindro), uma tampa de uma lata de
tinta de diâmetro=53mm(parte externa do cilindro)e uma tampa maior, também de uma
lata de tinta com um diâmetro de 63mm, e para substituir o papel do “embolo” será
usado um balão tamanho 10. O cursor total desse pistão será equivalente a 16mm. No
final da construção dessa peça, ela será unificada junto com o cabeçote por meio de uma
pequena barra de alumínio com uma espessura de 4 mm e duas pequenas mangueiras
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pistão de trabalho (frontal) pistão de trabalho fixado com cabeçote pistão de trabalho (superior)
Na construção dessa peça adquiriu-se uma lata de refrigerante de 350 ml,( por onde
passara o cilindro) e uma lata de caldas de pêssego, que será reutilizada para construir a
câmara de refrigeração. Inicialmente a lata é cortada com varias alturas diferentes, para
verificação de um tamanho ideal, concluindo-se que sua melhor medida foi de 105mm,
posteriormente corta-se a lata de pêssego numa altura de 45mm e com uma ferramenta de
corte abre-se um canal para a passagem da lata, deixando sua base a uma altura equivalente a
60 mm da latinha de refri, como é mostrada na figura 13 e 14.
FIGURA 13 cilindro quente FIGURA 14
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FOTO 15
Pistão deslocador
FIGURA 16
Pistão deslocador fixado com os cabeçotes
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FIGURA 17(virabrequim)
Nessa última fase ocorrera a união das peças que foram listadas anteriormente, e
para esse procedimento foram necessárias ferramentas como chaves phillips para fixar
os parafusos. O uso de alicate também é importante para facilitar no manuseio e na
confecção de algumas peças como o virabrequim e a biela por exemplo. Após os
encaixes e a fixação das peças o motor vai assumir uma forma como mostra na imagem
20 até 25.
IMAGEM 20 IMAGEM 21 IMAGEM 22
Lateral esquerdo Lateral direito Frontal
CAPITULO 4 – RESULTADOS
O motor mostrou grandes resultados após grandes dificuldades, em certos
momentos foram encontradas algumas peças defeituosas após o teste do motor. Uns dos
defeitos foram encontrados na haste do pistão deslocador, que como é conectado
diretamente a biela e seguidamente ao virabrequim, forçava as duas peças a entortarem.
O erro foi corrigido cortando uma pequena parte da haste usando-se um alicate.
Para analisar a eficiência do motor, é necessário saber a rotação por minuto
(RPM) gerada pelo calor da vela, que foi a principal fonte de calor usado nos
experimentos. Para a medição da RPM foi usado um tacômetro digital como é mostrado
na figura 21. Para a preparação da medição é usada uma fita reflexiva de tamanho
quadrado com o lado de 12 mm, que foi fixada na superfície da roldana. O tacômetro é
composto por um laser ótico que será emitido sobre a área da polia, na região onde foi
colocada a fita reflexiva, assim que o motor começar a funcionar e o volante começar a
girar, e o laser será refletido pela fita toda vez que os dois se encontrarem no mesmo
ponto durante a rotação. A reflexão desse raio de luz será transmitido de volta para o
equipamento contabilizando assim as rotações, informando diretamente no painel do
tacômetro quantos giros seria em um tempo de um minuto.
O teste mostrou um bom resultado, analisou-se que o motor atingiu um giro 401
rotações por minuto como é mostrada na imagem 29 abaixo. Pegando esse valor e
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dividindo por 60 segundo que equivale a um minuto, calcula-se que esse volante da 6
voltas e meia por segundo. Em outros testes o motor atingiu 560 RPM, mas que
infelizmente no momento não houve a comprovação de imagens.
FIGURA 29
FIGURA 32 FIGURA 33
LED desligado LED ligado
Aplicando na formula teríamos n1 com 160 rpm que foi a rotação obtida ao ligar
a correia, que gerou uma perda de carga fazendo a rotação do motor stirling diminuir. O
n2 é a rotação da polia menor que será descoberta, sabendo que d1 é 40mm e d2 é 4mm,
aplicando na fórmula obteve-se um resultado equivalente a 1600 RPM. Dividindo esse
valor por 60, conclui-se que a polia menor do motor elétrico da 26 voltas e meia
aproximadamente por segundo.
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CAPITULO 5 - CONCLUSÕES
REFERENCIAS
PERON, Renato da Silva. Projeto Motor Stirling. 2008. Campinas, São Paulo.
Disponivel em:
<https://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem1
_2008/RenatoP-Llagostera_RF2.pdf>
SCHULZ, Daniel Schulz, Ciclo de Stirling, 2009. Santa Catarina, Rio Grande do Sul.
Disponivel em: <https://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/ciclo_stirling.htm>