Вы находитесь на странице: 1из 41

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - CPGE

NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


E PRODUÇÃO CIENTÍFICA

2ª. edição

RESENDE
2007
ANTONIO ESTEVES
Presidente da Associação Educacional Dom Bosco

ANTONIO CARLOS SIMON ESTEVES


Vice – Presidente da Associação Educacional Dom Bosco
Diretor da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Dom Bosco

MÁRIO ANIBAL ESTEVES SIMON


Diretor da Faculdade de Engenharia de Resende
Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e da Computação Dom Bosco

ALICE KULINA SIMON ESTEVES


Diretora do Colégio de Aplicação de Resende

SILVIA MARIA SIMON ESTEVES MARIOTTI


Coordenadora Geral do Centro de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão - CPGE

COORDENADORES DE CURSO
Curso de Ciências Econômicas: Renata Monteiro Porto
Curso de Pedagogia: Sueli Sardinha Guedes
Curso de Letras: José Monteiro Filho
Curso de Sistemas de Informação: Eduardo Barrére
Curso de Administração: Eduardo Bezerra de Souza
Curso de Engenharia Elétrica: Onofre Bueno Filho
Curso de Engenharia Automotiva: Geraldo Mendes Gutian
Curso Normal Superior: Sônia Pires Simões e Marcos Antonio Fidélis

EQUIPE TÉCNICA DO CPGE


Coordenação de Pós-Graduação: Silvia Maria Simon Esteves Mariotti
Coordenação de Pesquisa; Nilza M. Macário e Nilo Koscheck das Chagas
Coordenação de Extensão; Othon Guilherme Pinto Bravo

Organizadoras: Silvia Maria Simon Esteves Mariotti; Nilza Magalhães Macário; Arlete Inês
Ribeiro Rubini; Vera Lúcia Bartolo Vives.
CATALOGAÇÃO AEDB BIBLIOTECA CENTRAL

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

MARIOTTI, Silvia S. E.; MACÁRIO, Nilza M.; RUBINI, Arlete.I.R. VIVES, Vera L.B. (Orgs),
NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E PRODUÇÃO CIENTÍFICA . 2.ed.
Resende: Editora AEDB, 2007 ....p.

Definições, Objetivos, Procedimentos de trabalhos Acadêmicos, Normalização, Estrutura e


Procedimentos para trabalhos técnico-científicos, Conclusão de Curso e Produção Científica.
_________________________________________________________________________
APRESENTAÇÃO

O crescente desenvolvimento da informação e os avanços tecnológicos que oferecem o


suporte para os necessários registros e veiculação do conhecimento produzido trazem a
necessidade de normalização e de melhoria da qualidade dos trabalhos acadêmicos, embriões
da iniciação e da produção científica.
Este trabalho traduz a preocupação em traçar definições, objetivos e procedimentos
que promovam a padronização de Trabalhos Acadêmicos e da Produção Científica na AEDB.
Neste propósito, firma uma linha qualitativa instrumental através de sugestões e parâmetros
quanto à tipologia de trabalhos acadêmicos e incentiva a produção cientifica de qualidade.
Estrutura-se em três partes complementares. A primeira constitui um elenco de
definições, objetivos e procedimentos para trabalhos acadêmicos solicitados por docentes dos
diferentes cursos e das mais variadas disciplinas ministradas na AEDB. A segunda trata de
trabalhos que constituem iniciação ou produção científica e/ou atendem à exigência parcial
para conclusão de curso, obtenção de certificados ou de títulos. A terceira, suplementar,
funciona como encarte, atendendo a especificidade e exigência curricular de cada curso.
A normalização adotada tem como base a informação e documentação da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as normas do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE,1993) com referência a algarismos e tabelas e o Conselho Nacional do
Ministério da Saúde.(MNS,1996), no que diz respeito à ética na Pesquisa com seres humanos
SUMÁRIO

PRIMEIRA PARTE
TRABALHOS ACADÊMICOS......................................................................................
1 INTRODUÇÃO................................................................................................
2 GÊNEROS ACADÊMICOS.....
.............. 2.1 ARTIGO......................................................................................................
2.2 GLOSSÁRIO...............................................................................................
2.3 MEMORIAL E CURRICULUM VITAE..................................................
2.4 PAPER.........................................................................................................
2.5 POSTER......................................................................................................
2.6 PROJETO DE PESQUISA..........................................................................
2.7 PROTOCOLO DE INTENÇÄO..................................................................
2.8 RELATÓRIO ..............................................................................................
2.7 RESENHA ..................................................................................................
2.8 RESUMO....................................................................................................
2.9 TRABALHOS MONOGRÁFICOS...........................................................
2.3.1 MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO E DE ESPECIALIZAÇÃO......
2.3.2.DISSERTAÇÃO.....................................................................................
2.3.3 TESE .......................................................................................................
2.3.4 TCC .........................................................................................................
REFERÊNCIAS ……………………………………………………….

SEGUNDA PARTE
NORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ACADÊMICOS

1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................
2 MODELOS E NORMAS GERAIS DE FORMATAÇÃO .........................
3 FORMATAÇÃO ...........................................................................................
3.1 INDICATIVOS DE SEÇÃO......................................................................
3.2 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA .............................................................
3.3 CITAÇÃO ..................................................................................................
3.3.1 Citação Direta .......................................................................................
3.3.2 Citação de Citação ................................................................................
3.3.3 Citação Indireta .....................................................................................
3.4 NOTAS DE RODAPÉ ..............................................................................
3.5 PAGINAÇÃO ............................................................................................
3.6 ESPACEJAMENTO .................................................................................
3.7 REFERÊNCIAS ......................................................................................
3.7.1 Obras de um só autor ........................................................................
3.7.2 Obra de dois ou três autores ..............................................................
3.7.3 Obra com mais de três autores ............................................................
3.7.4 Artigo de revista ..................................................................................
3.7.5 Artigo de revista institucional ............................................................
3.7.6 Artigo e/ou matéria de jornal ............................................................
3.7.7 Artigos, matérias em periódicos, jornais e outros, em meio
eletrônico .............................................................................................
3.7.8 Matéria não assinada ..........................................................................
3.7.9 Monografias, dissertações e teses ......................................................

REFERÊNCIAS......................................................................................

TERCEIRA PARTE
TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
Curso de Ciências Econômicas .........................................................................................
Curso de Pedagogia ...........................................................................................................
Curso de Letras ................................................................................................................
Curso de Sistemas de Informação ....................................................................................
Curso de Administração ...................................................................................................
Curso de Engenharia Elétrica / Curso de Engenharia de Produção Automotiva ............
Curso Normal Superior ....................................................................................................
1 TRABALHOS ACADÊMICOS

Os trabalhos acadêmicos na AEDB constituem a formulação escrita das pesquisas de


qualquer ordem, leituras e temas trabalhados pelos alunos e propostos pelos Docentes das
mais diversas disciplinas ou atividades.

Inserem-se em ,

documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar


conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente
emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso,
programa e outros ministrados, sob a coordenação de um orientador
(ABNT. NBR 14 724:dez.2005. 3.28 p.3).

Este pressuposto remete à preocupação com o emprego da metodologia científica em


pesquisa e da construção do saber técnico qualificado, fruto de um aprendizado contínuo no
cotidiano da disciplina, do exercício do trabalho acadêmico orientado.

Caracterizados qualitativamente como trabalhos de pesquisa e de reflexão, os


Trabalhos Acadêmicos exigem envolvimento professor/aluno e geram exigências maiores de
disciplina, de rigor, de metodicidade, de criatividade e, ao mesmo tempo, sistematização de
procedimentos.

A relevância deste trabalho de normalização está no entendimento da AEDB quanto à


necessidade de oferecer ao professor e ao aluno a instrumentação necessária para a produção
acadêmica, para a busca constante da melhoria da qualidade na consecução da meta maior, a
qual seja, a excelência de seus cursos.
2 GÊNEROS ACADÊMICOS

Em sua tipologia os Trabalhos Acadêmicos podem assumir a forma de: ARTIGO,


GLOSSÁRIO, MEMORIAL E CURRICULUM VITAE, MONOGRAFIA, PAPER, PÔSTER,
PROJETO DE PESQUISA, PROTOCOLO DE INTENÇÃO, RESENHA, RESUMO e
outros que se fizerem necessários. A seguir, serão apresentados esses gêneros textuais
acadêmicos, com sua definição, objetivos, padronização e os procedimentos de sua
elaboração

2.1 ARTIGO

O artigo científico é um texto com autoria declarada que apresenta e discute idéias,
métodos, técnicas, processos e resultados de diversas áreas do conhecimento (ABNT/NBR
6022:2003). Classifica-se como artigo original ou de revisão. O artigo original é aquele que
apresenta temas ou abordagens originais; já o de revisão é o que analisa e discute
informações já publicadas.

2.1.1 Modelo de artigo


COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO
Arlete Inês Ribeiro Rubini1
Nilza M. Macário2

RESUMO

Este artigo trata dos elementos que constituem a estrutura básica de um artigo científico. Seu
fundamento está nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR
6022, de 2003. Apresenta de forma geral as normas de apresentação, os elementos
constitutivos, a citação no texto e as referências.

1 Mestre em Língua Portuguesa - UFF


Coordenadora do Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu Estudos Avançados da Língua
Portuguesa, da AEDB.
e-mail: lrubini@terra.com.br
2 Doutora em Educação Brasileira UFRJ. Coordenadora de Pesquisa do Centro de Pós –

Graduação, Pesquisa
e Extensão (CPGE) da Associação Educacional Dom Bosco
e-mail:nilzamacario@terra.com.br
Palavras-chave: Artigo Científico. Normalização. NBR 6022, 2003.
1 INTRODUÇÃO

O Artigo científico é “ parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta
e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento” (ABNT. NBR 6022, 2003, p.2), pode ser apresentado como Artigo de Revisão,
ou seja, resume, analisa e discute informações já publicadas; ou ainda como Artigo
Original, isto é, apresentar temas ou abordagens originais. Tanto um tipo quanto o outro tem
como objetivo divulgar estudos e pesquisas no meio científico visando à evolução do
conhecimento e das ciências.
Sua veiculação é feita através de revistas ou periódicos especializados que integram ou
não, o sistema “Qualis” nacional e internacional3. Esse sistema marca o nível de qualidade da
produção científica e qualifica a produtividade de seus autores.
Além da norma específica (ABNT.NBR 6022, 2003) ao elaborar um artigo científico
deve-se atentar para normas complementares, conforme especificação no Quadro 1.

Quadro 1: Normas usadas na elaboração de um artigo científico


Fonte: ABNT NBR 6023,2003, p.1.

AUTOR ESPECIFICAÇÃO DATA


ABNT NBR 6023: elaboração de referências 2002
ABNT NBR 6024: numeração progressiva das seções de um
documento 2003
ABNT NBR 6028: elaboração de resumos 2003
ABNT NBR.10520: uso de citação em documento 2003
ABNT NBR 14724 trabalhos acadêmicos. apresentação Jan.2006.
IBGE Normas de apresentação tabular 1993

O Artigo Científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos e


apresenta elementos pré-textuais; textuais e pós- textuais.
Os Elementos Pré-textuais antecedem o texto com informações que ajudam na sua
identificação e utilização, devendo-se observar:

3Sistema de avaliação utilizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do


Ensino Superior (CAPES). Disponível em: <www.qualis.capes.gov.br>.
a) o título e subtítulo, se houver, devem figurar na página de abertura do artigo, na
língua do texto;
b) a autoria, isto é, nome completo do (s) autor (es) na forma direta acompanhados de
um breve currículo que o (s) qualifique na área do artigo;
c) o currículo, incluindo endereço (e-mail) deve aparecer em nota de rodapé;
d) o Resumo na língua do texto deve ser indicativo e apresentar de forma concisa os
pontos relevantes do artigo – objetivos, metodologia e resultados alcançados,
perfazendo de 100 a 250 palavras, o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular; não deve conter citações. “Deve ser composto de uma seqüência de frases
concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de
parágrafo único” (ABNT. NBR 6028, 2003, p.2)
e) as palavras–chave: devem figurar logo abaixo do Resumo, antecedidas da expressão
Palavras-chave. São palavras representativas do conteúdo do artigo, com inicial
maiúscula, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

Esses elementos pré-textuais servem como referência para a leitura seletiva do artigo,
ou seja, lê-se inicialmente o resumo para formar uma idéia geral da pesquisa relatada e, se
houver interesse, faz-se a leitura analítica completa do artigo para estudo do seu conteúdo. A
introdução do artigo é seu cartão de apresentação, deve, pois, despertar o interesse e
demonstrar a relevância da investigação realizada, cujos resultados serão apresentados no
desenvolvimento.

2 DESENVOLVIMENTO

O texto propriamente dito do trabalho é composto das partes denominadas Elementos


Textuais os quais devem estruturar-se em: introdução, desenvolvimento e conclusão.
A Introdução, parte inicial do artigo, deve expor a delimitação do assunto, objeto de
estudo, as justificativas, relevância, hipóteses, os objetivos e questões da pesquisa e outros
elementos necessários para situar o tema em questão.
No Desenvolvimento, parte principal e mais extensa do artigo, deve-se apresentar a
fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se em seções e
subseções conforme a NBR 6024, 2003, que variam em função da abordagem do tema e do
método.
Conclusões ou considerações finais constituem a parte final do artigo; devem
responder às questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipóteses; podem conter
recomendações e sugestões para trabalhos futuros.
Na redação do desenvolvimento, pode ser necessário incluir ilustrações e tabelas,
fazer citações e inserir indicação da fonte consultada, ou incluir notas e outras observações.
Nesses casos, há algumas considerações a serem observadas, como as apresentadas a seguir.

2.1 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A formatação do texto exige paciência e atenção para os detalhes relativos à


inserção de ilustrações e tabelas, apresentação de citações e indicação das fontes, paginação,
subdivisão de seções e outros elementos próprios da sua elaboração.

2.1.1 Ilustrações

Ao inserir ilustrações (quadros, figuras, fotos, etc), elas devem ter uma numeração
seqüencial. Sua identificação aparece como legenda na parte inferior, precedida da palavra
designativa, seguida de seu número da ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos, e do respectivo título. A ilustração deve figurar o mais próximo possível do texto a
que se refere. (ABNT. NBR 6022, 2003, p.5).

2.1.2 Tabelas

A inserção de Tabelas deve ser conforme o IBGE (1993). As tabelas devem ter um
número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos na parte superior, a esquerda da página,
precedida da palavra Tabela. Exemplo: Tabela 5 ou Tabela 3.5. As tabelas devem conter
título por extenso, escrito no topo da tabela, para indicar a natureza e abrangência de seu
conteúdo. A fonte de onde foi extraída deve ser indicada imediatamente abaixo da tabela em
letra maiúscula / minúscula para indicar a autoridade dos dados e/ ou informação da tabela.
Precedida da palavra Fonte.

2.1.3 Seções
O texto deve ter tantas subdivisões quantas forem necessárias. Cada uma delas com o
indicativo numérico correspondente. O Indicativo Numérico da seção precede o título [da
seção] alinhado à esquerda. “Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal
após o indicativo da seção ou de seu título”. (NBR 6024, 2003, p.2)

2.1.4 Tamanho da letra e espaçamento

Conforme a NBR 14724, 2005, deve-se usar fonte 12 para o texto e para referências.
Para as citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas, usar
tamanho10. Além do texto propriamente dito, o artigo ainda deve conter Elementos Pós-
textuais .

2.1.5 Elementos pós-textuais


Os elementos pós-textuais do artigo científico consistem em:
a) título e subtítulo em língua estrangeira;
b) resumo em língua estrangeira: versão do resumo na língua do texto;
c) palavras-chave: em língua estrangeira; versão das palavras-chave;
d) notas explicativas: a numeração das notas é feita em algarismos arábicos,
devendo ser única e consecutiva para cada artigo. referências: elemento
obrigatório, constitui uma lista ordenada dos documentos efetivamente citados
no texto, conforme NBR 6023, 2002;
e) glossário: elemento opcional elaborado em ordem alfabética;
f) apêndice: elemento opcional. “Texto ou documento elaborado pelo autor a fim
de complementar o texto principal” (BNR 14724,2002 p5). São identificados
por letras maiúsculas consecutivas, travessão e respectivos títulos.
g) anexos: elemento opcional, texto ou documento não elaborado pelo autor a fim
de complementar, ilustrar e ou comprovar sua argumentação. São identificados
por letras maiúsculas consecutivas, travessão e respectivos títulos (NBR
6022,2003 p 5 e NBR14724 ,2005 p 7);
h) agradecimentos e a data de entrega dos originais para publicação.
3 CONCLUSÃO

A elaboração do artigo é a forma dinâmica de divulgar os resultados de um estudo, de


uma pesquisa em um periódico específico. O cuidado na apresentação da linguagem e na
formatação do texto garante sua clareza e credibilidade. Os Artigos Científicos seguem uma
normalização própria, ou seja, a norma para apresentação de artigos científicos impressos da
ABNT, NBR 6022, 2003. No entanto, para submeter um artigo científico à aprovação de uma
determinada revista, deve-se atender as suas normas editorias.

HOW ELABORATE THE SCIENTIFIC ARTICLE


Arlete Inês Ribeiro Rubini1
Nilza M. Macário2
ABSTRACT
This work treats of elements that consistitute the basic structure of the scientific article. It is
based in Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 6022 norm of the 2003. To
present so general form the presentation, rules the abstract, the citation on text and the
references.
Keyword: Scientific Article. Normalization. NBR 6022/03

REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica
impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5 p.

ABNT. NBR 6023: informação e documentação: elaboração referências. Rio de Janeiro,


2002.24 p.

ABNT. NBR 14724: informação documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de


Janeiro, 2005. 6 p.

ABNT. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um


documento. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.

ABNT. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003. 2 p.

ABNT. NBR 14724: informação documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de


Janeiro, 2005. 6 p.
________________1M. Sc. in Portuguese Langue - UFF. Coordenate Curse Pós-Graduation Latu-Senso
Advance Studies Portuguese Langue of AEDB. e-mail: lrubini@terra.com.br
D.Sc.in Brazilian Education UFRJ. Coordenate of the Research the Center Post-Graduation, Research and
Extension (CPGE) of Dom Bosco Association. e-mail:nilzamacario@terra.com.br.
2.2 GLOSSÁRIO

O glossário consiste numa relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito


ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. (ABNT/
NBR 14724: 2005, p. 2)

2.2.1 Modelo de Glossário

GLOSSÁRIO
(ABNT/ NBR14724:2005)

Apresentação
Este Glossário reúne expressões ou termos técnicos utilizados na apresentação de
textos acadêmicos e ou científicos.

1 abreviatura: Representação de uma palavra por meio de alguma(s) de suas sílabas ou


letras.

2 agradecimento(s):Folha onde o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que


contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho.

3 anexo: Texto ou documento não elaborado pelo autor,que serve de


fundamentação,comprovação e ilustração.

4 apêndice: Texto ou documento elaborado pelo autor,a fim de complementar sua


argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.

5 capa: Proteção externa do trabalhos sobre a qual se imprimem as informações


indispensáveis à sua identificação.

6 citação: Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.

7 dedicatória (s): Folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho.
8 elementos pós-textuais: Elementos que complementam o trabalho.
9 elementos pré-textuais: Elementos que antecedem o texto com informações que ajudam
na identificação e utilização do trabalho.

10 elementos textuais: Parte do trabalho em que é exposta a matéria.

11 epígrafe: Folha na qual o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria
relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.

12 errata: Lista das folhas e linhas em que ocorrem erros, seguidas das devidas correções.
Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de
impresso.

13 folha de aprovação: Folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho.

14 folha de rosto: Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho.

15 ilustração: Desenho, gravura, figura, imagem que acompanha um texto.

16 índice: Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e
remete para as informações contidas no texto.

17 sigla: Reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação ou
título

18 símbolo: Sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação.

19 sumário: Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na


mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede.

20 tabela: Elemento demonstrativo de síntese que constitui unidade autônoma.


2.3 MEMORIAL E CURRICULUM VITAE

Há trabalhos acadêmicos, como o memorial e o currículo, que se destinam à


apresentação de dados sobre o estudante. Esses textos são necessários no mercado de trabalho
e nos cursos de pós-graduação, por isso devem ser cuidadosamente elaborados para valorizar
a trajetória pessoal.

2.3.1 Memorial

O memorial é um depoimento escrito relativo às lembranças, à vivência de alguém;


memórias. Trata-se de breve relato sobre a história de vida pessoal, profissional e cultural do
memorialista. (OLIVEIRA, 2005)

2.3.1.1 Considerações Gerais

MEMORIAL
Arlete Inês Ribeiro Rubini
Nilza M. Macário

O memorial constitui uma retomada reflexiva dos dados do Curriculum Vitae e uma
avaliação da trajetória acadêmico-profissional do estudioso. De conteúdo autobiográfico,
procura expressar o projeto de vida e de trabalho, bem como as motivações e objetivos que
orientam a sua caminhada de estudo, de pesquisa. Tem sido solicitado em instituições de
ensino superior em concursos de magistério, em exames de seleção ou de qualificação para
especialização, mestrado ou doutorado, conforme exemplifica o edital de contratação de
docente:

II - memorial circunstanciado, em seis cópias, no qual sejam comprovados os


trabalhos publicados, as atividades realizadas pertinentes ao processo seletivo e as
demais informações que permitam avaliação de seus méritos. A documentação
citada no memorial deverá ser entregue em uma via, acondicionada em pastas, com
indicação dos números dos documentos contidos em cada uma delas, juntamente
com uma lista dos referidos documentos. Cada comprovante de título, trabalho e
atividade deverá estar numerado de forma a corresponder à numeração com a qual
foram citados no Memorial. (EESC- 30/2006)
A elaboração do memorial corresponde a de “um relato histórico, analítico e crítico,
que dê conta dos fatos e acontecimentos que constituíram a trajetória acadêmico-profissional
de seu autor”. (SEVERINO, 2002, p. 175) É desejável que esse relato esteja contextualizado
no ambiente histórico-social e cultural, de forma a revelar as contingências que permitiram as
ações e também as que restringiram determinadas vontades e desejos. Além disso, devem
estar explícitos os posicionamentos assumidos em relação à teoria e à prática dos conteúdos
de estudo, de modo a permitir observar-se a construção da história de vida do autor e sua
evolução pessoal e profissional.
O relato pode vir subdividido em tópicos que sistematizem a trajetória narrada e
assinalem os momentos marcantes e as linhas de pensamento que compõem o universo do
autor. Na apresentação dos dados relativos à fase de formação, é preciso ressaltar, de forma
crítica, os aspectos mais importantes; apresentar cronologicamente as experiências,
relacionando-as com a produção científica (que deve estar referenciada), procurando
estabelecer o significado de cada conhecimento atingido naquele estágio de amadurecimento
intelectual.
O memorial deve ser autêntico, traduzir com fidelidade o caminho percorrido, sem
auto-elogios nem lamúrias, ao retratar os ganhos e perdas, que fazem parte dessa história.
A apresentação do texto segue o padrão dos trabalhos acadêmicos: papel A-4, letra 12,
espaço 1,5 entre as linhas.

REFERÊNCIAS

EESC. Edital. Contratação de docente junto ao departamento de engenharia de materiais,


aeronáutica e automobilística. Escola de Engenharia de São Carlos, USP, São Carlos,
30/2006. Disponível em: < http://www.usp.br/drh/novo/recsel/eescps302006.html> . Acesso
em 02 ago. 2006.

MOURA, Anna Regina Lanner de. Memorial: fazendo-me professora. Caderno CEDES.
v.19, n.45, Campinas, jul. 1998. p. 24 – 47. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000200003 >.
Acesso em: 01 ago. 2006.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo:
Cortez, 2002.

2.3.1.2 Modelo de Memorial


MINHA TRAJETÓRIA ESCOLAR

Elizabete dos Santos Silva4

Parar para pensar em certas coisas gera uma saudade..., parece até que vejo certas
cenas, não todas, é claro, mas ao ver crianças balbuciando, ou melhor, começando a falar me
faz recordar meu tempo de pré-escola. Quando cheguei ao pré já conhecia as vogais, pois
brincava com meu pai de aulinha. Lembro-me que ele escrevia, tinha um traçado correto e lá
me fazia repetir e pensar o que começava com elas.
Minha passagem pela pré-escola foi rápida, fiquei um ano e meio, depois não quis ir
mais, mas recordo-me até hoje da “Tia”, aliás, hoje recebo alunos que vêm dela.
A professora com quem aprendi a ler e escrever participa da minha vida até hoje, pois
mora cinco casas depois da minha. Ela é inesquecível, estudei com ela na 1ª e 2ª séries, séries
que fiz em um ano e meio, graças a Deus, sem dificuldade. Ah, só me confundia com a vogal
“u”, demorei um pouco para assimilar.
Foi estranho trocar de professora. Mas... tudo bem! A vida é assim! Sempre gostei de
ler, adorava enviar cartinhas carinhosas, recadinhos cheios de amor para as tias. Na 4ª séria
tinha duas professoras, uma era considerada a boazinha, a outra, a bruxa. Felizmente e
infelizmente estudei com a bruxa. Felizmente porque descobri que ela não era tão ruim assim,
só não sabia demonstrar carinho e afeto. Infelizmente porque a imensa vontade de estudar
com a outra professora não saia da minha cabeça. Até a sala da outra era mais clara, tinha
mais vida.
A passagem para a 5 ª série foi repleta de novidades. Agora teria vários professores,
escola nova, enfim, um novo momento em minha vida. Sempre aplicada, não tive grandes
dificuldades até a 8ª série. Mas tinha um vício, horrível, que somente a professora de artes
resolveu, acho que era mais falta de atenção. Sou grata até hoje.
Uma coisa super interessante que a professora de português e redação fez conosco foi
um caderno de recordação. Um simples caderno, pequeno, onde, depois de criarmos uma
capa e uma apresentação bem legal, deveria passar para todos da sala. Assim cada um
deixaria sua mensagem, escreveria algo que marcou muito, um momento especial que
vivenciou com o dono do caderno. Olha, era o maior cuidado com o que e como se
escreveria. Tenho este caderno até hoje e guardo com maior orgulho.
Então veio o tempo de escolher o que faria de minha vida. Se iria para o magistério,
se faria formação geral... A última coisa que passava por minha cabeça era ser professora.

4
Aluna do 3º. Ano do Curso de Letras da Associação Educacional Dom Bosco – AEDB, 2004.
Minhas tias, primas, todos queriam e diziam que eu deveria estudar para ser professora.
Como sempre fui “turrona”, não dei ouvidos a ninguém e fui fazer formação geral.
Fiz o primeiro ano e no segundo, comecei a trabalhar, só que não foi em loja, fábrica...
Comecei em uma escola de educação infantil. No início, não sabia nem o porquê de estar lá,
mas não demorei muito para tomar gosto pela coisa. Logo decidi que iria para a formação
geral e fazer o magistério. Só que não recebi apoio algum da minha família. Ainda mais
quando descobriram que queria estudar em Itatiaia, município vizinho. Quando tomei esta
decisão, tive apoio de alguns amigos, como ainda era menor de idade uma amiga assumiu
toda a responsabilidade sobre mim. Um mês e meio depois contei para minha mãe. Ela disse
que tinha quase certeza, só queria ouvir da minha boca.
Só tenho a agradecer, fiz um ótimo magistério, me entreguei inteiramente ao curso e
sempre participei de todas as atividades propostas. Ainda quando estagiária cheguei a
assumir turmas por várias vezes, também já tinha uma boa experiência com crianças.
Tive sorte, seis meses depois de formada consegui uma vaga de ajudante e, no ano
seguinte uma turma. No início, fiquei assustada, pois era C.A. Imagine, recém-formada e já
assumindo o compromisso de ensinar a ler e escrever. Deu tudo certo, alfabetizo há sete anos.
Algo que muito me fez crescer foram os cursos que fiz no decorrer desses anos, em especial
um realizado no Rio com os professores alfabetizadores da Suiça-brasileira, até hoje
mantemos contato.
Depois veio a faculdade, sempre tive interesse em Letras. Mesmo assim, em algumas
horas dá vontade de largar tudo e sair correndo, pois há muitas leituras, trabalhos, provas...
mas... faz parte, nada na vida é fácil.
Hoje estou no 3º ano, também não está fácil, até mesmo porque, neste ano, estou
trabalhando o dia todo e tem muita coisa para ser feita nos fins de semana.
Mas tudo bem, com empenho, força de vontade e ajuda de todos estamos aí, e no ano
que vem espero concluir esta fase com glória e louvor.
2.3.2 CURRICULUM VITAE

O currículo é um conjunto de dados relativos à identificação, formação e vida


profissional com o objetivo de fazer marketing pessoal. Tradicionalmente denominado pelo
nome em latim, o curriculum vitae deve ser constituído de elementos passíveis de
comprovação. Deve ser sucinto e objetivo, segundo sua finalidade.

2.3.2.1 Estrutura
Os dados devem ser apresentados em linguagem clara e em ordem cronológica
decrescente, a partir do mais recente.

IDENTIFICAÇÃO
Nome
Endereço residencial e/ou do trabalho
E-mail

FORMAÇAO ACADÊMICA
Formação Superior:
Pós-Graduação: Instituição; Curso; Título; ano de formação;
Graduação: Instituição; Curso; Título; ano de formação;
Estágios: instituição, área; período
Cursos de Extensão: Instituição; nome do curso; duração ; período de realização
Iniciação Científica: Instituição; nome da pesquisa ou projeto; Orientador
Bolsas de Estudo: Instituição, órgão de fomento

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Atividades desenvolvidas: Instituições, função; período
Desempenho em cargos e funções especiais: Instituições, função; período
Participação em Congressos e Encontros Internacionais e Nacionais
Publicações: Trabalhos publicados em revistas nacionais e anais de Congressos e Encontros
Internacionais; Livros Publicados.
2.4 PAPER

Representa a posição do acadêmico de forma criativa e/ou reflexiva em relação aos


argumentos apresentados sobre determinado assunto ou tema. Este pode se referir a artigos,
livros, cursos, palestras, observações práticas.

2.4.1 Modelo de Paper

ELABORAÇÃO DE PAPER

Associação Educacional Dom Bosco


Centro de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão
Coordenação de Pesquisa
Nilza M. Macário

RESUMO

O objetivo deste texto é tratar da definição, do objetivo e da estrutura do trabalho escrito


denominado Paper.

Palavras-chave: Paper. Trabalho Acadêmico. Estrutura formal e de conteúdo.

Trata de trabalho escrito que reflete a posição do acadêmico de forma criativa e/ou
reflexiva em relação aos argumentos apresentados sobre determinado assunto ou tema. Este
pode se referir a artigos, livros, tese, cursos, palestras, simpósio – ou ainda, a observações
práticas.
Esta composição escrita pode ser desenvolvida a partir das ideais principais ou limitar-
se a explorar apenas um dos pontos discutidos pelo autor.
A introdução é a apresentação do trabalho, deve conter a problematização
estabelecida pelo autor para o tema em questão.
Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da criatividade e do senso
crítico dos acadêmicos; refletir e interpretar o assunto tratado; melhorar o encadeamento de
idéias.
O Paper tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos: Pré-Textual, Textual,
Pós-Textual.
2.5 PÔSTER

O pôster é uma modalidade de comunicação utilizada para exposição de trabalho em


andamento, resumo de pesquisa, relato de experiência, geralmente utilizando-se do recurso de
blotter.

2.5.1 Considerações Gerais

Esse trabalho acadêmico tem sido solicitado em congressos, simpósios e outros


encontros científicos pela sua praticidade e clareza na apresentação dos dados de um projeto
de pesquisa em andamento ou já concluída. Caracteriza-se por ficar exposto por um tempo
determinado, contando com a presença do autor para esclarecimento e observações
necessárias.
Graficamente, deve apresentar os seguintes elementos:
a) nome da instituição, logomarca.
b) titulo, nome(s) do(s) autor(es) expositor(es) e e-mail.
c) resumo
d) conteúdo; introdução, problemática ou questão, metodologia, resultados alcançados
ate o momento ou conclusões.
e) Tamanho mais comum: 1,10 m de altura por 0,80 de largura.
f) fonte: Times New Roman, tamanho 12
g) ilustração, tabelas, Referências: Seguir as normas vigentes da ABNT.

2.5.2 Modelo de Pôster


Título do Pôster
AUTOR 1
AUTOR 2
1 Associação Educacional Dom Bosco
autor1@aedb.br
2 Faculdade de Filosofia Ciências e Letras
autor2@adb.br
__________________________________________________________________________________________
Resumo
Este é um modelo de formato para apresentação do resumo do pôster a ser inserido em Anais ou outras
publicações referentes a eventos em que tenha sido apresentado o trabalho. O Formato do resumo deve ser fonte
Arial ou Times New Roman, tamanho 12, centralizado, coluna simples.

Palavras-Chave: Pôster. Modelo de Apresentação


__________________________________________________________________________________________

1 Página 0.7cm. Nenhum espaçamento deve existir


O texto deve ser formatado usando fonte entre parágrafos.
Times New Roman. A área do texto deve
ser de 16,5cm x 22,9cm. O texto deve ser 3 Figuras e legendas
formatado em duas colunas de 8m, Figuras devem ser numeradas e com a
separados por 0.5 cm de espaçamento. O descrição de legenda com fonte 10p.
formato da página deve ser A4 e não mais
do que duas (2) páginas são permitidas. A
primeira página inclui título, autores, nome
da instituição, endereço, e-mail,um resumo
de no máximo 10 linhas e três palavras-
chave. O título deve estar centralizado e
utilizando FONTE tamanho 14.

14. O nome dos autores e endereço devem


ser centralizado, com tamanho 10 pt. O e-
mail deve ser tamanho 10pt e em itálico.

2 Seções e Parágrafos
Figura 1: Esquema para apresentação de texto
O título de cada seção e sub-seção deve
estar em negrito. Antes de cada título de
seção deve ser usado espaço 12pt, e depois 4 Referências
de cada título inclua espaço 2pt. As seções Referências devem ser completas, com
devem ser numeradas com algarismos tamanho de fonte 10p e descritas na seção
arábicos. O primeiro parágrafo por números entre colchetes. Referências
não deve ter identação. Os demais para páginas web devem conter a data da
parágrafos devem ser identados com última visita.

[1] Universidade Federal de Viçosa. Laboratório de


Física A (FIS 224). 2p.disponível em
< http://www.ufv.br/dpf/224/224.htm>. Acesso em
12 de março de 2006.

[2]MARCONI, M. LAKATOS, E.M.Técnicas de


pesquisa. São Paulo: Atlas,1995.
2.6 PROJETO DE PESQUISA

O Projeto ou anteprojeto de pesquisa apresenta a intenção de se realizar uma


investigação científica, é um planejamento para a pesquisa; na construção do texto
predomina o uso do verbo no tempo futuro. Como o projeto apenas indica como vai ser a
pesquisa, nele não há conclusão, seu último item textual costuma ser, por isso, o cronograma
e a previsão dos custos. A elaboração do projeto exige do estudioso o domínio de técnicas de
coleta de dados, o manuseio e o uso de dados, a capacidade de manusear bibliografia, a
versatilidade na discussão teórica e o conhecimento de teorias e autores, além da expressão
escrita em linguagem técnico-científica, com correção e clareza.

ESTRUTURA DO PROJETO

1 INTRODUÇÃO

Apresentação da proposta de pesquisa, deve explicitar:


Tema a ser abordado
Problematização do tema (situação-problema e questões a investigar)
Hipótese da investigação
Objetivos da pesquisa
Delimitação do estudo
Justificativa e Relevância da pesquisa

2 FUNDAMENTAÇÃO

Embasamento teórico da pesquisa, ou revisão da literatura, fruto da leitura de estudos


de autores e pesquisadores do problema em investigação, deve apresentar a sistematização do
tema em seus diferentes aspectos a serem investigados. O embasamento teórico deve deixar
perceber que o pesquisador possui profundo conhecimento do fenômeno em estudo e,
portanto, pode conduzir um trabalho de pesquisa capaz de levar a novas conclusões ou
descobertas sobre esse fenômeno. A fundamentação deixa entrever a linha do raciocínio
seguido pelo pesquisador na abordagem do problema. Essa concepção teórica será empregada
na análise e interpretação dos dados a serem obtidos com a pesquisa proposta. Deve ter tantas
subdivisões quantas forem necessárias para esclarecer todos os aspectos da investigação
proposta.
3 MATERIAIS E MÉTODOS

A Estratégia Metodológica utilizada na pesquisa deve ser apresentada claramente,


estabelecendo uma descrição da amostra (o sujeito) a ser testada; dos materiais e métodos que
deverão ser empregados, com a devida justificativa; do tipo de análise e interpretação dos
dados que pretende empregar.

4 CRONOGRAMA

Deve ser apresentado um cronograma que permita acompanhar os passos da


investigação.

5 ORÇAMENTO

A previsão de custos é um elemento importante para a decisão de viabilidade da


investigação.

REFERÊNCIAS

As Referências Teóricas da pesquisa consiste em lista das obras consultadas: livros,


artigos científicos impressos ou virtuais, dissertações de mestrado, teses trabalhos
apresentados em congressos e outros, de acordo com as normas estabelecidas para sua
apresentação no Trabalho Acadêmico, conforme NBR 6023 (ABNT , 2002).
2.7 PROTOCOLO DE INTENÇÃO

O Protocolo de Intenção representa o registro formal do compromisso assumido


livremente por um grupo ou por um indivíduo sobre os critérios estabelecidos como
pressupostos de intenção para o desenvolvimento de ações coletivas ou individuais. Constitui
um contrato moral que todo signatário do Protocolo faz consigo mesmo, sem qualquer pressão
jurídica e institucional.

2.7.1 Considerações Gerais

O Protocolo de Intenção é o registro preliminar de um compromisso assumido


livremente a respeito das intenções de um grupo de pessoas ou de um indivíduo em relação a
um objeto de estudo, algo que ainda carece de tempo para consolidação. Deve estabelecer os
princípios e critérios de estruturação do objeto de estudo e os procedimentos do grupo para
que o estudo prospere, bem como delimitar atitudes e ações individuais e ou coletivas em
relação aos objetivos e finalidades do grupo de estudo.

2.7.2 Modelo de Protocolo de Intenção

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO - AEDB


CENTRO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - CPGE

GRUPO DE ESTUDO: SOCIEDADE E EDUCAÇÃO - EDUCAS


PROTOCOLO DE INTENÇÃO

APRESENTAÇÃO

O Grupo de Estudo (GET) EDUCAÇÃO E SOCIEDADE (EDUCAS) pretende


desenvolver atividades de pesquisa e aprofundamento de estudos ancorados nas discussões
sobre, Educação, Sociedade, Ensino Superior e Educação Básica, Conhecimento e
Desenvolvimento.
Insere-se na área temática que lhe dá o nome - Educação e Sociedade, articula-se em
torno de outras áreas, como Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Tecnológicas e mesmo de
outros eixos, na busca de estudos complementares.
Segue, ainda, como estrutura teórica, o constructo epistemológico etnográfico ou de
compreensão do Homem e de sua circunstância, sua conduta e comportamentos,
complementada pela pesquisa descritiva.
No momento de sua instalação insere-se nas linhas de pesquisa Aspectos Educacionais
e Curriculares, Planejamento e Avaliação.
Tem como objetivos específicos:

a) Aprofundar estudos sobre egressos da AEDB e seu impacto no sistema educacional


de Resende, tendo como preocupação um continuum hermenêutico dialético pautado
na multi, inter e transdisciplinariedade .
b) Oferecer apoio teórico-metodológico a Grupos de iniciação a
pesquisa e a iniciativas que tenham como preocupação a consolidação
das áreas e linhas de pesquisa na AEDB.

Protocolo de Intenção

Considerando os objetivos do GET EDUCAS, passando doravante a ser tratado como


EDUCAS, e os conseqüentes desafios a que se propõe, adota-se o presente Protocolo,
entendido como um conjunto de princípios fundamentais de um grupo transdisciplinar,
constituindo um contrato moral que todo signatário deste Protocolo faz consigo mesmo, sem
qualquer pressão jurídica e institucional.

1- Serão considerados membros natos, os fundadores do grupo, apresentados na


Reunião de Instalação dos trabalhos.

PARÁGRAFO ÚNICO. Os membros natos poderão formar Sub-Grupos de Estudos sob sua
orientação, tendo em vista o enriquecimento de idéias e a oportunidade de trocas
interdisciplinares, sendo sempre submetido à apreciação prévia, os elementos constitutivos e o
plano de trabalho.
2- O Grupo de Estudo EDUCAS estrutura-se com base na hierarquia prevista na
Plataforma Lattes (CNPq, 2003), tendo como liderança a Prof. Dra. Nilza M. Macário e como
coordenadora a Professora M. Patrícia. Maneschy Duarte da Costa. Integram ainda o grupo:
professores pesquisadores; professores especialistas egressos da AEDB e alunos em iniciação
científica.
3- O EDUCAS firma como pressupostos básicos de seu trabalho, os princípios
Interdisciplinares do Rigor, da abertura e da tolerância:
- Rigor no cumprimento da presença, dos prazos, das tarefas;
- Rigor na argumentação, na ética, qualquer que seja sua origem – de ordem
ideológica, científica, religiosa, econômica, política ou filosófica.
- Abertura, aceitação do novo, do desconhecido, do imprevisível, do outro, do
Ser do Homem.
- Tolerância, reconhecimento do direito às idéias e verdades contrárias. Respeito
ao individual e ao coletivo.
4- Tendo como base o processo de desenvolvimento dos trabalhos do EDUCAS, o
Protocolo permanecerá aberto à proposições dos membros natos interessados em medidas que
venham a trazer maior produtividade e enriquecimento do grupo.
2.8 RELATÓRIO

Relatório é o documento por meio do qual são expostos os resultados de atividades


variadas, tais como: leitura, visita técnica, palestra, experimento, estudo, pesquisa em
laboratório etc. Contém a descrição de um processo levado ao conhecimento de quem o
solicitou para que possam ser examinados os fatos, situações e problemas. Deve ser objetivo,
informativo e apresentável, deixando claras as etapas da sua realização.

2.8.1 Critérios para a Elaboração de um Bom Relatório

A extensão de um relatório varia de acordo com a importância e a complexidade dos


fatos relatados. Sempre que possível, deve-se evitar o relatório muito longo.
A linguagem deve ser objetiva, clara e concisa, precisa, evitando a ambigüidade.
Dentre todas a características, a clareza é a principal, daí a necessidade de escolher os termos
mais adequados às idéias que se deseja expressar e determinar sua significação específica.
Cada ciência possui uma terminologia técnica própria, que o estudioso precisa dominar, mas
que deve ser esclarecida em textos explicativos e informativos compreensíveis. Se for de
técnico para técnico, o relatório poderá ser escrito na linguagem específica comum.
A construção do texto deve ser coerente, com boa pontuação e ortografia correta. As
frases devem ser simples e curtas.
Do ponto de vista da estrutura formal, o relatório inicia-se com a INTRODUÇÃO
(objetivo do relatório, tema, problema e os procedimentos da atividade a ser relatada,
encerrando-se com a justificativa do plano de trabalho); o DESENVOLVIMENTO
(estruturado conforme as necessidades do conteúdo, podendo ser subdividido em itens,
seções, capítulos); e a CONCLUSÃO (síntese para a qual caminha o trabalho).
O texto é constituído por parágrafos que têm por finalidade expressar as etapas do
raciocínio. O parágrafo é uma unidade de composição, formada por um ou mais períodos,
que gira em torno de uma idéia-núcleo. A mudança de parágrafo é indicada materialmente
por pequeno recuo de margem. Na maioria das vezes, os parágrafos do desenvolvimento são
iniciados por conjunções que estabelecem a relação de idéias entre um raciocínio anterior e o
que será apresentado no seguinte.
O bom relatório mantém-se restrito aos objetivos traçados, evitando rodeios ou
floreios de linguagem. Expressões de reserva ou de ressalva,, tais como: "é provável que", "
possivelmente", só devem ser empregadas onde forem extremamente necessárias. Como
revelam pontos de dúvida, é melhor apontar para a necessidade de trabalhos complementares.
A linguagem impessoal (em 3ª. pessoa) afasta expressões subjetivas tais como "eu penso",
"parece-me", e induz o emprego de afirmações objetivas. Por exemplo, em vez de "o local era
amplo e espaçoso" (imprecisão), deve-se apresentar dados objetivos: "a sala media seis
metros de largura por quinze metros de comprimento". Além disso, quem elabora um relatório
é responsável pelo seu conteúdo total: as informações devem ser precisas, evitando qualquer
ambigüidade.
O relatório necessariamente deve chegar a uma conclusão que pode ser uma
apreciação dos resultados parciais e finais obtidos.
Como todos os trabalhos universitários, o relatório deve atender as normas de
elaboração de trabalhos acadêmicos.

REFERÊNCIAS
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever aprendendo a
pensar.17.ed. Rio de Janeiro:FGV, 1999.

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental. 24. ed.
Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2003.

2.8.1 Relatório de pesquisa

O relatório de pesquisa é elaborado para divulgar o resultado de estudos experimentais


ou descritivos. Deve ser apresentado com os seguintes elementos pré-textuais: Capa; Folha de
rosto; RESUMO / abstract; Palavras-chave (logo abaixo do resumo, na mesma página);
LISTA DAS TABELAS / DOS GRÁFICOS / FIGURAS (se houver); SUMÁRIO.
O TÍTULO dever ser frase nominal de até 10 palavras; usar subtítulo se necessário.

1 INTRODUÇÃO

A introdução é a apresentação do trabalho, deve conter os motivos da realização da


pesquisa sua importância, caráter e delimitação do objeto de estudo. Abrange a explicitação
da pesquisa realizada, o significado da pesquisa, o objeto investigado, um breve histórico
referente ao objeto de estudo e aos conceitos e princípios que direcionam a pesquisa, com a
indicação da fonte, pelo sistema AUTOR-DATA,.
1.1 OBJETIVO(S)

Devem ser citados os objetivos que foram buscados no decorrer da pesquisa.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste item deve constar uma descrição da teoria envolvida no estudo, mostrando as
relações e as leis científicas (físicas, químicas, biológicas, lingüísticas ...) pertinentes,
acompanhadas de citações e indicações da fonte de consulta, pelo sistema AUTOR-DATA.
Devem constar todas as relações matemáticas e conceitos teóricos que serão utilizados.

3 MATERIAL E MÉTODO

Neste item deve ser apresentado o tipo de pesquisa, com a fundamentação teórica
adequada, e informada a forma de abordagem da análise e interpretação dos resultados. Se
houver um sujeito, por meio do qual foram coletados os dados, é necessário apresentar todas
as suas características relativas às variáveis investigadas (idade, sexo, profissão,
escolaridade...)

3.1 EQUIPAMENTO(s)

Apresentar, ordenadamente, todo o material empregado no experimento, com as


quantidades e medidas. Essa apresentação pode ser em forma de tabela. Pode-se mostrar um
desenho esquemático do experimento. Toda figura deve ser numerada e legendada e sua
presença deve ser previamente indicada no texto.

3.2 PROCEDIMENTOS

Contar passo a passo todos os procedimentos adotados durante a realização da


pesquisa, na seqüência dos fatos observados. Quando for necessário, justificar seu
procedimento experimental, ou observacional, com fundamentos na metodologia. É
importante desenvolver um texto próprio e não simplesmente copiar o texto dos roteiros.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste item são apresentados os dados obtidos. Citando conceitos apresentados na


Introdução, apresentam-se as tabelas advindas de cálculos nos quais foram utilizados os dados
coletados e faz-se a leitura delas. Cada tabela, ou figura, deve ser anunciada no texto, antes de
sua inclusão. Quando há necessidade de se fazer gráficos, dos quais serão obtidos valores de
uma dada grandeza física, é aqui que eles devem ser apresentados.

Neste item devem ser discutidos os resultados obtidos, em confronto com os objetivos
propostos e com os pressupostos teóricos apresentados na INTRODUÇÃO. É necessário
comparar os resultados da sua pesquisa com outros resultados já existentes no material teórico
de REFERÊNCIA (com indicação da fonte).

5 CONCLUSÃO

Esta etapa representa o fechamento do estudo. Pode ser também denominada de


DISCUSSÃO. Há conclusões mais abrangentes (primárias) e as parcialmente abrangentes
(secundárias). Na elaboração dessa parte, é preciso retomar os pontos principais dos
resultados obtidos e confrontá-los com alguns aspectos da teoria apresentada na Introdução.
As conclusões estão normalmente ligadas aos objetivos, uma vez que se deseja saber se
eles foram ou não atingidos. Por isso, uma boa maneira de começar a conclusão é anunciar
novamente os objetivos e apreciar se foram alcançados considerando os resultados do estudo.
Quando os objetivos não forem satisfatoriamente atingidos, pode haver justificativas a serem
realçadas neste item (imprecisão da balança, por exemplo, se o estudo tiver envolvido
pesagem; ou o pequeno número da amostra; ou outro problema detectado.)

REFERÊNCIAS

As referências devem conter pelo menos três obras teóricas referentes ao assunto
trabalhado (conforme as normas da ABNT). Artigos extraídos de periódicos são referências
atualizadas e valiosas. Devem ser apresentadas em espaço simples (1) entre as linhas e em
ordem alfabética a partir do último sobrenome do autor; entre uma referência e outra deve
haver dois espaços entre as linhas.
Exemplos:

SANTIAGO-ALMEIDA, Manoel Mourivaldo. Idéias lingüísticas: algumas reflexões.


Polifonia, Revista de Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da
Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, v. 6, p. 33-45, 2003. Disponível em:
<http://www.fflch.usp.br/dlcv/lport/MSAlm004.pdf>. Acesso em 18 set. 2006.

HALLIDAY, D. ; RESNICK, R. Fundamentos da física. 4. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro


Técnico, 1991. v.1.

MARCONI, M. ; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1995.

2.9 RESENHA

A resenha é o resumo crítico de uma obra. (ABNT NBR 6028, 2003)

Arlete Inês Ribeiro Rubini


Nilza M. Macário

Resenha ou recensão é uma síntese ou um comentário de livro publicado feito em


revistas especializadas das várias áreas da ciência, das artes e da filosofia. Seu papel é
importante na vida científica de qualquer estudante e dos especialistas, pois é através de uma
resenha que se toma conhecimento prévio do conteúdo e do valor de um livro que acaba de
ser publicado, fundando-se nesta informação a decisão de se ler o livro ou não, seja para o
estudo, seja para um trabalho particular.
As resenhas permitem operar uma triagem nas referências a serem selecionadas
quando da leitura de documentação para a elaboração de um trabalho científico. Igualmente,
são fundamentais para a atualização teórica do estudioso e deveriam, numa vida científica
organizada, passar para o arquivo de documentação bibliográfica ou geral da área de
especialização do estudante.
Sua estruturação apresenta partes lógico-redacionais: informações sobre a obra, sobre
a autoria, sobre o conteúdo, sobre a forma e comentário crítico Inicia-se com um cabeçalho,
no qual são transcritos os dados bibliográficos completos da publicação resenhada.
O texto propriamente dito é introduzido com uma pequena informação sobre o autor
do texto e sobre a obra. Segue-se uma exposição sintética do conteúdo do texto. Essa
exposição deve ser objetiva e conter os pontos principais e mais significativos da obra
analisada, acompanhando os capítulos ou parte por parte, de modo a passar ao leitor uma
informação precisa do conteúdo do texto, de acordo com a análise temática, destacando o
assunto, os objetivos, a idéia central, os principais passos do raciocínio do autor.
Finalmente deve conter um comentário crítico, uma avaliação que o resenhista faz do
texto que leu e sintetizou. Essa avaliação crítica pode assinalar tanto os aspectos positivos
quanto os aspectos negativos da obra. Assim, pode-se destacar a contribuição que o texto traz
para determinados setores da cultura, sua qualidade científica, literária ou filosófica, sua
originalidade; negativamente, pode-se explicitar as falhas, incoerências e limitações do texto.
Esse comentário é normalmente feito como último momento da resenha, após a
exposição do conteúdo. Mas pode ser distribuído difusamente, junto com os momentos
anteriores, ou seja, é possível expor e comentar simultaneamente as idéias do autor.
As críticas devem ser dirigidas às idéias e posições do autor, nunca a sua pessoa ou às
suas condições pessoais de existência. Quem é criticado é o pensador/autor e suas idéias, e
não a pessoa humana que as elabora.
É sempre bom contextualizar a obra analisada, no âmbito do pensamento do autor,
relacionando-a com seus outros trabalhos e com as condições gerais da cultura da área, na
época de sua produção. Na medida em que o resenhista expõe e aprecia as idéias do autor, ele
estabelece um diálogo. Nesse sentido, pode até mesmo expor suas próprias idéias, defendendo
seus pontos de vista, coincidentes, ou não, com aqueles do autor resenhado.

Referência

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. ampl. São
Paulo: Cortez, 2002. p. 131-132.

2.7.1 Modelo de Resenha


RESENHA

VITAL BRAZIL. Obra científica completa. André de Faria Pereira Neto (org.). Niterói:
Instituto Vital Brazil, 2002. 1.184 p. ISBN: 85-88231-02-6

O livro constitui-se numa coletânea que abrange toda a obra cientifica do médico e
cientista brasileiro Vital Brazil (1865-1950), baseada no trabalho de compilação da
pesquisadora Eva Kelen, iniciado em 1969. Aqui encontramos a transcrição de todas as
publicações, segundo os textos originais (português, alemão ou francês), desde a sua tese de
doutoramento apresentada na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, publicada em 1892,
até seu último trabalho em 1941. Não obstante a existência de alguns trechos ilegíveis, os
mesmos não comprometem a compreensão dos artigos.
O livro demonstra, desde o início, o fascínio que a pesquisa despertou em Vital Brazil,
apesar das dificuldades que seguramente existiam na ainda incipiente ciência médica
praticada no país, bem como da carência dos conhecimentos, sobretudo em imunologia, no
início do século XX. Observamos que vários assuntos foram abordados experimentalmente
durante a primeira década de sua vida científica, destacando-se seu primeiro trabalho onde
descreveu aspectos da morfologia e da embriogênese do baço e suas pesquisas sobre
soroterapia da difteria, da peste bubônica e da febre amarela.
A partir de 1901, inicia seu trabalho na área que viria a ser sua grande obra e cuja
relevância é incontestável: o estudo do ofidismo no Brasil. Em A Defesa Contra o Ophidismo
de 1911, Vital Brazil chama atenção para o grande número de acidentes por cobras venenosas,
principalmente no interior do Brasil, “país essencialmente agrícola”, segundo sua expressão.
O alvo de seus estudos sobre ofidismo abrange desde a biologia e a morfologia das cobras,
bem como a ação tóxica dos venenos em animais de experimentação, culminando com a
instituição do uso do soro antiofídico, sua magistral contribuição no tratamento dos acidentes
ofídicos no Brasil, que resultou em uma drástica diminuição no número de mortes por esta
causa. Nesse campo, sua contribuição foi inestimável estudando não só a otimização da
produção dos anti soros, mas também vias alternativas de administração dos mesmos.
Pesquisadores, estudantes e todos aqueles interessados não só na trajetória de
Vital Brazil, mas também na historiografia da evolução da ciência médica no Brasil, irão
encontrar neste livro uma excelente descrição sobre o assunto.Sente-se a falta de um resumo
biográfico do cientista, desde seu nascimento em 186,(Campanha, Minas Gerais), até sua
morte em 1950 (Rio de Janeiro). Pode-se concluir que se trata de uma obra onde o
organizador teve a preocupação de colocar as publicações do biografado segundo sua ordem
cronológica e, ainda, organizar um índice que facilita o encontro por assunto, segundo o
interesse de cada leitor.

Carlos Maurício de Andrade


Departamento de Ciências Biológicas,

Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil.Caderno
de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 341-348, jan-fev, 2003. Disponível em:
<http://www.scielo.com.br>. Acesso em: 25 ago. 2006.
2.10 RESUMO

O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento. (ABNT


NBR 6028 2003).
10Segundo a norma da ABNT NBR 6028:2003,o resumo se define como resumo crítico,
indicativo ou informativo.
a) resumo crítico é o redigido por especialistas com análise crítica de um
documento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição
entre várias, denomina-se recensão.
b) resumo indicativo é o que indica apenas os pontos principais do documento, não
apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao
original.
c) resumo informativo é o que informa ao leitor a finalidade, a metodologia, os
resultados e conclusões do documento, de tal forma que possa, inclusive, dispensar a consulta
ao original. É este tipo de resumo que deve constar nos Trabalhos Acadêmicos e Artigos
Científicos.
O resumo (informativo e indicativo) deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados
e conclusões do documento. Deve ser precedido da referencia do documento com exceção do
resumo inserido no próprio documento. Recomenda-se o uso do parágrafo único, sem
enumeração de tópicos. O verbo deve ser usa do na voz ativa e na terceira pessoa..
As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão
Palavras-chave, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.
Quanto a sua extensão os resumos devem ter:
a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos ( teses, dissertações e outros)
b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos
c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves
Os resumos críticos não estão sujeitos a limites de palavras, por suas características
especiais.
Segue-se um modelo de Resumo informativo.
RESUMO
Marcos Pereira Soares5

O trabalho tem por objetivo identificar e analisar as condicionantes e implicações para as


atividades de instrução e adestramento da Forças Terrestres, criadas pela constituição federal
e pela lei da natureza. O assunto é abordado de forma abrangente, tendo em vista a questão
ambiental e sua interdependência no contexto das nações. É analisado o secular processo de
degradação ambiente, iniciado na Revolução Industrial do século XVIII e o esforço em
revertê-lo na tentativa de se criar um futuro comum e uma consciência ambiental mundial.
Dentro deste contexto e de proteção de ativos ambientais, são apresentados Cenários que
descreve me formam o mundo do futuro e, uma evolução histórica do direito do meio
ambiente, um novo paradigma. É analisada a evolução e a situação do meio ambiente no
Brasil, antes e depois do advento da Constituição Federal de 1988 e da Lei de Crimes
Ambientais, que provocaram novos conflitos e, uma significativa mudança de atitudes e
consecuções em toda a sociedade brasileira e Força Terrestre. Especificamente, é identificado
o conflito entre o desenvolvimento das atividades de instrução militar e adestramento e o
meio ambiente e as, condicionantes e implicações para Força Terrestre. Finalmente é
apresentada uma proposta para questão ambiental nas atividades militares do
desenvolvimento do conhecimento e educação ambiental.

Palavras-Chave: Meio Ambiente. Força terrestre. Evolução Histórica.

2.11 TRABALHO MONOGRÁFICO

O trabalho monográfico é texto dissertativo que trata da abordagem de um único


tema, delimitado e restrito, que exige pesquisa própria da área científica em que se situa, com
os instrumentos metodológicos específicos, a monografia também tem uma estrutura formal
própria, que deve ser conhecida pelo estudante.

2.11.1 Monografia de graduação e de especialização

5Trabalho Monográfico orientado por Profa. Dra. Flávia de Oliveira Barreto – Curso de Pós-
Graduação em
Ciências Políticas e Estratégia. Resende: Associação Educacional Dom Bosco, 2005.
A monografia tem sido solicitada como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de
graduação e na pós-graduação. Pode ser realizada a partir de uma revisão da literatura, isto é,
de uma pesquisa exploratória, de cunho bibliográfico para uma análise de um determinado
problema, ou de estudo empírico, por meio de pesquisa descritiva ou experimental. As normas
de apresentação da monografia são as estabelecidas pela NBR 14727:2005, apresentada
detalhadamente na segunda parte deste Manual.

2.11.2 Dissertação

O trabalho de pesquisa realizado como trabalho de conclusão de curso de Mestrado é


denominado de Dissertação. Tem a mesma estrutura da monografia, apresentando maior
profundidade no conteúdo tratado.

2.11.3 Tese

O trabalho monográfico realizado como trabalho de conclusão de curso de Doutorado


é denominado de Tese. Deve ser um trabalho original, um estudo em profundidade e deve ser
apresentado com a mesma estrutura da monografia, seguindo a mesma estrutura estabelecida
pela NBR 14727:2005.

2.11.4 TCC

O TCC é o Trabalho de Conclusão de Curso, que deve ser apresentado como requisito
parcial obrigatório para obtenção do grau de bacharel ou licenciado. Cada curso tem sua
própria especificidade na solicitação de tal trabalho acadêmico. Esse tópico será apresentado
com detalhes na Terceira Parte deste Manual.
REFERÊNCIAS

ABNT. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica


impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5 p.

ABNT. NBR 6023: informação e documentação: elaboração referências. Rio de Janeiro,


2002. 24 p.

ABNT. NBR 14724: informação documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de


Janeiro, 2005. 6 p.

ABNT. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um


documento. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.

ABNT. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003. 2 p.

ANDRADE Carlos Maurício de .Resenha Vital Brazil: obra científica completa. André de
Faria Pereira Neto (org.). Niterói: Instituto Vital Brazil, 2002. 1.184 p. ISBN: 85-88231-02-6
In: Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 341-348, jan-fev, 2003.
Disponível em: <http://www.scielo.com.br>. Acesso em: 25 ago. 2006.

CONSELHO NACIONAL DA SAÚDE. Resolução n. 196 de 10 de outubro de 1996.


Regulamenta a Pesquisa com Seres Humanos.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever aprendendo a


pensar.17.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1999.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de


apresentação tabular . Rio de Janeiro, 1993.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho


científico. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001.

MARCONI, M. LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1995.

EESC. Edital. Contratação de docente junto ao departamento de engenharia de materiais,


aeronáutica e automobilística. Escola de Engenharia de São Carlos, USP, São Carlos,
30/2006. Disponível em: < http://www.usp.br/drh/novo/recsel/eescps302006.html> . Acesso
em 02 ago. 2006.

MOURA, Anna Regina Lanner de. Memorial: fazendo-me professora. Caderno CEDES.
v.19, n.45, Campinas, jul. 1998. p. 24 – 47. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000200003 >. Acesso em: 01 ago. 2006.

OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnica de redação e de pesquisa científica.
Petrópolis: Vozes, 2005.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. rev. ampl. São
Paulo: Cortez, 2002.

SOARES, Marcos Pereira. A força terrestre e o controle ambiental. Monografia


(Especialização em Ciências Políticas e Estratégias) Associação Educacional Dom Bosco -
AEDB, Resende , 2005.

Вам также может понравиться