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COMO FUNCIONA A DRENAGEM URBANA?

Nesse primeiro momento, vamos definir drenagem urbana, que nada mais é
que o gerenciamento das águas da chuva. Visto a constante urbanização das
cidades, as águas da chuva procuram um meio de escoar, que se não for
disponibilizado, causará grandes transtornos.

Dentro desse gerenciamento deve-se considerar primeiramente os aspectos


sociais. O aspecto social diz respeito ao controle das áreas onde há
aglomeração populacional, visto que essas são as áreas mais
impermeabilizadas.

Em segundo deve-se observar os aspectos legais e institucionais, que são


regidos nas cidades através de suas prefeituras. Nesse quesito, as prefeituras
podem fazer ou terceirizar o serviço de forma que consiga evitar problemas
maiores como inundações.

Já em terceiro lugar temos os aspectos tecnológicos, que implicam nas


técnicas utilizadas para escoamento. Ferramenta muito pertinente a forma de
aplicação das leis em cada lugar.

E por último, mas não menos importante, o aspecto ambiental, que é a forma
como são encaminhadas as águas de volta a rios, mares e bacias. Um ponto
muito interessante é dizer que a falta de encaminhamento consciente dessas
águas gera transtornos como a deterioração dos mananciais e a redução de
água para população.

Considerando as características da drenagem urbana podemos agrupar


os elementos que compõe um sistema de drenagem urbana em:

 Pavimentos das ruas


 Guias e sarjetas
 Bocas de lobo
 Galerias de drenagem
 Sistemas de detenção e infiltração nos lotes e pavimentos
 Trincheiras e valas

Podemos citar um termo que define o conjunto de localidades em que se


observa o escoamento da água, como bacia hidrográfica urbana. No qual,
deve-se avaliar a vazão e a necessidade de delimitar a impermeabilização de
terrenos.
FALHAS NA DRENAGEM URBANA
Quando há falta de planejamento urbano e impermeabilização descontrolada
das áreas de escoamento da água da chuva temos sérios problemas.

O primeiro problema comum é a inundação, nomeado assim por representar a


invasão de águas de um rio ou encanamento por exemplo. Normalmente a
constante inundação gera o segundo problema que é o alagamento.

O alagamento consiste na água parada em determinado local, encontrando


impedimentos ou dificuldades para sair.

O terceiro problema encontrado é a enchente, fenômeno fluvial que um rio


transborda. Comumente, por não conseguir dar vazão às suas águas, as
enchentes invadem casas, estabelecimentos e alagam ruas por dias e até
semanas.

Devem ainda considerar nas enchentes o lixo e toda sujeira jogada que polui,
assorea, contamina e degrada o meio ambiente.

Uma questão que deve ser levantada também é o desmatamento, visto que as
plantações são aliados naturais na drenagem da água. Entretanto, é comum
esse fato passar despercebido nas políticas nacionais. Segundo levantamentos
de especialistas, 40% da Amazônia deve desaparecer até 2050.

Por outra ótica, tanto Brasil quanto o mundo, anunciam-se as tragédias


causadas pelas chuvas. Às vezes propiciada pelo crescimento populacional
que não se consegue conter, ou falta de investimentos em sistemas eficientes.

Os prejuízos das falhas


Um evento catastrófico no Japão em Junho de 2017, deixou 179 mortos
durante chuvas torrenciais por vários dias.

Os noticiários divulgaram que essa foi a maior tragédia causada por fenômeno
meteorológico desde 1982. Mais 8400 pessoas foram para abrigos e mais de
50 ficaram desaparecidas. Tudo isso somado ao deslocamento de policiais,
bombeiros, soldados e da guarda costeira para os trabalhos de busca, e o
trabalho de limpeza.

No Brasil, ao final de 2017, a região do rio Casca, na região da Zona da Mata


Mineira, sofreu com as chuvas fortes. Para se ter uma ideia choveu o
equivalente a 254 litros por metro quadrado, deixando muitas regiões
assoladas.

Os números chegaram a duas mil pessoas desabrigadas ou desalojadas por


causa da cheia no rio. A situação crítica foi noticiada, mostrando mercadorias,
móveis, eletrodomésticos, residências e até escolas destruídas.
Estudos do IBGE mostram que 90% dos municípios do Amazonas sofrem com
alguma inundação ou enchente. O mais alarmante disso que é que os
municípios não se preparam e poucos tomam medidas de preventivas perante
a situação.

A pesquisa revela que 22 dos 62 municípios apresentam processos erosivos


acelerados e ainda 35 foram afetados por enchente nos últimos 4 anos. Como
prova da falta de algum tipo de gestão, 30 municípios não possuem um plano
de gestão de riscos.

Faltando dessa forma, falham com a população em produzir um mapeamento


de áreas de risco ou um programa habitacional se for o caso de realocação da
população. Pode-se ainda ser implantados planos de contingência e sistemas
de alerta.

TECNOLOGIAS PARA DRENAGEM URBANA

Dentre os tantos problemas enfrentados pelas cidades, manter o solo drenando


água se torna um desafio, mediante a necessidade de colocar asfaltos e
calçadas. Contudo, a tecnologia pode ajudar com materiais específicos para
lidar com essa situação.

Um dos materiais é o piso permeável drenante que permite a passagem e


escoamento da água entre os vãos. Normalmente utilizado em áreas
exteriores, coopera para evitar o alagamento.

Um outro material semelhante é o concregrama, que tem uma função parecida,


mas para áreas verdes.

Há também uma técnica utilizada pelas prefeituras na hora de se prevenir de


enchentes: os chamados piscinões.

A engenharia aplicada é de grande porte a fim de conter os prejuízos das


grandes quantidades de água pluviais. São construídas estruturas abaixo do
nível da rua, funcionando como uma enorme cisterna.

Com o acúmulo da água, as águas que poderiam causar inúmeros desastres é


armazenada e dispensada em outro momento em leito de rios ou em lugares
onde ela possa ser dispensada.

Um problema relatado em relação aos piscinões é a aparição de resíduos


sólidos, comumente dispensados nas ruas pela população. Dessa forma,
forçam sistemas de prevenção na entrada da água e manutenção dos locais de
armazenamento.
Como você pode ver, existem muitas opções para lidar com a drenagem
urbana, desde formas simples a serem aplicadas em nossas casas, por
exemplo, até formatos mais complexos a serem implantados por empresas de
saneamento.

Considerando os prejuízos e toda a dificuldade de lidar com as águas pluviais


depois que chove, precisamos agir. Afinal, águas paradas não movem
moinhos!

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