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INSTITUTO FEDERAL DA PARAIBA

CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM MECÂNICA

ARTHUR SENA E SILVA

MOTOR STIRLING CONSTRUÍDO COM MATERIAIS RECICLADOS

JOÃO PESSOA – PB

2018
ARTHUR SENA E SILVA
1

MOTOR STIRLING CONSTRUÍDO COM MATERIAS RECICLADOS

Trabalho de conclusão de curso apresentado


ao Instituto Federal da Paraíba, como
requisito parcial para a obtenção do grau
técnico em Mecânica, sob orientação do
professor Ariel Aires do Nascimento.

JOÃO PESSOA – PB

2018

Arthur Sena e Silva


2

MOTOR STIRLING CONSTRUÍDO COM MATERIAIS RECICLADOS

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao


Instituto Federal da Paraíba, como requisito parcial
para a obtenção do grau técnico em Mecânica, sob
orientação do professor Ariel Aires.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Ariel Aires Nascimento

(Orientador)

Prof. Dr. Alberdan Santiago de Aquino – Examinador Interno Titular

(Membro)

Prof. Mestre Thiago Ribeiro Ferreira – Examinador Interno Titular

(Membro)

João Pessoa – PB

2018
3

DEDICATÓRIA

Dedico este TCC ao Curso Técnico em Mecânica do Instituto Federal da Paraíba, е às


pessoas na qual convivi no IFPB ао longo desses anos. А experiência da certa produção
compartilhada em companhia com amigos nesses espaços, que foram а melhor
experiência da minha formação acadêmica.
4

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por ter me ajudado em mais uma conquista e me


dado capacidade para realizar tal feito. Segundo agradeço a minha família que me
apoiou e me motivou a chegar onde eu estou.

Agradeço ao Professor Ariel por ter se disponibilizado a ser meu orientador e me


ajudar em algumas ideias para a confecção deste projeto. Ao Professor Márcio de
máquinas térmicas por liberar o uso de seu equipamento para o estudo do motor e seu
comportamento. Nosso prestigioso coordenador Francisco mais conhecido como Chico
por ter ajudado na liberação de laboratórios para o uso de ferramentas e por ser um bom
e querido companheiro. Assim finalizo meu agradecimento a toda rede de professores
do curso técnico e integrado de mecânica por fazerem parte desta minha história.
5

RESUMO

Neste trabalho para conclusão de curso vai ser retratado basicamente sobre um motor stirling
de combustão externa com boa parte de seus elementos composto por materiais reciclados, e
tem como finalidade transformar energia térmica em mecânica, podendo também transformar de
energia mecânica para elétrica. Existe outro intuito neste projeto, que é revelar as demais
pessoas que até nosso próprio lixo pode ser transformado em algo que gere energia, e que não
existe necessidade de prejudicar o meio ambiente (como a extração de materiais), para a
construção de novas maquinas, basta só utilizar o que está ao nosso redor. A reutilização de
materiais é um dos princípios desse projeto. Este TCC tem como mais um objetivo despertar nas
pessoas de como a reciclagem é importante, e com até o próprio lixo é possível criar máquinas
com capacidade de realizarem trabalho, ajudando assim a humanidade e a natureza. Será
mostrado também o rendimento da máquina com o combustível utilizado, e mostrados os dados
para comprovar, os mais diversos comportamentos deste motor diante da tal fonte de calor. Para
a realização desse trabalho houve consultas com uma pessoa de nome Leandro Wagner, na qual
suas ideais me serviram de base e apoio de como construir este motor. Para a averiguação dos
resultados, será utilizado como principal instrumento de medição, um tacômetro para medir as
rotações do motor, verificando assim seu rendimento. O princípio do funcionamento do motor
está baseado no ramo ideal da física, área de termodinâmica, principalmente e nas suas leis.
Adiante serão mostradas as relações desse projeto com as leis da termodinâmica para um melhor
entendimento do funcionamento do motor.

Palavras Chave: motor stirling, reciclados, meio ambiente, energia.


6

ABSTRACT

This work for the conclusion of the course will be basically about an external combustion
stirling engine with a good part of its elements composed of recycled materials, and has the
purpose of transforming thermal energy into mechanics, and can also generate from mechanical
to electrical energy. There is another purpose of this project, which is to reveal the other people
that even our own trash can be transformed into something that generates energy, and that there
is no need to harm the environment (like the extraction of materials), for the construction of new
machines , just use what is around us, the reuse of materials is one of the principles of this
project. This CBT has as one more objective to awaken in people how recycling is important,
and even with the garbage itself it is possible to create machines with capacity to do work, thus
helping humanity and nature. It will also be shown the performance of the machine with the fuel
used, and shown the data to prove, the most diverse behaviors of this engine before such a heat
source. To carry out this work there were consultations with a person named Leandro Wagner,
in which his ideals served as the basis and support of how to build this engine. To determine the
results, a tachometer will be used as the main measuring instrument to measure the engine revs,
thus verifying its performance. The principle of motor operation is based on the ideal branch of
physics, the area of thermodynamics mainly, and its laws. The relationships of this project with
the laws of thermodynamics will be shown below for a better understanding of the operation of
the engine.
7

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Motor de combustão Interna.............................................................................12


Figura 2 Máquina a vapor de combustão Externa...........................................................13
Figura 3 Primeira geração de motores stirling.................................................................14
Figura 4 Gráfico do ciclo termodinâmico .......................................................................16
Figura 5 Motor Stirling Beta...........................................................................................18
Figura 6 Motor Stirling Gama.........................................................................................19
Figura 7 Motor Stirling Alfa............................................................................................19
Figura 8 cabeçotes (frontal).............................................................................................20
Figura 9 cabeçotes (superior)..........................................................................................20
Figura 10 pistão de trabalho (frontal)..............................................................................21
Figura 11 pistão de trabalho fixado com cabeçote..........................................................21
Figura 12 pistão de trabalho superior..............................................................................21
Figura 13 cilindro quente (superior)................................................................................21
Figura 14 cilindro quente (frontal) .................................................................................21
Figura 15 Pistão deslocador............................................................................................22
Figura 16 pistão deslocador fixado com os cabeçotes....................................................22
Figura 17 virabrequim.....................................................................................................23
Figura 18 volante (frente)..............................................................................................23
Figura 19 volante (atrás)................................................................................................23
Figura 20 Motor stirling construído lateral esquerdo....................................................24
Figura 21 Motor stirling construído lateral direito........................................................24
Figura 22 Motor stirling construído frontal...................................................................24
Figura 23 Motor stirling construído diagonal esquerda.................................................24
Figura 24 Motor stirling construído superior.................................................................24
Figura 25 Motor stirling construído diagonal direita.....................................................24
Figura 26 tacômetro.......................................................................................................25
Figura 27 tacômetro desligado......................................................................................25
Figura 28 tacômetro ligado............................................................................................25
Figura 29 verificando RPM...........................................................................................26
Figura 30 motor elétrico................................................................................................26
Figura 31 motor elétrico com LED...............................................................................26
Figura 32 LED desligado..............................................................................................27
Figura 33 LED ligado....................................................................................................27
8

SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO..................................................................................9
1.1 Contextualização e problematização.............................................................9
1.2 Justificatica...................................................................................................10
1.3 Objetivos.......................................................................................................10
CAPITULO 2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................11
2.1. Motores.........................................................................................................11
2.1.1 Motores de combustão interna........................................................11
2.1.2 Motores de combustão externa.......................................................12
2.2 Calor...............................................................................................................13
2.3 Motor Stirling ( história)................................................................................13
2.3.1 Funcionamento................................................................................14
2.3.2 Ciclo de um motor stirling..............................................................16
2.3.3 Vantagens do motor........................................................................16
2.3.4 Desvantagens do motor...................................................................17
2.3.5 Tipos de motores stirling.................................................................18
CAPITULO 3 – MATERIAIS E MÉTODOS ...............................................................20
3.1 Construção dos cabeçotes..............................................................................20
3.2 Construção do pistão a frio............................................................................20
3.3 Construção do cilindro quente.......................................................................21
3.4 Construção do pistão deslocador...................................................................22
3.5 Construção do virabrequim............................................................................23
3.6 Construção do volante...................................................................................23
3.7 Fase final da construção................................................................................24
CAPITULO 4 – RESULTADOS.................................................................................. 25
CAPITULO 5 – CONCLUSÕES...................................................................................28
9

1 – INTRODUÇÃO

1.1- CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO

Motor Stirling é uma máquina térmica, de combustão externa, aperfeiçoada pelo


pastor escocês Robert Stirling em 1816. O motor utiliza como fluido de trabalho,
somente o ar aquecido pela combustão (ciclo fechado), e apresenta uma simplicidade
por apresentar apenas duas câmaras com temperaturas diferentes(PERON,2008). O seu
trabalho ocorre pela transformação de energia térmica para mecânica, devido a dilatação
do ar nas câmeras, que consequentemente move os pistões. Essas ações provocam
expansões e contrações cíclicas, o que faz movimentar dois êmbolos a um eixo comum.
Um grande problema que ocorrem nos dias atuais são os diferentes tipos de
motores limitados a somente um tipo de combustível, o que o torna exclusivamente
eficiente a essa única fonte de calor, como por exemplo, alguns carros que só tem um
bom rendimento se o motor for utilizado com gasolina. No mundo atual existem vários
tipos de motores, a maioria dentre eles se divide com dois tipos principais de
funcionamento, os de combustão interna e os de externa. O que diferem esses dois tipos
de motores, é que um realiza seu trabalho fazendo a queima de combustível em uma
câmara fechada dentro do motor, ou seja, internamente, e o outro funciona efetuando a
sua queima externamente, como por exemplo os trens da antiga geração que necessitava
de algum operário para inserir a madeira dentro da fornalha que seguidamente aquecia a
câmara com o pistão dentro separadamente dessa fonte de calor, ou seja, dois
compartimentos totalmente separados entre si.
Diferente de vários outros motores, o de Stirling em especifico funciona com
uma grande variedade de combustível desde palhas secas em combustão, até querosene.
Isso não limita esse certo motor á um especifico combustível, e torna-o mais abrangente
ao uso de mais fontes de calor diversificadas. Nesse projeto será mostrada a eficiência
desta maquina á suscetíveis diferentes fontes de calor.
O ser humano sempre utilizou fontes de energia para suprir suas necessidades
básicas de sobrevivência. Dependendo de onde o homem retira sua a energia para tal
necessidade, pode prejudica o meio ambiente de diversas maneiras. Para a
transformação de energia elétrica e mecânica, (as duas principais nos dias atuais) são
necessárias maquinas para fazer tais transformações, como por exemplo energia
mecânica para elétrica, de térmica para mecânica e assim sucessivamente. E para a
10

construção dessas maquinas, é necessária a extração de novos materiais, que com o


passar do tempo vai prejudicando a natureza e a própria vida que existe em nosso meio.

1.2 - JUSTIFICATIVA

Para diminuir essa causa problemática e apresentar uma solução para a tal
situação, será apresentado um projeto de motor stirling que converte energia térmica
para mecânica, que é composto por sua grande maioria de materiais reciclados,
ajudando assim a natureza e todos os seres vivos que estão inseridos nela dependendo
para viver.
Para o entendimento do funcionamento do motor, é necessário ter um
conhecimento básico no assunto que se trata da termodinâmica e do estudo de gases,
que faz parte da termologia, na qual esta inserida no ramo da física. Veremos
posterirormente como ocorre uma transformação isocórica, na qual é o principal evento
que ocorre na câmara do motor.
Na obtenção de dados para saber o trabalho gerado pelo motor será usado como
instrumento um tacômetro para medir as rotações por minuto produzido pela máquina.
Este dado será relacionado com a quantidade do tal combustível usado no tal momento
de funcionamento. Os resultados mostrados posteriormente terão grande importância,
pois será revelado como uma máquina dessa pode ter uma boa eficiência e desempenho,
sendo composta por sua grande maioria de materiais reciclados. Assim como também
será revelado o seu comportamento com um bom funcionamento aos mais variados
combustíveis.

1.3 OBJETIVOS

Com o intuito de revelar e provar que é possível construir uma máquina simples,
fácil, geradora e conversora de energia, o objetivo desse trabalho é mostrar uma
perspectiva ecológica e revelar como um simples motor desse pode realizar seu trabalho
com diversos tipos de combustíveis.
11

CAPITULO 2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. MOTORES

Para começar, motor é um dispositivo que transforma outras formas de energia


em energia mecânica, de forma a impelir movimento a uma máquina ou veículo. Em
boa parte das maquinas atuais a principal conversão de energia são entre térmicas,
mecânicas e elétricas. Além de serem responsáveis pelo funcionamento de diversos
tipos de objetos, inclusive automóveis, máquinas de lavar, eletrodomésticos e entre
outros(Oliveira 2016).
Os motores térmicos baseiam-se em características térmicas das
substâncias combustivas, tanto o aumento do volume quanto a pressão gerada
produzem um movimento linear que se transforma em movimento de rotação
por meio do conjunto biela-manivela(Oliveira 2016).

2.1.1 MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

São considerados motores de combustão interna aqueles que utilizam os próprios


gases de combustão como fluido de trabalho, ou seja, são estes gases que realizam os
processos de compressão, aumento de temperatura (queima), expansão e
finalmente exaustão, conhecido também como escape.
Motores de combustão interna também são popularmente chamados de motores
a explosão. Esta denominação, apesar de frequente, não é tecnicamente correta. De fato,
o que ocorre no interior das câmaras de combustão não é uma explosão de gases. O que
impulsiona os pistões é o aumento da pressão interna da câmara, decorrente da
combustão (queima controlada com frente de chama), ver figura 1
FIGURA 1-Estrutura de um motor de combustão interna

FONTE - https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/funcionamento-motor-combustao-interna.htm
12

2.1.2 MOTORES DE COMBUSTÃO EXTERNA

Os motores de combustão externa são aqueles onde a queima de combustível


ocorre fora do motor. O motor a vapor é um exemplo típico. Nesse caso, a queima do
combustível ocorre externamente para o aquecimento da caldeira, que produz o vapor
que movimenta os pistões do motor (OLIVEIRA 2016).
Assim, este tipo de motor distingue-se dos ciclos de combustão externa, nos
quais os processos de combustão ocorrem externamente ao motor. Neste caso, os gases
de combustão transferem calor a um segundo fluido que opera como fluido de trabalho,
como ocorre nos ciclos Rankine(VARELLA, 2010).
No caso dos motores de combustão externas, há uma energização com o uso da
mesma tecnologia utilizada na caldeira. Mas já quando em motores de combustão
interna, que se utilizam de similar quantidade de energia e demais características, pode-
se medir a eficiência de acordo com o uso da energia liberada do combustível do
veículo ao gerar combustão (OLIVEIRA 2016). Combustão esta que causa eficiência
superior. Quando nos referimos a este tipo de motor, há uma conversão maior de
energia potencial em energia cinética com a quantidade de combustível igual. Portanto,
o motor de combustão externa é mais eficiente teoricamente, podendo ainda ser usado
ao mesmo tempo em 2 veículos. A imagem abaixo mostra uma máquina a vapor ainda
da primeira geração desse modelo.

FIGURA2

FONTE-
http://oficinaexpert.blogspot.com/2016/01/definicao-de-
motores.html
13

2.2 CALOR

Até o início de 1800 acreditava-se que o calor era um fluido chamado calórico
contido em todos os objetos, que objetos quentes possuíam mais fluido calórico do que
objetos frios, e que quando dois objetos entravam em contato esse fluido passava de um
para o outro a fim de se estabelecer o equilíbrio. Este conceito equivocado atrasou o
desenvolvimento da termodinâmica e consequentemente a construção dos motores de
combustão.
Com o passar dos anos Lavosier introduziu o conceito de calor especifico, e
nessa mesma época surgiu a ideia de que calor pode ser considerada uma forma de
energia. Um dos primeiros a explorar essa ideia foi o cientista Denis Papin Frances, que
construiu a primeira máquina a vapor usando o principia de que o volume de um gás é
inversamente proporcional a sua pressão( VARELLA 2016).

2.3. MOTOR STIRLING (HISTÓRIA)

O denominado Motor Stirling é um motor de combustão externa, sendo uma


máquina térmica de alta eficiência teoricamente, que utiliza como fluido de trabalho
apenas ao ar aquecido pela combustão. Segundo “SCHULZ,2009” essa característica foi
comprovada pelos protótipos criados pela Philips nas décadas de 50 e 60, cujos índices
superavam os motores que utilizavam combustíveis como dieses e gasolina, assim como
máquinas a vapor. A eficácia alcançada era de 45%.
Segundo algumas publicações, a motivação de Stirling para o desenvolvimento
do motor que leva seu nome teria sido a preocupação com os constantes acidentes
provocados por rompimentos de tubos e explosões de caldeiras a vapor, que faziam
muitas vítimas. Devido as limitações da metalurgia empregada na época, tubos, soldas e
chapas frequentemente se rompiam quando submetidos a pressão de trabalho do vapor.
O sofrimento das vítimas e os grandes números de mortes decorrentes teria
sensibilizado o reverendo a desenvolver uma força motriz mais segura.
A trajetória do sucesso dos motores Stirling foi sempre marginal quando
comparada com a dos motores a vapor, de combustão interna ou elétricos. Quando seu
principal concorrente foi a máquina a vapor, as vantagens de não estar propenso a
explosões, possuir instalações mais simples e com menos órgãos acessórios não foi
suficiente para suplantar suas deficiências em comparação ao concorrente. Muitas de
suas desvantagens comparativas se deviam as limitações do estado de arte da metalurgia
14

da época. Durante o primeiro século de vida o motor Stirling nunca se aproximou do


rendimento teórico prometido - apontado como o mais alto entre as máquinas térmicas -
pois, os processos de fabricação e os lubrificantes da época não permitiam a produção
de uma unidade hermética que trabalhasse com alta pressão interna, essencial para se
alcançar altos rendimentos.

FIGURA 3

FONTE - https://motoresdecombustao.blogspot.com/2014/11/motor-stirling-evolucao-desde-revolucao.html

Em contra partida, existe uma necessidade de auxílio na partida e uma curva de


torque plana e de baixo valor não habilitava o motor Stirling a lidar com trabalhos onde
houvesse variação de carga(ROSTAND 2014).

2.3.1 FUNCIONAMENTO

O motor Stirling é simples, contém duas câmaras com temperaturas diferentes


com o objetivo de aquecer e arrefecer um gás de forma alternada, promovendo
expansões e contrações cíclicas, movimentando dois êmbolos ligados ao mesmo eixo.
Este tipo de motor funciona com um ciclo termodinâmico composto de 4 fases e
executado em 2 tempos do pistão: compressão isotérmica (temperatura constante),
aquecimento isométrico (volume constante), expansão isotérmica e resfriamento
isométrico. Este é o ciclo idealizado (válido para gases perfeitos), que diverge do ciclo
real medido por instrumentos. Não obstante, encontra-se muito próximo do chamado
Ciclo de Carnot, que estabelece o limite teórico máximo de rendimento das máquinas
térmicas.
O motor de Stirling, também conhecido como motor de combustão externa é a
máquina de maior aproveitamento na transformação de energia térmica em mecânica,
15

com eficiência em torno de 40%, eficiência considerada muito melhor quando


comparado às transformações realizadas nos Otto e Diesel que giram em torno dos 20%
e 30% (SCHULZ, 2009).
A eficiência dos motores de Stirling pode ser calculada da mesma maneira que ocorre
no ciclo de Carnot:

No qual R=Rendimento
Tf = Temperatura da câmara mais fria (em Kelvin) = T1
Tq = Temperatura da câmara mais quente (em Kelvin) = T2

Além disso, praticamente qualquer fonte de calor pode ser usada no


funcionamento desses motores, desde um calor de uma vela ate a queima de um
gás. Basta que haja uma diferença significativa entre as temperaturas das partes quentes
e frias do motor.

FIGURA 4

FONTE - https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/motor-
stirling.htm

2.3.2 CICLO DE UM MOTOR STIRLING

O ciclo de Stirling é um ciclo termodinâmico que descreve a operação de uma classe


de equipamentos. O ciclo de Stirling é reversível e apresenta quatro tempos de
funcionamento (SCHULZ,2009). Este ciclo pode ser usado por máquinas para
obter energia mecânica com o uso da geração de calor e uma fonte fria (uma bomba
de calor). Você também pode usar este ciclo para obter energia térmica (calor) ou fria
aplicando energia mecânica.
16

1. Expansão isotérmica – processo em que o ar presente no motor sofre uma


expansão aproximadamente isotérmica, absorvendo calor de fontes externas
(queima de carvão, velas etc.);
2. Resfriamento isovolumétrico – o ar presente no motor transfere calor para o meio
externo, mantendo-se a volume constante;
3. Compressão isotérmica – processo em que o ar contido dentro do cilindro do
motor é contraído e sua pressão aumenta grandemente, em um processo que
ocorre em temperatura constante;
4. Aquecimento isovolumétrico – o último processo ocorre com o volume constante
e envolve transferência de calor da fonte quente para o ar que esta dentro do
motor.

2.3.3 VANTAGENS DO MOTOR

O desenvolvimento do motor Stirling teve como principal intuito de ser uma


alternativa à máquina a vapor, devido a certas vantagens que teve em relação à então
essa popular máquina. Ao longo do tempo, certas desvantagens em relação aos motores
de combustão interna deixaram o motor Stirling no fundo.
As principais vantagens de um motor stirling são os poucos danos ao meio
ambiente, são bastante silenciosos e geram pouca vibração, podem
utilizar praticamente qualquer fonte de calor como combustível: gasolina, diesel, GLP,
energia solar, calor geotérmico etc. Alem de ter certas vantagens em relação aos
motores de combustão interna, como um melhor desempenho e a facilidade de
manutenção por exemplo.
O motor oferece uma boa resposta a baixas temperaturas. Já que sua eficiência é
melhor com grandes variações de temperatura.. Esse tipo de motor também
disponibiliza uma grande versatilidade de combustível podendo funcionar com qualquer
fonte de calor, por exemplo, queima de madeira, carvão, gás, biogás, combustíveis
líquidos e até energia solar, energia nuclear. Existem exemplos comerciais que
utilizam algumas das fontes mencionadas. Em contrapartida, os motores de combustão
interna estão limitados ao uso de gasolina no motor otto, ou diesel no motor diesel.
17

2.3.4 DESVANTAGENS DO MOTOR


Apesar de ser um motor simples, esse tipo de máquina também apresenta vários
tipos de desvantagens, sendo como as principais o alto custo de produção, já que é um
motor de ciclo fechado e precisar suportar grandes variações de temperatura e pressão e
devem resistir aos efeitos corrosivos da fonte de calor e da atmosfera. Isso envolve o
uso de materiais que abordem significativamente a máquina. Outra desvantagem é o seu
grande volume e peso, já que máquinas de combustão externa requerem permutadores
de calor em pontos quentes e frios, tornando o motor Stirling geralmente mais
volumoso e pesado do que um motor de combustão interna genérico com a mesma
potência de saída. Mais um grande problema é seu início de rotação que é muito lento
devido a inércia térmica inerente de um motor de combustão externo torna mais lento o
início. Por esta razão, o motor Stirling não é adequado para aplicações que requerem
arranques rápidos ou mudanças rápidas na velocidade.(WAGNER,2015)

2.2.5 TIPOS DE MOTORES STIRLING


Os motores stirling são bem diversificados, mas dentre eles os que mais se destacam
são os motores Beta, Gama e Alfa desse ramo, na qual cada um se difere pelo modo de
como realiza seu trabalho, a seguir será mostrado detalhadamente a divergência de
ideias sobre cada estilo dessas maquinas.
A) Motor Stirling tipo Beta Esse estilo possui dois pistoões em linha que
funcionam somente com um único cilindro, em que o fluido de trabalho(ar
ou gas) esta contido no pistão interno, entre a câmara fria e câmara quente.
Já o segundo pistão,(pistão de trabalho tem como função manter suspenso o
pistão deslocador que é responsável pelo trabalho do motor, e de auxiliar no
confinamento de trabalho no interior do motor.(WAGNER, 2015)
FIGURA 5
FONTE – http://manualdomotorstirling.blogspot.com/2014/03/como-e-um-motor-stirling-beta.html
18

B) Motor Stirling tipo Gama: Este modelo usado também como base para este
tcc, é composto por dois cilindros independentes, no qual o fluido de
trabalho se desloca por meio do pistão quente, entre a extremidade da câmara
quente e fria, em que esse pistão está suspenso por uma haste deslizante
sobre buchas, pelo centro do cilindro. Já o pistão de trabalho esta situado
separadamente do cilindro, no qual é responsável pela compressão e
expansão.(WAGNER, 2015).

FIGURA 6
FONTE – http://manualdomotorstirling.blogspot.com/2014/03/como-e-um-motor-stirling-gama.html

C) Motor Stirling tipo Alfa: Diferente do Gama e do Beta besse motor posssui
um funcionamento diferente. O tipo Alfa é constituído por dois cilindros
independentes onde o pistão quente é responsável pela produção do
movimento mecânico decorrente da pressão e vácuo interno do motor. O
pistão quente é totalmente visível pelo lado de fora, pela extremidade onde a
biela é fixa diferentemente do Gama e Beta(WAGNER, 2015).
19

CAP 3 - MATERIAIS E MÉTODOS

Para a construção desse projeto houve várias etapas, na qual cada etapa houve
métodos e materiais diferentes, em que a junção desses processos deu origem ao motor
stirling. A seguir será listada a ordem dessas etapas, materiais e métodos contidos nela.

3.1 CONSTRUÇÕES DOS CABEÇOTES

Nessa etapa, foi utilizada duas latinhas de guaraná de 350 ml, na qual as duas
foram cortadas á uma altura de 60 mm, e perfuradas no centro para a passagem da haste
do pistão ( 2mm de diâmetro). Os dois cabeçotes são encaixados com uma profundidade
de 1cm como será mostrada na figura a seguir

FIGURA 8 FIGURA 9

CABEÇOTES FONTE PRÓRPIA CABEÇOTES

3.2 CONSTRUÇÃO DO PISTÃO FRIO

Para a construção do pistão frio foram necessários, uma tampa de uma garrafa de
iorgute com um diâmetro de 40mm(parte interna do cilindro), uma tampa de uma lata de
tinta de diâmetro=53mm(parte externa do cilindro)e uma tampa maior, também de uma
lata de tinta com um diâmetro de 63mm, e para substituir o papel do “embolo” será
usado um balão tamanho 10. O cursor total desse pistão será equivalente a 16mm. No
final da construção dessa peça, ela será unificada junto com o cabeçote por meio de uma
pequena barra de alumínio com uma espessura de 4 mm e duas pequenas mangueiras
20

com um diâmetro de 6mm para a passagem do fluido de trabalho, como mostra na


figura 10, 11 e 12 abaixo.

FIGURA 10 FIGURA 11 FIGURA12

pistão de trabalho (frontal) pistão de trabalho fixado com cabeçote pistão de trabalho (superior)

Nessa interligação é usado parafusos de 3mm de diâmetro na barra de alumínio,


e cola de silicone para alta temperatura para a vedação nas entradas e saídas das
mangueiras.

3.3 CONSTRUÇÃO DO CILINDRO QUENTE

Na construção dessa peça adquiriu-se uma lata de refrigerante de 350 ml,( por onde
passara o cilindro) e uma lata de caldas de pêssego, que será reutilizada para construir a
câmara de refrigeração. Inicialmente a lata é cortada com varias alturas diferentes, para
verificação de um tamanho ideal, concluindo-se que sua melhor medida foi de 105mm,
posteriormente corta-se a lata de pêssego numa altura de 45mm e com uma ferramenta de
corte abre-se um canal para a passagem da lata, deixando sua base a uma altura equivalente a
60 mm da latinha de refri, como é mostrada na figura 13 e 14.
FIGURA 13 cilindro quente FIGURA 14
21

3.4 CONSTRUÇÃO DO PISTÃO DESLOCADOR

O pistão é o elemento essencial para que ocasione o movimento e


consequentemente o trabalho gerado no motor. Nesta peça os materiais usados para
fazer a construção foram usados, um raio de bicicleta da menor espessura com 2mm de
diâmetro que servira como a haste do pistão, uma lã de aço para moldar o pistão, e duas
tampas recortadas de latinhas de cerveja para limitar a lã de aço. A lã de aço foi
escolhida para compor o material de pistão pois ela regenera o ar, ou seja, quando o ar
quente desloca-se para a câmara fria, parte do calor é absorvido pela lã e ao retornar
para a câmara quente, o ar é pré aquecido antes mesmo de entrar na câmara quente,
atingindo assim temperaturas superiores ao pistão deslocador convencional. O
componente de lã de aço junto com as tampas da lata de cerveja, serão fixados por
conectores de fio de luz, como mostra na figura 8 abaixo.

FOTO 15
Pistão deslocador

Posteriormente essa peça será introduzida no cilindro quente e encaixando sobre


ela os cabeçotes como mostra na imagem 16 abaixo.

FIGURA 16
Pistão deslocador fixado com os cabeçotes
22

3.5 CONSTRUÇÃO DO VIRABREQUIM

O virabrequim será essencial para transformação de energia gerada pelo sobe e


desce do pistão, em rotações no volante, ocasionando assim o trabalho. Essa peça é bem
simples, mas sua construção é detalhada, pois deve ser bem alinhada e com dobras
ideais para que o seu giro seja essencial para a conversão dessa energia. O raio bicicleta
de 2mm de diâmetro foi novamente o material utilizado para a construção do
virabrequim, no qual as dobras foram feitas nas medidas 40mm, 58mm, 80mm e 98mm
contando a partir da extremidade da haste do raio. As dobras foram feitas com um
alicate, tomando a forma como mostra na figura 17.

FIGURA 17(virabrequim)

3.6 CONSTRUÇÃO DO VOLANTE

O volante do motor é a parte responsável por transferir o torque gerado pelo


virabrequim, seu outro objetivo é absorver vibrações do motor e mantê-lo estável para
um bom funcionamento. Para a construção dessa peça, foi reutilizado 4 CDs para dar
um certo volume ao volante, uma cola de silicone para fixar os CDs, um conector de fio
de luz que servira para fixar a haste do virabrequim ao volante, um pedaço de cola
durepoxi para prender o conector, uma pequena roldana retirada de um dvd para
centralizar os CDs e dois parafusos para a fixação. No final da construção a peça tomará
uma forma como mostra na figura 18 e 19 abaixo.
FIGURA 18 FIGURA 19
Volante (traseiro) Volante (frontal)
23

3.7 FASE FINAL

Nessa última fase ocorrera a união das peças que foram listadas anteriormente, e
para esse procedimento foram necessárias ferramentas como chaves phillips para fixar
os parafusos. O uso de alicate também é importante para facilitar no manuseio e na
confecção de algumas peças como o virabrequim e a biela por exemplo. Após os
encaixes e a fixação das peças o motor vai assumir uma forma como mostra na imagem
20 até 25.
IMAGEM 20 IMAGEM 21 IMAGEM 22
Lateral esquerdo Lateral direito Frontal

IMAGEM 23 IMAGEM 24 IMAGEM 25


Diagonal esquerda superior diagonal direita
24

CAPITULO 4 – RESULTADOS
O motor mostrou grandes resultados após grandes dificuldades, em certos
momentos foram encontradas algumas peças defeituosas após o teste do motor. Uns dos
defeitos foram encontrados na haste do pistão deslocador, que como é conectado
diretamente a biela e seguidamente ao virabrequim, forçava as duas peças a entortarem.
O erro foi corrigido cortando uma pequena parte da haste usando-se um alicate.
Para analisar a eficiência do motor, é necessário saber a rotação por minuto
(RPM) gerada pelo calor da vela, que foi a principal fonte de calor usado nos
experimentos. Para a medição da RPM foi usado um tacômetro digital como é mostrado
na figura 21. Para a preparação da medição é usada uma fita reflexiva de tamanho
quadrado com o lado de 12 mm, que foi fixada na superfície da roldana. O tacômetro é
composto por um laser ótico que será emitido sobre a área da polia, na região onde foi
colocada a fita reflexiva, assim que o motor começar a funcionar e o volante começar a
girar, e o laser será refletido pela fita toda vez que os dois se encontrarem no mesmo
ponto durante a rotação. A reflexão desse raio de luz será transmitido de volta para o
equipamento contabilizando assim as rotações, informando diretamente no painel do
tacômetro quantos giros seria em um tempo de um minuto.

FIGURA 26 FIGURA 27 FIGURA 28

O teste mostrou um bom resultado, analisou-se que o motor atingiu um giro 401
rotações por minuto como é mostrada na imagem 29 abaixo. Pegando esse valor e
25

dividindo por 60 segundo que equivale a um minuto, calcula-se que esse volante da 6
voltas e meia por segundo. Em outros testes o motor atingiu 560 RPM, mas que
infelizmente no momento não houve a comprovação de imagens.

FIGURA 29

Outro grande resultado foi o excelente êxito da transformação de energia


mecânica em energia elétrica. Para isso foi usado um pequeno motor elétrico (imagem
30, 31) retirado de um DVD, no caso, essa peça vai ser o elemento essencial para a
conversão de energia mecânica e elétrica. Para comprovar essa conversão de energia, foi
usado um LED, que foi conectado aos seus dois polos positivo e negativo, aos dois fios
que estavam interligados ao motor elétrico.
FIGURA 30 FIGURA 31

Posteriormente utilizou-se uma correia para interligar as duas polias, tanto a do


motor stirling, quanto ao do pequeno motor elétrico (com 4mm de diâmetro), durante o
movimento o LED assim acenderia. O resultado obtido foi demonstrado nas imagens 26
e 27 abaixo.
26

FIGURA 32 FIGURA 33
LED desligado LED ligado

Outro dado a ser analisado, é a relação de transmissão entre a polia maior do


motor stirling e a polia menor do motor de passo elétrico, sendo possível identificar qual
foi a rotação gerada na polia menor, através da formula:

No qual: n1 = rotação da polia 1


n2 = rotação da polia 2
d1 = diâmetro da polia 1
d2 = diâmetro da polia 2

Aplicando na formula teríamos n1 com 160 rpm que foi a rotação obtida ao ligar
a correia, que gerou uma perda de carga fazendo a rotação do motor stirling diminuir. O
n2 é a rotação da polia menor que será descoberta, sabendo que d1 é 40mm e d2 é 4mm,
aplicando na fórmula obteve-se um resultado equivalente a 1600 RPM. Dividindo esse
valor por 60, conclui-se que a polia menor do motor elétrico da 26 voltas e meia
aproximadamente por segundo.
27

CAPITULO 5 - CONCLUSÕES

Na construção desse motor Stirling, foi observado que é uma máquina de


construção rápida e simples, sem muitas especificações, podendo ser feito por qualquer
um que tenha interesse nessa área de máquinas térmicas, no qual está inserida na
mecânica. Seus materiais também são de fácil acesso sendo possível encontrar algum
deles até no próprio lixo. Para analisar sua rotação já foi um processo adicional, já que o
equipamento de verificação tem um preço alto, e por ser um objeto de difícil acesso.
Nesse projeto, também foi observado que é possível construir uma máquina
sustentável para o meio ambiente e com uma eficiência notavelmente razoável, usando
em boa parte materiais reutilizados para a sua composição. Foi possível também realizar
a conversão de energias, como a da mecânica para elétrica com esse motor,
comprovando assim, que por meio do lixo foi possível obter energia elétrica, e sabe-se
que nos dias atuais a eletricidade é algo primordial e que em alguns países
subdesenvolvidos ainda é possível encontrar localidades com escassez dela. Não há
necessidade de utilizar materiais novos, como metais, entre outros, prejudicando assim
natureza. Este TCC mostra que com materiais reciclados foi possível construir o motor
Stirling e analisar e seu funcionamento para fins demonstrativos.
28

REFERENCIAS

OLIVEIRA, Alisson Da Silva. Princípios de funcionamento de motores a combustão


externa. 2016. Rio de Janeiro. Disponivel em:
<http://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/Alisson%20Oliveira%20da%20Silva.
pdf> Acesso em 08 de fev. 2019

ROSTAND, Romulo Rostand. Motor Stirling – Evolução desde a revolução. 2014.


São Paulo. Disponível em: <https://motoresdecombustao.blogspot.com/2014/11/motor-
stirling-evolucao-desde-revolucao.html> Acesso em 13 de dez. 2018

VARELLA, Carlos Alberto. Histórico e desenvolvimento dos motores de combustão


interna. 2010. Rio de Janeiro. Disponível em:
<http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/IT154_motores_e_tratores/A
ulas/historico_e_desenvolvimento_dos_motores.pdf> Acesso em 12 de jan. 2019

PERON, Renato da Silva. Projeto Motor Stirling. 2008. Campinas, São Paulo.
Disponivel em:
<https://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem1
_2008/RenatoP-Llagostera_RF2.pdf>

SCHULZ, Daniel Schulz, Ciclo de Stirling, 2009. Santa Catarina, Rio Grande do Sul.
Disponivel em: <https://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/ciclo_stirling.htm>

WAGNER, Leandro Wagner, Manual do Motor Stirling, 2015, Curitiba. Disponivel


em: http: <//manualdomotorstirling.blogspot.com/>

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