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© 2007 by Autores
Direção Geral
Henrique Villibor Flory
Supervisão Geral de Editoração
Benedita Aparecida Camargo
Coordenação Editorial
Rodrigo Silva Rojas
Diagramação
Rodrigo Silva Rojas
Capa
Wesley Silva
Revisão Ortográfica
Gelson da Costa
Revisão Técnica
Odilson Coimbra Fernandes e Débora Nogueira Targas
Bibliografia
Obra coletiva
ISBN - 978-85-61165-29-1
Proibida toda e qualquer reprodução desta edição por qualquer meio ou forma, seja ela eletrônica ou
mecânica, fotocópia, gravação ou qualquer meio de reprodução,
sem permissão expressa do editor.
Todos os direitos desta edição, em língua portuguesa, reservados à Editora Arte & Ciência
Índice
Capítulo 1
Introdução ...................................................................................11
Capítulo 2
Pavimentação Urbana: Histórico e Aspecto de seu Desenvolvimento .....15
Capítulo 3
Considerações sobre Solos Tropicais e Conceito de Pavimentos
de Baixo Custo ............................................................................. 19
3.1. Considerações sobre solos tropicais .......................................... 19
3.2. Conceito de pavimentos de baixo custo ..................................... 23
3.3. Considerações para a utilização de Pavimentos com Solos Lateríticos .. 23
Capítulo 4
Metodologia MCT e suas Aplicações Práticas ..................................... 25
4.1. Apresentação da metodologia MCT ........................................... 25
4.2. Apresentação da metodologia MCT ............................................ 26
4.3. Aplicações práticas da Metodologia MCT ....................................... 37
Capítulo 5
Tecnologia do Uso de Solos Lateríticos em Pavimentação ................... 45
5.1. Estudos geotécnicos................................................................. 45
5.2. Aplicações da metodologia MCT em bases de pavimentos ............ 54
5.3. Imprimaduras asfálticas e revestimentos betuminosos ................ 87
8 Douglas F. Villibor e outros
Capítulo 6
Dimensionamento e Estudo Econômico de Pavimentos de Baixo Custo . 103
6.1. Dimensionamento de pavimentos de baixo custo....................... 103
6.2. Pavimentos de baixo custo .................................................... 115
Capítulo 7
Fundamentos para o Uso de Bases Alternativas ............................... 119
7.1 Introdução ........................................................................... 119
7.2 Perguntas e respostas ............................................................ 119
Capítulo 8
Gestão de Manutenção de Vias Urbanas ......................................... 167
8.1 Introdução ........................................................................... 167
8.2 Conceitos sobre Gerência de Pavimentos...................................... 168
8.3 Plano de Gestão de Manutenção de Pavimentos Urbanos ............. 170
8.4 Segmentos Experimentais ......................................................... 182
8.5 Considerações Finais ............................................................. 187
Prefácio
Este livro é uma reprodução de parte do trabalho técnico
“Pavimentos com Solos Lateríticos e Gestão de Manutenção de Vias
Urbanas”, apresentado na 10ª Reunião Anual de Pavimentação Urbana
da ABPv (Uberlândia – 2000). Foi suprimido o capítulo 7 original e foram
feitas diversas atualizações com novas ilustrações e alguns exemplos.
Além disso, foi inserido um novo capítulo, fundamental para um
melhor entendimento do assunto. Esta versão não teve a participação
do Engº Mauro Beligni, um dos autores do trabalho técnico referido.
Capítulo 1
Introdução
Capítulo 2
Pavimentação Urbana: Histórico e Aspectos do seu
Desenvolvimento
FIGURA 1: Malha Viária e os principais Centros Urbanos do Estado de São Paulo com Pavimentos Utilizando
Bases de SAFL.
Capítulo 3
Capítulo 3
Considerações sobre Solos Tropicais e Conceito de
Pavimentos de Baixo Custo
Micro-estrutura do
Solo Laterítico
Solo Saprolítico
Micro-estrutura do
Solo Saprolítico
FIGURA 3: Corte Rodoviário, com Camada Laterítica Sobrejacente a uma Camada Saprolítica de Origem
SOLOS ARENOSOS DE
COMPORTAMENTO LATERÍTICO
SOLOS ARGILOSOS DE
COMPORTAMENTO LATERÍTICO
Território Brasileiro
Capítulo 3
3.2 Conceito de Pavimentos de Baixo Custo
Capítulo 4
Metodologia MCT e Suas Aplicações Práticas
- Mini-CBR e associados;
- Mini-MCV e associados.
Capítulo 4
METODOLOGIA
MCT
ENSAIO DE ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO COMPACTAÇÃO Mini-CBR Mini-CBR Mini-MCV
com Controle de
Mini-P roctor Mini-MCV Penetrômetro Convencional Umidade
ENSAIO DE
PERDA DE
MASSA POR
IMERSÃO
- Método Mini-Proctor:
- Método Mini-MCV:
FIGURA 8: Penetrômetro com Soquete Mini-CBR para Determinação da Capacidade de Suporte In Situ.
Ca pila r D’á gua a P e ne tra ç ã o de ssa Frente - Dre nabilidade Lenta e Problemas Construtivos
As s ocia dos
- Cre s c im e nto da s P a ne la s
Permeabilidade P e rc olação da Água - Nã o Dre na nte
- De s a gre ga ç ã o pe lo Trâ ns ito de S e rviç o
Contra ç ã o Contra ç ã o da Base - Trinc a s de Reflexão na Ca pa
- Entra da Excessiva D’á gua na Ba s e e S uble ito
- De form a ç ã o Exc e s s iva
Gra u de Compactação do Material em - La m e la s
Com pa c ta ç ã o
Relação a Umida de Ótim a - Ruptura do Pavimento
- Trinca m e ntos Exce ss ivos
Espessura e Quantidade de Material - Es c orre ga m e nto da Ca m a da de Rola m e nto
P e ne tra ç ã o da Imprim a
dura Be tum inos o P e ne tra do - Exs uda ç ã o de As fa lto na S upe rfíc ie do P a vim e
nto
- De form a ç ã o Exc e s s iva
Mini -CBR in s itu Ca pa c ida de (Re a l) de S uporte
- Ruptura do P a vim e nto
- De form a ç ã o da Base na Época de Construção
Ra zã o: Mini -CBR na de vido à s Chuva s
Dim inuiç ã o da Capacidade com
Umida de de Molda ge m - De form a ç ã o Exc e s s iva na Borda do
Aumento da Um ida de
/ Mini -CBR Após Ime rs ã Pavimento de vido a P e ne tra ç ã o Lateral da
o Água
- Ruptura do P a vim e nto e m Ca pa s P e rm eá ve is
TABELA 1: Ensaios e Determinações da Metodologia MCT e Propriedades Físicas Associadas.
A tabela 2 ilustra valores das propriedades geotécnicas de sete
solos de comportamento laterítico e de sete solos de comportamento não
laterítico (saprolítico). As amostras foram numeradas com número ímpar,
quando de natureza laterítica, e com número par, quando de natureza
saprolítica.
Amos tra Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14
Grupo MC T LA NA LA’ NA’ LA’ NS ’ LG’ NS ’ LG’ NS ’ LG’ NS ’ LG’ NG’
Coe ficie nte s c’ 0,50 0,35 0,80 1,00 1,36 0,80 1,84 0,60 1,82 1,10 1,70 1,30 1,76 1,70
e Índic e pa ra d’ 66 10 66 13 80 8 65 6 67 11 25 7 30 1
Classificação e’ 1,31 2,68 1,02 1,27 0,63 1,81 0,96 1,81 0,79 1,66 0,93 1,80 0,94 1,63
Massa Es p. Apa r. Má x.(g/c m 3 2,02 1,77 2,05 2,00 1,92 1,70 1,80 1,55 1,58 1,52 1,59 1,41 1,49 1,42
)
10,5 15,5 9,8 12,0 12,9 17,0 18,0 23,2 23,0 22,0 24,0 26,0 30,0 30,0
Umida de Ótima –Ho (%)
S e m ime rs ã o
Mini -CBR 20 17 43 26 26 15 20 10 15 17 22 12 13 11
(S I)
Com ime rs ã o 19 12 41 20 22 2 17 6 13 1 17 2 11 3
(%) (1)
(CI)
(CI) / (S I) 95 70 95 77 85 17 85 60 87 6 77 15 85 24
E xpa ns ã o (%) 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 2,1 0,1 0,8 0,1 6,3 0,3 6,5 0,4 6,5
Contra çã o (%) 0,2 0,2 0,2 0,3 0,2 1,1 1,0 0,8 1,8 0,5 1,5 0,5 5,1 2,0
Permeabilidade (Log k (cm/s )) -0,7 -4,1 -6,4 -6,7 -6,4 -5,6 -5,2 -5,4 -6,7 -6,1 -7,5 -5,7 -6,5 -7,2
Infiltra çã o (Logs(cm / min)) -2,7 -2,1 -2,5 -2,4 -2,1 -1,5 -2,0 -2,0 -2,0 -1,1 -2,2 -1,1 -2,5 -2,0
Capítulo 4
% que P a s s a 2,00 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
, P e ne ira s de
0,42 98 55 73 96 99 92 95 100 99 99 99 100 99 100
Abe rtura e m
Milíme tros 0,075 21 16 22 33 57 58 54 84 79 98 85 94 88 95
% de Argila – Φ (mm)<0,002 18 4 14 10 18 4 25 10 56 18 49 16 65 50
Limite de Liquide z (%) NP NP 26 25 30 32 38 38 45 46 54 56 83 88
Índice de P la s ticida de (%) NP NP 11 11 9 10 14 14 17 19 24 26 46 50
Índice de Grupo 0 0 0 0 4 5 5 10 11 13 16 18 20 20
HRB A-2-4 A -2-4 A -26 A -26 A -4 A -4 A -6 A -6 A -7-6 A -7-6 A -7-5 A -7-5 A -7-5 A -7-5
Classificação
USCS SM SM SC SC CL CL CL CL ML ML MH MH MH CH
Capítulo 5
Tecnologia do Uso de Solos Lateríticos em
Pavimentação
ni
i i
i
i i
m i i
i
n im n n i
m m n i i ni n i n
imin
i m i ni m ni
m
m i i
ni
- LA – Areia Laterítica.
- LA’ – Solo Arenoso Laterítico.
- LG’ – Solo Argiloso Laterítico.
- Subleito Natural
- Características Geotécnicas:
- Amostragem sistemática.
- Ensaios geotécnicos.
- Serviços de escritório.
- Classificação MCT.
- Análise granulométrica em 50% das amostras, ou em furos
alternados.
- Teor de umidade.
- Compactação Mini-Proctor na Energia Normal.
- Suporte CBR ou Mini-CBR, e expansão.
ANO
C AMADA DE ROLAMENTO ÁR E A CLASSIFICAÇÃO
CIDADE (in íc io d e 2
ES P E S S UR A (1000m ) MCT
e xe c u ç ã o)
Rio Bra nc o – AC 80 TS S + 4,0 cm CBUQ c om la te rita 300 LA’ – LG’
Rio Brilha nte – MS 82 TS D 200 LA’ – LG’
Ara ra qua ra 82 Ma ca da me Be tuminos o 400 LA’ – LG’
P re s ide nte P rude 82 TS D 1.500 LA’
nte
Álva re s Ma c ha do 82 TS D 300 LA’
Ros a na 82 TS D 200 LA’
Ara ç a tuba 84 TS D 400 LA’
P re s ide nte P rude 84 TS D 200 LA’
nte
Novo Horizonte 86 TS T 50 LA’ – LG’
Ba rra Bonita 86 TS S + CBUQ 3,0 c m 65 LA
Lins 86 TS S + CBUQ 3,0 c m 120 LA’
Iba té 87 Ma c a da m e Be tuminos o 80 LA’
2,00 100
0,42 85 a 100
0,149 45 a 90
0,075 20 a 50
CONTROLE DO SOLO
PROCEDIMENTO CONSTRUTIVO SOLOS DAS ÁREAS I E II
E DA B AS E
- Deixar a base perder umidade, por secagem, num período de 48 a 60 horas ou até a
ocorrência de trincas com largura de 2 mm.
Controle da Base
a cada 40 m PROCEDIMENTO CONSTRUTIVO SOLOS DAS ÁREAS III E IV
- Deixar a base perder umidade, por secagem, num período de 48 a 60 horas ou até a
ocorrência de trincas com largura de 2 mm.
Recomendações gerais:
Lamela Desagregração ou
PROCESSO EXECUTIVO DA BASE
Construtiva Soltura do
Revestimento
Deformação Reparo da
Solo Excessiva da Base Base
Inapropriado
Recalque Trincamento do
da Revestimento
Deficiência de Base
Drenagem
Correção do
Deficiência de Revestimento
Compactação
Exsudação de Correção da
Material Betuminoso Exsudação
Exsudação por
Imprimadura
Cravamento
INTERFACE
em Base Úmida
Escorregamento
Cravamento do Revestimento
do Agregado
Remendo do
BASE-REVESTIMENTO
Falta de Revestimento
Buraco ou
Imprimadura Panela
Imprimadura sobre
Superfície com Pó Desagregação ou
Soltura do
Lamela Repardo da
Revestimento
Construtiva Base
- Solo Argiloso:
- Areia:
2,000 100
0,420 85 a 100
0,149 40 a 90
0,075 20 a 50
FIGURA 21: Área desejável no Gráfico da Classificação MCT de ALA para Bases de Pavimentos
FIGURA 22: Jazida de Argila com Depósito de Areia Lavada para Mistura
FIGURA 23 : Misturação de Argila e Areia com Pá Carregadeira.
CONTROLE DA MISTURA
E DA BASE PROCEDIMENTO CONSTRUTIVO DA MISTURA DA ÁREA I
Trincamento da Argila Compactada sem Adição de Lançamento de Areia para Mistura c/ a Argila
Areia
- Agregado:
TR ÁF EGO
P ROP R IEDADE S
LEVE N < 10 5
MÉDIO 10 5 ≤ N < 10 6
CBR na e ne rgia modifica da ≥ 50% ≥ 80%
FIGURA 26: Áreas no Gráfico da Classificação MCT dos SLAD Utilizados em Bases de Pavimentos
Capítulo 5
5.2.3.4 Técnica Construtiva
- Mini -CBR i - Descarregar a mistura no local da aplicação em montes que deverão ser espalhados
para a conformação do colchão de solo-brita a ser compactado.
- E xpa ns ã o
- Contra çã o - Ajustar a umidade de projeto com grade de discos e irrigadeira, se necessário.
- Entrar com rolo pneumático e/ou vibratório liso para completar a compactação, a fim
de que se atinja o grau de compactação de projeto.
Reaterro Desagregação ou
Superfície Soltura do
Revestimento
ANO
C AMADA DE ROLAMENTO ÁREA CLASSIFICAÇÃO
CIDADE (in íc io d e 2
ES P E S S UR A (1000m ) MCT
e xe cu ç ã o )
Cra va m e nto + 5,0 cm Ma c a da m e
Ribeirão Preto 75 500 LG’
Be tuminos o S e la
do
Jaú 80 P é de Mole que + CBUQ 3,0 cm 500 LG’
Cra va m e nto + 5,0 cm Ma c a da m e
Araraquara 80 300 LG’
Be tuminos o S e la
do
Ilha Bela 82 5,0 cm Ma c a da m e Be tuminos o S e la 100 L G’
do
TABELA 13: Cidades com Pavimentos de Bases de Argila Laterítica
FIGURA 28: Área no Gráfico da Classificação MCT das Argilas Lateríticas Utilizadas em Bases de
Pavimentos
Contra çã o ≤ 4% ≤ 2%
- Gra nulom e tria : pe ne - A homogeneização da umidade é obtida pela ação combinada de grade de disco e
ira s irrigadeira. As umidades ótimas de compactação são elevadas, estando geralmente na
faixa de 16 a 24%.
0,42, 0,150 e 0,75 mm
- Mini -CBR hm na - A compactação é efetuada integralmente com rolo pé de carneiro, pata longa estático
ou vibratório.
e ne rgia norma l
- Contra çã o - Após a compactação, a espessura da base deverá ser superior à de projeto, para que na
fase de acabamento se evitem locais com complementação de pequenas espessuras.
Essas complementações acarretam "lamelas" superficiais, muito prejudiciais, por causa de
seu fácil destacamento e descolamento do corpo da base.
- Logo após o corte, para aproveitar a umidade ainda existente na superfície da base,
deve ser executada apenas uma imprimadura ligante com uso de emulsão asfáltica de
ruptura rápida, diluída em 40% de água, na taxa de 1,0 a 1,4 l/m².
Lamela Desagregação ou
Construtiva Soltura do
Revestimento
Solo Deformação Reparo da
Inapropriado Excessiva da Base Base
Recalque Trincamento do
Deficiência de da Revestimento
Drenagem Base
BASE
Deficiência de
Compatação
Remendo/Correção
Revestimento
Trincamento por Reflexão de
Contração do Solo Trincas
Exsudação por
Imprimadura em Base Cravamento (TS)*
Úmida Cravamento do Agregado do
Tratamento Superficial (TS)
Escorregamento do
Falta de Imprimadura Revestimento Remendo do
Revestimento
Buraco ou
Imprimadura sobre Panela
Superfície com Pó
Reparo da Base
Desagregação ou
Lamela Construtiva Soltura do Revestimento
- Ligante Betuminoso
- Agregados
- Graduação
- Granulometria aberta.
- Te x tu ra co m as pec t o d o d oc e “pé -d e- mol eq ue ”, da í
a denominação.
- Elevado índice de vazios.
- Baixo teor de betume.
Revestimento
Oxidação do
Ligante Soltura do
Revestimento
Excesso de Ligante Exsudação de Material Escorregamento
Betuminoso do Revestimento Correção da
Exsudação
Superposição de Corrugação do
Interface Agregado Revestimento
Deficiente
Excesso de
Agregado (TS)
Capítulo 6
Dimensionamento e Estudo Econômico dos
Pavimentos de Baixo Custo
6.1.1 Introdução
6.1.3 Tráfego
VOLUME INICIAL DA
(Via Secundária) 4
2,7 x 10
5
V1 via local residencial Leve 10 100 a 400 4 a 20 a 10
5
com passagem 1,4 x 10
(Via Principal) 1,4 x 10
5
5
V2 via coletora Médio 10 401 a 1500 21 a 100 a 5 x 10
5
secundária 6,8 x 10
- Tráfego
:::::
!"# $ !%&'() *'"' + , -./ )0 )1/ /2#34'5 6) /7) / .1'5 #6!8) 6' 9:
em que:
K,K,K , representam os coeficientes estruturais do revestimento
KR B SB REF
da base, da sub-base e do reforço do subleito, respectivamente.
HSB, HREF e HSL representam espessuras fornecidas pelo gráfico do
Anexo IV, do Manual de Normas do DER/SP (seção 6.04) e ábaco de
dimensionamento IP-04, para materiais com valores de CBR , CBR
SB REF e
CBRSL ou Mini-CBRSB, Mini-CBRREF e Mini-CBRSL, conforme exigências para
as diversas camadas.
A estrutura do pavimento deverá conter, ou não, a sub-base, a
critério do projetista, com exceção das camadas executadas com
macadame hidráulico e/ou betuminoso.
CARACTERÍSTICAS
CAMADAS TIPO CBR EXP . ESPESSURA
(%) (%) (c m )
Reforço do −Solos Selecionados ≤ 2,0% ≥ 15,0
CBR REF > CBR SL
Subleito
−Estabilizadas Granulometricamente ≥ 30 ≤ 1,0 ≥ 15,0
S ub-Bases
−Solos Lateríticos ≥ 20 ≤ 1,0 ≥ 15,0
COEFICIENTE
CAMADA DO PAVIMENTO
ESTRUTURAL
(K)
Base de BGTC, com resistência à compressão aos 7 dias, entre 2,8 e 4,5 MPa 1,40
Ba s e de S olo-Cim e nto, com re s is tê ncia à compre s s ã o a os 7 dia s , e ntre 2,1 e 2,8 MP 1,20
a
Base de Solo melhorado c/ cimento, com resistência à compressão aos 7 dias, menor que 2,1 MPa 1,00
Areia 1,00
RELAÇ ÃO DE C BR K RELAÇ ÃO DE C BR K
1,1 0,72 2,1 0,90
1,2 0,75 2,2 0,91
1,3 0,76 2,3 0,92
1,4 0,78 2,4 0,94
1,5 0,8 0 2,5 0,95
1,6 0,82 2,6 0,96
1,7 0,83 2,7 0,97
1,8 0,85 2,8 0,98
1,9 0,86 2,9 0,99
EXEMPLO APLICATIVO Nº 01
SOLUÇÃO TEÓRICA
HREF = 19 cm
+ R x KR
HREF = B x KB
R
19 = B x KB + R x K = B x 1 + 35 x 1,8
B = 12,7 cm
C AMADA ES P ES S UR A
P . M. Q. 3,5 cm
Macadame Betuminoso 5,0 cm
Macadame Hidráulico 7,0 cm
Reforço do Subleito ( CBR = 11% ) 16,0 cm
Subleito CBR = 7%
EXEMPLO APLICATIVO Nº 2
CBR SL = 7%
Capítulo 6
SOLUÇÃO TEÓRICA
CBRREF
K REF = REF K REF = =
CBR
≥ H REF1
R x KR + B x KB (1)
B
≥ H REF2
R x KR + B x K (2)
Em que:
e HREF2
R, B, HREF1 são, respectivamente, as espessuras do revestimento,
base, reforço superior e reforço inferior;
KR, KB, k REF1 e k
REF2 são, respectivamente, os coeficientes estruturais
das referidas camadas.
DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
B = 6 + 7 = 13 cm em material granular
Para a obtenção da espessura do reforço H , utiliza-se a equação (2):
REF1
+ HREF1 x KREF1 ≥ HREF2
R x K + B x KB (2)
R
REF2
Para CBR = 8%, obtém-se com o ábaco da Figura 33:
H REF2 = 29,0 cm
REF2
Para a obtenção da espessura do reforço utiliza-se a equação (3):
H
REF1
x k REF1 + H REF2
x k REF2
≥ H SL
R x K R + B x KB + H
HSL = 48 cm
Adota-se HREF2 = 22 cm
Capítulo 6
C AMADA ES P ES S UR A
Pré-misturado a Quente (P. M. Q.) 3 cm
Macadame Betuminoso (M. B.) 5 cm
Macadame Hidráulico (M. H.) 7 cm
Reforço do Subleito de Solo-Brita
13 cm
CBR = 15%
Reforço do Subleito de Argila Vermelha
22 cm
CBR = 8%
Subleito com CBR BL = 4%
- Abertura de caixa.
- Melhoria e preparo do subleito.
- Execução de uma camada de reforço do subleito, com solo
selecionado, na espessura de 15,0 cm.
- Transporte do reforço numa distância de 5 km.
- Camada de base, na espessura de 15,0 cm.
- Imprimadura impermeabilizante.
- Revestimento asfáltico, podendo ser Tratamento Superficial Duplo
(TSD), Tratamento Superficial Triplo (TST), Macadame
Betuminoso (MB) ou Concreto Betuminoso Usinado a Quente
(CBUQ).
Na tabela 25, constam os custos para a implantação dos diferentes
tipos de pavimentos, com bases convencionais e bases de solos lateríticos,
e os diversos tipos de revestimentos asfálticos e seus respectivos custos.
REVESTIMENTOS
TS D (e TS T (e MB (e =4c CBUQ (e
REVE S TIMENTOS =2c m ) =3c m ) m) =3.5c m )
2,37 3,71 5,31 7,72
Hidráulico
Capítulo 7
Fundamentos para o Uso de Bases Alternativas
7.1 Introdução
P AVIMENTO S P AVIMENTO
ES TADO S RO DO VIÁRIO S URB ANO
2
S [km ] S [m ] x
6
Acre - 0,410
Bahia 700 0,6
Distrito Federal
- 0,8
(Brasília )
Goiás 600 0,5
Mato Grosso do Sul 1200 0,8
Paraná 1800 2,3
São Paulo 8000 6,8
TOTAIS 12300 12,2 x 10 6
FIGURA 36 – Áreas satisfatórias e recomendadas para os solos agregados, segundo a classificação MCT
10ª Questão: Qual a relação entre o Solo Arenoso Fino Laterítico (SAFL)
e Argila Laterítica Areia (ALA) e a Técnica Construtiva das suas bases?
Capítulo 7
FIGURA 37 - Aspecto de uma jazida de SAFL do Tipo FIGURA 38 - Aspecto de uma jazida de SAFL do Tipo
Esse assunto foi desenvolvido no item 5.3, mas, por sua grande
importância no comportamento dessas bases, muitos dos aspectos serão
novamente apresentados e melhor detalhados nessa questão.
Base Penetração
ideal da
Imprimadura
Sub-Base de 5 a 8mm
Base
Sub-Leito
V1 P e ne tra çã o
e dupla imprima Seções idênticas às das
dura áreas I e II com um
V2 acréscimo:
N a té m
Nas faixas de 1m de largura
10 5 junto às sarjetas, aplicar
cimento na base à taxa de
8% em volume.
1m
i i
V 3: N CBUQ ou TST + selante
i i
* Classificação das vias, Tabela 20.
** hr , espessura do reforço do subleito calculada segundo método de dimensionamento do
DER -S P , s e çã o 6.04 do Manual de Norma s e/ou PMSP-MD-01.
6
*** N o ca s o de trá fe g o s upe rior a10 (mé dio) s ug e re-s e o us o pre fe re ncia l de S LAD
s e m anticravamento.
- Classificação MCT.
- Determinação, em corpos de prova correspondentes à
massa específica aparente seca máxima e umidade ótima
da energia intermediária (ou de outra energia fixada após
trechos experimentais), das seguintes propriedades:
Até o presente, pode-se afirmar, com segurança, que tais bases têm
um período de vida superior a 25 anos e nada indica que o limite não
possa superar os 30 anos.
a-) Pelo elevado suporte das bases de SLAD, bem superior ao das
bases de SAFL, deve-se usá-las sempre que o tráfego for elevado
(caracterizado por N ≥ 5 x 106 solicitações).
Nelas, há possibilidade de se compactar a mistura no campo com
energia elevada, por exemplo do Proctor Modificado, sem causar
supercompactação.
Já as bases de SAFL, geralmente, só podem ser compactadas
adequadamente na energia do Proctor Intermediário, para evitar
a ocorrência de lamelas construtivas por supercompactação,
produzindo bases com menor suporte do que as de SLAD.
A figura 47 mostra uma base de SLAD com revestimento de
CBUQ
esbelto (3cm).
Figura 47 – SLAD com SAFL do Grupo LA’ sem Contato entre os Grãos Maiores que se Acham
Figura 48: Processo de Mistura de um Agregado Graúdo de Quartizio com um SAFL do Grupo LA’, Cor
c) Escorregamentos
- C o m p a c ta ç ã o a d e q u a d a d a s c a m a d a s d a b a s e e d o s
acostamentos.
- Perfil longitudinal com declividade mínima de 1% nos cortes e
raspagens.
-Seção transversal adequada, incluindo a execução da plataforma
com acostamento, corte imprimado a 45º e o plantio de grama
imediatamente após a construção.
- Especificação e execução da camada anticravamento e de capa de
rolamento adequada ao tipo de tráfego.
Figura 49 - Trincamento de uma Base Curada de SAFL (Cor Amarelo Tijolo) sem
Figura 50 - Base de SAFL (Cor Vermelho Escuro) Trincada por “Cura ao Ar” que
- Formadas em blocos;
Panelas, com Desgaste Severo e com Desprendimento de Agregados, Após 12 Anos de Uso.
(A)
Trecho de pavimento com revestimento
oxidado e desprendimento de agregados
(B)
Detalhe de revestimento oxidado,
com desprendimento de agregado
Revestimento Oxidado.
Capítulo 8
Gestão de Manutenção de Vias Urbanas
8.1. Introdução
(Β) ≈ 12,5%
da Vida
de Serviço
25%
da Vida de
Serviço
ÁREA DE INCIDÊNCIA
A1 ≤ 10 % 10 % < A2 < 50 % A3 ≥ 50 %
SEVERIDADE
S1 (Baixa) 1 2 3
S2 (Média) 2 4 6
S3 (Alta) 3 6 9
TABELA 31 - Matriz do Produto da Severidade pela Área de Incidência
onde:
⎡ ( x + x + x ⎤
IS U = 10 0 - ⎢ )⎥ = 5 1
⎣ ⎦
T R Á F E G O M U IT O L E V E A L E V E – P M S P – P 0 1
I
II
III
IV
VI
T IP O CUS T O
SO LU Ç Ã O P R O PO ST A 2
IN T E R V US $ / m
.
S e m In te r v e n ç ã o o
I u 1 ,5 0
L a m a A s fá ltica
M ic r o C on c r e to A s fá ltic o a F r
II io 2 ,0 0
(M C A F ) S im p le
M ic r o C o n c r e to A s fá ltic o a F
III r io 3 ,0 0
( M C A F ) D u p lo
R e p e r filag e m + M C A F S im p le s o
IV u 4 ,0 0
M ic r o C on c r e to A s fá ltic o a Q u e n te ( M C A
R e c ap e a m en to C on v e n c io n a l ( C B U
V Q) 8 ,0 0
c o n fo r m e P r o je
R e c o ns tr uç ã o o u R e fo r
VI 16 ,0 0
ç o c on fo r m e P r o je to
I
II
III
IV
T IP O CUS T O
SO LU Ç Ã O P R O PO ST A 2
IN T E R V US $ / m
.
I 00
10 0
II S ≤ 00
S
III 00
I 1 00
0 00
Manutenção Corretiva
Manutenção Preventiva (Rejuvenescimento)
1985 1990 2000 2010 2020
10 anos
10 anos
PERÍODO EM ANOS
−alta flexibilidade;
−selamento de trincas e impermeabilização do revestimento
existente;
−alta durabilidade pelo intertravamento e enriquecimento da
superfície em processo de oxidação e/ou desagregação pelo
acréscimo de ligante betuminoso.
−operação tapa-buraco e
−reperfilagem (acerto de superfície).
Cabe ressaltar que para vias de tráfego muito leve e leve a camada
de reperfilagem executada com PMF denso pode servir como camada de
rolamento.
• . Bases e sub-bases alternativas com uso de solos finos lateríticos. In: Anais da
5ª Reunião Anual de Pavimentação Urbana. Natal-RN: ABPv, 1994.
• . Pavimentação urbana de baixo custo com base de argila laterítica. In: Anais
da
29ª Reunião Anual de Pavimentação. Cuiabá-MT, ABPv, 1995.
Leitura Recomendada
NOGAMI, J. S.; VILLIBOR, D. F. Pavimentação de baixo custo com solos lateríticos. São
Paulo: Vilibor, 1995.
194 Douglas F. Villibor e outros
Pavimentos de Baixo Custo para Vias Urbanas 195
Prof. Dr. Aposentado pela Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESCar-USP),
Diretor Técnico da LENC - Laboratório de Engenharia e Consultoria S/C Ltda. São Paulo